Taxa de desemprego atinge 4,7% em outubro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A taxa de desemprego no mercado de trabalho brasileiro chegou a 4,7% em outubro, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), não apresentando variação significativa frente a setembro (4,9%). No confronto com outubro de 2013 (5,2%), a taxa caiu 0,5 ponto percentual.

O contingente de desocupados foi estimado em 1,1 milhão de pessoas no conjunto das seis regiões investigadas durante o mês de outubro, não apresentando variação na comparação com setembro. Frente a outubro de 2013, o comportamento foi de queda (-10,1%). Na análise regional, o contingente de desocupados, em comparação com setembro, apresentou redução em Salvador (-18,4%), ficando estável nas demais regiões. No confronto com outubro de 2013, a desocupação aumentou 55,4% em Porto Alegre e caiu em São Paulo (-22,7%) e em Belo Horizonte (-16,7%).

Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação na região metropolitana de Salvador caiu 1,8 ponto percentual (de 10,3% para 8,5%) e nas demais regiões não variou. Em relação a outubro de 2013, a taxa subiu 1,6 ponto percentual em Porto Alegre (de 3% para 4,6%) e caiu 1,2 ponto percentual em São Paulo (de 5,6% para 4,4%). Nas demais regiões não foi observada variação significativa. Os números levantados pela Pesquisa Mensal do Emprego se referem a seis regiões metropolitanas: Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado, em outubro de 2014, em 53,6%, para o total das seis regiões investigadas, registrando alta de 0,4 ponto percentual frente a setembro (53,2%) e queda de 0,6 ponto percentual no confronto com outubro do ano passado (54,2%). Regionalmente, na comparação mensal, o cenário foi de estabilidade em todas as regiões. No confronto com outubro do ano passado, em Belo Horizonte, esse indicador caiu 1,9 ponto percentual (de 56,5% para 54,6%), e em Salvador ocorreu elevação de 1,6 ponto percentual (passou de 52% para 53,6%).

Na análise do contingente de ocupados por grupamentos de atividade de setembro para outubro de 2014, observou-se estabilidade em todos os grupamentos. Em comparação com outubro do ano passado, houve queda de 4,0% no Comércio e alta de 4,4% em Outros serviços.

Rendimento aumenta 2,3%

O rendimento médio real habitual dos ocupado (R$ 2.122,10) ficou 2,3% acima registrado no mês anterior (2.075,39) e 4% maior do que o obtido em outubro de 2013 (R$ 2.041,10), enquanto a massa de rendimento médio real habitual (R$ 50,1 bilhões) registrou alta de 3,1% em relação a setembro último e de 3,8% na comparação com outubro do ano passado. De acordo com os dados divulgados, a massa de rendimento real efetivo dos ocupados (50,3 bilhões em setembro de 2014) cresceu 2,9% na comparação com agosto de 2014 e 4,4% na comparação com setembro de 2013.

Regionalmente, em relação a setembro, o rendimento cresceu em Salvador (9,7%), Belo Horizonte (4,6%), Rio de Janeiro (0,8%) e São Paulo (2,8%); caiu em Porto Alegre (-1,8%) e não se alterou em Recife. Na comparação com outubro de 2013, o rendimento apresentou acréscimo em todas as regiões, com destaque para o Rio de Janeiro (8,6%) e Recife (8,4%).

Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a setembro de 2014 foi na Indústria (6,4%). Nenhum grupamento apresentou queda e Educação, Saúde, Administração Pública manteve-se estável. Na comparação anual, observou-se aumento em todos os grupamentos, sendo o mais expressivo na Indústria (6,1%).

Já na classificação por categorias de posição na ocupação, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido se deu entre os trabalhadores por conta própria, tanto na comparação mensal (5,2%) quanto na anual (6,0%). Militares e funcionários públicos estatutários apresentaram queda na comparação mensal (-1,5%) e, na comparação anual, os empregados sem carteira do setor privado mostraram rendimento estável.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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