“Senta a Pua!”

Um triller de um dos mais relevantes e desconhecidos episódios da história militar brasileira, os aviadores da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Trechos dos depoimentos de alguns dos heróis. Faltou apenas o Brigadeiro Fortunato, autor do símbolo do “Senta a Pua” e um dops heróis da campanha do Petróleo é Nosso.

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Aqui, cenas de combate dos pracinhas, numa sequência de fotos.

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Luis Nassif

8 Comentários

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  1. Nem tanto….qdo. se pensava
    Nem tanto….qdo. se pensava que aquela seria o marco para a civilidade, para o repúdio à todas as formas de invasões e escravidão, eis que surgiram outras guerras tão sangrentas qto. e sem explicações convincentes. Existe, realmente, necessidade da guerra? Ou será que os homens usam de subterfúgios para extravasar seus instintos selvagens?

  2. Quando fui militar, fuzileiro
    Quando fui militar, fuzileiro naval, nos anos 77/81, também achava que o Brasil não devia se meter em guerras. Como jornalista, a partir de 81, continuei achando. E ainda acho. Contudo, como empresário de comunicação, editor de livros, com alguns cursos de pós na área de História, principalmente, comecei a publicar livros de militares sobre a participação da FEB na II GG. Na função de editor, passei a ler linha por linha do que os brasileiros, e os estrangeiros, diziam. Daí vi a enorme importância de, ao ser necessária, extremamente necessária, nossa participação em Teatros de Operações, devemos estar prontos não só a combater, mas, antes, a negociar nossa entrada no TO. Saibam que o Brasil fez papel brilhante na II GG, reconhecido pelo principal inimigo, os nazistas, elogiado pelos EUA e, até hoje, reverenciado pela Itália, que ajudamos a libertar. Não fomos, como eu publiquei certa vez, bucha de canhão. Fomos heróicos e heróis. Tivemos combatentes de excelente nível. Podíamos fazer filmes sobre nossa participação em nada, absolutamente nada, a desejar para os de Hollywood. Mas uma coisa, sobre todas, me diz que a participação do Brasil em conflitos chega a ser benéfica para os envolvidos: o soldado brasileiro não é cruel. Nazistas corriam para se entregar ao pracinha, sabendo de sua lisura para com os prisioneiros, ao passo que o americano é tido como um dos mais cruéis do planeta. Recém-chegado aos fuzileiros, ouvi relatos de companheiros que participaram de operações em São Domingos ao lado dos EUA, de como os marines jogavam bebês para o alto e os espetavam na ponta das baionetas. Nossos fuzileiros ficavam horrorizados. Nossa participação no Haiti, que ninguém queria, dado o alto teor explosivo pelas lutas de gangues, não está nos trazendo notícias de maus tratos aos haitianos, o inverso do que acontece no Iraque. Com nossa habilidade, firmeza e solidariedade, estamos, aos poucos, conseguindo avançar no cumprimento da missão no Haiti. Sobre a qualidade do militar brasileiro, oficiais americanos e nazistas atestam, por escrito, que não deve nada a ninguém. Coragem, disciplina, determinação, treinamento e, nosso diferencial, respeito ao vencido, nos fazem um combatente temido, mas não tripudiador. A FAB é a única força aérea do mundo a ser condecorada no grau de excelente em combate pelos EUA. Os nazistas declaravam que morriam de medo das cargas de baterias dos brasileiros, muito certeiras. Nossas Comunicações cresceram e se desenvolveram em meio a neve, lama e sangue, coberto de bombas e balas, na Itália. No ano passado assisti na ESG uma palestra sobre Amazônia. Em dado momento alguém quis saber se tínhamos soldados lá capazes de repelir uma invasão por terra. O general comandante da Amazônia respondeu projetando um slide, no qual via-se apenas mato fechado. Silêncio. Ele ampliou o slide. Pudemos ver, no meio daquele mato, grupos de soldados brasileiros armados até os dentes. Eram pantaneiros e descendentes de índios nascidos e criados na selva, muito bem treinados. Sobre a invasão de guerrilheiros narcotraficantes, o general riu e disse: “Raramente eles se atrevem a entrar em nosso território. Quando entram, se arrependem.” Nosso grande problema foi, sem dúvida, o regime militar, que desvirtuou toda uma profissionalização, deixando um rastro de rejeição aos militares, com bastante razão, claro. Depois de governos como Color e FHC, quando recrutas não tinham o que comer, nos últimos quatros anos nossas Forças Armadas vêm recuperando terreno em acelerado. Até o submarino nuclear deve sair do papel.
    Nassif, gostaria de aproveitar e chamar ao centro da discussão uma atividade altamente lesiva ao Brasil: as ongs estrangeiras, sobretudo na Amazônia. Estas deixam os militares furiosos, mas pouco podem fazer, pois estão apoiadas em nossa legislação. Para mim, são micro-estados dentro de estados nacionais agindo conforme os interesses de seus financiadores. Estão aqui ongs da Igreja Católica, dos EUA, da França, da Alemanha e diversas outras. Está na hora de tirarmos a cobertura delas e abrir o debate.
    Abraços!

