A rede social DIASPORA

“A internet é um espaço contra-hegemônico”.

 Zeca Peixoto no Observatório da Imprensa

Será possível a existência de uma Rede Social onde o usuário possa agir como próprio servidor instalando o software homônimo?

Permitir manter o controle dos próprios dados?

Com o objetivo de proteger a privacidade dos usuários no ciberespaço existe a Rede Social DIASPORA. De propriedade dos Sem fins lucrativos e dos usuários DIASPORA está no triálogo da obra Cypherpunks [1]: a liberdade e o futuro da Internet, Julian Assange, editor-chefe do WikiLeaks, e os ciberativistas Jacob Applebaum, Andy Müller-Maguhn e Jérémie Zimmermann debatem detalhes da guerra “silenciosa” e crucial para o destino da humanidade.   

[1] Criado na década de 1990, o movimento se ampliou no auge das chamadas “criptoguerras” e após a censura da Internet em 2011, na Primavera Árabe. O termo deriva das palavras chiper (escrita cifrada) e punk. Foi incluído no Oxford English Dictionary em 2006.

 

Luis Nassif

2 Comentários

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  1. Necessário aprofundar

    O Diaspora* (o asterisco é parte integrante do nome) não é tudo que prometia ser. Sugiro a produção de uma matéria um pouco mais aprofundada sobre o tema, até mesmo porque esta aqui nem menciona uma outra opção que a mim parece mais promissora, chamada Friendica (antigamente “Friendika”). Vejo mais brasileiros usando o Friendica do que o Diaspora*, o que vejo com bons olhos. O principal desenvolvedor da ferramenta diz que o Friendica é tudo o que o Diaspora* deveria ter sido. Interessante aprofundar o assunto, até mesmo porque ambas ferramentas não são, propriamente “uma” (ou “duas”) rede social. São ferramentas que podem ser usadas para construir infinitas redes sociais. Funcionam como o e-mail: posso ter conta no provedor “x” e me comunicar com pessoas que contrataram o provedor “y”. Com uma vantagem: o software que “cria” e administra a rede pode ser instalada até em nossos computadores. Posso instalar em casa, manter o PC ligado 24h/dia, pagar 3 dólares por mês para ter um domínio, e restringir o acesso a quem eu desejar. Resumindo, são infinitas redes sociais que comunicam-se entre si, proporcionando liberdade ao usuário, que pode mover seus dados para outro servidor/provedor quando bem entender, ou até mesmo protege-los em sua própria casa.

  2. O Diaspora* (o asterisco é

    <P>O Diaspora* (o asterisco é parte integrante do nome) não é tudo que prometia ser. Sugiro a produção de uma matéria um pouco mais aprofundada sobre o tema, até mesmo porque esta aqui nem menciona uma outra opção que a mim parece mais promissora, chamada Friendica (antigamente “Friendika”). Vejo mais brasileiros usando o Friendica do que o Diaspora*, o que vejo com bons olhos. O principal desenvolvedor da ferramenta diz que o Friendica é tudo o que o Diaspora* deveria ter sido. Interessante aprofundar o assunto, até mesmo porque ambas ferramentas não são, propriamente “uma” (ou “duas”) rede social. São ferramentas que podem ser usadas para construir infinitas redes sociais. Funcionam como o e-mail: posso ter conta no provedor “x” e me comunicar com pessoas que contrataram o provedor “y”. Com uma vantagem: o software que “cria” e administra a rede pode ser instalada até em nossos computadores. Posso instalar em casa, manter o PC ligado 24h/dia, pagar 3 dólares por mês para ter um domínio, e restringir o acesso a quem eu desejar. Resumindo, são infinitas redes sociais que comunicam-se entre si, proporcionando liberdade ao usuário, que pode mover seus dados para outro servidor/provedor quando bem entender, ou até mesmo protege-los em sua própria casa.</P>

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