Empresa de Carlos Slim vai lançar satélite para banda larga de baixo custo

Sugerido por IV AVATAR
 
Da Info
 
Empresa de Slim anuncia lançamento de satélite para AL
 
Por AFP
 
México – A gigante mexicana das telecomunicações América Móvil, propriedade do magnata Carlos Slim, anunciou na quinta-feira o lançamento iminente de um satélite para prover internet e banda larga de baixo custo a toda a América Latina.
 
Com este satélite governos e empresas que transmitirem as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro se beneficiarão, afirma um comunicado da empresa mexicana.
 
Com um investimento de 400 milhões de dólares, o satélite Star One D1 “terá nova capacidade em Banda Ku para atender às demandas de dados, vídeo e internet de clientes corporativos e do governo do Brasil, da América do Sul e da América Central, incluindo o México”, disse o comunicado.

 
O satélite “dispõe de internet e banda larga de baixo custo” e “terá capacidade para atender às futuras demandas que surgirão com as Olimpíadas de 2016”, já que será lançado no início deste ano, acrescenta.
 
A América Móvil anunciou em março a compra dos direitos de transmissão para todas as plataformas de meios de comunicação dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e dos de inverno de Sochi-2014 nos países da América Latina, com exceção do Brasil.
 
O novo satélite estará a cargo do Star One, uma importante operadora de satélites da América Latina e subsidiária da Embratel, propriedade do multimilionário Slim.
 
O Star One D1, que pesará cerca de 6 toneladas, será construído pela empresa canadense-americana Space Systems Loral e lançado ao espaço por um foguete da empresa francesa Arianespace.
 
A América Móvil opera com negócios de telefonia fixa e móvel, internet ou televisão a cabo em 17 países da América Latina – onde conta com 260 milhões de assinantes de linhas celulares – e nos Estados Unidos.
 
Por sua vez, o Star One oferece uma capacidade satelital a grandes empresas do Brasil, assim como às principais redes de televisão e diversos órgãos do governo brasileiro, incluindo o ministério da Defesa.
 
Na quinta-feira, o Brasil afirmou que busca resguardar a segurança de suas comunicações com outro satélite, assim como com redes e armazenamento mundial próprios, sem depender plenamente dos Estados Unidos, país recentemente acusado de espionar em território sul-americano.
Luis Nassif

14 Comentários

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  1. “quinta-feira, o Brasil

    “quinta-feira, o Brasil afirmou que busca resguardar a segurança de suas comunicações com outro satélite, assim como com redes e armazenamento mundial próprios, sem depender plenamente dos Estados Unidos”:

    E eh pros bracos de Slim que voces vao correr?!?!

    Duas palavras:  jogo sujo.  Essa eh a especialidade dele.

    Imaginem os Marinhos (se eles tivessem tido competencia financeira pra chegar a isso) lancando um satelite e prometendo “o mundo” que voces vao ver o que vai acontecer.  Felizmente, o dinheiro deles so serve pra vazar do Brasil.

    Essa queda eu quero ver de camarote…

  2. Lugares Esquecidos

    Ruínas da extinta Telebrás – Aldeia/PE


    LTW é um grande amigo e colaborador do Lugares Esquecidos.

