Assassinato de Marielle aponta para envolvimento da milícia, diz Jungmann

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por Vladimir Platonow
 
Da Agência Brasil
 
As investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes apontam para o envolvimento da milícia, disse nesta segunda-feira (16) o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
 
“As investigações avançam. Estão partindo de um grande conjunto de hipóteses e afunilando. E uma das possibilidades que têm crescido é que seja um crime ligado às milícias”.
 
Perguntado se descartaria o envolvimento de vereadores no crime, o ministro disse que nenhuma hipótese deve ser descartada. “Acho que não podemos descartar nada. Sobretudo se existem áudios, se existem informações, que possam levar a qualquer responsabilização”, destacou.
 
Marielle e Anderson foram mortos no dia 14 de março, no bairro do Estácio, quando o carro em que estavam foi alvejado 13 vezes. Os assassinos estavam seguindo a vereadora desde a Lapa, onde ela participou de seu último compromisso político.
 
Alerta Brasil
 
O ministro Jungmann participou da ampliação do sistema Alerta Brasil, que monitora eletronicamente as placas dos carros. Atualmente, o sistema conta com três pontos de fiscalização no Rio de Janeiro. Serão incluídos mais 18 locais, totalizando 21 pontos de controle eletrônico nas rodovias federais do estado. Em todo o país, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deverá contar com mais de 300 pontos de checagem.
 
Com a ampliação do Alerta Brasil, o número de veículos roubados recuperados deve aumentar. Para denúncias, a PRF pode ser acionada pelo telefone 191.
 
Em 2017, a PRF recuperou mais de 7 mil veículos roubados em todo o país. Somente no Rio de Janeiro, foram quase 20% do total de veículos recuperados. O monitoramento e fiscalização eletrônica das rodovias federais é associado ao trabalho de análise de inteligência. As abordagens tornam-se mais eficientes e possibilitam melhores resultados no policiamento.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. Ok, envolvimento de
    Ok, envolvimento de melicia.
    Mas isso é muito vago.
    No RJ existem várias melicia, em vários bairros. Todas comandados por PMs e bombeiros, na ativa e reserva.

    Qual melicia foi a responsável pela morte da vereadora.
    Colocar culpa na melicia é muito fácil.
    O que a sociedade quer saber é: qual foi a motivação do crime, é quem são os mandantes.

    Dá para responder Julgmam ! Se não consegue, chama o FBI

  2. As milícias são uma parceria público-privada

    As milícias são formadas por agentes públicos, principalmente policiais e bombeiros. Em outras palavras, as milícias são uma parceria público-privada. O estado é responsável pelo assassinato da Marielle não só por omissão, mas também por ação.

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