Dívida pública cai 1,35% em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A Dívida Pública Federal (DPF) caiu 1,35% no mês de julho, de acordo com dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional. A DPF fechou o mês passado com R$ 2,173 trilhões, representando queda de R$ 29,79 bilhões em relação a junho.

Ao longo do período, as emissões da DPF corresponderam a R$ 31,34 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 82,88 bilhões, resultando em resgate líquido de R$ 51,53 bilhões, sendo R$ 48,44 bilhões referentes ao resgate líquido da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e R$ 3,10 bilhões relacionados ao resgate líquido da Dívida Pública Federal externa (DPFe).

Segundo informações da Agência Brasil, o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, a Copa do Mundo, que terminou em 13 de julho, influiu na menor emissão de títulos. “Um dos fatores que contribuíram para a menor emissão de títulos em julho foram os eventos de Copa do Mundo onde observamos uma diminuição do mercado secundário, mas está dentro do previsto. É uma retração natural do mercado, estavam com interesse desviado para outras coisas, que não o mercado em si”, explicou Garrido.

Ele lembrou também a concentração do vencimento de títulos, algo já previsto para o mês, para explicar a redução da DPF. A concentração do vencimento é típica do primeiro mês de cada trimestre por causa do fim do prazo de vigência de títulos prefixados. Dessa forma, a Dívida Pública Federal costuma registrar queda no estoque nos meses de janeiro, abril, julho e outubro.

A DPMFi teve seu estoque reduzido em 1,39%, ao passar de R$ 2,111 trilhões para R$ 2,081 trilhões, devido principalmente ao resgate líquido, no valor de R$ 48,44 bilhões, e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 19,16 bilhões.

Com relação ao estoque da DPFe, houve redução de 0,56% sobre o estoque apurado no mês de junho, encerrando julho em R$ 91,21 bilhões (US$ 40,22 bilhões), sendo R$ 82,04 bilhões (US$ 36,18 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 9,17 bilhões (US$ 4,04 bilhões), à dívida contratual.

Quanto à composição da DPF, houve redução na participação da DPMFi, passando de 95,84%, em junho, para 95,80%, em julho. Em contrapartida, a DPFe teve sua participação ampliada de 4,16% para 4,20%.

A parcela dos títulos com remuneração prefixada da DPF passou de 40,73%, em junho, para 39,03%, em julho. A participação dos títulos indexados a índice de preços subiu de 36,12% para 37,01%. Já os títulos remunerados por taxa flutuante tiveram sua participação aumentada, passando de 19,13% para 19,86%.

Em relação à composição da DPF, houve redução na participação da DPMFi, passando de 95,84%, em junho, para 95,80%, em julho. Em contrapartida, a DPFe teve sua participação ampliada de 4,16% para 4,20%.

O prazo médio da DPF subiu de 4,32 anos, em junho, para 4,41 anos, em julho. Já o prazo médio da DPMFi ampliou-se, ao passar de 4,23 anos para 4,31 anos, enquanto o prazo médio da DPFe passou de 6,49 anos para 6,64 anos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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