Geração de lixo no Brasil aumento 29% em 11 anos

Da Agência Brasil

A geração de lixo no Brasil aumentou 29% de 2003 a 2014, o equivalente a cinco vezes a taxa de crescimento populacional no período, que foi 6%, de acordo com levantamento divulgado hoje (27) pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). A quantidade de resíduos com destinação adequada, no entanto, não acompanhou o crescimento da geração de lixo. No ano passado, só 58,4% do total foram direcionados a aterros sanitários.
 
Mais de 41% das 78,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos gerados no país em 2014 tiveram como destino lixões e aterros controlados. Segundo a Abrelpe, esses locais são inadequados e oferecem riscos ao meio ambiente e à saúde. No ano anterior, o percentual foi 41,7%. A metodologia da pesquisa envolveu 400 municípios, o equivalente a 91,7 milhões de pessoas. Por dia, o brasileiro gera, em média, 1,062 quilo de lixo.

 
Esse dados mostram que mais de 78 milhões de brasileiros, ou 38,5% da população, não têm acesso a serviços de tratamento e destinação adequada de resíduos sólidos. Além disso, mais de 20 milhões de pessoas não dispõem de coleta regular de lixo, pois cerca de 10% dos materiais gerado não são recolhidos. O volume de lixo produzido aumentou 2,9%, entre 2013 e 2014. A coleta de resíduos, por sua vez, melhorou 3,2%.
 
Esta é a primeira pesquisa que retrata a situação da gestão dos resíduos, depois da vigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em 2010. Em relação à reciclagem, a pesquisa revela uma evolução de 7,2 ponto percentual. Em 2010, apenas 57,6% dos municípios tinham alguma iniciativa de coleta seletiva. No ano passado, o percentual aumentou para 64,8%.
Redação

3 Comentários

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  1. microconto para twitter e

    microconto para twitter e orquestra de 140 toques

    da vida que nos toca

     

    37.

     

    Buzina motor cilindro metal sonante. Gritaria risada correria. Mau cheiro azedume. Penso feliz… Caminhão do lixo passa na rua. Até quando?

     

     jc.pompeu, mar 2011

  2. Não há uma política quanto ao incentivo de reciclagem ….

    Não há uma política quanto ao incentivo de reciclagem de embalagens!

    Fica-se insistindo nos saquinhos de supermercado que substituem os sacos de lixo e se deixa de lado o incentivo de economia nas embalgens.

    Há poucos dias fui comprar queijo ralado, um pequeno pote de plástico com uma dada quantidade de queijo era mais barato do que o mesmo queijo da mesma marca colocado num pequeno saco que utilizava uma quantidade muito menor de plástico na embalagem!

    O que leva a isto?

    Na realidade não sei, porém se observarmos as duas formas de embalagem fica claro que o saquinho por facilidade de embalagem, pela quantidade menor de material, pela mão de obra utilizada para fecha-lo deveria necessariamente ser mais barato!

    Geram-se mais resíduos sólidos por uma total ausência de uma política pública de esclarecimento e de incentivo ao uso de embalagens com menor impacto e tanto os fabricantes como os retalhistas nem estão aí para isto, gerando cada vez mais problemas.

    Não adianta pensar que as pessoas espontaneamente farão compras baseadas neste cálculo, e talvez seja este o grande erro das pessoas preocupadas com isto, joga-se a responsabilidade do indivíduo sem que o mesmo seja alertado quanto a isto.

  3. Aumento baixo!
    Esquece plástico. Plástico só é problema SE não for recolhido por um sistema de coleta.
    Se for, qual o problema?
    Esquece isso!

    Preocupe-se com coleta, sua abrangência, se é seletiva e, principalmente, se há alguma fábrica de cdr em sua cidade.

    Preocupe-se com pilhas e metais pesados, não com lixo comum!!!

    Lixo comum nunca foi problema. O problema era COLETA DEFICIENTE!
    Todo o lixo será reaproveitado. Só pararem de encher o saco, os ambientalistas!
    Estas mulas que querem mudar sua forma de vida. Mas o petróleo, de que São feitas às sacolas, continua fluindo.
    Isso se chama FOCO ERRADO de nossa sociedade! Graças aos ambientalistas!

    Abraço

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