Gilmar envia ao Supremo indícios de crime na reeleição de Dilma

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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A dobradinha entre o ministro do Tribunal Superior Eleitoral e a Lava Jato, com o depoimento de João Santana sobre caixa 2, cria a atmosfera desfavorável à Dilma a poucos dias de seu julgamento final no Senado

Jornal GGN – Se na rodada do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara o clima tempestivo contra a presidente foi criado a partir de uma violenta escalada da Lava Jato sobre o ex-presidente Lula e o caixa da campanha petista, a segunda rodada, agora no Senado, caminha para intensificar essa atmosfera com um novo elemento: a criminalização da vitória de Dilma em 2014. Dessa vez, a Lava Jato deve dividir o poder de influenciar a opinião pública com Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

Nesta quarta (27), o presidente divulgou a veículos de comunicação da Globo que enviou ao Supremo Tribunal Federal “indícios de lavagem de dinheiro” do PT por meio de fornecedoras de campanha, colhidos num processo contra Dilma no TSE. O ministro foi relator da prestação de contas da campanha de Dilma em 2014, e embora elas tenham sido aprovadas com ressalvas, abriram caminho para uma investigação no âmbito fiscal e criminal tocada pelo próprio Gilmar.

As novas informações sobre fornecidas pela Secretaria de Finanças de Uberlândia (MG), dando conta de que a empresa DCO, que recebeu R$ 4,8 milhões do PT, conforme registrado na Justiça Eleitoral, não tem alvará de funcionamento nem identificação na fachada, tem apenas um notebook e três funcionários sem carteira assinada, além de não ter apresentado a documentação exigido pela prefeitura para funcionamento regular.

A DCO Informática Comércio e Serviços é apenas uma de um total de sete empresas que Gilmar pediu que fossem investigadas em fevereiro deste ano. Todas são, segundo ele, suspeitas de irregularidades. No caso da DCO, o recebimento de R$ 4,8 milhões foi justificado como prestação de servido de envio de mensagens durante a campanha.

No Supremo, uma investigação sobre as fornecedoras está em andamento, sob os cuidados do ministro relator Luiz Edson Fachin. Dilma não é investigada nesse processo. Desde fevereiro, a Procuradoria Geral da República analisa se o caso seguirá no STF ou se deve correr na primeira instância, dependendo dos envolvidos.

No TSE, também corre contra Dilma uma outra ação, movida pelo PSDB, que visa a cassação da chapa eleita em 2014 e, portanto atinge o presidente interino Michel Temer. A acusação, neste caso, é de abuso de poder econômico.

Em junho, o GGN mostrou como a Lava Jato se comportou nas semanas que antecederam a votação do impeachment de Dilma na Câmara. Nunca a operação teve tanto espaço nos jornais como naquele mês. Numa análise sobre o último um ano e meio de notícias que mereceram a capa da Folha, a operação norteada com auxílio do juiz Sergio Moro bateu recórde no mês de março deste ano.

Leia mais: 

Lava Jato atingiu o ápice nas semanas que antecederam o impeachment

Em busca da peça final para prender Lula

Na semana passada, o depoimento do marqueteiro das campanhas de Dilma, João Santana, foi divulgado à imprensa. À Lava Jato, Santana admitiu ter recebido, numa conta na Suíça, quatro milhões de dólares referentes a uma dívida do PT da campanha de 2010. O mandante do pagamento teria sido o ex-tesoureiro João Vaccari Neto.

Hoje, em editorial, o Estadão indicou que a revelação de Santana põe em xeque a imagem de “honestidade” de Dilma. A presidente, segundo o jornal, repetiu Lula no mensalão e disse que não sabia de pagamento de caixa 2 em sua primeira campanha. Na GloboNews, a notícia de que Gilmar colheu provas de lavagem de dinheiro em 2014 foi inserida no contexto da resolução do impeachment, que deve ir ao plenário do Senado no dia 9 de agosto.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

25 Comentários

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  1. Xadrez dos bons

    Para dar mate na marra são preciso quatro peças, com pelo menos duas atacando e duas defendendo casas, isto na maioria das posições abertas de fim de jogo, como é o caso do impeachment, com meio de jogo derrubando peças e abrindo espaços.

