A um mês do julgamento, Dilma não consegue mostrar força

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Dilma Rousseff tem um coringa na manga:a decisão do Ministério Público Federal que, ao analisar seis tipos de pedaladas fiscais, não viu motivo para impeachment nos atos da presidente eleita, contrariando o Tribunal de Contas da União e os autores do processo contra a petista. Apesar disso, desde que foi afastada pelo Senado, Dilma não criou sequer um fato político que tenha lhe favorecido publicamente a ponte de mudar a opinião dos senadores indecidos. 

A equipe da petista tem semeado na imprensa que a estratégia é atuar com discrição para evitar que os senadores contrários ao impeachment sejam assediados pelo time de Michel Temer. Mas há quem, além de detectar a falta de força demonstrada por Dilma, também levante a hipótese de que ela já desistiu da disputa do poder, assim como o PT também prefere sair como mártir nessa história toda.

Por Jean-Philip Struck

Do Deutsche Welle 

A contagem regressiva para o julgamento final da presidente afastada Dilma Rousseff começou nesta segunda-feira (25/07). Segundo cálculos do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), os trâmites para a fase final do processo devem começar no dia 25 de agosto e durar cerca de três a cinco dias.

Até lá, o termômetro para verificar se Dilma conseguiu reunir mais apoio será a votação da pronúncia, prevista para 9 de agosto. Em maio, a presidente afastada conseguiu 22 votos a favor entre os 81 senadores. No julgamento decisivo, precisará de 28 votos ou ausências para voltar ao cargo. Aliados da presidente avaliam que, se durante a pronúncia, o número de votos a favor não aumentar significativamente, a defesa vai ter passado um atestado de fracasso.

Numa matemática simples, Dilma parece ter um cenário favorável: basta ela conseguir mais seis votos ou ausências entre os senadores. Levantamentos da imprensa brasileira indicam apenas 38 senadores favoráveis ao afastamento definitivo. Vinte e cinco não indicaram posição ou declararam estar indecisos. Já o grupo do presidente interino Michel Temer precisa de 54 votos para permanecer de vez no poder.

Nos argumentos para o julgamento, a defesa de Dilma marcou alguns pontos nas últimas semanas. No início de julho, o Ministério Público Federal concluiu que não houve crime comum nas chamadas “pedaladas fiscais” envolvendo empréstimos do BNDES – embora tenha atestado que elas configuram delito de improbidade administrativa. Já uma perícia realizada pela comissão do impeachment não detectou ação direta de Dilma nas pedaladas.

Ainda que a defesa tenha ganhado argumentos mais robustos, alguns senadores avaliam que, nos quase dois meses de afastamento, Dilma não criou fatos políticos que demonstrassem força. Ao contrário do que ocorreu pouco antes da votação na Câmara, seu grupo político ainda não reverteu nenhum voto de peso e anunciou o fato publicamente. Apenas Cristovam Buarque (PPS-DF), que havia votado a favor do afastamento temporário, tem aparecido entre os senadores que podem mudar de lado.

O grupo da presidente também se mostra na defensiva. Neste domingo, Dilma divulgou nota afirmando “que não pretende jogar a toalha” e negou mais uma vez que pretende renunciar. A nota foi uma resposta a reportagens que citaram aliados não identificados que teriam dito que um clima de desânimo tomou conta do núcleo da presidente afastada.

Nos últimos dias, Dilma também se viu obrigada a comentar as declarações de João Santana, seu ex-marqueteiro, que admitiu ter recebido pagamento por meio de caixa 2 durante a campanha da petista à Presidência em 2010.

Já o grupo de Temer trabalha no momento para reunir pelo menos 54 votos na pronúncia com o objetivo de antecipar uma tendência para o julgamento. Para atrair os senadores ainda indecisos, o Planalto tem usado a força da caneta. O senador Romário (PSB-RJ), por exemplo, que vinha se declarando indeciso, emplacou no fim de semana um aliado em uma diretoria de Furnas, e agora é computado pelo grupo de Temer como voto certo pelo impeachment. Já o senador Otto Alencar (PSD-BA), que votou contra a admissibilidade do impeachment, agora aparece entre os que não declaram voto. Nas projeções otimistas do grupo de Temer, o impeachment deve passar com pelo menos 60 votos.

O analista Gaspard Estrada, da Sciences Po, de Paris. afirma que “do jeito que as coisas caminham, a tendência é que Temer seja mesmo confirmado de vez na Presidência”. Ele concorda que Dilma não tem conseguido criar fatos favoráveis, mas adverte que ainda é cedo para uma afirmação definitiva. “Temer ainda tem fissuras em sua base e é um presidente mais popular em Brasília do que no Brasil. E existe sempre a possibilidade de que surjam novas revelações e escândalos que podem tornar o cenário novamente imprevisível.”

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

62 Comentários

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  1. Rifada

    Dilma sabe que foi rifada pela cúpula do PT, cúpula que só está preocupada em se autopreservar. Veja o caso do governador de MG, ele faz de conta que nada está acontecendo.

  2. Sem imprensa, sem justiça e sem políticos honestos ?
    Só se for comprando senadores. Que tipo de “fato político” os senhores queriam ? Se nem um Tribunal Internacional tem qualquer divulgação ? Se o partido diz que as conversas são sigilosas, COMO os senhores sabem que não existe luta contra o golpe ? Análises neste momento, e deste tipo especialmente, são exercício de futurologia, adivinhação, chute.

