Campanha da Fiesp leva pato gigante para Brasília

Da Agência Brasil

Manifestantes colocaram hoje (1º) em frente ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios, um pato inflável amarelo de 12 metros de altura. A ação faz parte da campanha contra o aumento de impostos “Não vou pagar o pato”, promovida pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Além do pato gigante, dezenas de réplicas menores foram atirados no espelho d’água do Congresso no fim da manhã.

“Essa é uma manifestação da sociedade brasileira contra o aumento de impostos. Se resolvesse o problema do Brasil aumentar impostos, o Brasil não teria problema nenhum porque a arrecadação de impostos este ano será de R$ 2 trilhões. É muito dinheiro. O problema do Brasil é o governo brasileiro, é o tamanho do governo brasileiro, são os gastos malfeitos, a falta de eficiência”, criticou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

Segundo Skaf, o objetivo é mostrar ao governo que todos estão a favor do ajuste fiscal, mas isso deve ser feito por meio da redução de despesas, de desperdícios, de maus gastos e não por meio de aumento de impostos. “Nós não vamos aceitar a recriação da CPMF nem a recriação ou criação de imposto que venha pesar mais ainda nas costas do povo brasileiro. Nós mostramos por meio dessa campanha o quanto de imposto tem nos produtos”, disse.

Na semana passada, começou a tramitar no Congresso a proposta de emenda à Constituição (PEC) 140/2015, de autoria do Poder Executivo, que trata da criação da nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), com alíquota de 0,20%. A medida faz parte do pacote fiscal que busca reequilibrar as contas públicas. Os recursos arrecadados com a CPMF serão usados para financiar a Previdência Social.

Na internet, organizadores da campanha “Não vou pagar o pato” já recolheram mais de 300 mil assinaturas. O objetivo é atingir mais de 1 milhão de assinaturas que serão encaminhadas ao Congresso. A campanha é uma iniciativa da Frente Nacional contra o Aumento de Impostos e, segundo a Fiesp, tem a participação de mais de 160 entidades de diversos setores.

Os patos pequenos já foram retirados do espelho d’água, e o pato gigante ficará inflado em frente ao Congresso até o final do dia.

Redação

30 Comentários

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  1. Com certeza os mesmo

    Com certeza os mesmo interesses do pessoal da fiesp são os mesmo do restante da população brasileira, com certeza todos tambem tem interesse em que não se cobre impostos na aquisição de aeronaves, embarcações e helicópteros, afinal somos todos iguais, iguaizinhos aos pessoal da fiesp..

  2. Estudo do Ipea refuta mito do ‘inchaço da máquina pública’

     

    QUARTA, 30/09/2015, 16:27

    Estudo do Ipea refuta mito do ‘inchaço da máquina pública’

    O pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Antonio Lassance apresenta o estudo ‘Serviço Público Federal Brasileiro no Século 21: Inchaço ou Modernização e Profissionalização’.

    DURAÇÃO: 12:28

    Ele afirma que a ideia de inchaço acontece principalmente entre os dois milhões de servidores públicos federais, que são minoria entre o total de dez milhões de servidores. ‘Boa parte do serviço é prestada pelos estados e municípios, mas o federal funciona como um para-raios dos problemas, na medida em que a grande maioria dos programas são federais e executados localmente’, diz.

    O levantamento começa em 92, quando houve uma redução de ministérios e corte de concursos públicos até 94, até 2014. Em 2010, houve o pico de contratações.

    De acordo com Lassance, o gasto federal com servidores é declinante em relação com a receita da União. ‘Os gastos crescem do ponto de vista absoluto, mas do relativo são decrescentes, porque a receita sempre cresce mais que o pagamento em pessoal, salvo em períodos de crise’, afirma.

    Ele chama a atenção para a melhoria na qualificação dos servidores. De 95 a 2005, a proporção de concursados com curso superior foi de 27,9% para quase 50%. Com mestrado, de 2,3% para 7,9%, e com doutorado de 0,8% para 12,3%.

    Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o teto que o governo pode gastar com pessoal é de 50%, e está atualmente por volta de 37%. ‘Há uma oscilação em períodos de crise, quando a receita diminui’, ressalta.

  3. Alguma coisa ficou mais

    Alguma coisa ficou mais barata quando a CPMF foi extinta? Mas os empresários deixaram de recolher o imposto e, obviamente, ficaram com aquele dinheiro. Se a FIESP e a oposição são contra o CPMF, isto é sinal que ela é uma coisa boa para o Brasil. Mas o engraçado é que desde as historinhas infanto-juvenis as pessoas são doutrinadas contra os impostos. É sempre aquela ladainha de que um rei muito mau  tira o dinheiro do povo por sacanagem e à força, blablablabla…

    1. concordo com voce

      Me lembro que quando acabou a cpfm argumentava exatamente isso. Nem o paozinho baixou de preço.

      Logo, alguém embolsou a diferença.

      Tivessemos nós um congresso com  gente capaz e interessada éra possivel fazer um reforma tributaria decente e justa.

      Mas isso é pedir demais.

  4. skaf fala muito……

    skaf fala muito…………..

    algum pio sobre o quando custa para os cofres da nação este judiciário tendencioso que temos??

  5. Os empresários quando, como

    Os empresários quando, como esses, resolvem protestar, são mais desengonçados que pato… Estão há mais de 500 anos chorando mimadas criancinhas…

  6. As dimensões do pato

    As dimensões do pato correspondem às da FIESP.Como da vez anterior,insiste  na  sonegação.

    Quem  lembra  da publicidade  ,reforçada com a colaboração do PIG,que a extinção da CPMF traria  opulência e fartura 

    para os escalpelados contribuintes,deve estar se perguntando até hoje onde foi parar  o decantado butim.

    A frente,num replay demagógico  , encontra-se o alpinista Paulo Skaf …

  7. Skaf FDP.
    Se vocês não

    Skaf FDP.

    Se vocês não roubassem da sociedade quase R$ 500 bilhões por anos talvez o Brasil não estivesse passando por estes problemas.

    Empresário que cobra o imposto do consumidor e não repassa, desconta encargos do salário do trabalhador e não repassa, subfatura, vende sem nota, etc etc… está roubando da sociedade. É LADRÃO E DEVERIA ESTAR NA CADEIA.

    O que este hipócrita golpista tem a dizer sobre isto?

  8. Não Precisa Pagar O Pato, Basta o Imposto Sonegado

    Não precisa pagar o pato, basta pagar o que sonegam e depois tentam legalizar naquele departamento de arrumação investigada a passo de tartaruga pela Zelotes.

  9. O pato foi terceirizado?

    Alias eles já pagaram o pato e os seguranças do pato!

    Espera-se que com nota fiscal que não seja sonegado pelo empresário que fabricou o pato.

  10. Como arte, eh lindo -embora

    Como arte, eh lindo -embora eu nao tenha descoberto a razao do pato estar morto (olhos em x).  Ecoo os outros comentaristas:  eh porque eles nao pagam impostos?

    Como recordacao, o meu tinha olhos azuis e duas rodinhas.  Durou uns 3 dias, mas esses patinhos me sao muito queridos ate mesmo 50 anos depois(!).  (“E EU QUERO UM PONI!”)

    Como aliciamento populacional vai ser materia de gargalhadas:  logo da Fiesp e de Skaf!

    Ninguem vai esperar ate mais tarde pra subitamente “descobrir” que o pato eh uma pena no traseiro de um porco.  E tao ridiculo quanto.

    Ecoo os outros comentaristas:  apoio total ao CPMF embora eu discorde extensivamente do “P”.  Deveria ser permanente.

  11. Será que eles são a favor de reduzir tributos?

    Quer ver FIESP mudar rapidinho o discurso?

    Basta propor uma redução de tributos que corte, em primeiro lugar, o tributo do sistema S.

