PSDB: reavaliar ideias e reorientar o comportamento

PSDB e o conservadorismo

A candidatura de Aécio Neves claramente representou certo perfil do eleitorado tucano. O deboche, a violência verbal e o tom desrespeitoso para com a adversária figuraram como artifícios frequentes em sua retórica nos debates televisivos, bem como na propaganda eleitoral. Recursos utilizados nas ruas e nas redes sociais por segmentos conservadores do público, sintonizados com a mensagem tucana. Representante e representados guardaram fortes semelhanças.

Contudo, não se pode atribuir os votos recebidos por Aécio exclusivamente a essa parcela do eleitorado. Doze anos na Presidência têm promovido desgastes à imagem do PT. Insatisfações públicas são moeda corrente para qualquer governo. A cantilena diária da corrupção, diretamente associada ao PT pelo oligopólio da mídia, também propicia erosão da imagem petista e do governo Dilma. Adicione-se o processo de diluição da identidade esquerdista do PT, que tem retirado empolgação de fatias do eleitorado. Sob a lógica plebiscitária do segundo turno, fatores que contribuíram para canalizar votos ao candidato tucano.

A pequena margem de votos que separou Aécio da vitória pode dar a impressão de que o caminho trilhado é o mais adequado. Em um voo panorâmico talvez a impressão não esteja equivocada. Entretanto, existem algumas variáveis que demandam reflexão ao PSDB: o PT venceu a 4ª eleição consecutiva, em que pese a diuturna campanha fiscalizadora e difamatória empreendida pelos conglomerados midiáticos. Registre-se que por pouco Aécio não foi para o 2º turno, concentrando cerca de 1/3 dos seus votos no estado de São Paulo ainda no 1º turno.

Encerrada a eleição presidencial, o PSDB precisa reorientar o seu comportamento. Necessita, sobretudo, ser contemporâneo do nosso tempo e compreender o Brasil. Em meio às névoas programáticas e aos trovões acusatórios, o que tem o PSDB a oferecer? A campanha de Aécio buscou centrar a atenção da população apenas nos combates à corrupção e à inflação. A toada anticorrupção foi explorada ao extremo. Com o telhado de vidro que tem, o PSDB beira a hipocrisia na exploração do assunto.

O controle da inflação é um tema que tem como pano de fundo, principalmente, os interesses da burguesia financista. Um viés anticomunista, com as grotescas menções ao “porto em Cuba”, e um lacerdismo indisfarçável – com o renitente “mar de lama” – também caracterizaram a campanha tucana. De resto, afirmava que iria “aperfeiçoar” os programas sociais existentes. Praticamente nada a oferecer à grossa parte da população.

Os partidos, como ensina Angelo Panebianco, são forçados a lidar com duas dimensões políticas: a adaptação pragmática ao meio social, em busca de votos, e o ativismo pedagógico, particularmente em seu terreno eleitoral. O PSDB tem dado atenção apenas ao pragmatismo eleitoral, colocando para escanteio qualquer papel educativo sobre as suas bases eleitorais. Não é gratuita a ruminação de tanto ódio classista, racial e geográfico que tem marcado as atitudes de segmentos do eleitorado aecista. Por tabela, uma vociferação anti-PT. Sem esforço, os ecos da mídia hegemônica são identificáveis. Infelizmente, o PSDB representou esse estado de coisas.

O PSDB, há muito, está terceirizando o papel educativo para o oligopólio midiático e se alimentando da pauta delineada pelo noticiário do mesmo oligopólio. Assim, o partido revela baixa contribuição para a formação da opinião pública. Fica apenas a reboque do que os seus poderosos aliados jornalísticos propõem e (des)valorizam, deixando de oferecer colaborações à reflexão pública.