  3. Tudo é improvável, portanto

    Tudo é improvável, portanto tudo é provável. Independente do que acontecer, já existe um golpe dentro do golpe. Então, vejamos: o silêncio da mídia em determinados momentos é ensurdecedor. Ninguém fala no cunha. Por que? porque o brasil continua nas mãos dele. Eles, os golpistas, estão em extremo medo. Segundo o que foi noticiado no fim de semana, o cunha disse que derrubará dois presidentes. O medo dos golpistas é que ele não se contenha e denuncie o temer antes do tempo, ou seja, do cunha abrir o jogo antes da votação final no senado. Se isso acontecer, o que é difícil, dado o odio que ele tem da Dilma, a probabilidade da dilma rassumir é muito grande. Se não acontecer, o temer fica até a votação final, mas cai logo após pois o cunha não tem escapatória com a votação da sua cassação em aberto na câmara. Derruba-se dois presidentes e abre espaço para aquele partido que ninguém investiga, chegar a presidência sem precisar do voto do povo. Festa no projac, na paulista, em curitiba. E viva o retrocesso. Assim caminha a humanidade…

  4. Que se passa? Mais uma

    Que se passa? Mais uma matéria dizendo que o golpe vai vencer, que Dilma já jogou a toalha, que nada mais há a ser feito?

  5. Já seria chato termos no

    Já seria chato termos no governo do estado alguém eleito pelo Parlamento e não pelo voto popular. Mais chato ainda é termos essa bosta de Parlamento, totalmente desvinculado de compromissos com a sociedade brasileira. E o pior: executando um plano de governo que não apenas seria rejeitado pela sociedade se fosse apresentado como real e efetyivamente foi rejeitado… uma mistura de Pastor Everaldo com Aécio Neves da Cuinha, no que de pior há dos dois. Projeto inadequado tanto ao momento econômico global quanto à nossa realidade brasileira: um dos países de maior desigualdade de oportunidades do mundo.

    Ninguém, em são consciência, em pretendo se eleger teria coragem de prometer em campanha o que os gestores e servidores públicos dos primeiros escalões da república federal atuais estão fazendo. Temer é apenas uma peça nesse, como diria nosso anfitrião Nassif, xadrez. Um pião, apenas. Um pião sócio do clube, é certo. Mas uma figura meramente decorativa. Se reclamavam de que Ze Cardozo não fazia nada, que dirão de Temer, agora? Digo, que dirão os que sabem ler além do que dizem as firmas de imprensa?

  6. Ela desistiu da luta no dia

    Ela desistiu da luta no dia após a vitória sobre Aécio. É o preço de quem tem um “consiglieri” como o Mercadante no Palácio.

    Ela e seus seguidores, após o julgamento, irão para o PDT…aguardem!

  7. Que mané força???
    Era só o

    Que mané força???

    Era só o que faltava, ela agora precisa de força? Ou é o processo que precisa de legitimidade e vergonha na cara?

    Matéria ridícula.

  8. Justiça, prato que se comerá frio.

    Os LADRÕES DO GOLPE não a deixaram governar….Mas cedo ou tarde a JUSTIÇA voltará a prevalecer.

    Os LADRÕES pagarão, pelos delitos todos cometidos, pois para aplicar o golpe, desnudaram como nunca a própria CORRUPÇÃO.

    No mínimo esperamos ansiosos, que partam desta para pior.

     

     

  9. FATOS FAVORÁVEIS

    Ora, ínfelizmente o artigo peca por seus fundamentos: haverá impeachment  pois a presidenta Dilma não conseguiu fatos favoráveis para reverter a votação.

    Ora, fatos favoráveis não faltam e há muitos.

    O que está faltando, mesmo, são senadores democráticos.

    Foram eleitos e estão se esquecendo disto. Afastam-se do povo, pois irão inaugurar um regime que dificilmente irão ser destronados por muito e muito tempo.

    Dilma conseguiria mudar os votos dos senadores que estão traindo a democracia brasileira, na verdade, se dispuser a leiloar ministérios e secretarias, como foi a conquista do voto de Romário pela situação.

    E isto nunca irá fazer, pois nunca irá concordar com este tipo de manobra, pela sua ética.

    Por outro lado, a esperança no povo em sair às ruas, infelizmente, está virando em desalento, pois mesmo percebendo que os direitos do trabalhadores, dos professores, do povo ter acesso à saúde e a educação e tantos outros direitos estão indo para o ralo da nossa história, não há sinal que irá às ruas fazer protestos, que possam pressionar os senadores traidores de nossa democracia para reverter seu posicionamento.

    Então, é esperar que vai acontecer.

    Depois disto, a tal Ponte do Futuro irá deixar os brasileiros, principalmente trabalhadores e estudantes, muto debaixo da ponte, em situação calamitosa, sem direitos, sem lenço e sem documentos, posto de lado,  com o retorno da pobreza e da ausência de cidadania.

    Aí virá o arrependimento.

    Mas será tarde.  

    Só poderemos reverter esta paisagem, mediante novas eleições.

    Entretanto, pelo andar da carruagem, muita coisa poderá mudar, em nossa legislação e impedir o retorno da democracia.