  12. TRIBUTOS

     A impostura da campanha começa nos anúncios.  Eles falam dos impostos diretos, sem lembrar que nem todos são federais.  E quando mencionam a carga tributária, esquecem de falar que ela atinge principalmente os pobres porque não temos imposto de renda, taxação de grandes fortunas, de heranças etc. Que tal fazer uma campanha popular pela redução dos impostos de fabricação e de consumo e pela equalização, em termos de nações civilizadas, sobre renda e propriedades?

  13. Quem ganha 1.000 por mes pagaria 2 reais/mes, gastando tudo

    Quem ganha 3 mil, 6 reais, 10 mil = 20 reais.

    Será que o Skaf (…ageste?) está mesmo preocupado com isso?

    Ou estará preocupado com a melhor possibilidade do rastreio do caixa 2, da sonegação, etc. e tal?

    Esta elite me dá orgulho, pois está “preocupadíssima” (como há 515 anos) com a moral, os bons costumes, a corrupção e os impostos que o pobre paga … 

    Para eles…

    E tem pato que cai nessa!

  14. Sugestão de como acabar com este papo furado de “pato”:

    Sugiro à Dilma e equipe que façam a seguinte proposta ao Congresso:

    Implantar a CPMF de x% (ex. 0,2%) e abater os mesmos x% no IR de todos até o limite de (por ex.) 5 mil reais.

    Portanto NENHUM cidadão que ganhe até 5 mil reais (ou o valor escolhido) pagará MAIS imposto, pois um compensará o outro.

    Só quem pagará MAIS imposto serão os que ganham mais de 5 mil (ou do valor definido).

    E tenho certeza que ainda assim a arrecadação do CPMF atingirá plenamente seus objetivos. Sem chororô cínico, cretino e hipócrita de patos. Porque só quem vai pagar mesmo serão os avestruzes gordos (que serão obrigados a pagar mais outros impostos, pois o caixa 2 também diminuirá).

    Nãnãnão, não me indiquem para ministro da Fazenda … não quero. Mas que resolve o pato, resolve!

    Hehe.

  15. E a empresa que construiu o

    E a empresa que construiu o pato é a mesma que construiu os bonecos de Lula e de Dilma, é isso?

    Quanto teria que ser movimentado em conta corrente para que o imposto chegasse ao que a FIESP pagou pela confecção desse pato?

     

    Tá começando a dar na vista, hein?

  16. Esse urubu do Skaff é o Dória

    Esse urubu do Skaff é o Dória da FIESP. E  o pato gigante é o mascote, o  símbolo do evento ou instalação do mais horroroso cara-de-pau que já vimos nesse país. Ele  e seus seguidores, se é que os tem, desejam salvar 1% de patinhos chiques para fazer do povo e da terra brasileira um tapetinho de subalternos para os chiques patinhos não molharem as patinhas ao atravessarem o laguinho. Mas molham com as sobras de suas riquezas os bolsos dos corruptos. Esse aí está achando que a população brasileira é formada de teletubies coloridinhos e tolinhos. Ai, ai…

  17. Propaganda política agora

    Propaganda política agora pelo jeito será através de boneco inflável.

    Quem sabe venha até substituir o horário obrigatório por rádio e televisão.

    Aí poderá ser dado um belo troco ao fh, aécio, scaf e corja.

     

  18. Dúvidas

    1) Qual o nome da indústria do Skaf?

    2) Ele tem medo da função rastreadora da CPMF?

    3) Ele está disposto a abrir a caixa preta do sistema S?

  19. Eita porra

    A burrice de alguns comentaristas que querem ser ministro da Fazenda é de doer.

    O sujeito pensa que o grosso da CPMF vem de contas “pessoa física”. Aiaiaiai

    O grosso está na movimentção da “pessoa jurídica” e vai direto para o custo do produto ou do serviço e, óbvio, para o bolso do consumidor, que é quem vai pagar o pato.

    Como o pobre consome todo dinheiro que ganha para sobreviver ao contrário daquele que ganha o bastante para poupar, a CPMF penaliza proporcionalmente aquele que ganha menos. 

     

     

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