Painel internacional

O controle brasileiro do pré-sal

New York Times

Confrontado com a mais importante descoberta de petróleo do mundo em anos, o governo brasileiro pretende retroceder mais de uma década de estreita cooperação com as companhias petrolíferas estrangeiras e, mais diretamente, controlar a própria extração. A mudança faz parte de um esforço nacionalista para aumentar os benefícios do país com seus recursos naturais e cimentar sua posição como uma potência mundial. Mas isso poderia atrasar significativamente o desenvolvimento dos campos de petróleo, numa altura em que o mundo está à procura de novas fontes de energia, disseram os analistas de risco. Este mês o governo do Brasil disse que gostaria que a companhia petrolífera nacional, a Petrobras, controlasse todos os desenvolvimentos futuros dos campos em alto mar descobertos em 2007, que os geólogos internacionais estimam poder conter dezenas de bilhões de barris de óleo recuperável.

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Confiança do empresário alemão dispara

Os investidores alemães ficaram significativamente mais otimistas sobre as perspectivas futuras em agosto, empurrando o índice de sentimento econômico ZEW muito mais acentuadamente do que o esperado, disse o Centro de Pesquisa Econômica Européia, ou ZEW (na sigla em alemão), na terça-feira em relatório mensal. O índice, que mede as expectativas econômicas para os próximos seis meses, saltou de 39,5 para 56,1 em julho, registrando sua mais elevada leitura desde abril de 2006. Economistas pesquisados pela Dow Jones Newswires tinham produzido uma previsão de aumento para 47,3.

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China busca alternativas às grandes mineradoras

A China anunciou na segunda-feira um contrato de fornecimento de minério de ferro com uma mineradora australiana menor, em um esforço aparente para cutucar os produtores mundiais a aceitar preços mais baixos, em meio ao impasse das conversações sobre contratos. A Australia’s Fortescue Metals Group vai vender minério de ferro para a China por US$ 0,94 a tonelada métrica seca, anunciou a estatal Associação de Ferro e Aço da China (CISA, na sigla em inglês). Esse preço é inferior ao US$ 0,97 negociado com as usinas japonesas e coreanas para o abastecimento deste ano, e que os grandes fornecedores (de minério) queriam que as siderúrgicas chinesas aceitassem. A indústria chinesa de siderurgia está em impasse nas conversações de preço com os três principais fornecedores mundiais de minério de ferro – as mineradoras anglo-australianas Rio Tinto e BHP Billiton, e a brasileira Vale.

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PIB da África do Sul afunda

The Wall Street Journal

Dados oficiais mostraram que a África do Sul permaneceu atolada em recessão no segundo trimestre do ano, embora o ritmo de contração tenha se abrandado. O produto interno bruto diminuiu 3% nos três meses até junho em relação ao mesmo período do ano anterior, revelaram os dados divulgados nesta terça-feira pela agência de estatísticas do governo. O crescimento se contraiu para 6,4% e 1,8% nos dois trimestres anteriores, jogando a maior economia da África na sua primeira recessão em 17 anos. Os resultados apontam que o PIB deslizou por três trimestres consecutivos, algo que não acontecia na África do Sul desde 1992, informou a Estatísticas da África do Sul. O valor estava de acordo com o consenso de expectativas da pesquisa com nove economistas sondados pela I-Net Bridge na semana passada.

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Inflação britânica permanece em 1,8%

BBC NEWS

Um dos principais indicadores de inflação no Reino Unido permaneceu inesperadamente em 1,8%. Os economistas esperavam que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) descesse para 1,5% em julho. O índice de preços do varejo (RPI, na sigla em inglês) medida de inflação que inclui o pagamento de juros hipotecários, também avançou inesperadamente, de -1,6% para -1,4%. O índice RPI caiu drasticamente nos últimos anos quando o Banco da Inglaterra cortou as taxas de juros para um nível baixo recorde, em meio à recessão. Os números sugerem que as pressões deflacionistas na economia podem estar se flexibilizando.
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Luis Nassif

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