Emprego industrial termina 2015 com queda de -6,2%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O total do pessoal ocupado assalariado na indústria caiu 0,6% em dezembro frente ao patamar do mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, 12ª taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 7,8%. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com isso, o índice de média móvel trimestral apontou recuo de 0,6% no trimestre encerrado em dezembro frente ao patamar assinalado no mês anterior, e manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2013. O índice acumulado no ano de 2015 ficou em -6,2%, redução mais elevada da série histórica iniciada em 2002.

Na comparação com dezembro de 2014, o emprego industrial mostrou queda de 7,9%, 51º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde o inicio da série histórica. O contingente de trabalhadores apontou redução nos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões vindas de meios de transporte (-14,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-16,2%), máquinas e equipamentos (-11,3%), borracha e plástico (-12,7%), vestuário (-9,8%), produtos de metal (-10,5%), minerais não-metálicos (-9,8%), outros produtos da indústria de transformação (-11,2%), alimentos e bebidas (-2,2%), produtos têxteis (-9,2%), metalurgia básica (-9,4%), calçados e couro (-5,3%), papel e gráfica (-3,6%), madeira (-7,9%), indústrias extrativas (-4,4%) e produtos químicos (-1,9%).

Já a taxa acumulada nos últimos 12 meses também recuou 6,2% em dezembro, apresentando assim o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica e mantendo a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1%). Os números apontam retração nos 18 setores investigados. As contribuições mais relevantes sobre a média nacional vieram de meios de transporte (-11,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-13,9%), produtos de metal (-10,7%), máquinas e equipamentos (-8,3%), alimentos e bebidas (-2,2%), outros produtos da indústria de transformação (-9,7%), vestuário (-6,4%), borracha e plástico (-5,7%), calçados e couro (-6,8%), metalurgia básica (-7,5%), minerais não-metálicos (-4,8%), produtos têxteis (-5,7%), papel e gráfica (-3,5%) e indústrias extrativas (-4,7%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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