Jornal GGN – Ontem (31), o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 14,25%. Assim, a taxa básica de juros permanece no mesmo nível desde o final de julho do ano passado.
O Banco Central utiliza a Selic como a principal ferramenta para manter a inflação sob controle. Medido pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou 8,74% no acumulado de 12 meses encerrados em julho. A estimativa do BC é que a inflação fique em 6,9% no final do ano, mas o mercado prevê que ela fica acima dos 7%.
A manutenção da Selic no mesmo patamar de 14,25% foi criticada por sindicat
os de trabalhadores e entidades patronais. Para a Força Sindical, o governo perde a chance de sinalizar de maneira positiva para o setor produtivo, acrescentando que os juros altos são “uma forma de concentrar cada vez mais renda nas mãos dos grandes banqueiros e rentistas.
Já a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) também criticou a manutenção da taxa, mas disse entender a “cautela” do Banco Central em razão do momento político. A Fecomercio do Rio de Janeiro crê que os indicadores econômicos, como a queda do Produto Interno Bruto (PIB) sinalizam para uma possível redução da Selic nos próximos meses.
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