O Bolsa Família, no cotidiano, é tratado por expressivas frações conservadoras do eleitorado de Aécio como uma “esmola”, uma “compra de consciências”. O próprio Instituto Teotônio Vilela, organismo de reflexão intelectual do PSDB, já teceu considerações similares (1). Desse modo, não adiantava Aécio defender o Bolsa Família e, no dia a dia, frações dos seus partidários afirmarem o contrário. Isso tudo em que pese ser, originalmente, uma política neoliberal de compensação ao desemprego, gestado por privatizações, incorporação de novas tecnologias no mundo do trabalho e abertura comercial. Em que pese o seu orçamento corresponder a um mirrado 0,5% do PIB. A despeito de ser funcional para o padrão dependente e subdesenvolvido do capitalismo brasileiro, preconizado pelo partido, aquecendo o comércio e a indústria. Mesmo que de forma tímida, um programa introduzido no próprio governo FHC. Com efeito, do ângulo ideológico, há necessidade de o PSDB dar tanta margem aos preconceitos de parcelas da população? Não poderia, diuturnamente, tratar o Bolsa Família de modo distinto?

Aécio mobilizou o tema do tráfico de drogas sempre com um sentido policialesco. No entanto, FHC repetidas vezes manifestou-se favorável à descriminalização do consumo da maconha.Por que Aécio abordou o tema apenas à moda americana da “guerra às drogas”? Está aí um tema tipicamente liberal, que diz respeito à esfera dos direitos civis e que guarda estreita relação com a segurança pública. Para uma legenda que preconiza o liberalismo econômico, por que não adotar o liberalismo sob o ângulo político? Por que a descriminalização do consumo da maconha precisa ficar, basicamente, restrita às esquerdas? Por mera adaptação ao universo moral de setores retrógrados do país, com vistas a obter votos a todo custo, o partido reforça o amesquinhamento da política e do debate público.

Se o PSDB é tão contrário à corrupção, por que não apoia o fim do financiamento empresarial das campanhas eleitorais? Eis uma fonte inesgotável de corrupção, nessa nociva transação entre o público e o privado, em que a democracia tende a ser capturada pelo poder econômico. A reeleita presidente Dilma Rousseff anunciou a reforma política como prioridade. O PSDB vai apoiar aquele tópico reformista? Dificilmente.

Para o PSDB e boa parte dos seus aderentes a preocupação com a corrupção é seletiva. A corrupção que interessa não é a do desvio dos recursos públicos. Essa importa se envolver exclusivamente ao PT. De fato, o que consideram corruptas são as tentativas de superação da ordem social do tempo colonial. A tradição – vez e outra abalada em nossa história – do silêncio e da exclusão das classes trabalhadoras do mundo do consumo e da esfera dos direitos.

Há alguns anos o professor Wanderley Guilherme dos Santos argumentava a respeito da pobreza dos partidos conservadores no Brasil. Em meio a grotescas desigualdades sociais, partidos que, como o PSDB, agiam como avestruzes e desconsideravam a concentração de riqueza e rendimentos no país. Isso não mudou. Mesmo com a animadora retirada do país do mapa da fome, o nosso IDH, no ranking da qualidade de vida mundial, fica em 79º. O Brasil é o 7º no ranking internacional do PIB. Como desconsiderar realidade profundamente desigual? Como desprezar a questão distributiva? Como alegar que “o salário mínimo está muito alto”? A despeito do que pensam setores do eleitorado tucano e o próprio FHC, não foi por “ignorância” que o PT, uma vez mais, alcançou êxito eleitoral. Foi por uma acanhada, mas importante política distributiva.

De acordo com Norberto Bobbio, esquerda e direita são posições relacionais. Quanto maior a atenção dada à igualdade econômica e social, mais à esquerda encontram-se os agentes políticos. Com a prática do veto a tudo que combata as desigualdades sociais no país, Aécio, PSDB e seus eleitores mais empedernidos apenas contribuem para um bloqueio reacionário da agenda pública. Por outro lado, vale assinalar que o comprometimento das direitas com ideias que não são produzidas por elas, em geral nascidas ou repercutidas no estuário das esquerdas, marcou o processo civilizatório de alguns países europeus. Um requisito elementar da democracia eleitoral.

