Direita latino-americana estremece com lei de mídia

Enviado por Leandro_O
 
do Nodal
 

Derecha latinoamericana se estremece cuando escucha hablar de Ley de medios

Por P. Montesinos

Para o texto original em espanhol, clique aqui
 
 
A direita tradicional latinoamericana cala, treme resmunga quase ao mesmo tempo, quando escuta falar de eventuais novas leis de médios nos países da Pátria Grande, que têm abaixo de seu controle poderosos impérios midiáticos, em conluio com outros norte-americanos e europeus.
 
Algumas declarações recentes do ex-presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva, em São Paulo, sobre a necessidade de transformar a imprensa no gigante sulamericano, estremeceram novamente, como um verdadeiro terremoto, os setores conservadores desta região, que se renegam a perder o domínio da informação, ou melhor dizendo, da desinformação e da manipulação.
 
Exemplos de agitações semelhantes já se repetiram em nações como Argentina, Equador e Venezuela, que já puseram em vigor normas que regulam as vantagens dos médios de mais recursos financeiros sobre os de menos, enquanto em outras como Peru e agora Brasil só se comentaram a respeito, e ocorreram terremotos de grandes proporções.
 
 

O certo é que a direita na América Latina armada pelos principais jornais, emissoras de televisão e rádios, os utiliza como partidos políticos, e são verdadeiras “armas atômicas” para desacreditar a governos, tentar derrubá-los e enganar os povos.
 
Suas linhas editoriais são desenhadas em território norte-americano e em outros estados da Europa, como Espanha, onde, no entanto, imperam regulamentos legais que permitem aos meios de comunicação “jogar com a corrente, mas não com o macaco”, como diz um refrão popular.
 
Enquanto em Madri, diários como El Pais, El Mundo ou ABC, entre outros, têm restringida a publicação de reportagens sobre as violentas repressões policiais contra manifestações anti-governamentais, a imprensa latino-americana manipula imagens e mente constantemente sobre terroristas opositores disfarçados de “pacíficos estudantes” na Venezuela.
 
É claro que El Pais e seus similares fazem o que não se permite na Espanha, quando se trata de Venezuela, Equador, Argentina, Cuba, Bolívia e Nicarágua, por citar algumas nações da Pátria Grande, consideradas “adversárias” por Washington e seus aliados.
 
Vale recordar que esse cotidiano, junto à ABC e El Mundo, apoiou sem nenhum escrúpulo a frustrada tentativa de golpe de Estado contra Hugo Chávez em 2002, e outros ataques mais recentes em Honduras e Paraguai.
 
Seria suicídio para seus donos e acionistas se a imprensa espanhola ou norte-americana, como o canal CNN em espanhóis, aprovarar um complô para derrubar regimes mudar La Moncloa ou a Casa Branca.
 
Em contraste, na América Latina , em nome da vociferada e falsa liberdade de expressão, os grandes meios de comunicação em mãos da direita ofendem os presidentes, os encurralam e promovem planos subversivos, orquestrados pelo Pentágono ou pela “culta” Europa, para derrotá-los.
 
Um deputado da Venezuela denunciou há poucas horas que mais de 80 jornais da região distorceram a realidade da Pátria de Chávez para conseguir derrubar o poder executivo nacional do presidente Nicolas Maduro.
 
De sua parte, Lula em suas declarações afirmou que é hora de regular o exercício da imprensa no Brasil, porque não só atentam contra as políticas oficiais, mas também que ofendem ao próprio país, o que não se permite em outras sociedades chamadas democráticas, em evidente alusão aos Estados Unidos e no dominado Velho Continente.
 
(Tradução Jornal GGN)
Redação

14 Comentários

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  1. Completo nonsense, só teria

    Completo nonsense, só teria sentido se a ESQUERDA estivesse para dominar toda a America Latina, o que não é o caso.

    As “”leis de midia” se destinam a fazer desaparecer a impensa tradicional e são parte do projeto anti-economia de mercado que existe em  grau avançado na Venezuela, em grau menor no Eaquador e Bolivia , em tentativas destinadas ao fracasso na  Argentina e Brasil, não sei porque a “”direita””, seja lá o que isso signifique na cabeça desses nostalgicos do estalinismo, esteja desesperada, como se fosse algo inexoravel.

     

  2. El Pais, comporta-se como

    El Pais, comporta-se como  jornal franquista em relação ao antigo continente  que lhe foi colônia.Em parte.