    Por LTW – Recife- PE “A Telebrás foi uma empresa brasileira de telecomunicações criada pela lei 5792 em 1972 pelo governo militar. A empresa foi administrada até 1985 pelo comandante Euclides Quandt de Oliveira e pelo general José Antônio de Alencastro e Silva.Neste período, foi quadriplicado o número de telefones fixos, foi consolidada a Embratel, o Brasil foi integrado por grandes troncos de microondas e ligado ao mundo via cabos submarinos e via satélite, entre tantas outras realizações.Contudo, com a redemocratização do país, a Telebrás passou a ser administrada pouco a pouco por afilhados políticos com menor qualificação, comprometendo a qualidade do serviço e mergulhando a empresa em um período de retrocesso em que esperava-se anos para instalação de uma linha telefônica (algumas pessoas morreram esperando a instalação).A Telebrás foi privatizada em 1998 e a região nordeste foi arrematada pela Telemar que passou a se chamar Telemar Norte Leste. É claro que em um processo como esse, o interessado acaba ganhando uns brindes que em nada lhe interessam.Hoje a OI TNL mantém uma pequena segurança privada com o objetivo de cuidar das antigas instalações da Telebrás de Pernambuco. Prólogo:A minha história com as ruínas da antiga Telebrás teve início em 2007 quando eu, então estagiário de uma empresa que enfrentava uma grande crise de solvência, larguei a máquina de Xerox e saí com minha motocicleta para visitar clientes e fechar contratos, mesmo sabendo que não ganharia nada com isso e sequer seria reembolsado do combustível.Assim, tive dois clientes situados na zona da mata, sendo um na cidade de São Lourenço e outro no conhecido bairro de Aldeia na cidade de Camaragibe em Pernambuco. Uma solitária estrada liga as duas localidades e justamente nela, observei as ruínas de uma estrutura enorme com piscina e tudo mais. Imaginei se tratar de um clube abandonado. De qualquer forma, foi amor a primeira vista.Contudo, nem mesmo eu pude entender tal fascínio pelo local. Eu já tinha comigo o espírito de um explorador urbano e não sabia. Queria muito voltar, mas por qual motivo? Que loucura seria essa?Neste momento invejei as crianças, que não precisam de motivos para fazer o que querem. Apenas fazem.Na época nem sabia que existiam pessoas que visitavam locais esquecidos para contar suas histórias e principalmente, pessoas interessadas em ouvi-las. Assim, esqueci do fato até 2009 quando voltei ao local e percebi que havia um carro na parte de dentro do complexo.Gritei e chamei a atenção de um guarda que surgiu na janela informando se tratar da antiga Telebrás que fora vendida a Telemar que hoje se chama Oi TNL. Ele informou ainda que só permitiria a entrada com aval da empresa.Agradeci, fui embora e o tempo passou…Muitos que leram o início deste artigo poderão ter pensado: “Nossa, que estagiário burro. Trabalha de graça”. De fato, gastei combustível, arrisquei minha vida, não ganhei nada e a empresa faliu do mesmo jeito. Porém fui trabalhar em outras empresas mantendo sempre a mesma postura profissional e cheguei a gerente antes mesmo de me formar na faculdade.Então, certo dia no ano de 2010, estou voltando do trabalho quando escuto no rádio as notícias sobre um enorme incêndio florestal que assolava a Rússia e que este incêndio já estava alcançando as florestas contaminadas de Chernobyl, gerando grande preocupação.Algumas pessoas querem ir a París, outras a Nova York, eu quero ir a Chernobyl.Comecei a pesquisar sobre a cidade e o acidente nuclear por curiosidade mesmo. Acabei descobrindo outras cidades fantasmas e inevitavelmente cheguei até o Urbex. Soube que outras pessoas eram como eu e tinham como hobby, explorar lugares esquecidos contando suas histórias e aventuras. Me identifiquei completamente.E aqui estava eu. Um homem com uma boa vida, uma boa família, um bom emprego, todo um futuro pela frente, mas sem qualquer emoção. Eu precisava fazer algo antes que morresse de tédio.E o Urbex veio em boa hora. Lembrei logo da Telebrás para a qual me preparei mentalmente e tecnologicamente, fazendo inclusive, outras explorações.Só tinha um problema. A Oi TNL nunca me autorizaria a entrada e os guardas estão lá vigiando. Não vi outra alternativa a não ser me infiltrar.

    Exploração às ruínas da Telebrás – Aldeia/PE

     

     Visita Preliminar.

    Sempre antes de realizar explorações difíceis, faço visitas preliminares ao local com o objetivo de fotografar a fachada, marcar pontos de GPS, descobrir onde os guardas ficam guarnecidos e principalmente, por onde vou me infiltrar sem ser visto. No caso da Telebrás foi fácil, afinal, a cerca de proteção está derrubada em vários pontos, sendo que um específico fica totalmente fora do campo de visão dos mesmos. O mato alto oferece boa cobertura, fiquei super feliz e quase entro no local, porém, estava sem o equipamento necessário. Deixei para outro dia.





    A primeira visita. A primeira visita a Telebrás acabou ocorrendo no dia errado. Na verdade fui visitar outro lugar mas meus planos de infiltração acabaram sendo frustrados por conta de uma chuva que começou a cair. Como já estava na rua todo equipado as 06:00 da manhã de domingo, acabei indo para a Telebrás, mas fui com o equipamento errado, afinal, a Telebrás e muito grande e sequer levei uma garrafa de água. Mesmo correndo o risco de desidratar eu fui.Sequer havia feito uma pesquisa histórica, logo não sabia muito bem o que iria encontrar. Durante a visita, cheguei a um local com vários quartos com duas camas cada. Imaginei que tipo de empresa seria esta, mas logo me veio a hipótese de que a Telebrás foi criada durante a ditadura militar e este local era administrado por militares e tinha soldados como funcionários. Boa parte deles morava lá mesmo. Com base nesta informação, não estava mais visitando as ruínas de uma simples empresa, mas sim, uma instalação militar de altíssimo nível. Assim, vou relatar a infiltração e explicar como o local deveria funcionar.
    Área de lazer:


