Covid-19: Contágios por variantes da ômicron aumentam no Brasil

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Um retorno do aumento no número de casos de Covid-19 vem preocupando a comunidade científica e da saúde no país

Um retorno do aumento no número de casos de Covid-19 vem preocupando a comunidade científica e da saúde no país. Assim como em diversos países, mais brasileiros estão testando positivo para novas subvariantes do vírus, a BQ.1 e a XBB.

Especialistas calculam que as variantes são mais transmissíveis do que a ômicron, da qual o vírus inicialmente se modificou. Até agora, uma morte já foi registrada na capital paulista, pela BQ.1, e as secretarias municipais de outras cidades também confirmaram casos da variante, como no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Amazonas.

Apesar da intensidade dos casos preocupar, até o momento, as unidades de saúde não confirmaram a necessidade de se retornar às políticas de proteção e isolamento, além do uso intensivo das máscaras.

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A recomendação dos especialistas é que pessoas maiores de 75 anos e pacientes com históricos de complicações de saúde devem manter o uso de máscara e evitar aglomerações. Também indicam o uso de máscara para todos em ambientes fechados e com ampla circulação de pessoas, assim como aqueles que têm suspeita de terem sido infectados pelo vírus, para impedir a sua disseminação.

Até o momento, também não se tem certeza se as vacinas administradas no Brasil protegem contra a nova variante, mas já se sabe que evita as complicações, ou seja, que o paciente infectado avance para um estado de saúde grave. Assim, as doses de reforço são fortemente recomendadas pelos especialistas.

Diversos países da Europa, China e Estados Unidos já registram o aumento crescente destes casos e, agora, também o Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também informou em comunicado que a BQ.1 e a XBB são subvariantes que já apresentam um risco de reinfecção elevado e de rápida disseminação.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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