Bolsa de valores cai 1,07% na volta do Carnaval

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – Após dois dias sem operações, a bolsa de valores fechou as operações de quarta-feira em queda, em uma operação caracterizada pela falta de liquidez doméstica e pela falta de definição no mercado internacional, principalmente depois que o mercado de trabalho norte-americano apresentou dados abaixo das expectativas.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) terminou as operações de quarta-feira em queda de 1,07%, aos 46.589 pontos e um volume negociado de R$ 4,039 bilhões. As negociações desta quarta-feira tiveram início às 13 horas. Com o resultado, o índice acumula uma desvalorização de 9,55% no ano e -18,10% em 12 meses. As maiores altas foram as ações da BRF Foods (BRFS3), ALL (ALLL3) e Gafisa (GFSA3). Já as maiores baixas ficaram por conta dos papéis da Rossi Residencial (RSID3), Bradespar (BRAP4) e Siderúrgica Nacional (CSNA3).

Em termos de indicadores econômicos, foi divulgado nos Estados Unidos o relatório ADP, que mostrou que o setor privado do país criou 139 mil postos de trabalho no mês de fevereiro, acima dos 127 mil empregos de janeiro, porém abaixo do esperado de criação de 155 mil vagas. “Na sexta-feira, os agentes aguardam mais dados do mercado de trabalho dos EUA, a taxa de desemprego e o payroll, que são importantes para as decisões de política monetária do Federal Reserve”, dizem os analistas do BB Investimentos, em relatório. A zona do euro teve crescimento de 0,3% no quarto trimestre, igual taxa do trimestre anterior e em linha com as expectativas. Na comparação anual, o PIB da região cresceu 0,5%, igual taxa do trimestre anterior e também ficando em linha com o esperado pelos economistas. No Brasil, o índice dos gerentes de compras (PMI Serviços) ficou em 50,8 em fevereiro, acima da leitura de 49,6 de janeiro.

No câmbio, a cotação do dólar comercial encerrou o dia em queda de 1,08%, negociado a R$ 2,32, atingindo seu menor valor desde 10 de dezembro. O dia só começou para valer ao meio dia, e foi marcado pelas poucas negociações, principalmente após dois dias sem operações por conta do Carnaval. O Banco Central não fez leilão de swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares) nesta quarta-feira, e as intervenções diárias serão retomadas nesta quinta-feira (06).

A agenda macroeconômica será movimentada nesta quinta-feira. O destaque no Brasil fica por conta da divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), além do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), o resultado da balança comercial referente ao mês de fevereiro e o índice de preços de commodities no país. Nos Estados Unidos, o destaque fica com os números de produtividade de itens não agrícolas, o custo de mão de obra, os pedidos de fábrica e novas solicitações de seguro-desemprego. Entre os outros indicadores que serão acompanhados, estão a taxa de desemprego na França e a decisão sobre a taxa de juros do Banco da Inglaterra e do Banco Central Europeu (BCE).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador