Na surdina, Cunha alivia cobrança de impostos sobre comissão de pastores

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Passou sem alarde na Câmara e na mídia, mas o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), evangélico da Assembleia de Deus, conseguiu adicionar na MP (Medida Provisória) 668 – que versava sobre taxação de produtos importados – uma emenda que amplia ainda mais a isenção fiscal concedida a igrejas. 

Segundo reportagem da Folha deste sábado (6), a manobra de Cunha para agradar a bancada evangélica e líderes religiosos como R.R. Soares e Silas Malafaia pode garantir a anulação de autuações fiscais que extrapolam R$ 300 milhões.

“Esse ‘jabuti’ – nome dado a temas estranhos inseridos em MPs – aumenta a isenção fiscal de profissionais da fé, ao livrar da cobrança de impostos as chamadas ‘comissões’ que líderes religiosos ganham por arrebanhar fieis ou recolher mais dízimos”, publicou a Folha.

Na prática, funciona assim: um líder religioso (um pastor, por exemplo) pode receber um salário mínimo oficialmente e continuar pagando contribuição previdenciária e imposto de renda sobre essa remuneração. À parte, por causa de seu desempenho, ele pode receber uma comissão – “ajuda de custo” para moradia, transporte, educação – da ordem de R$ 100 mil, por exemplo, sem que esse valor seja tributado.

De acordo com o jornal, muitos dos casos de sonegação religiosa são de pastores que se enquadram nessa situação de receber um salário modesto e receber por fora uma comissão a título de ajuda de custo, atrelada ao seu desempenho “em angariar fieis”.

Atualmente, essas “comissões”, na visão da Receita Fiscal, não configuram ajuda para subsistência e, por isso, os religiosos que não prestam contas passaram a ser atuados.

“O jabuti colocado na MP amplia o conceito de ajuda de custo ao dizer que as condições descritas na lei atual são ‘exemplificativas’ e não ‘taxativas’. Ou seja, o dinheiro não precisa ser exclusivamente para subsistência e pode ser vinculado ao desempenho do pastor”, explicou a Folha. 

Ainda de acordo com o periódico, uma das principais beneficiárias da medida seria a Igreja Internacional da Graça de Deus, do missionário R.R. Soares, que só no ano passado foi multada em cerca de R$ 60 milhões.

Para entrar em vigor, a emenda de Cunha precisa ser aprovada por Dilma Rousseff quando da sanção à MP 668. Mas, segundo a Folha, o governo está bem ciente da manobra e a expectativa é de que não haja vejo. “Os pastores Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, e Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra, participaram da articulação com o vice-presidente Michel Temer sobre a inclusão do artigo” no pacote do ajuste fiscal, apontou o jornal.

Outro lado

Ainda de acordo com a Folha, as igrejas e seus aliados no Congresso afirmam que a emenda de Cunha “não traz nenhum benefício novo, apenas regulariza e deixa mais clara a legislação hoje vigente sobre o tema, evitando autuações da Receita Federal, hoje na ordem dos milhões.”

O presidente da Câmara disse que “acolheu o pedido das igrejas para incluir a emenda em votação de uma medida provisória do ajuste fiscal”.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

20 Comentários

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  1. Ontem por aqui a notícia do

    Ontem por aqui a notícia do auxílio escola para filhos dos senhores do judiciário, agora as igrejas. Neste meio tempo as notícias sobre o corte de gastos. Estão nos chamando de otários. A Receita com certeza.

    E estava pensando, neste blog não há um advogado aposentado par aentrar com uma ação contra essa excrcência de auxílio. Digo aposentado pois se em exercício, só louco. Não vai ter mais nehuma causa ganha.

     

  2. Isenção fiscal para “igrejas”

    Isenção fiscal para “igrejas” ou “negócios” para a exploração da boa fé dos cidadãos e cidadãs”?

    Deixar-se-ia com imunidade tributária apenas os recursos para as atividades exclusivamente religiosas(manutenção de templos, compra de materiais essenciais para os cultos e a ajuda de custo quando necessário para os clérigos). 

    Nunca se viu antes no país uma investida tão grande desses grupos conservadores, à frente os religiosos ditos evangélicos, contra o caráter LAICO do Estado conforme DETERMINA a Constituição. 

    É assim, devagarinho, de naco em naco, que eles vão infiltrar suas garras na administração pública para a partir daí se tornarem hegemônicos numa sociedade anestesiada que parece não pressentir dos riscos que corre. 

    Esse Eduardo Cunha e sua troupe de pastores evangélicos são uns escovados. Olho neles!
     

  3. Isenção fiscal para gente chique

    Existe um outro grupo muito articulado que recebe isenções permanentes, sem que a proba, diligente e dedicada RFB (vide a sonegação da Globo) faça absolutamente nada: os pobres juízes brasileiros.

    Essa verdadeira reserva moral da nação (vide Daniel Dantas, Helipóptero, Satiagraha, Boi-Barrica, Maluf, Abdelmassih, Cacciola, Cachoeira etc etc etc etc etc etc etc etc) descobriu que salário é coisa de pobre.

    Quem é chique como um togado recebe verbas indenizatórias, que no RJ remuneram ilustres magistrados em R$ 120.000,00 POR MÊS LÍQUIDOS, SEM DESCONTOS DE IMPOSTO DE RENDA OU CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA.

    Pagar impostos é coisa de gentinha, e nesse grupo não se incluem os togados BR, paladinos da moralidade, os quais se espelham, com muita razão, nos juízes da pré-revolução francesa.

    Viva a Terra de Vera Cruz!

  4. se colocar lona..

    Bobos e merecem os que acreditam neste safado.

    Nova versão dos Evangelos por cu-nha: o que é de Deus eu cu-ido, o que é dos homens também cu-ido no meu bolso.

  5. Interssante a implicancia com
    Interssante a implicancia com os protestantes neste país, e desde logo deixo claro que nao concorda com a palhaçada d ok cunha mas, a igreja catòlica recebia até o governo Sarnney porcentagem do lucro da Vale do rio doce e ninguem dizia nada. Que tal investigar-se toda a isençao e recursos oficiais que essa organizaçao desfruta no país? Pelo menos seriamos menos repetitivos em relaçao aos protestantes e mais imparciais em relaçao as organizaçoes religiosas deste país.

    1. sei lá

      Percebe-se o pastor prá lá de interessado. O que você alcunha de “organização” poderia ter um mínimo de respeito e consideração, mas acredito deve exigir demais de alguém “inculturado”.  

      Sugiro refletir sobre a tua verdade a existir apenas por ter a base no catolicismo no que pesem erros e infinitos acertos desta “organização”.

      Mais leveza e aproveite as isenções divinas deste novo apostolo do: “pecúnia non olet”.

    2. Senhor Paulo Renato,
      não

      Senhor Paulo Renato,

      não falávamos nada sobre os ganhos da igreja junto à Vale do Rio Doce porque não sabíamos. Aliás, o senhor deve saber, naquela época nem se falava em transparência, muito menos em ética. Portanto, o senhor que parece conhecer o assunto, traga-o à baila. É importante tirar a sujeira do sótão também.

  6. Só não sonega o trabalhador – descontado na fonte

    Neste País, está se descobrindo que só o trabalhador – o que faz a riqueza de nossa País e responsável pelo PIB – é que paga imposto de renda e, ainda, descontado na fonte.

    O resto paga apenas as cinzas do resíduo do restolho do resto de imposto de renda que falta para completar o valor tributado.

  7. Auxilio escola/moradia para juízes,

    isenção de impostos para pastores, shopping para parlamentares, juros para banqueiros, e ajuste fiscal só para o povão. Realmente, somos ricos, mas em falta de vergonha na cara.

  8. Evangélicos são minoria, mas
    Evangélicos são minoria, mas já agem como se fossem donos do Brasil. Quando daremos um basta nos abusos deles?

  9. Pura picaretagem. Não cumprem

    Pura picaretagem. Não cumprem nem a conhecida passagem bíblica “Dai a César o que é de César…”. E se os fiéis começarem a agir com a mesma esperteza em relação a estes falsos profetas na hora de dar o dízimo? Dinheiro gasto em aluguel, comida, saúde, transporte não deveria entrar como salário para fins de contribuição (ou devolução, como preferem dizer os evangélicos). Somente a parte que sobra do salário. Essas igrejas iriam quebrar. E se todos nós brasileiros que não somos alcançados por estes privilégios exigirmos isonomia? Trata-se, portanto, de uma norma claramente inconstitucional e espero que algum partido, ou deputado, ou senador, ou mesmo a OAB ingresse com uma ADI junto ao STF pedindo a anulação dessa malandragem.

  10. O problema…

    O problema não são os envagélicos, mas alguns pastores oportunistas. Todas as religiões têm seus anjos e demônios, o Cunha é um deles… Oportunista, falastrão, larápio, chantagista no qual a justiça fica de joelhos a ele.

  11. Uma perguntinha só

    Sobre quais valores os pastores pagam o dízimo a jesus?

    Sobre o salá rio mínimo ou sobre a comissão?

    Será que eles dão o tombo no altíssimo tambem?

    E agora a mais importante das questões: Muitos são as pessoas que trabalham com vendas e tem a sua maior remuneração nas comissões, tendo o salário fixo apenas para firmar a relação contratual com a empregadora. Como é feito o desconto dos impostos: Sobre a comissão mais salário fixo, apenas sobre o fixo ou apenas sobre a comissão?

    Seja qual for a opção acima o jabuti do Cúnha abre um prescedente um tanto quanto perigoso, pois se a comissão ficar isenta, os vendedores tambem vão reivindicar tais isençoes, se os vendedores já contam com isenção nas comissão de vendas, é justo que os pregadores tambem o sejam, basta que se apresentem como de fato são: vendedores de mercadoria(Fé), mercadores e, por que não o termo bíblico: Vendilhões. 

  12. Isso, sim, é legislar em

    Isso, sim, é legislar em causa própria. E legislar em causa própria é motivo para cassação, é isso?

  13. Preciso de um Cunha

      Cada comissão que recebo, se “por dentro” comem 27,5%, se na PJ a porrada é menor, mas salgada.

      Pô Cunha, vê se me ajuda tb., até compareço e arrumo mais uns “fiéis” para seus apoiadores, só preciso que no caso vc. me indique a qual denominação vou filiar-me, e só aos domingos vai dar para ir ao culto, afinal dar os 10% de dizimo, até pode ser no cartão, é mais barato que os 27,5%, alem de se for possivel, se for através de uma ONG com beneficios fiscais triplos ( municipais – estaduais – federais ), dá até para descontar uma parte do IRPF e IRPJ.

  14. Todo mundo critica o Cunha,

    Todo mundo critica o Cunha, eu também, todo mundo critica as igrejas pentecostais e suas fome de dinheiro, e eu também, mas só vejo críticas pontuais (as vezes alopradas) a Cunha, Malafaia, Valdomiro, JR Soares, os Hernandez, Felciano e não vejo críticas contundentes ao Bispo Macedo, Crivella ex-ministro e a IURD, a maior lavanderia de dinheiro de fiéis, via Rede Record, do Brasil e quiça do mundo. 

    Nem o maior mafioso de Vegas consegue fazer um “cassino” e lavar tanto dinheiro como o Grande Macedo consegue com o Templo do Rei Salamão em São Paulo e seus outros cassinos espalhados Brasil a fora. Arrecada dinheiro de fiéis e compra espaço superfaturado de madrugada na própria Rede para a Fogueira Santa de Israel e o teatro da expulsão do demônio gay do corpo do incauto, fazer “cego andar” ou a velhinha com artrite da um dar um triplo salto carpado.  
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    Talver seja porque a Record, de franco viés governista, emprega um legião de ex-jornalistas desempregados da VM, agora autoentitulados progressistas, como PHA, Azenha, Vianna, Amaury Jr e outros menos notáveis.

    Alguns ex-VM acham emprego na Record outros na Carta Capital, alguns fazem blogs e outros vão para o governo, como Franklin Martins, Tereza Cruvinel, Helena Chagas……

    Sei lá eu..

     

     

     

  15. Templos de fachada
    Imunidade
    Templos de fachada
    Imunidade de igrejas é usada para lavagem de dinheiro

    25 de março de 2014, 14p7
    Cresce no Brasil o uso de “templos de fachada” ou “igrejas-fantasma” utilizados para lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e sonegação fiscal. O alerta é feito pelo desembargador federal Fausto Martin De Sanctis, especializado no combate a crimes financeiros e à lavagem de dinheiro. De acordo com ele, a imunidade tributária prevista aos templos religiosos é eficaz para abrigar recursos de procedência criminosa, sonegar impostos e dissimular o enriquecimento ilícito: “É impossível auditar as doações dos fiéis. E isso é ideal para quem precisa camuflar o aumento de sua renda, escapar da tributação e lavar dinheiro do crime organizado. É grave”, conclui De Sanctis.
    De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, a prática tem sido investigada pelos Ministérios Públicos estaduais e pelas procuradorias da República. Para o procurador Silvio Luís Martins de Oliveira — que investigou e denunciou criminalmente responsáveis pela Igreja Universal do Reino de Deus por lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha e estelionato — é preciso refinar a fiscalização sobre atividades financeiras de entidades religiosas. Segundo ele, para lavar o dinheiro as igrejas se utilizam de doleiros: “Costuma ser um doleiro de confiança que busca ajuda de casas de câmbio, pois a quantidade de cédulas é enorme. É o que chamam de ‘dinheiro sofrido’, porque o fiel costuma pagar o dízimo com notas amassadas”, esclarece.
    O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) discorda que falte fiscalização. “Se o legislador, após longo debate na Assembleia Nacional Constituinte, isentou as instituições religiosas de impostos, nada mais fez do que atender aos anseios da maior parte da sociedade”, diz. Sobre o uso das casas religiosas para práticas de moral e legalidade questionáveis, Feliciano faz uma alusão indireta a entidades católicas: “Se partirmos do pressuposto que uma entidade não deve ter tratamento especial pela possibilidade de malfeitores se aproveitarem, por analogia o mesmo princípio se aplicaria às Santas Casas e Universidades mantidas por Fundações sem fins lucrativos”.
    A prática tem preocupado também a Justiça Eleitoral. Doações de organizações religiosas a partidos políticos são proibidas pela legislação. Para detectar operações ilícitas, o Tribunal Superior Eleitoral firmou convênio com a Receita e a Polícia Federal. De acordo com o juiz assessor da presidência do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Marco Antonio Martin Vargas, o convênio facilita o trabalho pois é feito o cruzamento de dados.
    Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, há 55,1 mil organizações religiosas em atividade em 2014. Um crescimento de 1,4% em comparação com 2013. O estudo “Religião e Território” (2013), dos pesquisadores Cesar Romero Jacob, Dora Rodrigues Hees e Philippe Waniez, indica expansão dos chamados “evangélicos não determinados”. Eles passaram de 580 mil no ano 2000 para impressionantes 9,2 milhões em 2010. Os evangélicos de missão cresceram de 6,9 milhões para 7,6 milhões no mesmo período, enquanto os evangélicos pentecostais passaram de 17,6 milhões para 25,3 milhões em dez anos.
    http://www.conjur.com.br/2014-mar-25/imunidade-tributaria-igrejas-utilizada-lavagem-dinheiro

  16. Imposto é a matriz da corrupção

    Os seguidores de Plínio Salgado também fizeram isto, aliás, foram eles os modelos da atuação moderna das igrejas, todas elas.
    O fato de um grupo privado fazer serviço público é mérito privado mas não assegura “direitos públicos”, isto é, não “substitui” a ação do Estado.
    “Os principais militantes que deram corpo ao movimento integralista brasileiro foram Plínio Salgado, Gustavo Barroso e Miguel Reale. Plínio Salgado sistematizou a teoria do Estado Integral, e criou os uniformes, símbolos, costumes, hábitos e rituais dos participantes do movimento integralista, e criou a Ação Integralista Brasileira em 7 de outubro de 1932, com lançamento do Manifesto de Outubro de 1932 [3] . Às vésperas das eleições presidenciais de 1937, onde Plínio Salgado era o candidato favorito, a AIB lançou o Manifesto Programa de 1937, que foi um dos principais documentos do movimento, influenciou[4] as realizações do Estado Novo, e uma grande geração de políticos como Juscelino Kubitschek,[5] que agradece a Plínio Salgado pela inspiração propiciada pelo livro “13 Anos em Brasília”, que o levou a construir a nova capital brasileira. Assim como uma série de programas como a “Casa-Própria” e a “Alfabetização de Adultos”. O integralismo foi um movimento muito importante na conjuntura não só da década de 1930, mas influenciaria muitos políticos e intelectuais com atuação posterior a esse período.” https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_Integralista_Brasileira/.