    Mas eu acho que dá para a Dona Dilma manobrar defensivamente ainda, basta saber jogar.

    1. A minha opinião sobre gilmar

      A minha opinião sobre gilmar é a mesma do insigne jurista Dalmo Dallari. gilmar num país como os USA não existiria como juiz. E se por acaso chegasse a ser juiz de primeiro grau  estaria preso. 

      Quanto a manobrar defensivamente, se dependermos dessa capacidade de Dilma,  Inês, ou seja, a democracia estará morta e enterrada. Dilma é do tipo que se auto flagela. Não precisa nem que batam nela.

  2. Eita! Vão ter que substituir

    Eita! Vão ter que substituir a estátua que representa a Justiça na Praça do Três Poderes por uma estátua, em estilo fascista, do Gilmar Mendes aos beijos com o Moro (que vai estar no senado no dia do impeachment). Podiam esculpir também uma manada de cachorros em baixo simbolizando a Justiça brasileira. E iluminar a estátua com os nomes de Fernando Capez e Demóstenes Torres, legitimos representantes políticos da corja do Judiciário.

  3. Será?

    Ocorre que é a chapa Dilma / Temer a que está sendo questionada.

    Sendo assim, parece natural que o melhor caminho é a volta de Dilma e a consulta popular por novas eleições (apenas se o povo querer).

    1. Como é, diante da suspeita de

      Como é, diante da suspeita de lavagem de dinheiro da campanha ela deve retornar para comandar uma consulta popular ?

      Engraçadinho em

       

      1.   Você tem toda a razão!

          Você tem toda a razão! Melhor manter o Temer, que é ladrão de métodos antigos, daquele tipo saudoso de roubalheira que fazia o brasileiro sorrir ao falar mal do país mas dizer que “é assim mesmo”.

          Com a Dilma começou essa coisa de investigação, de “doa a quem doer”, isso nos incomoda porque nos tira daquela ilusão gostosa de que se rouba muito, mas ninguém precisa se preocupar porque “é assim mesmo”, olha lá mais um gol da rodada e depois o Domingão do Faustão. Bater panela cansa, deixem esse pessoal roubar em paz.

      2. Suspeita de que, cara pálida!?

        Roger Abdelmassih não era apenas suspeito de ter cometido estupros contra várias pacientes; ele estava denunciado, com fartas provas. Mesmo assim GM concedeu-lhe um habeas corpus, possibilitando ao médico estuprador a fuga para o exterior, onde gozou vida de luxo por mais de dois anos(comparável à que leva os premiadíssimos delatores da Farsa a Jato). Daniel Dantas, que subornou piliciais federais e foi preso pelo delegado Protógenes Queiroz, recebeu de GM dois HCs canguru, em menos de 48h. A Satigraha foi anulada, Protógenes é que foi punido e o banqueiro corrupto e corruptor, aliado político de GM, goza a fortuna bilionária em liberdade.

        E você ainda dá crédito às suspeitas levantadas por um ministro-juiz (sic) com esse currículum? Tenha a santa paciência!

  4. As ORCRIMs institucionais pensam que o povo é bobo.

    Prezados,

     

    Há algumas semanas eu alertei que nestas semanas que antecedem a votação final do golpeachment, todas as quadrilhas institucionais iam apontar a mais pesada artilharia contra a presidenta Dilma, contra o ex-presidente Lula, contra o PT e seus líderes, contra pessoas importantes que participaram dos governos populares e conta a Esquerda Política em geral. GM é chefe da quadrilha judiciária com vários membros na suprema côrte e no TSE; esse militante político do PSDB-MT não medirá esforços para não só derrubar como incriminar a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula. Já passou da hora de ser movido um processo de impedimento contra ele; crimes que o justifiquem é que não faltam.