  10. No Brasil tudo é possível.

    No Brasil tudo é possível. Por isso pode ser que aconteça algo inimaginável e Dilma seja absolvida no Senado. Mas a chance é muito remota. O golpe já está praticamente consumado. E eu diria que se isso acontecer, será pior do que o de 64. Naquele período, quem deu o golpe foram as forças armadas, houve confusão, e se Jango decidisse lutar, haveria provavelmente uma luta armada. Agora não. A massa ( não estou falando dos grupos organizados pró e contra o golpe ) viu o afastamento de  uma presidente claramente honesta para dar lugar ao que há de pior no fisiologismo do país como quem acompanha um reles capítulo de novela da globo. E foi dormir tranquilamente. E pra humilhar de vez o país, vimos o povo na Turquia ir na rua e enfrentar os militares e deixar claro que o povo pôs no poder pelo voto e só o povo pode tirar algém do poder pelo voto – seja o eleito um Erdogan ou um Roosevelt . E ponto final. E a consumação deste golpe ‘legal’ será a introdução do parlamentarismo – com o congresso que fez aquele circo de horror na votação do impeachment. Porque nesse sistema, aí gente que nunca poderia chegar ao poder pelo voto do povo terá condições de chegar lá – bastará “convencer ” 513 deputados. 

  11. “não tem conseguido criar fatos favoráveis”

    Dilma e o PT tem nas mãos uma fabrica de bolachas que é a melhor do mercado.

    A principal concorrente é velha, corrupta, rouba no peso, desleal, e a cada dia apresenta um produto mais indigesto. Seus diretores e colaboradores são trocados às pencas quase que diáriamente. O presidente é um incompetente usurpador que traiu a dirtoria anterior da qual participava. Só consegue ter algum sucesso porque tem uma máquina fortíssima de propaganda que só divulga fatos negativos sobre o PT.

    Se Dilma e o PT quiserem vender os seus biscoitos tem que ir aonde o povo está. Tem que falar diáriamente com os jornalistas que os defendem. Dilma tem que convocar e fazer parte da comissão de frente da escola de samba FORA TEMER que desfilará no dia 31 de julho no Brasil.

    Se não correrem agora seu destino será os livros de história. História que será contada pelos vencedores. 

  12. A tardia consagração do óbvio

    A verdade é muito simples: Dilma é uma nulidade política.

    Sempre foi.

    Inepta, sem nenhuma percepção de contexto, incapaz de tomar iniciativas, retardatária quando as toma, sem a menor noção de timing, incapaz de honrar compromissos com seus eleitores. Enfim, politicamente, uma anta completa.

    A Dilma só se sustentou por conta de uma grande chantagem política operada pelo PT: “ou vocês aceitam o que nós quisermos, ou ficarão à mercê de coisas muito piores”. As pessoas estão cada vez mais fartas dessa soberba. E Dilma foi a melhor encarnação dela.

    Só os religiosos petistas ainda aturam tal figura política.

    1. Esqueceu-se de falar da

      Esqueceu-se de falar da Honradez dos políticos que a combateram e a depuseram, tipo: cunha, temer, aécio, et caterva….

      Deve ser por uma questão de “ética” pois todos com certeza devem ser seus amigos do peito.

      Combater uma presidente que procurava governar para todos deve render crédito com o alheio.

    2. Falou o golpista e, obviamente, cúmplice do golpe de estado

      Uma pessoa que vence duas vezes para a presidência da república jamais pode ser chamada de nulidade política. Somente um salafrário de marca maior, invejoso e burro como uma porta é capaz de dizer tamanho disparate. 

      Dilma está sendo alvo da maior operação golpista da história deste país. São mais de 03 anos consecutivos, desde a farsa fraudulenta do junho de 2013, que essa mulher tem que aguentar toda a espécie de mafiosos, de salafrários e de vigaristas de todos os naipes. E resistiu até onde foi possível, apesar destes golpistas (enrustidos ou não). 

      Queriam que ele fizesse “política”, ou seja, que tivesse se aliado com o criminoso Eduardo Cunha para evitar o golpe de estado. Queriam que ela fizesse mais concessões e ela fez até onde pôde, com a ajuda de Luiz Inácio Lula da Silva. Outros, com visão diferente, dizem que ela concedeu demais. 

      Mas o fato é que é preciso ser muito safado, muito salafrário e muito sem vergonha para qualificar Dilma de maneira sexista e calhorda como este golpista aí de cima faz há muito e muito tempo. Trata-se de um coitado, de um cúmplice do golpe de estado, de um sabotador da resistência democrática que atua voluntariamente a favor de Temer e do golpe. 

      Dilma vale um milhão de vezes mais do que qualquer vigarista golpista que a acusa. Estes, a bem da verdade, são apenas vermes que já estão, para todo o sempre, na lata de lixo da história. São cúmplices do golpe de estado e sabotadores, como disse anteriormente.

      Resumindo, estes vermes não passam de ratazanas que não servem sequer para lamber a sola dos pés de Dilma Rousseff. 

      1. Diogo Costa, meu querido

        Vá lamber sabão, seu indigente mental!

        Seu partido está politicamente morto.

        As imbecilidades nas quais você acredita religiosamente não passam disso mesmo: as mais grossas imbecilidades.

        Que a terra lhe seja leve, estrume político.

        1. .