    Entrei pelo ponto mais distante dos guardas, que é a área de lazer. Também foi um enorme risco entrar por este local tendo em vista que a facilidade de acesso implica prováveis encontros com elementos pouco auspiciosos.Contudo, apenas animais ocupavam o local. Nesta área registrei um salão de festas a beira da piscina com banheiros, copa e fraldário. Logo mais a frente está uma casa que não parece ter sido erguida como parte do projeto original. Provavelmente foi construída depois para abrigar o comandante das instalações, ou servia de grêmio, abrigando instrumentos de lazer como jogos, vídeo cassete e outros. Não sei ao certo porque decidi por não explorar esta casa.O local é cortado por várias ruas sendo que o caminho mais a frente, sem saída, leva até a torre onde ficavam instaladas as antenas e equipamentos de transmissão de dados. Em resumo, a área de lazer possuía uma piscina de 25 metros com raias, uma piscina menor para crianças, quadras de futebol, vôlei e basquete. Ao andar pelas ruas, percebi marcas de pneus de motocicletas. Imaginei logo que seriam dos guardas, afinal, em uma área tão grande, eles não fariam rondas a pé.










    Fotos da torre das antenas





    Áreas de convivência:

    Beirando o açude ficavam o rancho e os alojamentos.


    Rancho:
    Aqui eram estocadas e preparadas diariamente, refeições para mais de 100 pessoas. Reparem todas as paredes laváveis, o freezer que teve seu revestimento térmico arrancado, bem como o refeitório. As grandes vidraças possuíam revestimento fumê para ajudar a manter o ambiente climatizado.






    Alojamentos:

        A área de alojamentos podia abrigar cerca de 100 pessoas. Cada quarto possuia duas camas, guarda-roupas embutido e banheiro. Uma enorme janela de vidro tomava a parede do teto até o chão dando um look muito legal. Alguns quartos possuem vista para o açude. O local conta também com copa e área de convivência onde deveria haver jogos de sinuca, totó e aparelhos de TV com vídeo cassete. O chão deveria ser encerado o tempo todo e vivia sempre brilhando impecavelmente. Claro que hoje a realidade é outra. Foi o primeiro local mais sinistro que eu visitei, tendo em vista os corredores escuros, sem falar que antes de entrar tive a impressão de ver um vulto andando no andar de cima, mas ao investigar percebi que foi apenas impressão. O chão ressecado é quebradiço e faz muito barulho quando é pisado. Se houvesse alguém lá, eu teria escutado.Enfrentar os corredores dos alojamentos é a melhor forma de passar da área de lazer para a área de trabalho sem percorrer a rua ao lado do açude onde o risco de ser visto pelos guardas é muito maior.


























     Visitei outros edifícios neste mesmo dia, porém, sem mapas ou pontos de GPS, não sabia muito bem onde estava. Em determinado momento escutei o som de motocicletas circulando e pessoas falando em alto tom. Quando olhei no GPS, percebi que estava próximo ao ponto de vigilância, único local gravado no meu mapa. Imaginei logo que fui visto e que estavam me caçando.
     A vantagem das motos é que percorriam todo o local rapidamente, mas a grande desvantagem para eles é que fazia um baita barulho, assim, eu poderia saber mais ou menos onde eles estavam, me escondendo nas ruínas e mantendo distância das ruas asfaltadas.Continuei a exploração, mas desisti quando voltou a chover. A esta altura a minha câmera já tinha tomado mais água do que eu, que já estava desidratado. Sem falar que já havia registrado o suficiente por um dia. Voltei pelo mesmo caminho e desapareci sem saber o que de fato os guardas procuravam.”
    Continua…

    LTW

    http://www.lugaresesquecidos.com.br/2011/03/ruinas-da-extinta-telebras-aldeiape.html

    1. Interessante estranho

      Interessante, e cliquei nas estrelinhas mas ela não mudaram de cor, quanto aos imóveis do ex-sistema Telebrás, é um caso para uma investigação. Fiz uma busca e não achei nada em específico sobre tais imóveis, aqui em GO as empresas estão cobrando aluguel de alguns destes imóveis, a GVT por exemplo está instalada num prédio que pertencia à Embratel, enquanto que esta empresa tem seu Call Center num outro local, enfim, mistérios.,,,A este respeito, dois links, sendo um para livro Sobre a Privataria, de Amaury Ribeiro, o outro sobre a privatização do sistema Telebrás, da Folha

      http://books.google.com.br/books?id=BebE0eAUu58C&pg=PR27&lpg=PR27&dq=bresser+pereira+sobre+a+privataria+telebras+s%C3%B3+um+bobo&source=bl&ots=t1pHydiVDv&sig=HqxqAH0chptPpMcdjCFFqO4A81A&hl=pt-BR&sa=X&ei=Dat2UrrCH5CjkQfOwIE4&ved=0CDEQ6AEwAQ#v=onepage&q=bresser%20pereira%20sobre%20a%20privataria%20telebras%20s%C3%B3%20um%20bobo&f=false

