Saúde como ferramenta de crescimento econômico

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Grupo de pesquisa coordenado pela Fiocruz pede fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde como novo padrão

Pesquisadora no laboratório da Fiocruz, no Rio

Priorizar a saúde brasileira como mecanismo para gerar empregos, investimentos e conhecimento é o objetivo apresentado por um manifesto elaborado por 43 pesquisadores, de dez instituições científicas e tecnológicas.

O trabalho em questão é fruto do trabalho de grupo coordenado pelo economista e pesquisador Carlos Gadelha, coordenador do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE/Fiocruz).

A coordenação adjunta do projeto é dividida entre José Cassiolatto (Instituto de economia da UFRJ) e Denis Gimenez (Instituto de Economia da Unicamp).

Em linhas gerais, o grupo de pesquisa propõe a estruturação de dez pilares que possam orientar o processo de uma forma geral, como fortalecer o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) do país como opção estratégica.

Os conceitos e políticas estabelecidos pelo grupo são:

1. A vida e a economia não são excludentes;

2. A soberania nacional e a redução da vulnerabilidade sanitária dependem de um CEIS forte, inovador e orientado ao acesso universal;

3. Não há oposição entre Economia e Estado, como revelado na saúde;

4. O projeto de fortalecimento do CEIS dá um novo sentido à reindustrialização nacional, orientada pela demanda social e pela nossa Constituição, para gerar inclusão, acesso aos bens públicos e à defesa do meio ambiente;

5. Os territórios e as regiões do Brasil possuem enorme potência inexplorada pela limitação

cognitiva dos padrões de (sub)desenvolvimento do passado;

6. Saúde é qualidade de vida e não ausência de doença;

7. O bem-estar social e o financiamento do SUS são investimentos valiosos da sociedade;

8. Não há saúde com miséria e fome;

9. A saúde fornece uma chave para articular um esforço simultâneo de fortalecimento da ciência, da tecnologia e da inovação e sua orientação para os desafios nacionais; e

10. A proposição de que o projeto de desenvolvimento integre a dimensão nacional com a dimensão global.

Confira abaixo a íntegra do manifesto a favor do uso do Complexo Econômico-Industrial da Saúde como ferramenta de desenvolvimento.

Manifesto-Saude-e-Desenvolvimento

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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