          Golpista safado. Continue nesta toda, quem sabe tu arruma um carguinho do Temer lá na Funai…

          Tu é um verme, um monturo de merda em forma de gente. Um golpista desavergonhado e cúmplice de Temer, de Cunha e de outros gusanos da tua porca laia. 

          1. Carguinho?

            Quero carguinho, não, “fio”.

            Isso é lógica do pessoal da sua tchurma. Eu não me oriento por esse tipo de mediocridade.

          2. Já que ninguem mandou então

            Já que ninguem mandou então vou na lata .

            Vá tomar no fiofó, FDP  !!!!

          3. Belíssimo argumento. Bravo!

            Belíssimo argumento, colega. Bravo!

            A coleção de impropérios mostra a incapacidade de argumentação contra uma posição divergente. Sei que vão me chamar de cumplice do golpe, mas o frame “Não vai ter golpe” não funcionou. Nem vai funcionar. 

            O jogo está perdido desde quando começou a ser jogado. Na lógica daqueles que confeccionaram as regras para a queda de Dilma, entregar o produto é fundamental. Cunha sabia que conseguiria entregar Dilma. Havia um post aqui no blog sobre a ciência de Cunha sobre o que poderia ou não entregar, que não daria um passo em falso. Não consegui recuperá-lo. 

            Não acho que a culpa é de Dilma e nem a considero tão inábil, mas após os 3 primeiros mandatos do PT o custo dos apoios ficaram cada vez mais altos. Falo de custos como uma referência ao preço pelo presidencialismo de coalisão (cargos, emendas, etc). Muitas vezes  o jogo é mais simples do que imaginamos. Não havia poder de reação e cada elemento que compõe o cenário fez o que sabiam fazer. Não havia força para uma reação e não há, sobretudo, força para sair desse momento. Todo o cenário caótico (manifestações, etc) não aconteceu e não acontecerá. Não há caos pelas ruas. Há um estágio de desordem, mas numa outra perspectiva: perda de direitos, quebra de pactos, etc. 

            As peças políticas já estão sendo rearanjadas no cenário político com Temer, inclusive as peças de oposição. O que foi a tentativa de apoio de Maia por Lula, parte do PT e do PC do B? Não há força e energia criativa (nesse momento) para duas lutas: 1) a retomada do poder por Dilma;  e 2) a reconfiguração de forças para deter os avanços da política de Temer.

            A política é prática e não religiosa. Não há espaço para crenças. Ou as forças se reaglutinam logo e começam a combater os avanços da política econômica de Temer ou ficaremos gritando “Não vai ter golpe” até o momento quando tudo já estiver dominado. 

          4. Caro Diogo

            Não perca seu tempo com este agroboy. É só mais um coxinha que mesmo com toda a corrupção do PMDB / PSDB a vista, denuciada e nunca investigada, sua unica preocupação é vir aqui dizer que Lula e o PT estão mortos. Dá uma banana para este reaça. Espero mesmo que seja agroboy e volte aos bons tempos do FHC com menos de 100 milhões de toneladas de grãos, cortes no financiamento da safra e sem preços mínimos para os grãos. Vamos voltar aos tempos dos tratores, caminhões e estradas sucateadas e agricultores falidos.

        2. Nassif, no que consiste esse

          Nassif, no que consiste esse sujeito aqui? Já vi alguns posts dele, é um que adora dar carteirada nos outros e gosta de se fazer de intelectual. Agora manifesta puro ódio e tenta tripudiar em cima dos outros. Esse tipo de comentarista é tolerado no seu site? Saudações.

        3. Deixa eu meter o bedelho

          Deixa eu meter o bedelho nessa conversa.

          Indigente mental é você, zé mané, massa de manobra, burro, alienado,adorador de Malafaias, Felicianos, Cunhas,tio rei, Villa, Globo, Veja, estadão.. por isso perderam 4 eleições e duas para um poste. E tem mais, o Temer vai cair, de uma forma ou de outra, e a esquerda volta ao poder em 2018. Depois dessa merda que a direita está fazendo, vai morrer toda essa geração de coxinha que você faz parte, sem saber o que é ganhar uma eleição através do voto.

          Indigente mental é você, que apoia um governo golpista, traidor. Vocẽ otário, apoia que o povo trabalhe 80h/semana. Apoia o fim do SUS, e no seu lugar que se cria uma assistência médica com preços “populares”.

          Apoia o fim do Ministério da cultura, apoia a escola sem partido, que aquele babaca do Magno Malta está propondo.

          Apoia o fim com pŕé-sal no regime de partilha, e com conteúdo nacional( tenho dúvidas de que saiba o que é isso)

          Apoia a vergonha que o país está passando no exterior por causa desse golpe de merda que vocês foram massa de manobra.

          Apoia a ditadura que será imposta por esse ministro da justiça porra louca.

          Apoia o aumento da pobreza e os cortes(contingenciamento, palara desse governo golpistas) na saúde e educação.

          Sinceramente, torço, que se esse governo golpista continuar, que você e sua família nunca mais tenha segurança de andar pelas ruas deste país, pelo caos social que será implantado pela politica imposta por esse governo, que você defende, admira, apoia.

          Quem é você, otário, babaca, zé mané e massa de manobra, para chamar alguém aqui de Indigente mental

          Sai fora, vai procurar sua turma. 

