
Priorizar a saúde brasileira como mecanismo para gerar empregos, investimentos e conhecimento é o objetivo apresentado por um manifesto elaborado por 43 pesquisadores, de dez instituições científicas e tecnológicas.
O trabalho em questão é fruto do trabalho de grupo coordenado pelo economista e pesquisador Carlos Gadelha, coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE/Fiocruz).
A coordenação adjunta do projeto é dividida entre José Cassiolatto (Instituto de economia da UFRJ) e Denis Gimenez (Instituto de Economia da Unicamp).
Em linhas gerais, o grupo de pesquisa propõe a estruturação de dez pilares que possam orientar o processo de uma forma geral, como fortalecer o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) do país como opção estratégica.
Os conceitos e políticas estabelecidos pelo grupo são:
1. A vida e a economia não são excludentes;
2. A soberania nacional e a redução da vulnerabilidade sanitária dependem de um CEIS forte, inovador e orientado ao acesso universal;
3. Não há oposição entre Economia e Estado, como revelado na saúde;
4. O projeto de fortalecimento do CEIS dá um novo sentido à reindustrialização nacional, orientada pela demanda social e pela nossa Constituição, para gerar inclusão, acesso aos bens públicos e à defesa do meio ambiente;
5. Os territórios e as regiões do Brasil possuem enorme potência inexplorada pela limitação
cognitiva dos padrões de (sub)desenvolvimento do passado;
6. Saúde é qualidade de vida e não ausência de doença;
7. O bem-estar social e o financiamento do SUS são investimentos valiosos da sociedade;
8. Não há saúde com miséria e fome;
9. A saúde fornece uma chave para articular um esforço simultâneo de fortalecimento da ciência, da tecnologia e da inovação e sua orientação para os desafios nacionais; e
10. A proposição de que o projeto de desenvolvimento integre a dimensão nacional com a dimensão global.
Confira abaixo a íntegra do manifesto a favor do uso do Complexo Econômico-Industrial da Saúde como ferramenta de desenvolvimento.
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