      E deu na Folha em 29/07/2008 

       

      Saiba como foi a privatização da Telebrás em 1998

       

        

      da Folha Online
      com Folha de S.Paulo

       

      O Sistema Telebrás foi privatizado em leilão na Bolsas de Valores do Rio de Janeiro no dia 29 de julho de 1998, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. O governo vendeu papéis equivalentes a 20% das ações das empresas e correspondiam ao controle acionário delas. Formavam o sistema empresas regionais e estaduais, entre elas a Telesp, Telerj, Telebrasília, além da operadora de longa distância Embratel.

      Assim, foi vendido o controle de três holdings de telefonia fixa, uma de longa distância (Embratel) e oito de telefonia celular. Foi a maior privatização da história do país. Com a venda, o governo arrecadou um total de R$ 22,058 bilhões, um ágio de 63,7% sobre o preço mínimo estipulado.

      O modelo foi preparado pelo então ministro das Comunicações, Sérgio Motta, que morreu em abril de 1998.

      Semanas depois da privatização, foram divulgadas fitas gravadas por meio de grampo ilegal em telefones do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) que levantaram suspeitas de haver um esquema montado para favorecer o consórcio liderado pelo banco Opportunity, de Daniel Dantas, no leilão da Tele Norte Leste, uma das empresas nas quais a Telebrás foi desmembrada, que se tornou a Brasil Telecom.

      O escândalo provocou a queda do novo ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, do então presidente do BNDES, André Lara Resende, e de dirigentes do Banco do Brasil e da Previ, o fundo de pensão dos empregados do banco que seria o pivô das supostas articulações.

      Na Brasil Telecom, Daniel Dantas travou uma briga com outros sócios, principalmente a Telecom Itália, que deixou o controle da empresa em 2002. Em abril, a Oi anunciou a compra da Brasil Telecom e o fim das pendências judiciais –o contrato prevê a compra da parte de Daniel Dantas por US$ 1 bilhão.

      http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u427127.shtml

      1. A GVT não tem nada a ver com

        A GVT não tem nada a ver com privatização.

        É a única empresa espelho que deu certo.

         

        se for por este lado,….vai perder seu tempo.

  3. Que saudades da Telebrás

    De: magali 

    Crônica em homenagem a Embratel… Que alegre é o ato de tentar ligar de São Paulo para o Rio de Janeiro após as 23h. O telefone emite várias reações inusitadas, os barulhinhos mais curiosos que já se viu… todos, menos aquele tão esperado: “túúúú/túúúú/túúúú”… tão simples e tão comum, aquele barulhinho que caracteriza que o número discado está sendo chamado. Ouví-lo é tão raro que produz até um certo saudosismo. Mas quem reclama da telefonia em geral neste país, depois das privatizações, tem que acreditar no futuro ou então ser do estilo “bolero” , daqueles que só vivem do passado… Infelizmente muitas pessoas perdem a paciência totalmente sem motivos, afinal, que graça tem tentar fazer uma ligação e conseguir logo em seguida ? Prazer é tentar por horas uma mesma chamada, desistir e tentar no dia seguinte… ligar para o setor de informações e receber aquela resposta tão educada: ” …O sistema está sobrecarregado de chamadas e não está conseguindo realizar todas as operações, favor tentar mais tarde” ; então ligar mais tarde e… nada. Declara-se que a telefonia no Brasil é como a mais antiga das profissões do mundo, ou, pelo menos, filha dela… Finalmente… depois de muito tentar, como uma paixão mal resolvida, ou um ápice difícil de se alcançar: – É ela, é ela, minha chamada!!! Eu consegui ! Oh ! Obrigada Embratel, vocês acabam de inventar o sexo oral mais difícil do mundo de se chegar um orgasmo! Mas… que prazer ao conseguir!

    http://www.ivox.com.br/opiniao/?id=1256

      1. A localização das respostas aqui no LNO

        Esse sistema de respostas a um comentário aqui do LNO é dos mais loucos, não se sabe quem está respondendo quem, o Ivan respondeu ao João, mas o comentário dele(Ivan) ficou abaixo do meu

          1. Spin Offline

            Exato. Mais este descompasso para quem comenta offline, cujos comentários às vezes demoram horas para serem publicados. O correto seria a resposta aparecer logo abaixo do comentário ao qual a gente está respondendo mas isso nem sempre ocorre. Grande abraço, Ivan.