          E tem  mais, desejo tudo de ruim para você e esses coxinhas otário, com as atitude e postura que esse governo tomará. Tomara que ele enfie a faca no fiofó, principalmente de vocês

          Vai cagar no mato, acéfalo e indingente mental aqui é você, babaca !

    3. Shell, você é do Fora Todos?

      Shell, você é do Fora Todos? Não conheço sua história mas pelo que tenho acompanhado, seu discurso coincide com o da turma Fora Todos que controla por exemplo o ANDES, que acabou de aprovar o golpe e corre o risco de ser vitima do Fora Todos dos Temer, pois se o ensino for privatizado, adeus ANDES…

      http://causaoperaria.org.br/para-a-diretoria-do-andes-nao-ha-golpe-e-nao-se-deve-lutar-contra-o-impeachment/

  13. O fim do presidencialismo brasileiro

    Sabotada pela classe politica, perseguida pela midia e injustiçada pela maioria do influenciavel povo brasileiro, Dilma tem mais que se preocupar com sua biografia e a historia. Não é a primeira e nem sera a ultima vez que o Brasil faz bobagem. Depois vem a conta para pagar. E esse enfraquecimento do presidencialismo pode custar caro. Principalmente para os futuros governantes.

  14. “a estratégia é atuar com discrição” ???

    Nesse jogo quem se faz de morto ESTÁ morto. Ninguém vai mudar voto para apoiar quem já morreu. Ao contrário, muitos mudarão o voto para se alinhar aos vencedores. 

    Nessa altura do jogo TEM que denunciar os adversários. Tem que dar o nome aos traidores. Não adianta “conversinha”. Tem que denunciar a GLOBO ! Já deu para aprender que fazer omelete com bruxa dá melda! Perdido por um, perdido por mil, daqui até o final tem que ir na canela! A hora é agora, daqui a pouco será só entrevista de derrotado no vestiário. Rebaixado, é só sentar e chorar. Não mais Dilma, não mais Lula, Não mais PT. Só sobrará um imenso bananal.

    Não entendo nada de política nem de qualquer outra coisa. Moro no recheio da coxinha do tucanistão e aqui pelo que observo, se derrubarem temer, para mim será uma grata surpresa. 

  15. A força de Dilma está em todos od democratas assumidos

    A prova e fogo será as manifestações.

    O Golpe é crime.

    O Governo Golpista está infestado de réus

    As provas de que é golpe como as gravações Jucá e as ações de Cunha.

     

    O Golpe é um erro na economia do país.

    Mais gastos, mais impostos, mais juros e mais dívidas

    Desvalorização dos salários, desindexação da aposentadoria com salário mínimo

    Redução do salário mínimo

    Perda de recursos com privatizações sujeitíssimas às comissões e proipinas

    Isolamento Global e restrições às importações e exportações

     

    O Golpe é um erro na política

    A nulidade dos 54 milhões de votos e de toda eleição de 2014

    A pausa na Reforma Política

    As barganhas de cargos para indicados dos golpistas sem competência

    A extinção ou quase de políticas públicas, direitos humanos e cultura

     

    O Golpe é uma aberração social

    Desemprego

    violência

    miséria

    ou eu estou viajando?

     

     

     

     

  16. Escracho
    Eleonora de Lucena*,

    Escracho

    Eleonora de Lucena*, na Folha via tijolaço

     A elite brasileira está dando um tiro no pé. Embarca na canoa do retrocesso social, dá as mãos a grupos fossilizados de oligarquias regionais, submete-se a interesses externos, abandona qualquer esboço de projeto para o país. Não é a primeira vez. No século 19, ficou atolada na escravidão, adiando avanços. No século 20, tentou uma contrarrevolução, em 1932, para deter Getúlio Vargas. Derrotada, percebeu mais tarde que havia ganho com as políticas nacionais que impulsionaram a industrialização.

    Mesmo assim, articulou golpes. Embalada pela Guerra Fria, aliou-se a estrangeiros, parcelas de militares e a uma classe média mergulhada no obscurantismo. Curtiu o desenvolvimentismo dos militares. Depois, quando o modelo ruiu, entendeu que democracia e inclusão social geram lucros.

    Em vários momentos, conseguiu vislumbrar as vantagens de atuar num país com dinamismo e mercado interno vigoroso. Roberto Simonsen foi o expoente de uma era em que a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) não se apequenava.

    Os últimos anos de crescimento e ascensão social mostraram ser possível ganhar quando os pobres entram em cena e o país flerta com o desenvolvimento. Foram tempos de grande rentabilidade. A política de juros altos, excrescência mundial, manteve as benesses do rentismo.

    Quando, em 2012, foi feito um ensaio tímido para mexer nisso, houve gritaria. O grupo dos beneficiários da bolsa juros partiu para o ataque. O Planalto recuou e se rendeu à lógica do mercado financeiro.

    Foi a senha para os defensores do neoliberalismo, aqui e lá fora, reorganizarem forças para preparar a reocupação do território. Encontraram a esquerda dividida, acomodada e na defensiva por causa dos escândalos. Apesar disso, a direita perdeu de novo no voto.

    Conseguiu, todavia, atrair o centro, catalisando o medo que a recessão espalhou pela sociedade. Quando a maré virou, pelos erros do governo e pela persistência de oito anos da crise capitalista, os empresários pularam do barco governista, que os acolhera com subsídios, incentivos, desonerações. Os que poderiam ficar foram alvos da sanha curitibana. Acuada, nenhuma voz burguesa defendeu o governo.

