Dário Berger oferece voto para os catarinenses

“É triste ver milhares de catarinenses e brasileiros perdendo o emprego”, pontuou senador que votou “sim” pelo impeachment 
 
 
Jornal GGN – O senador Dário Berger (PMDB-SC) acolheu o relatório de Comissão Especial de Impeachment votando “sim” pelo prosseguimento da investigação de atos de responsabilidade orçamentária da presidente Dilma Rousseff. 
 
O parlamentar iniciou seu pronunciamento elogiando o trabalhos do relator e presidente da comissão, Antônio Anastasia (PSDB-MG) e Raimundo Lira (PMDB-PB), respectivamente, fez referência a Ulisses Guimarães, citando uma das célebres frases do político falecido em 1992: “O poder não corrompe o homem, é o homem que corrompe o poder” e ofereceu seu voto aos catarinenses, estado que representa, e aos brasileiros.
 
“Não resta nenhuma dúvida, como demonstrou o relatório do senador Anastasia, do descumprimento da regra constitucional”, disse.
 
“O mesmo princípio que legitima o poder pelo voto, exige dos governos decisões firmes, fortes e equilibradas. Não por acaso a Carta Magna, no Artigo 3, define como objetivo da República garantir o desenvolvimento nacional”, completou, relacionando, em seguida, a crise econômica enfrentada atualmente, pela gestão deficiente do atual governo.  
 
“É triste ver milhares de catarinenses e brasileiros perdendo o emprego”, pontuou. O senador afirmou, ainda, que participar da votação de hoje com “absoluta tristeza”. 
 
“Queria que o Brasil estivesse em outras situação, de crescimento econômico, crescimento das pessoas”, justificou acrescentando à essa observação que para ele não há dúvidas que o país vive um momento histórico. 
 
Para ele os parlamentares respondem na sessão de hoje “o recado que vem das ruas”. “Perceba, senhor presidente [se referindo a Renan Calheiros] o tamanho da nossa responsabilidade e da total urgência na mudança de rumos do país. O patriotismo verdadeiro é se levantar contra o governo quando o governo está errado”, pontuou. 
 
Redação

6 Comentários

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  1. Bem fez o meu pai. Não quero

    Bem fez o meu pai. Não quero o meu nome ligado a nada a não ser, os meus depachos no SESI.

    Me estarrece ver os filhos e netos e outros da família se calarem no uso do nome de seus progenitores neste golpe.

  2. Então, ficamos assim: eu

    Então, ficamos assim: eu ajudo a colocar o país no buraco, paralizando o congresso, derrotando o governo nos projetos para ajudar o país e votando as pautas bomba. Depois digo que estou tirando a presidente por causa da crise.

  3. Interessante é que a culpa

    Interessante é que a culpa pelo desemprego é todo da presidente Dilma. A impressão que passa para os desavisados é que o problema é somente do Estado. Mais especificamente do Poder Executivo, quando na realidade se origina em vários fatores, sendo o principal, sem dúvidas, os reflexos da Lava a Jato(mais especificamente dos seus excessos). Há também a questão externa e, claro, erros, equívocos dos governos federal e estaduais. 

     

     

  4. Mais um salafrário, membro

    Mais um salafrário, membro honorário da galeria ” Golpistas que Respondem Processos na Justiça” :

     

    Senador com mais ocorrências na Justiça, Dário

    Berger defende impeachment: ‘Ninguém está

    acima da lei’

     

    Dário Berger: 28 ocorrências na JustiçaDário Berger: 28 ocorrências na Justiça Foto: Julio CavalheiroExtraTamanho do texto A A A

    Dário Berger (PMDB-SC), o senador com mais ocorrências na Justiça, defendeu o impeachment da presidente Dilma Rousseff. De acordo com o site Excelências, mantido pela Transparência Brasil, Berger tem 28 ocorrências na Justiça, desde que era prefeito da cidade de São José, em seu estado de origem.

    — Ninguém, absolutamente ninguém está acima da lei. Muito menos quem deveria dar o exemplo — disse o parlamentar, na tribuna.

    Berger já foi vereador pelo PFL em São José (1993-1996) e prefeito da mesma cidade catarinense (1997-2000/ 2001-2004). Também foi prefeito de Florianópolis por dois mandatos: pelo PSDB (2005-2008) e pelo PMDB (2009-2012).

    Num dos inquéritos contra o parlamentar, que tramita no STF, ele é investigado por suspeita de ter burlado a legislação ao contratar sem concorrência pública empresa para instalação, operação e manutenção de radares quando era prefeito da capital catarinense.

    Em outra ação, na qual ele é réu, Berger é acusado de dispensa irregular de licitação, fraude de licitação e crime de responsabilidade por apropriação ou desvio de bem público em proveito próprio ou alheio. De acordo com a denúncia já recebida pelo TRF-4, Dário Berger e seu irmão, Djalma Berger, além de outras 8 pessoas, fraudaram licitações para a construção de trechos da Avenida Beira-Mar de São José, ao dispensar indevidamente processos licitatórios e fracionar a obra em parcelas de modo inviável técnica e economicamente, o que beneficiou empresas de pequeno e médio porte e causou um prejuízo de aproximadamente R$ 330 mil ao erário.

    L

  5. ”“O poder não corrompe o

    ”“O poder não corrompe o homem, é o homem que corrompe o poder” e ofereceu seu voto aos catarinenses, estado que representa, e aos brasileiros.”

    Realmenbte quem roubou a nós catarineneses e por extensão a todos os brasileiros foi ele. Portanto ele é quem corrompeu o poder que a maioria dos catarinenses ( eu não incluída nesta maioria, ressalto) due a ele . Poder que ele corrompeu , só para citar dois casos o da árvore de natal absurda e o do tenor .

    Eu não aceito a dedicatória de seu voto.

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