  3. Nassif,

    Sempre tive
    Nassif,

    Sempre tive curiosidade em conhecer a verdadeira historia sobre a participação dos nossos pracinhas na segunda grande guerra. Tudo preto no branco !

  4. Nassif, o Bush usou o mesmo
    Nassif, o Bush usou o mesmo argumento “civilizatório” para invadir o Iraque. Infelizmente, o conceito de que é preciso recorrer ao conflito para resolver os nossos problemas – e não ao diálogo – é que o ponto da minha discussão. Todas as vezes que reforçamos esta idéia a “Civilização” morre um pouco. No texto que mencionei em outro post “The War Habit” (www.eaglepeak.clara.co.uk/warhabit.html), Richard Causton diz que a história nos ensina que a guerra é um produto da civilização. “Esta mais brutal e incivilizada forma de comportamento depende de planejamento e coordenação que é somente possível em sociedades altamente bem organizadas.”
    Em outro trecho deste texto, Richard diz: o que os pacifistas teriam dito de Hitler, Saddam Hussein ou Slobodan Milosevic? E a resposta poderia começar com outra pergunta: De onde você quer começar? Porque líderes como Hitler, Saddam e Milosevic não aparecem do meio do nada, eles chegam ao poder como resultado de uma série de eventos – de causas e efeitos – que culminaram com suas ações hostis.
    “É comumente conhecido, por exemplo, que o crescimento de Hitler não teria sido possível sem o Tratado de Versailles, que criou os ressentimentos na Alemanha suficientes para gerar alguém daquela natureza. Similarmente, Saddam não teria sido capaz de invadir o Kuwait se sua força armada e aérea não tivesse sido formada com armas provenientes de outros países, que estavam ansiosos para vê-lo vencer, em sua guerra contra o Iran. Assim como Milosevic, cujo crescimento de poder pode ser entendido como reação às anti-sérvias políticas implementadas por Tito e no contexto da longa história das atrocidades nos Bálcans.”
    O que quero dizer com tudo isto é que tudo é causa e efeito. Por isto nós podemos prevenir situações perigosas de se desenvolverem tendo consciência completa dos impacto de nossos atos. Não fomentar a guerra por qualquer meio é uma delas. Nossa sociedade está efervescendo em violência, não é o momento de lembrar – ainda mexendo no componente orgulho, que é explosivo – mais um item no supermercado da violência. Eu não quero comprar este produto seja com que embalagem ele apareça. Penso estar fazendo a minha parte.

  5. E guerra só é romântica na
    E guerra só é romântica na literatura e no cinema, quando muito. Qualquer treinamento ou operação simulada de real já dá o tom da tragédia que é uma guerra. Matar pessoas é o último ato que o ser humano deve fazer, assim mesmo, em defesa de si e dos que estiverem sob sua proteção. Nunca com orgulho disso, mas com tristeza de ambos terem chegado a este ponto. E, se formos lembrar, nos daremos conta de que os países entram em guerras “a pedido de seu povo”. A população, devidamente manobrada, como foi a dos EUA com Pearl Harbour e o 11 de setembro, baba furiosa pelo sangue do “inimigo”. Guerra, contudo, é apenas uma outra maneira de fazer negócios. A mais podre e indigna, mas é. Todos os senhores da guerra são movidos por isso. O povo vai por honra, orgulho, nobreza, liberdade. Isto sim, é visão romântica.

  6. Querida Cida:
    A Segunda
    Querida Cida:
    A Segunda Guerra foi uma matança barbara e como foi! relembra-la devemos sempre, suas causas e prncipalmente suas vitimas.Existe um estudo em Israel ainda náo publicado fora de Israel sobre uma nova visáo do Holocausto segundo os historiadores foram de 12 a 22 milhóes de mortos nos campos de exterminios nazistas, entre eles 6 milhóes de judeus.Uma loucura, uma carnificina com base industrial.
    Nos brsileiros tambem fomos atacados 32 navios brasileiros afundados em nossas costas por subamarinos alemás e italianos, náo fomaos para guerra fomos nos defender da guerra, mesmo num pais que náo era o nosso – Italia, que fazia parte do EIXO.Lutamos, matamos e morremos e contribuimos para que uma industria de exterminio acabasse.
    As guerras continuam? infelizmente sim, no entanto relembrar um passado de uma guerra de cunho RACISTA E IMPERALISTA como a da Alemanha de Hitler deve ser sempre lembrada e estudada para que náo volte a ocorrer. A contribuicáo brasileira foi importante para que este conflito acabasse, felizmente para a derrota do NAZI _ FASCIMO>
    Um abraco
    Pedro Luiz

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