    1. Só um bobo dá a estrangeiros serviços públicos como as telefonia

      Essa Magali postou isso no site da Oi Velox – 30,00 reais aproximadamente, a privatização dos sistema Telebrás foi um erro, como bem disse Bresser Pereira quando ainda morava no ninho tucano. Hoje o Brasil é espionado pq os satélites da Embratel não estão sob nosso controle, etc

      O menino tolo

      *Luiz Carlos Bresser Pereira – Folha de São Paulo – 20/07/2010

      Só um bobo dá a estrangeiros serviços públicos como as telefonias fixa e móvel

      JOÃO É DONO de um jogo de armar. Dois meninos mais velhos e mais espertos, Gonçalo e Manuel, persuadem João a trocar o seu belo jogo por um pirulito. Feita a troca, e comido o pirulito, João fica olhando Gonçalo e Manoel, primeiro, se divertirem com o jogo de armar, e, depois, montarem uma briga para ver quem fica o único dono. Alguma semelhança entre essa estoriazinha e a realidade?

      Não é preciso muita imaginação para descobrir. João é o Brasil que abriu a telefonia fixa e a celular para estrangeiros. Gonçalo é a Espanha e sua Telefônica, Manuel é Portugal e a Portugal Telecom; os dois se engalfinham diante da oferta “irrecusável” da Telefônica para assumir o controle da Vivo, hoje partilhado por ela com os portugueses.

      Mas por que eu estou chamando o Brasil de menino bobo? Porque só um tolo entrega a empresas estrangeiras serviços públicos, como são a telefonia fixa e a móvel, que garantem a seus proprietários uma renda permanente e segura.

      No caso da telefonia fixa, a privatização é inaceitável porque se trata de monopólio natural. No caso da telefonia móvel, há alguma competição, de forma que a privatização é bem-vinda, mas nunca para estrangeiros.

      Estou, portanto, pensando em termos do “condenável” nacionalismo econômico cuja melhor justificação está no interesse que foi demonstrado pelos governos da Espanha e de Portugal.
      O governo espanhol, nos anos 90, aproveitou a hegemonia neoliberal da época para subsidiar de várias maneiras suas empresas a comprarem os serviços públicos que estavam então sendo privatizados. Foram bem-sucedidos nessa tarefa.

      Neste caso, foram os espanhóis os nacionalistas, enquanto os latino-americanos, inclusive os brasileiros, foram os colonialistas, ou os tolos. Agora, quando a espanhola Telefônica faz uma oferta pelas ações da Vivo de propriedade da Portugal Telecom, o governo português entra no jogo e proíbe a transação.

      A União Europeia já considerou ilegal essa atitude, mas o que importa aqui é que, neste caso, os nacionalistas são os portugueses que sabem como um serviço público é uma pepineira, e não querem que seu país a perca.

      O menino tolo é o Brasil, que vê o nacionalismo econômico dos portugueses e dos espanhóis e, neste caso, nada tem a fazer senão honrar os contratos que assinou.

      Vamos um dia ficar espertos novamente? Creio que sim. Nestes últimos anos, o governo brasileiro começou a reaprender, e está tratando de dar apoio a suas empresas. Para horror dos liberais locais, está ajudando a criar campeões nacionais. Ou seja, está fazendo exatamente a mesma coisa que fazem os países ricos, que, apesar de seu propalado liberalismo, também não têm dúvida em defender suas empresas nacionais.

      Se o setor econômico da empresa é altamente competitivo, não há razão para uma política dessa natureza. Quando, porém, o mercado é controlado por poucas empresas, ou, no caso dos serviços públicos, quando é monopolista ou quase monopolista, não faz sentido para um país pagar ao outro uma renda permanente ao fazer concessões públicas a empresas estrangeiras.

      A briga entre espanhóis e portugueses pela Vivo é uma confirmação do que estou afirmando. http://insight-laboratoriodeideias.blogspot.com.br/2010/07/o-menino-tolo-luiz-carlos-bresser.html  

  4. O nome da banda é ,

    O nome da banda é , supostamente , em homenagem aos traíras que privatizaram o sistema de telecomunicações , FHC na frente , ou atrás , dependendo do uso da banda. Hoje , o país pede , por favor , ao “general” Carlos Slim , que permita o acesso ao satélite para que os comandos possam monitorar sua tropas….

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