  5. Gilmar Mendes
    O SR está

    Gilmar Mendes

    O SR está incomodado por qual razão?

    A pedidos de quem?

    ______

    A empresa em questão não necessita de  um prédio suntuoso, basta ter direito a Transparencia. É TI.

    Aliás, o dono foi entrevistado nesta matéria:

    http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2010/07/23/criado-por-ex-assessor-de-mercadante-pedagiometro-indica-que-pedagios-de-sp-ja-arrecadaram-r-3-bi-neste-ano.htm

    E falando em prédio suntuoso:

    Por qual razão fazer na semana passada , lá no Paraná, reunião de tribunal eleitoral em hotel, sendo que dentro da estrutura do TRE do Paraná tem onde recepcionar??

     

     

  6. Crime,como esse?Gilmar Mendes recebeu propina do mensalão tucano

    Planilhas obtidas pela revista CartaCapital trazem pagamentos feitos a políticos, membros do Judiciário e empresas de comunicação

    http://www.juniorpentecoste.com.br/2015/08/gilmar-mendes-recebeu-propina-do.html 

    Por Blog do SaraivaReportagem da revista CartaCapital faz uma denúncia gravíssima, aonde traz documentos inéditos sobre a contabilidade do chamado “valerioduto tucano”, que ocorreu durante a campanha de reeleição do então governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. A matéria, assinada pelo repórter Leandro Fortes, mostra que receberam volumosas quantias do esquema, supostamente ilegal, personalidades do mundo político e do judiciário, além de empresas de comunicação, como a Editora Abril, que edita a Revista Veja. Estão na lista o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os ex-senadores Artur Virgílio (PSDB-AM), Jorge Bornhausen (DEM-SC), Heráclito Fortes (DEM-PI) e Antero Paes de Barros (PSDB-MT), e José Agripino Maia (DEM-RN), o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) e os ex-governadores Joaquim Roriz (PMDB) e José Roberto Arruda (ex-DEM), ambos do Distrito Federal, entre outros. Também aparecem figuras de ponta do processo de privatização dos anos FHC, como Elena Landau, Luiz Carlos Mendonça de Barros e José Pimenta da Veiga. Os documentos, com declarações, planilhas de pagamento e recibos comprobatórios, foram entregues à Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais. Estão todos com assinatura reconhecida em cartório do empresário Marcos Valério de Souza – que anos mais tarde apareceria como operador de esquema parecido envolvendo o PT, o suposto “mensalão”. A papelada chegou às mãos da PF por meio do criminalista Dino Miraglia Filho – advogado da família da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, que seria ligada ao esquema e foi assassinada em um flat de Belo Horizonte em agosto de 2000. Segundo a revista, Gilmar Mendes teria recebido R$ 185 mil do esquema. Fernando Henrique Cardoso, em parceria com o filho Paulo Henrique Cardoso, R$ 573 mil. A Editora Abril, quase R$ 50 mil. Gilmar Ferreira Mendes (Diamantino, 30 de dezembro de 1955) é um ex-advogado, professor, magistrado e jurista brasileiro. Foi Advogado-Geral da União no Governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), sendo empossado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em 20 de junho de 2002, por indicação do então Presidente da República do Brasil. Foi presidente do STF de 2008 a 2010.Em 2015 ele se aposenta, e termina sua carreira de forma melancólica, e cercado por denúncias de corrupção, veiculados por diversos meios de comunicação do país. Em matéria de 2012, Carta Capital veiculou diversas denúncias contra Gilmar Mendes. Nela, Mendes é acusado de sonegação fiscal, de ter viajado em aviões cedidos pelo ex-senador Demóstenes Torres, de intervir em julgamentos em favor de José Serra, de nepotismo, e testemunho falso ao relatar uma chantagem do ex-presidente Lula para que adiasse o processo do Mensalão para depois das eleições municipais de 2012. A revista repercute acusações de certos movimentos sociais[quem?] dele ser o “líder da oposição”, de estar destruindo o