    Os fascistas italianos também fizeram este tipo de serviço. E a máfia italiana – cosa nostra – também fez. 

    Isto não prova nada, além da condição de grupo de interesse privado buscando seus objetivos.

    No caso do Brasil de hoje, é justamente porque tem um Estado deste tamanho que ele não consegue chegar a lugar nenhum. Aliás, se você for a qualquer hospital da rede pública no DF, sede do governo federal, verá o completo abandono que não depende de distância, mas de vontade política, que o crime organizado no Estado substitui.

    Lembrando que a igreja católica criou o PT e fez o Mensaleiro da Silva e a igreja evangélica colocou o criminoso na presidência da república.

    Lembrando, também, que em 2006 70% do eleitorado elegeu o Mensaleiro, que fez sucessão, que também foi re-eleita. Assim, comprova-se que 70% da população brasiliana – pelo menos o eleitorado -, NÃO PRESTA.

    O ideal seria termos um país para nós, e um outro para os corruPTos de 2006. O povo que está NasRuas, em SUA MAIORIA, está fugindo de ter de pagar a fatura que criou.

    Então, o dano das igrejas é muito, muito superior às migalhas que distribuem. Considere, também, a riqueza destas organizações e a pequeneza do “serviço social que fazem”.

    Um igreja, ou templo, é uma instituição PRIVADA, com OBJETIVOS PRIVADOS, exatamente como um Partido Político.

    Logo, pelos princípios que regem sua constituição e pelos objetivos que perseguem, bem como pela sua regulamentação jurídica, são ENTES PRIVADOS.

    Logo, não há como perceber qualquer “coisa pública” ou “social” na ação do clero, qualquer que seja ele.

    Até porque os membros de um clero querem a morte dos membros de outro clero.

    No século XXI veremos a montagem do cenário de conflito entre o Islã e o Vaticano, uns recrutando entre os sociopatas, e outros entre os psicopatas, pagando para terceiros lutarem sua guerra “santa”.

    Assim como aconteceu no século XIX, que “montou” o cenário ideológico e político que eclodiu nas duas Grandes Guerras, agora, com a presença do “new kid on the block” – o Islã -, nova formulação de cenário será proposta para o século XXI.

    A França será uma república islâmica em menos de 50 anos, sem cortar cabeça – e até tem uns que o fazem -, de ninguém: com sexo. Um árabe pode ter mais de uma mulher e cada mulher terá uns 15 filhos. 
    Segundo relatório de demografia da ONU, os países ocidentais têm mulheres que dão mais valor à posição social e dinheiro do que à sua obrigação de reproduzir a população da própria cidade onde nasceram.

    “Jornal GGN – Passou sem alarde na Câmara e na mídia, mas o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), evangélico da Assembleia de Deus, conseguiu adicionar na MP (Medida Provisória) 668 – que versava sobre taxação de produtos importados – uma emenda que amplia ainda mais a isenção fiscal concedida a igrejas. 

    Segundo reportagem da Folha deste sábado (6), a manobra de Cunha para agradar a bancada evangélica e líderes religiosos como R.R. Soares e Silas Malafaia pode garantir a anulação de autuações fiscais que extrapolam R$ 300 milhões.” https://jornalggn.com.br/noticia/na-surdina-cunha-alivia-cobranca-de-impostos-sobre-comissao-de-pastores/.

    Os impostos têm – deveriam ter, segundo a ideologia intervencionista vigente -, destinação SOCIAL, isto é, deveriam ser aplicado em AÇÕES DE ALCANCE GERAL, para a população, e não beneficiar GRUPOS PRIVADOS. Isto é APROPRIAÇÃO INDÉBITA de DINHEIRO PÚBLICO para FINS PRIVADOS.

