Emprego informal no Brasil cai para 40% em dez anos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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A informalidade do emprego no país caiu de 55% para 40% durante os últimos dez anos, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo.

A redução do emprego informal foi observada em todos os setores econômicos brasileiros, sendo que a maior queda ocorreu no comércio, cuja participação do emprego informal caiu 18 pontos percentuais em dez anos, passando de 54% para 36%. Na década, o comércio despontou como principal setor em termos de participação no emprego, superando o setor agrícola.

Os setores que mais concentraram trabalhadores informais foram o agrícola, de construção civil e empregos domésticos. Tiveram concentração média de informalidade os setores de alojamento, alimentação, comércio, transporte, armazenagem, comunicação e indústria. As áreas que tradicionalmente, empregam menos trabalhadores informais são administração pública, educação, saúde e serviço social.

Nesse parâmetro, nota-se uma migração dos trabalhadores para setores que concentram mais empregos formais. Há dez anos, 63% dos trabalhadores concentravam-se em setores de alta informalidade e, agora, o percentual caiu para 35%. Alguns setores com menor informalidade empregavam 14% da força de trabalho, passando para 43% atualmente.

No varejo, os subsetores farmácia, combustíveis, eletroeletrônico e alimentos conseguiram apresentar a maior redução da informalidade. De acordo com a pesquisa, essa queda se deve às medidas voltadas ao aumento da arrecadação fiscal, como a substituição tributária, ao fortalecimento da fiscalização e às mudanças nas estratégias das empresas, como a ampliação dos meios de pagamento eletrônico e o crescimento dos shopping centers.

Os setores que não reduziram significativamente a informalidade foram a construção e o vestuário. Eles mantiveram características da produção em cadeia, que ainda permitem práticas ou modelos de negócios informais em uma parcela relevante do mercado, mostra o levantamento.  As informações são da Agência Brasil.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

3 Comentários

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  1. Nau sem rumo?

    De duas uma: ou falácia ou equívoco. 

    Suponho seja a segunda. Senão vejamos.

     

    “Emprego informal no Brasil cai para 40% em dez anos”

    Ora, ora, ora, e por um acaso existe EMPREGO INFORMAL?

    Emprego SÓ PODE SER FORMAL. 

    Nossa carta FACISTA, cópia da carta del lavoro, como gostam de vomitar alguns desacordados por ai,  não permite a existência de emprego informal!

    Mesmo  se um “empreendedor” com o seu característico  espírito de porco, isto é, espírito animal, fraudar o instituto contratual não haverá emprego informal!

    Neste caso,  note que este pig spiritual animals merry christmas  ,conquanto goste de falar em “segurança jurídica”,  esta só vale mesmo quando  seus “interesses” pessoais estão em jogo.

    Porém, posso concordar que  há FRAUDE misturada com alma espiritual de porco espinho travestido de humano e muita falta de cidadania!

    Nesse sentido, ai sim,  devemos comemorar a redução da FRAUDE trabalhista  e não da informalidade empregatícia!

     

    Saudações aos desorientados

     

     

     

  2. “Cultura machista” – a verdadeira tragédia mundial.

    Este texto é um petardo que deveria ser editado e lançado para todos os órgãos e instituições brasileiras com o objetivo de tirá-las, ambos, de suas letargias patológicas nelas infestadas, e, cujos  resultados trágicos, cotidianamente vivenciamos diuturnamente. As cúpulas que gerenciam estas instituições não gostam de serem denominados de servidores públicos,mas sim, de servidores de “estado”, mesmo sabedores de que não estão sendo republicanos e sim fingindo que são republicanos.

       O autor do texto só não enfatizou que todas as Mídias oligopolizadas (escrita,falada e televisada) estão praticando o verdadeiro “bulling” contra todos os brasileiros e em todas as atividades sociais. O mais perverso de tudo e que elas estão sempre visando o “lucro financeiro” a qualquer custo. É o verdadeiro “vale-tudo”.

      O ambiente trágico e perverso em que elas, as mídias, atuam” bullingamente”é baseado únicamente na “ideologia machista” que é a mais perversa de todas culturas e a mais depravada de todas. Tendo como suas vítimas principais, aparentemente, todas as Mulheres e Crianças do nosso país. Aparentemente, porque os seus autores desta tragédia humanitária, principalmente os homens, ou só eles, por ação ou omissão, desconhecem que “a Mãe Natureza” se defende provocando desvios de todos os tipos nos seus autores. Dentre todos os desvios, os desvios sexuais são os mais preponderantes, mas que são reprimidos e mantidos “enrustidos” com sérios conflitos nas suas masculinidades masculinas.

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