    O impeachment trouxe a galope e sem filtro a velha pauta ultraconservadora e entreguista, perseguida nos anos FHC e derrotada nas últimas quatro eleições. Privatizações, cortes profundos em educação e saúde, desmanche de conquistas trabalhistas, ataque a direitos.

    O objetivo é elevar a extração de mais valia, esmagar os pobres, derrubar empresas nacionais, extinguir ideias de independência. Em suma, transferir riqueza da sociedade para poucos, numa regressão fulminante. Previdência, Petrobras, SUS, tudo é implodido com a conversa de que não há dinheiro. Para os juros, contudo, sempre há.

    Com instituições esfarrapadas, o Brasil está à beira do abismo. O empresariado parece não perceber que a destruição do país é prejudicial a ele mesmo. Sem líderes, deixa-se levar pela miragem da lógica mundial financista e imediatista, que detesta a democracia.

    Amargando uma derrota histórica, a esquerda precisa se reinventar, superar divisões, construir um projeto nacional e encontrar liderança à altura do momento.

    A novidade vem da energia das ruas, das ocupações, dos gritos de “Fora, Temer!”. Não vai ser um passeio a retirada de direitos e de perspectiva de futuro. Milhões saborearam um naco de vida melhor. Nem a “teologia da prosperidade” talvez segure o rojão. A velha luta de classes está escrachada nas esquinas.

    *Eleonora de Lucena é repórter especial da Folha e foi  Editora-executiva do jornal de 2000 a 2010

     

  17. Sem chance!

    Dilma é uma defunta política. É carta fora do baralho. Se antes não governava, sua volta só serviria para completar uma gestão medíocre e desastrosa. Isso será ponderado pelos Senadores e ela terá menos votos a favor que na votação de admissibilidade. Defenestrada por incompetência política e administrativa. A conversa mole de pedaladas foi só um pretexto conveniente. Para maior conforto psíquico ou espiritual deveria renunciar antes da decisão só para não dar o “gostinho” aos notáveis e impolutos senadores.

    1. E a Constituição, pode rasgar

      E a Constituição, pode rasgar e tudo bem? Se rasgam em relação à presidenta da república, eleita por milhões de brasileiros, vão rasgar para quem mais?

  18. a pesquisa Ipsos mostra que

    a pesquisa Ipsos mostra que apenas 16% querem que Temer fique até 2018; 89% afirmam que o Brasil está no rumo errado; e a aprovação do impeachment fraudulento da Presidente Dilma apresenta importante tendência de queda”; segundo Miola, “a mídia golpista e engajada” faz “de tudo – se frauda um processo de impeachment, porque não falsificariam também a verdade? – para legitimar o golpe de Estado perpetrado pela turba golpista que assalta o Poder para pôr em prática o programa anti-povo e anti-nação que jamais seria aprovado nas eleições”

      

  19. tivéssemos senadores de verdade…

    dignos da função

    a felicidade estampada nos rostos das pessoas presentes às recentes participações públicas de Dilma seria interpretada como uma bela, natural e convincente demonstração de força

    fatos ou respostas favoráveis sempre existiram, mas os que não são dignos da função não querem ver

    assim como também o autor do post

  20. Sinceramente,

    após a aceitação do processo de “impitim” da Presidenta Dilma na câmara , imaginei que iriam ocorrer, semanalmente, manifestações populares, de agremiações, contra essa decisão.

    Achei que o país entraria em polvorosa.

    Nada de grandioso aconteceu!

    Observo, hoje, um país (povo) aceitando “tudo” o que decide um “presidente (ainda, interino”) sem nenhuma demonstração cabal contrária.

    De nada adianta a divulgação de pesquisa sobre “quem” está melhor/pior aceito ou sobre “isso e aquilo”.

    O povo aquiesceu.

    A Presidenta nada tem a oferecer aos “votantes”.

    O senado já está “satisfeito” com as ofertas.

    Nós é que pagaremos!

    Esperemos setembro chegar!

    Aí será a nossa vez…

    O povo vai “pagar o pato” e se “las…”!

     

  21. Quem foi a fonte dessa

    Quem foi a fonte dessa informação ?

    É a segunda vez que o GGN joga à toalha para Dilma e o PT.

    Se a dilma tivesse joado à toalha não perderia tempo com viagem. Seria mais cômodo e economico ficar em Porto Alegre cuidando do  neto.

  22. logo logo muitos estarão sem dinheiro…

    e não tendo como pagar o pato, nem saúde, nem educação e nem internet, pode ser que passem a entender o que aconteceu de verdade em nosso país

    sem outra alternativa, pegarão emprestado para pagar

    exatamente conforme combinado com os que financiaram o golpe,

    vendedores e intermediadores de crédito para  que tenham condições pagar o pato

    e pagarão duas vezes, aos senadores, como golpe consignado, e diretamente no salário

  23. Só a Dilma? Cara pálida?

    NÃO HÁ NINGUÉM neste país que possa nos tirar do BURACO PARA O QUAL ESTAMOS CAINDO!!!

    Nem o interino, nem a rede globo, nem o Moro, nem o Janot, nem ninguém!

  24. Mídia

    A análise feita pelo post faz sentido desde o ponto de vista da mídia. Dilma não gera fatos, pois a mídia a esconde.