    É CORRUPÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Mas o clero não vai alegar vínculos morais ou éticos para RECUSAR o benefício. O dinheiro que o clero NÃO PAGA aos cofres públicos é o que falta nos hospitais, escolas, segurança …..

  17.    IRREFUTÁVEL E  VERGONHOSO

       IRREFUTÁVEL E  VERGONHOSO EXEMPLO DE INCONSCIÊNCIA

     

    OS INCONSCIENTES IGNORAM O PODER DO NOSSO JUIZ COMUM,DO JUÍZ QUE NOS VIGIA PERMANENTEMENTE:

     

                                                      VIVA JESUS!

    Bom-dia! queridos irmãos.

    A verdadeira paz começa em nosso íntimo, em nosso coração, pela consciência tranquila.

    O juiz que nos vigia permanentemente é a nossa consciência: não tem como negar nossos defeitos, enganos e crimes para nós mesmos.

    O que estamos fazendo quando pensamos que ninguém está vendo? É interessante percebermos o que fazemos quando não em público ou ninguém está nos fiscalizando fisicamente, mas espiritualmente sempre há alguém que nos acompanha – e há também o juiz que nos fiscaliza dia e noite, que é a nossa consciência.

    Allan Kardec perguntou ao Espírito de Verdade onde estão escritas as leis de Deus, e ele respondeu de pronto: Na consciência.

    A vida é feita de escolhas. Não chamemos de destino as consequências de nossas próprias escolhas. Cada um é livre para escolher de acordo com o que aprendeu, dentro do contexto de sua história de vida atual e espiritual.

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    Ninguém começou no berço, já existíamos antes da fecundação de nosso corpo físico. Somos um eterno vir a ser, uma semente de luz e inteligência em germinação no Universo de Deus. Não estamos acabados, estamos evoluindo e progredindo a cada dia, a cada ano, a cada experiência. E errar é aprender, tendo como consequência a educação do espírito. Portanto, Deus não nos castiga, mas Sua lei nos guarda e cobra reparações, agora ou no futuro.

    Tudo o que somos está ancorado nas escolhas que fazemos, no que elegemos para nossa vida. Somos o senhor livre que escolhe a melhor escravidão ou melhor liberdade para nossa vida.

    Quantas coisas elegemos para nossa vida que não valem a pena! Vamos limpar a despensa do nosso coração. Devemos desalojar e expulsar os lixos e tranqueiras que acumulamos ou que o mundo, fruto do nosso meio, contribuiu para juntar, limpeza essa para que Deus possa esparramar suas coisas santas e puras em nosso coração renovado. E o perdão é a licença divina para usufruirmos saúde e paz.

    Dificuldades todos temos, e quase todos os dias. A grande questão é como agimos diante dela e não como reagimos.

    Queremos vencer os processos enfermiços da mente, queremos ir buscar a cura para nossa alma, senti-la senhora de si e serena. Sejamos o médico de nós mesmos, o sacerdote de nossas vidas – não sejamos vítimas de nós mesmos. Sejamos senhores da fé que nos cura.

    Cuidado com os desvios do caminho. Quando estamos no caminho equivocado – e isto ocorre rotineiramente com todos –, quanto mais andamos nele, mais tempo vamos despender para retornar ao caminho da paz e da harmonia, que é o caminho do bem e da saúde.

    Quando alimentamos nossa coragem na transformação interior, no conhecimento de nós mesmos, estamos vencendo os medos. E com fé e altruísmo como parceiros em nosso dia a dia, passamos a derrubar os muros das misérias e do egoísmo, construindo pontes de solidariedade e amor em nossos relacionamentos humanos.

                            Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo 
    Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/auto-conhecimento/o-juiz-que-nos-vigia-permanentemente/#ixzz4yhC3kCr8

     

    (HB.10.30) ORA, NÓS CONHECEMOS AQUELE QUE DISSE: A MIM PERTENCE A VINGANÇA, EU RETRIBUIREI, (LS.1.15) PORQUE A JUSTIÇA É PERPETUA E IMORTAL.
     

     

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