    El Globo, seria  o nome  mais honesto  na circulação que faz em  língua portuguesa.

    O cerco  que  a mídia impõe a Venezuela em nada se difere ao método que se emprega com a Síria,Irã,Equador,Bolívia,Argentina ,exibindo  matriz  semelhante e  logicamente  a origem  da   estratégia e da tática.

    Brasil é grande  e o fôlego  exigido é maior, assim como a Rússia. As semelhança  acabam ai, geográficas. Se acreditavam que os russos embarcariam na  anexação da Ucrânia pela  OTAN(USA),contemplando o feito entre um gole e outro de  vodca levaram um belo tombo.Pior, foram desmascarados,literalmente.

    Pero,acá, en Brasil, las cosas   san  distintas pero no mucho…

    Importaram black blocs para melar  a estabilidade, que coincide  com a antecipação da campanha eleitoral,promovida pelo PIG;massacraram a opinião pública  com  ONG made lá mesmo, por  seis anos,contra a expansão  das fontes de energia.Perderam,mas não desistiram. Esse pessoal,tem  recursos imensos e “personas”,em quantidade  de fazer corar os heterônimos de Fernando Pessoa.

    Quando eram mais explícitos,alcunhavam  de “Aliança para o Progresso”,(deles); PONTO IV,programa de  modernização e  formação dos órgãos de repressão,introduziram  Motorola,que  virou sinônimo de   comunicação,armas e “técnicas” de interrogatório.

    SIP,cuja sede  é em Miami e seu presidente vitalicio,preocupa-se com a  democracia na informação enquanto o “Diário Américas”,formam um  cartel fantasiado de “pool” trocando  matéria uns com os outros,numa técnica manjada de repercutir assuntos  politicamente estratégicos do pais no continente.

    1. EL PAIS nasceu em 1976, APOS

      EL PAIS nasceu em 1976, APOS a morte de Franco, como porta voz do segmento anti-franquista da sociedade espanhola.

      O jornal franquista por excelencia é ABC, que continua existindo e é muito forte. EL PAIS nasceu para ser anti-franquista.

  3. DEMOCRACIA É DAR VOZ A TODOS IGUALITARIAMENTE.

    A liberdade de expressão é uma farsa quando não são dados os meios para que a população a exerça.

    Televisão e rádio são concessões públicas e não podem discriminar ninguém, assim como um ônibus não pode escolher seus passageiros.

    Clichês? Sim, que precisam ser repetidos até que a Constituição saia do papel para o mundo real.

    A luz do sol é o maior detergente. 

    Espero que cheguemos no nível que já desfrutam alguns de nossos vizinhos antes que o retrocesso democrático aconteça – e o pior, que seja anunciado pela voz única dos seus ilegítimos donos. 

  4. A dificuldade no brasil já

    A dificuldade no brasil já começa pelo nome “lei de meios”. Eu prefiro chamar de “lei de responsabilidade de imprensa”. Assim se anula a retórica dos que fingem estar defendendo a liberdade dos ataques dos “stalinistas”, “chavistas”, etc. É óbvio que estão defendendo privilégios, mas, em todo caso, mesmo na tradição liberal para cada liberdade corresponde uma responsabilidade. Portanto…

    1. Lucinei, o nome é o que menos importa…

      O nome que vc sugere até dá algum espaço para a demagogia dos que defendem o partido único da mídia – os verdadeiros ”stalinistas”.

      Pedir responsabilidade a essa imprensa que, como vc diz, só defende privilégios, é pedir que a raposa se comporte no galinheiro. Se até o direito de resposta foi flexibilizado nos últimos tempos…

      Grosso modo a experiência argentina consiste em dar um terço dos meios para as privadas, um terço para o Estado e um terço para universidades e  demais entidades da sociedade civil.

      Diversificar as vozes, dar oportunidade para que o cidadão contribuinte que sustenta as emissoras privadas conheça a origem de seus problemas por todos os ângulos é o que fará com que encontremos as soluções para nossas renitentes mazelas.

      1. Entendo, Miguel.
        Eu

        Entendo, Miguel.

        Eu até´gostaria que a discussão fosse de conteúdo, mas ela para na forma; na retórica; não avança. Não acredito na tal “autoregulamentação”. Nem o FHC conseguiu algo neste sentido.

        Definir claramente os limites e responsabilidades é o que eu defendo. Acho até que os juízes poderiam fazê-lo, mas não têm preparo nem disposição para isso, o que é mais uma razão, a meu ver, para a existência de uma regra positiva.