Na contramão, o PSDB cada vez mais tem se assemelhado à velha UDN. Na retórica e na cosmovisão elitista sobre o Brasil. Não é difícil atribuir-lhe a pecha de “partido dos ricos”. Acentuados laivos fascistas têm reverberado em suas hostes. A seguir tal trajetória, o seu estreito programa não tem capacidade de sensibilizar amplas faixas do eleitorado. Só lhe restariam apelos golpistas, como alguns eleitores tucanos histericamente andam fazendo. É esse lastimável destino que o partido quer reservar para si? Convenhamos, um partido conservador não precisa se apoiar na barbárie social e no grotesco político.

Aécio falou muito em mudança. Seria oportuno que ele, o seu partido e demais forças conservadoras começassem a mudar a si próprios e a entender melhor o Brasil. A maior mudança que o PSDB poderia fazer seria converter-se em um partido de fato, com propostas e antenado com o que se passa no país, em vez de caminhar na esteira da agenda despolitizante, reacionária e sensacionalista dos conglomerados da mídia. Seria saudável à democracia brasileira.

(1) Ver: http://www.psdb.org.br/o-fim-do-bolsa-familia-e-so-o-comeco-analise-do-instituto-teotonio-vilela/ ; http://www.psdb.org.br/nao-de-esmola-de-futuro/ 

Roberto Bitencourt da Silva – doutor em História (UFF), mestre em Ciência Política (UFRJ), professor da FAETERJ-Rio/FAETEC e da SME-Rio.

Redação

16 Comentários

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  1. O problema do PSDB é o mesmo

    O problema do PSDB é o mesmo do Partido Republicano, criaram os facistas e agora não os controlam.

    Qualquer coisa de boa que acontecia para a campanha de Aécio repercutia no mundinho facista de uma maneira que Aécio perdia eleitores.

    Ficam 4 anos achincalhando o bolsa família e na hora H querem a paternidade. RSRSRS, foi engraçado.

    O certo seria admitir que dentre seus apoiadores existiam aqueles que de fato queriam acabar com o programa.

    Será que a verdade é assim tão cara para um candidato de direita?

    Na base da mentira…perdem votos.

     

  2. Eh isso.  Falar que o PSDB eh

    Eh isso.  Falar que o PSDB eh fascista nao eh meramente xingar nao.  Eh tecnicamente exato e eh exatamente o que o PSDB eh.  Fascista.

  3. O PSDB é a Maria Antonieta da política brasileira kkkkkk

    O PSDB é a Maria Antonieta da política brasileira: enquanto o mundo evolui e o Brasil cresce com suas políticas sociais inclusivas, eles pensam que ainda vivemos no mesmo mundo de 50 anos atrás. E pedem brioches…..kkkkkkk Não acertam uma análise sequer. Que fim mais triste para um partido cheio de ‘intelectuais’…. Perderam a eleição porque não tem propostas, a não ser a retórica ‘anti PT’, coisa datada, da época da guerra fria(aí, pronto….50 anos atrasados….mais uma vez….)

  4. Creio sinceramente que há

    Creio sinceramente que há PSDBistas que não compactuam com o perfil

    da militância e mesmo de vários formadores de opinião, na maioria: Agressivos,

    excludentes,arrogantes,elitistas,grosseiros,classistas …sem a mínima noçaõ

    de diálogo e convencimento político,.Ainda usam o arquétipo de “patrãozinho

    e patroazinha para que muitos incautos reproduzam seu pensamento não

    enxergando a própria condição.Essa eleição deixou marcas, quer gostem

    ou não a militância petista é muito…. mas muito melhor resolvida.

  5. Ato Pró Aécio, véspera da eleição em Belo Horizonte.

    Nesse ato realizado em Belo Horizonte, dia 25/10/2014, na Praça da Liberdade, podemos ver claramente as atitudes dos eleitores de Aécio. As agressões, xingamentos, distribuição dos xerox da infâmia publicada na capa da Veja e o ódio que emanava de todos. Acho que esse vídeo pode se tornar um documentário histórico. Aí está,

    https://www.youtube.com/watch?v=FApWlAUq9Y

  6. Para as eleições de 2018

    Nas próximas eleições esquero que outra legenda ocupe o lugar do PSDB, pois a retórica tóxica e facista dos seus eleitores contaminou muita gente. Espero que o PSDB nem cheque no 2º Turno em 2018.