judiciário e de servir a interesses de grandes proprietários. Mendes porém volta a afirmar não ser o líder da oposição. No dia 31 de maio de 2012, o PSOL protocolou uma representação na Procuradoria Geral da República contra o ministro Gilmar Mendes questionando a conduta do magistrado em relação às denúncias de que teria sofrido pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para adiar o julgamento do mensalão. A representação se encontra em curso. Em setembro de 2010, a reportagem da Folha de S. Paulo presenciou uma ligação de José Serra para Gilmar Mendes. Segundo o jornal, José Serra teria ligado para Gilmar Mendes para pedir o adiamento de uma votação sobre a obrigatoriedade de dois documentos para votar (julgamento de ADI pedida pelo Partido dos Trabalhadores). Gilmar Mendes foi acusado de nepotismo por[quem?]. Em março de 2012, a Folha de S. Paulo revelou que a enteada do ministro Gilmar Mendes é assessora do senador Demóstenes Torres. Segundo a Folha, especialistas afirmaram que o caso poderia ser discutido no âmbito da regra antinepotismo porque súmula do STF impede a nomeação para cargos de confiança de parentes de autoridades dentro da “mesma pessoa jurídica”. Em uma conversa entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, gravada pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, o parlamentar afirma a Cachoeira ter obtido favores junto ao ministro Gilmar Mendes para levar ao STF uma ação envolvendo a Companhia Energética de Goiás (Celg). Considerada a “caixa preta” do governo de Goiás, a Celg estava imersa em dívidas que somavam cerca de R$ 6 bilhões. Segundo reportagem do Estadão, Demóstenes disse a Cachoeira que Gilmar Mendes conseguiria abater cerca de metade do valor com uma decisão judicial, tendo “trabalhado ao lado do ministro para consegui-lo”. O ministro Gilmar Mendes também foi acusado por Carta Maior – O portal da esquerda de ter relações com o contraventor Carlinhos Cachoeira e seu amigo Demóstenes Torres. O ministro porém negou ter viajado em avião de Cachoeira e apresentou documentos que, segundo ele mesmo, desmentem tais acusações. O ministro foi acusado em abril de 2011 pelo seu ex-sócio e ex-procurador-geral da República Inocêncio Mártires Coelho por desfalque e sonegação fiscal. Mendes recebeu, a seu favor, um parecer assinado pelo advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, o qual valida o despejo de Mártires Coelho do cargo de gestor do IDP. O denunciante deu o processo por encerrado em troca da quantia de R$ 8 milhões. Paulo Lacerda, ex-diretor da Policia Federal e da Abin, envolvido no escândalo dos grampos da Operação Satiagraha, foi acusado por Gilmar Mendes de estar “assessorando” o ex-presidente Lula. Lacerda afirmou que se Mendes de fato disse isso, esta seria uma informação “leviana, irresponsável e mentirosa”. A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) manifestou solidariedade a Paulo Lacerda. Nem o grampo, nem o áudio do alegado grampo, jamais foram encontrados pela Polícia Federal, que arquivou o inquérito que apurava referidas alegações. Em 2012 o Estado de São Paulo veiculou a informação de que Gilmar Mendes representou à Polícia Federal para “abertura de investigação contra a Wikipédia” no Brasil, por considerar que o verbete estaria “distorcido”, acreditando que não deve haver referência à matéria de Carta Capital. Segundo o Ministro “o verbete deve ser estritamente informativo sobre o biografado, sem absorver avaliações de terceiros ou denúncias jornalísticas”. Em 2010 o Ministro Gilmar Mendes, representado por advogados do IDP, teve o seu pedido de indenização por danos morais contra a revista Carta Capital negado pela juíza Adriana Sachsida Garcia, da 34ª Vara Cível de São Paulo. Segundo a juíza “se os fatos não são mentirosos, não vejo fundamento jurídico para coibir o livre exercício do questionamento e da crítica pela imprensa. Ainda que daí possa decorrer ‘efeito colateral’ em desfavor do autor.”