        O último paragrafo eu assino em baixo..

         

  5. Óbvio. A mídia é o seu


    Óbvio. A mídia é o seu palanque, sua sobrevivência política. Sem ela, mídia,  o que seria da direita? Pensem na nossa direita: serra, fhc, alckimn e tais (embora eles jurem que não são de direita) como, sem a mídia, o povo saberia da existência deles? Nunquinha. Até porque, enquanto o Lula não havia sido eleito, o povo nem sabia do caráter do sarney, do renan (que foi ministro da justiciaria do fhc).O povo não sabia nem que existia mp, stf e tais, porque a mídia era a cara, a fala, assumia o papel deles, de se “comunicar” com a plebe. É o que vemos em sp em relação a falta de água. A culpa é do tempo, do pedro do céu, da população que não economizava água…e assim eles vão fazendo  sua “comunicação” fantasiada. Bom, depois de eu ter visto ney matogrosso dizendo que se informa pela tv… gente eu fiquei pasmada(e ainda não me recuperei) quando vi e ouvi o ney matogrosso falando as bobagnes que falou…com tantas formas de informação no atual momento, a criatura utiliza para se informar o que há de mais arcáico, mequetrefe, alienante e escambau em comunicação…E, pior, foii fazer esse fiasco, tambem, no exterior.

  6. Precisamos da Ley Matogrosso

    Deveria se chamar Lei Matogrosso, como forma a simbolizar que precisamos urgente de meios de comunicação responsáveis, pois nossos artitas, inclusive o que mais admiro, o Ney Matogrosso, estão pagando mico mundo afora pq nosso pais tem uma imprensa que é uma das mais tocas do planeta, não se atém aos fatos, mente, instala tribunais de exceção…As frequências de rádio são um patrimonio do povo brasileiro, sendo concessões  portanto, o que significa que, em contrapartida, quem os utliza, não pode partidarizar, pois fazer isso é como uma empresa de transporte coletivo transportar somente tucanos, de forma que nem culpo Ney Matogrosso pelas inverdades que proferiuu á RTP diante de um repórter incrédulo que perguntava a todo momento: Senhor, vc tem certeza? É isso mesmo? Só sei que as pessoas, dentre elas  os artistas, tem direito a fontes de informação responsáveis para que não passem pelo que o Nei passou, claro, entendo o lado subversivo dos artistas, a luta permanente contr ao estabelecido, respeito, o problema é a vergonha que eles estão passando por se informarem mediante os meios de comunicação tradicionais, talvez por não terem tempo de recorrer às fontes independente, repito: Um problemão para o Legislatvo resolver. Continuar como está é que não pode. A última lei sobre o assunto é de 1962, quando praticamente não existia TV, internet nem se vislumbrava. Os EUA proibem a propriedade dos meios de comunicação, outros paises obrigam o contraditório: Se um partido opinar, o outro tem que ser chamado, por aqui é a ditadura do pensamento único. Como culpar Ney Matogrosso?///

    1. Não tem mais nada de

      Não tem mais nada de subversivo na postura de Nei Matogrosso;O que houve foi que o artista em ostracismo, recebeu da globobo o presente de ter sua música na mini serie O CAÇADOR. Em troca dessa “promoção” saiu repetindo o discurso do PIG, certamente fornecido pela globobo e que se vê na entrevista ele não tem nem firmesa nas afirmações.

      Triste fim, comprado pela globobo!!!

  7. Eu tenho vergonha de quem

    Eu tenho vergonha de quem sente vergonha do próprio país onde vive.
    Eu tenho vergonha de quem no exterior fala mal do país onde vive como se não fizesse parte dele.
    Eu tenho vergonha e desprezo absoluto por quem confunde fazer oposição ao governo com fazer oposição ao próprio país. Fazer oposição ao governo é do jogo democrático. Fazer oposição ao país como se não fizesse parte dele é descaramento e cinismo.
    Eu tenho vergonha do complexo de inferioridade de grande parte da “elite” econômica nacional que é antinacional, antipovo e escravocrata.
    Eu tenho vergonha de grande parte da imprensa nacional que vilipendia a nobre função do jornalismo numa democracia, atuando como um partido político de oposição, sem ter registro legal para isso.
    Eu tenho vergonha de quem instila na juventude a ojeriza à política, ao Estado e às instituições políticas, pois compromete o futuro do país que precisará de novos líderes, sonhos e utopias.

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