sexta, 26 de abril de 2024

O dilema da Microsoft com o fim da era dos PCs

Do blog dia a dia, bit a bit, de Silvio Meira

2017: google, a nova microsoft?

As notícias sobre a morte dos PCs têm algo de exagero, diria mark twain. mas as previsões não são boas, olhando para o que era o crescimento da plataforma ano a ano até pouco tempo atrás. smatphones e tablets dão conta de boa parte do que as pessoas precisam fazer com sua informática e estão fazendo com que a demanda por PCs comece a cair de forma significativa.

veja a imagem abaixo, que compara a previsão da IDC do meio de 2011 com a mais recente, de março deste ano. pelas contas de de dois anos atrás, o mercado de PCs de 2015 iria passar de 540 milhões de máquinas. pelas atuais, vai ficar em 360 milhões, estável, perto dos números de 2011. claro que um mercado de centenas de milhões de coisas que custam muitas centenas de dólares não é de se jogar fora.

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mas olhe o tamanho do problema, só para a microsoft: estima-se que o impacto da queda das vendas de PCs [e, consequentemente, de windows] será uma queda de mais de 22 bilhões de dólares no lucro da empresa entre 2013 e 2016, até porque não há sinais de que o tablet de redmond compense o enxugamento do mercado de PCs de forma significativa. só que nem tudo está perdido; previsões dependem de quem as faz. quer ver?…

abaixo, uma tabela do gartner group sobre o mercado de informatização pessoal. a previsão é que os tablets passem os PCs em volume em algum ponto entre 2014 e 2017 e, com os primeiros dando conta de boa parte das necessidades pessoais de acesso e criação de informação, os segundos podem, no longo prazo, se tornar um mercado de nicho, o que não é bom sinal para as dezenas de milhares de empresas que dependem, no mundo, da cadeia de valor do PC.

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ao mesmo tempo em que [quase] diz que PCs devem enfrentar sérios problemas, o gartner [na tabela a seguir] não diz que é o fim da microsoft. a aposta é que haverá 570 milhões de dispositivos a entrar no mercado, em 2017, rodando algum tipo de windows, quase 70 milhões a mais do que iOS/macOS, num mercado onde android [e google] será a nova microsoft. será? como? é esperar pra ver. até lá.

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Luis Nassif

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