    O Hitman 45 careca aparece mais na TV que a Dilma. Até o Michelzinho (filho-neto do Michel Temer) está sendo mais famoso nestes dias. os terroristas de mentirinha encheram as manchetes de todas as revistas da semana.

    Não devemos cair nessa moleza. No dia 31 vamos às ruas.

  25. Para entender o jogo do impeachment e o caso Catta Preta

    Um golpe bem articulado,…este artigo do Nassif  de um ano atrás:

     

    O factoide protagonizado pela advogada Beatriz Catta Preta é significativo para se entender a próxima etapa do jogo do impeachment.

    Beatriz trabalhava no escritório do ex-procurador, ex-desembargador Pedro Rotta, já falecido. Uma breve pesquisa na Justiça Federal indicará que Rotta provavelmente foi o recordista na concessão de habeas corpus para grandes traficantes. Uma breve investigação sobre os bens que ficaram em nome da viúva mostrará parte da sua carreira jurídica.

    Como procurador, Rotta foi transferido para São Paulo por Golbery do Couto e Silva para resolver os problemas do Banco Cidade com a justiça. Posteriormente, tornou-se desembargador do TRF3. Foi através do escritório de Rotta que Beatriz conheceu seu futuro marido, processado por falsificação de dólares.

    Ela é peça central para entender o jogo da Lava Jato. Por que razão uma advogada criminal pouca conhecida, que transitava apenas pelo baixo submundo do crime, se tornou advogada de todas as delações? Quais seus contatos anteriores, para se tornar o canal entre os detidos e a força tarefa e o juiz Sérgio Moro? Quem bancava seus honorários, se não eram os detidos? E porque os detidos se valeram apenas dela para aceitar o acordo de delação?

    A frente heterogênea

    Não é preciso decifrar o enigma Catta Preta para entender os desdobramentos do seu último lance, contra Eduardo Cunha.

    A frente anti-Dilma é composta de diversas cabeças, com poucas afinidades entre si.

    Mais cedo ou mais tarde as alianças de ocasião tenderiam a se desfazer, conforme já cantei há tempos aqui.

    Eduardo Cunha tornou-se instrumento da mídia para enfraquecer Dilma. Ao mesmo tempo, tornou-se o principal osbstáculo ao impeachment. Se Dilma fosse impichada por razões eleitorais, o vice-presidente Michel Temer iria junto. E a República ficaria por bons meses nas mãos dele, o suspeitíssimo Eduardo Cunha.

    Nem o mais irresponsável oposicionista gostaria de correr um risco desses. Não bastasse a enorme capivara e falta de limites, Cunha representa uma força política – a dos evangélicos – que é a maior ameaça ao predomínio da Globo.

    É por isso que os bravos comentaristas políticos da velha mídia, como em uma quadrilha junina (a ponte quebrou! Olha a cobra!) se mantiveram alertas e disciplinadamente unidos em torno de ordens que mudam ao sabor dos ventos.

    A última ordem é: delenda Cunha. Com ele fora do jogo, abre-se espaço para uma solução palatável: o vice-presidente Michel Temer, com influência no PMDB, especialmente com Cunha fora do jogo, e largo trânsito no PSDB – quando o partido foi formado, seu mentor Franco Montoro pediu-lhe que ficasse no PMDB para ser o ponto de contato com o grupo que o acompanhou.

    É em torno dele que estão se articulando grupos do PMDB alijados pelo governo Dilma (Renan, Jucá etc), grupos do PSDB ligados a José Serra e grupos de mídia.

    Remove-se um obstáculo ao impeachment, mas não os demais.

    Para tirar Dilma terão que aplicar um golpe paraguaio. As implicações sociais e políticas continuarão sendo grandes. Terão que convencer um dos pais da Constituição de 1988 – o próprio Temer – a embarcar em uma aventura. E administrar os interesses políticos dos três grupos do PSDB: Alckmin, Serra e Aécio.

    O fim do pacto com a Lava Jato

    O próximo passo da oposição será o enfraquecimento da aliança com a Lava Jato, assim que estiverem mais firmes as articulações em torno de Temer.

    A Lava Jato e o juiz Sérgio Moro conseguiram implantar um regime de terror no país. Interessa enquanto peças do enfraquecimento do governo Dilma. Não mais que isso. Gilmar Mendes já começou a externar críticas e, em breve, pode-se esperar o fim do pacto entre mídia e Lava Jato.

      

    https://jornalggn.com.br/noticia/para-entender-o-jogo-do-impeachment-e-o-caso-catta-preta

    1. Boa lembrança

      O caso Catta preta é muito esclarecedor (hoje mora em Miami), assim como a antiga relação de delação premiada, mas não executada, do mesmo Youssef com Moro, no caso Banestado.

  26. Pois não quero que volte. Vou

    Pois não quero que volte. Vou me lascar, mas quero que todos, (especialmente a classe média imbecil a qual pertenço), sinta o sarrafo entrando bem fundo, Talvez (mas dúvido, dado o nível de estupidez dessa gente) consigam ver a burrice que fizeram em acreditar na Globo. 

    Temer: governo dos ricos, para os ricos. É isso aí. Bem-feito pro resto.

  27. Gaspard Estrada

    Não precisamos de gringos que não entendem bulufas da nossa realidade para tentar explicar nossa própria realidade. 

