Exército acaba com mensagem que comemora golpe militar

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Embora maioria das Forças tenha apoiado Bolsonaro, comandante afirma que mensagem “não deveria existir” e tenta pacificar relações

O Exército não irá ler a Ordem do Dia referente ao dia 31 de março, data que marca o golpe militar no Brasil.

A decisão partiu do comandante do Exército, general Tomás Paiva – que acredita que a mensagem sobre a data não deveria existir, segundo fontes ouvidas pela jornalista Carla Araújo, no UOL.

A mensagem seguiu sendo divulgada à sociedade mesmo após o fim da ditadura militar, em 1985, e só deixou de ser lida efetivamente em 1995, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Não existem registros da leitura no governo Dilma Rousseff e nem mesmo na passagem de Michel Temer (MDB) pelo Planalto. Por outro lado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) retomou a leitura da mensagem sobre o golpe militar logo no primeiro ano de seu mandato, em 2019.

Ao mesmo tempo, Paiva tenta diminuir o impacto de um áudio que vazou recentemente onde afirma que “infelizmente” o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Em artigo intitulado “Encontro Adiado”, a Miriam Leitão escreveu em 31 de dezembro de 2012: “Parece uma maluquice que, quase 50 anos depois do golpe militar que fechou o Congresso, suspendeu direitos constitucionais, prendeu, cassou exilou, torturou, matou e ocultou cadáveres, ainda seja preciso explicar que isso não se comemora”.

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