Covid-19 – Balanço de momento: 17,6 milhões de casos, 680 mil mortes e 10,3 milhões de altas, por Felipe A. P. L. Costa

Em números absolutos, os 20 países mais afetados concentram agora 83% dos casos (de um total de 17.591.973) e 85% das mortes (de um total de 679.439)

Covid-19 – Balanço de momento: 17,6 milhões de casos, 680 mil mortes e 10,3 milhões de altas.

por Felipe A. P. L. Costa [*].

Este artigo atualiza os números a respeito da pandemia da Covid-19 divulgados em artigo anterior (aqui).

Levando em conta as estatísticas obtidas na madrugada de ontem para hoje (31/7-1/8) [1], eis um balanço da situação mundial:

(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados concentram agora 83% dos casos (de um total de 17.591.973) e 85% das mortes (de um total de 679.439) [3].

(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade caiu de 4,2% para 4%. A taxa brasileira caiu de 3,6% para 3,5%. (Três dos quatro outros países da América do Sul que estão no topo da lista, Chile, Colômbia e Argentina, têm taxas de letalidade mais baixas: 2,7%, 3,4% e 1,8%, respectivamente. A taxa do Peru é mais alta, 4,7%.)

(C) Nesses 20 países, 8,4 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 58% dos casos. Em escala global, 10,33 milhões de indivíduos já receberam alta.

*

Notas.

[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço [email protected]. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.

[1] Vale lembrar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas vezes ou mais. (E há países que estão a fazê-lo ‘semanalmente’, como é o caso de Camarões.) Acompanho as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).

[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em seis grupos: (a) Entre 4 e 5 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 2 e 4 milhões – Brasil; (c) Entre 1 e 2 milhões – Índia; (d) Entre 500 mil e 1 milhão – Rússia [No balando anterior (aqui), eu erradamente informei como se a África do Sul já estivesse neste grupo.]; (e) Entre 200 e 500 mil – África do Sul, México, Peru, Chile, Reino Unido, Irã, Colômbia, Espanha, Paquistão, Arábia Saudita, Itália, Bangladesh, Turquia, França e Alemanha; e (f) Entre 150 e 200 mil – Argentina.

[3] Para detalhes sobre o comportamento da pandemia em escala mundial e nacional, ver os dois volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado (aqui e aqui).

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Redação

3 Comentários

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  1. O Brasil tem 2,7% da população mundial e 13,5% dos óbitos pela covid-19, ou seja, uma proporção exatamente 5 vezes maior que a participação do número da habitantes do País em relação ao do planeta. É um desastre descomunal. De fato, pela forma como o enfrentamento do problema vem sendo feito pelas “autoridades” federais, uma forma omissa, estúpida, desleixada, safada, inútil, negligente, boçal, sórdida, acanalhada, trata-se de um genocídio. Alguém tem dúvida?

  2. Pelo andar atual da carruagem, até o final de setembro teremos (registrados):
    No mundo, mais de 32 milhões de casos e mais de 1 milhão de mortos.
    No braZil, mais de 4 milhões de casos e mais de 150 mil mortos.
    Como estamos querendo abrir tudo e há aceleração mundial de casos e mortes, vamos torcer para que os cavalos da carruagem não desembestem…

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