    Fatos novos pipocam todos os dias. O excelentíssimo brasilianista confunde fato com manchete da grande imprensa. 

    Estrada, vai analisar a zonoa que se encontra sua querida França. 

    Deixa que por aqui, a gente se entende. 

    “vous avez besoin d’étudier un peu plus le Brésil”.

     

  28. Leite foi derramado! Reflexão e escolhas + acertadas

    Sobre o tema, peço aos comentaristas que reflitam sobre as consideraões feitas pelo Franklin Martins numa palestra em 23/05/2016[vídeo abaixo]. Atenção: para assistir a esse comentário – acessem a paritr dos 26:46min; para aqueles mais apressadinhos, acessem a partir dos 29:16min.  Prestem atenção ao exemplo que ele citou  sobre Napoleão e a reflexão que devemos fazer para acertar daqui prá frente. Sem essa importante reflexão e a elaboração de um estratégia não chegaremos a lugar algum.

    Da minha parte: a palavra chave é “Liderança”! Erramos na escolha da liderança. Ponto! Porque até para genuinos estadistas um golpe de estado não é tarefa fácil de se lidar. Putin ou HChaves teriam muito a dizer sobre isso. Então, imaginem uma criatura como a Dilma que, apesar de bem intencionada e honesta, está longe de ser estadista, estadista no sentido político. Ela que nunca foi do ramo político[vamos concordar, ela sempre atuou na esfera administrativa] seria pedir muito que soubesse agir politica e estrategicamente diante de um golpe que vem se desenhando há anos[desde 2005, mais precisamente]. Nos f*demos, simples assim. Agora, é recolher os cacos e tentar acertar numa liderança forte.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=2cjzdSssXLM%5D 

     

    1. quem sabe você consegue….

      Reale e sua turma tucana não conseguiram tipificar o crime de responsabilidade. 

      Quem sabe você consegue?

      Se conseguir, envie um e-mail para o tucanato pois os mesmos estão dando nó em pingo d’água para fazer o relatório final do golpe.

       

       

  29. Lula escolher Dilma e Temer

    Lula escolher Dilma e Temer pra governar o país é brincadeira. O presidente interino consegue ser muito pior do que a afastada, cometendo crimes de lesa à pátria, querendo entregar tudo e colocar a crise aprofundada por eles(políticos) no lomdo dos mais pobres. 

  30. Dilma já faz muito em

    Dilma já faz muito em manter-se LIMPA! Quem tem que criar fatos novos é o PT, investigando e denunciando as mazelas dos adversários políticos – ferozes acusadores de Dilma -, investigar e denunciar  financiamentos de campanha obscuros  e todas as tretas que eles estão metidos.

    As empreiteiras não doaram só ao PT, doaram aos outros partidos também. Cabe ao PT apontar onde estão os pontos de ligação entre as doações que os adversários receberam  e os atos ilícitos que praticaram: favorecimentos, superfaturamentos, aprovação ou veto de leis de interesse dos doadores etc.

    Quem tem que se mexer é o PT, mas parece que estão mais preocupados em salvar suas próprias peles , nem que seja preciso negociar  a cabeça de Dilma com Temer, Cunha e o Diabo. 

  31. A Revolução Apática… Depois

    A Revolução Apática… Depois da saída de Dilma a apatia até por parte do golpistas, estão lá todos fingindo-se na grande maioria, personagens óbvios que o Maximo mostram sua resignação, a festividade desbotou e institucionalizou-se na insípida burocracia brasileira, não chega nem a ser uma punheta bem batida… Resignados o pessoal da Xepa não promove nem um barraco, estão em nome uma civilidade servil e as oligarquias hoje a jurídica nadam de braçada, voluntariamente aceitamos as mordaças servidas nesse banquete insosso da democracia tupiniquim… A naftalina venceu e os que ainda são jovens fingem que nossa passividade é passageira.

  32. Não perdeu a força, perdeu as bases e antes do golpe.

    O problema não e que Dilma perdeu a força, o problema é que o PT ao longo do seus governos foi perdendo suas bases por seu pragmatismo que foi crescentemente se reduzindo a negociar com os mercados, os grandes empresários – especialmente os financiadores de campanha – e os politicos golpistas, os antigos como Maluf e Sarney, e os novos como Tener e compania.As demandas dos trabalhadores foram cada vez menos atendidas e no final sequer eram ouvidas.E isso no pior momento possivel quando a crise chegou aqui e não era mais possivel acender uma vela para Deus e outra para o Diabo. A debandada das bases  se consumou quando Dilma reeleita com um discurso fez a prática contrária no seu primeiro ano de governo. As bases já estavam perdidas antes do golpe, se assim não fosse teria havia no minimo uma resistencia muito mais contundente do que a que houve e ao que parece não há mais, mesmo o golpe não tendo sido plenamente consumado. Não adianta culpar as massas, o povo por ter abandonado quem o abandonou, como muitos andaram fazendo por aqui.

    Agora parece que  Dilma perdeu o próprio PT cujo grupo dirigente com seu eterno pragmatismo sempre ‘fritou’ companhieros e companheiras quando eles não eram mais úteis. Até o zé Dirceu foi lançado a frigideira, imagina a Dilma que sempre foi uma ‘estranha no ninho’ da nomenklatura do partido!

     

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