Cientistas avançam em tratamento de doença degenerativa

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Pesquisadores da Universidade College London encontraram a esperança para a doença degenerativa e fatal de Huntington. Testes realizados em pacientes portadores da doença apresentaram avanços no tratamento para silenciar as células do corpo que, por falhas genéticas passam a destruir células cerebrais.
 
No Reino Unido, onde as pesquisas estão sendo feitas, cerca de 8,5 pessoas hoje tem a doença e outras 25 mil devem desenvolvê-la até a velhice. Uma vez que os primeiros sintomas aparecem, a expectativa de sobrevida é de 10 ou 20 anos depois.
 
Por ser degenerativa, os efeitos da doença afetam a capacidade de movimento, comportamento, memória e capacidade de raciocínio, e é causada por uma falha genética, que corrompe a proteína huntingtina, transformando-a em uma assassina de células do cérebro.
 
Os experimentos que avançaram utilizam um medicamento injetado no fluido espinhal, que engloba o cérebro e a medula espinhal. Foram 46 pacientes que receberam o medicamento, em tratamento feito no Hospital Nacional de Neurologia e Neurocirurgia de Londres.
 
Uma das consequências era que a droga poderia provocar uma meningite fatal. Mas o primeiro teste mostrou que, além de segura e tolerada pelos pacientes, reduziu significamente os níveis de huntingtina no cérebro.
 
Com informações da BBC
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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