Ambientalistas tentam proibir mercúrio tóxico usado em restaurações dentárias

Jornal GGN – Um grupo ambientalista organizado em uma entidade que busca pressionar governos para proibir o uso de substâncias tóxicas realizou um novo estudo que aponta que o mercúrio usado na amálgama de restaurações dentárias não fazem mal apenas aos pacientes, mas aos próprios dentistas e auxiliares. O grupo BAN Toxics (BT) quer vetar o uso do metal na área odontológica por conta dos vapores liberados, que ameaçam a saúde das pessoas pelo risco de intoxicação.

O estudo, intitulado “O que está no ar: níveis de vapor de mercúrio em instituições dentárias”, destaca como os níveis de exposição ao mercúrio em muitos consultórios dentários e escolas excedem em muito às normas da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) sobre os limites máximos de exposição. A entidade diz que, se por um lado já não níveis seguros de exposição ao mercúrio, as taxas a que estão submetidos dentistas e pacientes é excessivo.

A Agência de Substâncias Tóxicas e Registro de Doenças (ATSDR) estabeleceu um nível de ação para a exposição ao mercúrio de mil nanogramas por metro cúbico (ng/m3 ). Já a EPA considera apenas níveis de exposição igual ou superior a 10 mil ng/m3 altos o suficientes para justificar a emissão de uma alerta de evacuação. Mas, com base em testes aéreos conduzidos em cinco consultórios odontológicos e três lojas de suprimentos odontológicos nas Filipinas, os níveis de vapor de mercúrio normalmente excedem ambos os limites.

Durante os testes, o mercúrio detectado no ar a poucos metros do solo atingiu um nível de 967 ng/m3 – um pouco abaixo do limite da ATSDR. Mas nas camadas mais altas, o mercúrio foi detectado em teores superiores a 35 mil ng/m3, o que é mais de três vezes o limite de alerta EPA para evacuação. Os nomes das clínicas em que foram constatados os problemas não foram divulgados no estudo, mas, segundo os responsáveis pela pesquisa, elas estão localizadas em diferentes pontos do país, levando à conclusão de seus autores de que a poluição por mercúrio seja um problema de toda a odontologia moderna.

“A exposição aos vapores de mercúrio tóxico em instituições odontológicas é desnecessária e evitável”, diz o procurador Richard Gutierrez, diretor executivo da BT, sobre os resultados da pesquisa. “Metodologias de aprendizagem podem ser postas em prática para evitar o mercúrio tóxico. Isso, por si só, deve ser um forte incentivo, assim como para abandonar o uso de amálgama dental em sua totalidade nas Filipinas”.

Por outro lado, um número crescente de dentistas já começam a eliminar voluntariamente o uso de restaurações de amálgama de mercúrio, que contêm cerca de 50% do metal, de 22 a 32% de prata, 14% de estanho e 8% de cobre e outros compostos. Mas ainda há muitos dentistas em todo o mundo que os utilizam.

“Alternativas sem mercúrio são agora amplamente disponíveis e são mais seguras e tão rentáveis como a amálgama”, afirma Lillian Lasaten-Ebuen, presidente da Associação Internacional de Medicina Oral e Toxicologia das Filipinas. “A odontologia filipina deve ir além da amálgama e devemos preparar a futura geração de dentistas para abraçar alternativas melhores e mais seguras para os seus pacientes”. A organização BT também está tentando expandir a orientação para outros países. Nas Filipinas, a ideia é banir o mercúrio dos procedimentos dentários até 2016.

Com informações do NaturalNews.

Redação

5 Comentários

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    1. Se usou há menos de 5 anos, morta nao, mas intoxicada certamente

      Faça mineralograma (teste que permite a dosagem de minerais tóxicos no cabelo) o quanto antes. Há também um teste de urina. E se estiver intoxicada, como deve estar se usou amálgama há menos de 5 anos (depois de 5 anos nao há mais liberaçao do metal, mas você ainda pode estar intoxicada com a liberaçao anterior), procure um médico ortomolecular, que em geral os ortomoleculares sao os únicos que entendem do assunto e te ouvirao. 

  1. CONTRA OS AGROTÓXICOS NEM UMA PALAVRINHA

    Deve ser por causa do mercúrio que todos os dentistas morrem antes de completar 40 anos, tomados por câncer generalizado.

  2. Sabe o que foi uma boa ideia?

    Sabe o que foi uma boa ideia? Exigir de toda a população brasileira o uso de lâmpadas de mercúrio (chamdas de fluorescentes compactas) sem haver preparo, informação e destinação adequada. Quebre uma lâmpada dessas e estarás sujeito às mesmas emanações tóxicas do texto acima. Essal lâmpadas até hoje vão para os lixões, contaminando a tudo e a todos. Todo lixão desemboca em uma bacia hidrográfica. Nem o Mengele para ter uma ideia tão fantástica – como contaminar 200 milhões de pessoas sem gastar um tostão!

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