    Planilhas obtidas pela revista CartaCapital trazem pagamentos feitos a políticos, membros do Judiciário e empresas de comunicação             Reportagem da revista CartaCapital faz uma denúncia gravíssima, aonde traz documentos inéditos sobre a contabilidade do chamado “valerioduto tucano”, que ocorreu durante a campanha de reeleição do então governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. A matéria, assinada pelo repórter Leandro Fortes, mostra que receberam volumosas quantias do esquema, supostamente ilegal, personalidades do mundo político e do judiciário, além de empresas de comunicação, como a Editora Abril, que edita a Revista Veja. Estão na lista o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os ex-senadores Artur Virgílio (PSDB-AM), Jorge Bornhausen (DEM-SC), Heráclito Fortes (DEM-PI) e Antero Paes de Barros (PSDB-MT), e José Agripino Maia (DEM-RN), o governador Marconi Perillo (PSDB-GO) e os ex-governadores Joaquim Roriz (PMDB) e José Roberto Arruda (ex-DEM), ambos do Distrito Federal, entre outros. Também aparecem figuras de ponta do processo de privatização dos anos FHC, como Elena Landau, Luiz Carlos Mendonça de Barros e José Pimenta da Veiga. Os documentos, com declarações, planilhas de pagamento e recibos comprobatórios, foram entregues à Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais. Estão todos com assinatura reconhecida em cartório do empresário Marcos Valério de Souza – que anos mais tarde apareceria como operador de esquema parecido envolvendo o PT, o suposto “mensalão”. A papelada chegou às mãos da PF por meio do criminalista Dino Miraglia Filho – advogado da família da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, que seria ligada ao esquema e foi assassinada em um flat de Belo Horizonte em agosto de 2000. Segundo a revista, Gilmar Mendes teria recebido R$ 185 mil do esquema. Fernando Henrique Cardoso, em parceria com o filho Paulo Henrique Cardoso, R$ 573 mil. A Editora Abril, quase R$ 50 mil.   Gilmar Ferreira Mendes (Diamantino, 30 de dezembro de 1955) é um ex-advogado, professor, magistrado e jurista brasileiro. Foi Advogado-Geral da União no Governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), sendo empossado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em 20 de junho de 2002, por indicação do então Presidente da República do Brasil. Foi presidente do STF de 2008 a 2010. Em 2015 ele se aposenta, e termina sua carreira de forma melancólica, e cercado por denúncias de corrupção, veiculados por diversos meios de comunicação do país. Em matéria de 2012, Carta Capital veiculou diversas denúncias contra Gilmar Mendes. Nela, Mendes é acusado de sonegação fiscal, de ter viajado em aviões cedidos pelo ex-senador Demóstenes Torres, de intervir em julgamentos em favor de José Serra, de nepotismo, e testemunho falso ao relatar uma chantagem do ex-presidente Lula para que adiasse o processo do Mensalão para depois das eleições municipais de 2012. A revista repercute acusações de certos movimentos sociais[quem?] dele ser o “líder da oposição”, de estar destruindo o judiciário e de servir a interesses de grandes proprietários. Mendes porém volta a afirmar não ser o líder da oposição. No dia 31 de maio de 2012, o PSOL protocolou uma representação na Procuradoria Geral da República contra o ministro Gilmar Mendes questionando a conduta do magistrado em relação às denúncias de que teria sofrido pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para adiar o julgamento do mensalão. A representação se encontra em curso. Em setembro de 2010, a reportagem da Folha de S. Paulo presenciou uma ligação de José Serra para Gilmar Mendes. Segundo o jornal, José Serra teria ligado para Gilmar Mendes para pedir o adiamento de uma votação sobre a obrigatoriedade de dois documentos para votar (julgamento de ADI pedida pelo Partido dos Trabalhadores). Gilmar Mendes foi acusado de nepotismo por[quem?]