Índices da FGV apontam melhora do mercado de trabalho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Dois indicadores apurados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontam para uma melhora da situação do mercado de trabalho brasileiro. O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que avalia o comportamento do mercado de trabalho para os próximos meses a partir de entrevistas com consumidores e empresários da indústria e dos serviços, registrou um crescimento de 5,4%, chegando a 73,8 pontos em janeiro deste ano – maior patamar desde janeiro de 2015 (74,2 pontos), numa escala de 0 a 200 pontos.

O crescimento foi influenciado pelo aumento da satisfação dos empresários de serviços sobre a situação corrente de seus negócios (12,8%) e pelo maior intenção de contratação da indústria para os próximos três meses (7%). “No caso do IAEmp, o aumento do indicador é positivo, mas com seu nível ainda extremamente baixo, indica apenas que a perspectiva futura parou de piorar. A melhora não parece indicar ampliação do emprego no futuro próximo, mas sim uma redução do nível de destruição do mesmo”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista da FGV/IBRE, em comunicado.

Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), calculado com base na opinião dos consumidores sobre o mercado de trabalho atual, apresentou uma melhora de 2,7%, alcançando 97,3 pontos. Apesar disso, segundo a FGV, o indicador ainda mostra um grande pessimismo com a situação atual do mercado de trabalho. “A pequena redução na ponta do ICD não caracteriza uma mudança na tendência da taxa de desemprego e deve ser observada com cuidado visto a elevação persistente do desemprego nos últimos meses. O indicador ainda mostra um grande pessimismo com a situação atual do mercado de trabalho”, continua Barbosa Filho.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. qulquer coisa que não piore

    qulquer coisa que não piore já é um ganho…

    a reação da direita rançosa e raivosa será essa mesmo.

    a qualquer dado positivo reagirão com desdém.

    chegarão ao ponto, como na argentina  kirchnerista, a dizer que os

    índices estão então sendo  manipukados,   já que beneficiam o governo….

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