. Em março de 2012, a Folha de S. Paulo revelou que a enteada do ministro Gilmar Mendes é assessora do senador Demóstenes Torres. Segundo a Folha, especialistas afirmaram que o caso poderia ser discutido no âmbito da regra antinepotismo porque súmula do STF impede a nomeação para cargos de confiança de parentes de autoridades dentro da “mesma pessoa jurídica”.   Em uma conversa entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, gravada pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, o parlamentar afirma a Cachoeira ter obtido favores junto ao ministro Gilmar Mendes para levar ao STF uma ação envolvendo a Companhia Energética de Goiás (Celg). Considerada a “caixa preta” do governo de Goiás, a Celg estava imersa em dívidas que somavam cerca de R$ 6 bilhões. Segundo reportagem do Estadão, Demóstenes disse a Cachoeira que Gilmar Mendes conseguiria abater cerca de metade do valor com uma decisão judicial, tendo “trabalhado ao lado do ministro para consegui-lo”. O ministro Gilmar Mendes também foi acusado por Carta Maior – O portal da esquerda de ter relações com o contraventor Carlinhos Cachoeira e seu amigo Demóstenes Torres. O ministro porém negou ter viajado em avião de Cachoeira e apresentou documentos que, segundo ele mesmo, desmentem tais acusações. O ministro foi acusado em abril de 2011 pelo seu ex-sócio e ex-procurador-geral da República Inocêncio Mártires Coelho por desfalque e sonegação fiscal. Mendes recebeu, a seu favor, um parecer assinado pelo advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, o qual valida o despejo de Mártires Coelho do cargo de gestor do IDP. O denunciante deu o processo por encerrado em troca da quantia de R$ 8 milhões. Paulo Lacerda, ex-diretor da Policia Federal e da Abin, envolvido no escândalo dos grampos da Operação Satiagraha, foi acusado por Gilmar Mendes de estar “assessorando” o ex-presidente Lula. Lacerda afirmou que se Mendes de fato disse isso, esta seria uma informação “leviana, irresponsável e mentirosa”. A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) manifestou solidariedade a Paulo Lacerda. Nem o grampo, nem o áudio do alegado grampo, jamais foram encontrados pela Polícia Federal, que arquivou o inquérito que apurava referidas alegações. Em 2012 o Estado de São Paulo veiculou a informação de que Gilmar Mendes representou à Polícia Federal para “abertura de investigação contra a Wikipédia” no Brasil, por considerar que o verbete estaria “distorcido”, acreditando que não deve haver referência à matéria de Carta Capital. Segundo o Ministro “o verbete deve ser estritamente informativo sobre o biografado, sem absorver avaliações de terceiros ou denúncias jornalísticas”. Em 2010 o Ministro Gilmar Mendes, representado por advogados do IDP, teve o seu pedido de indenização por danos morais contra a revista Carta Capital negado pela juíza Adriana Sachsida Garcia, da 34ª Vara Cível de São Paulo. Segundo a juíza “se os fatos não são mentirosos, não vejo fundamento jurídico para coibir o livre exercício do questionamento e da crítica pela imprensa. Ainda que daí possa decorrer ‘efeito colateral’ em desfavor do autor.” 

     

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    1. Tem entrevistas dessa

      Tem entrevistas dessa modelo,

      é só procurar se não queimaram os filmes nas quais ela conr=ta que carregava malas de dinheiro para essa turma podre, tem aquele que morreu no lago paranoá, e agora esse do jatinho, é uma galerinha do mal essa…………………………

    2. Citações do Valerioduto

      De nada adianta a lista enorme das falcatruas e dos autores. Não irão investigar. Se o povo não descer o pau nesses caras, vai tudo ficar como eles querem.

  7. O PSDB, partido do ministro,

    O PSDB, partido do ministro, está considerando que a invenção das pedaladas fiscais, com sede no congresso, vai ser derrotada no senado. A comissão de ligas do impeachment, eventualmente, vai reorganizar uma nova aliança no TSE.

  8. Me solidarizo com os Juízes

    Me solidarizo com os Juízes Honestos do STF por serem obrigados, profissionalmente, a conviver com o juiz que deu 2 habeas corpus, no mesmo dia, ao Daniel Dantas, que liberou o médico estuprador “Vítimas do médico estuprador Roger Abdelmassih não perdoam Gilmar Mendes e devem representar contra o ministro do STF na Corte Internacional” e agora a denúncia na Carta Capital de recebimento de propina. Sr Deputado Federal Wadih Damous…cadê a petição pedindo o IMPITIMAN do Gilmar Mendes..?

     

  9. A razão me acolhe quanto ao

    A razão me acolhe quanto ao comentário que fiz sobre esses Ministros da Suprema Corte.Afora o Ministro Marco Aurélio,e o Ministro Teori,a pensar,os demais não merecem a confiança que se compra com dez reis de mel coado.Fico a pensar com meus desconfiados botões,que a arte de gravar e ou grampear não é exclusividade de Sérgio Machado.

  10. Inegável é que o Poder

    Inegável é que o Poder Judiciário, merce dos “heróis” de conjuntura por conta dos embates políticos a exemplo de Joaquim Barbosa e agora esse Juiz Sérgio Moro, está como nunca este antes com a imagem corroída. Seja a percepção justa ou injusta, nunca falta quem lhe atribua desvios e disfuncionalidades. E a amplitude dessa rejeição só não é maior pelo caráter discreto que é próprio das suas atividades, ao contrário do Legislativo, um Poder super exposto e que de certa forma atraia para si mais atenção,

    O certo é que o Ministro Gilmar Mendes deu, dá e certamente continuará dando uma contribuição arretada para esse desgaste. politiqueiro, truculento, intempestivo, arrogante, atrabiliário, aético,  encabeçam a lista de “qualidades” desse cidadão que ao sentir de muitos jamais poderia vestir a toga de ministro do Supremo Tribunal Federal. 

    Razões para um pedido de abertura de impeachment há aos montes. Pessoalmente não tomo a iniciativa, dado que qualquer cidadão tem essa prerrogativa, face a questões pessoais(exposição, saúde etc) e por avaliar que outros com mais prestígio e visibilidade pessoal poderiam fazê-lo. 

     

  11. Como diria o amigo João de

    Como diria o amigo João de Paiva, esse ai transformou Instituições como o STF e o TSE em Organização Criminosa Institucional: é disso que se trata…enquanto isso as pessoas estão sendo confiscadas e não sabem,  os preços de ingredientes da cesta báscia aumentando sem parar de forma a derrubar o preço do salário minimo e da poupança, uma vez que não será resspado já que não está sendo contabilizado na contagem da inflação….ai a globo informa que a inflação está caindo,,,está tá

  12. Não é, apenas, uma

    Não é, apenas, uma “dobradinha” não!. É, ou melhor (HÁ) um “CONLUIO” mesmo entre o Gilmar e o Moro (duas peças e a mesma medida)!. Aí estão, o que existe de PIOR na justiça brasileira (como seres humanos e como juízes), um tribunal que abrigue gente dessa espécie (não deveria, jamais, ser considerado tribunal)!.

  13. Não é, apenas, uma

    Não é, apenas, uma “dobradinha” não!. É, ou melhor (HÁ) um “CONLUIO” mesmo entre o Gilmar e o Moro (duas peças e a mesma medida)!. Aí estão, o que existe de PIOR na justiça brasileira (como seres humanos e como juízes), um tribunal que abrigue gente dessa espécie (não deveria, jamais, ser considerado tribunal)!.

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