  7. Finalmente

    Muito bom! Um artigo construtivo, mostrando caminhos e questionando decisões, de forma estruturada, didática e com lastro. Bem diferente de outros artigos e opiniões veiculados no blog que somente aumentam a distância e a ira de ambos os lados.

    O que não entendo mesmo, e outro dia um participante do blog DCM (Diário do Centro do Mundo) começou a expicar, é pq o PSDB tem sido taxado dessa forma. Sinceramente, foi uma dissidência do PMDB, à esquerda desse, portanto, mais próximo da ideologia PTista do que o próprio PMDB. Em suas linhas tem pessoas que tb lutaram contra a ditadura e a ARENA e a UDN etc. O DEM (ex-PFL, ex-PDS, ex-ARENA) sim, representaria todo esse oliopólio do próprio NE e tb do SE.

    O que percebi, por esse post, é que, como único (pelo menos até agora) partido viável de oposição, migraram para ele os direitistas, e tb votaram nele esses extremistas. A visão de BraSil e o preconceito contra N/NE não condizem com Mário Covas e tantos outros. Os que divulgam em redes sociais esse preconceito, com certeza não são originais do PSDB, mas viotaram e troceram por ele, pq era a única opção contra o PT, que eles não queriam.

    Se o PSDB tem como aliado Ronaldo Caiado, o PT tem Kátia Abreu.

    O PT aceitou Maluf e Sarney, da ditadura, e Color, impedido com o apoio do PT.

    Nossa forma de fazer política é suja, está errada.

    Parabéns pelo texto e pela visão de caminho a seguir.

    Precisamos resgatar os Cristóvãos Buarques e Pedros Simons que devem estar em algum lugar do nosso país.

    1. “Precisamos resgatar os

      “Precisamos resgatar os Cristóvãos Buarques e Pedros Simons que devem estar em algum lugar do nosso país.”

      Ainda que possam ser simpáticos ao PSDB, nenhum pertence ao referido partido.

    2. Pedro Simon não, Cristovão menos

      Moro em RS, o Pedro Simon apoiou o Britto, o Rigotto e a Yeda, ele brada na Cámara e faz outra coisa no estado, não por nada teve apenas 16 % dos votos. E Cristovão, ele é pífio, aquela conversinha de escola de tempo integral cansa… 

    3. Respondendo

      Perdão, como não sou do RS, não sei da atualção dele lá.

      Ao citar os dois, não me referia exatamente às ideias de cada um, como a insist~encia do Cristóvão no tema educação, mas sim, à integridade na política.

      De fato, nao são PSDB, mas esse não era o objetivo. Não defendo o PSDB, e nem o PT, agora, ao tentar esconder corrupção. O que discordo é o ataque ao extremistas que pregam preconceito como se todos que não votaram PT fossem assim. isso não é verdade! Existem muitos moderados que optaram em votar PSDB por ser o que estava ali. Se fosse PSB, votariam PSB.

      É um recado das urnas para o PT recuperar a ética como um dos focos do partido!

  8. A campanha de Aécio, do

    A campanha de Aécio, do início ao fim, foi embalada pelo discurso de que somente ele poderia ter força para tirar o PT do comando. E foi partindo desse discurso que ele angariou muitos votos. Votos de milhares de braisleiros que sequer o conheciam, que nem mesmo gostavam dele, e até de gente que sabia o quanto ele é play boi e sem grandes compromissos com a política. 

    Outro dia li uma frase de quem eu esperava ser inteligente. Ela dizia: “NUNCA PERDOAREI DILMA DE TER ME OBRIGAOD A VOTAR EM AÉCIO”. Isto mostra que, diferente dos votos de Dilma, todos conscientes, os votantes no seu adversário foram inconscientes em sua grande maioria. 

    O que esperamos do PT é que volte a ser um partido expressivo, e não um ajuntamento de parlamentares que apanham no Congresso sem o espírito político que requer um parlamentar para saber defender sua sigla. Se se esqueceu de como funcionava lá atrás, que então se espelhe nos tucanos. Estes se unem com toda garra. Ao discurso de Aloysio, seguem-se os de Aécio, de Jereissate, de outros tantos tucanos. São como uma única voz. Não deixam escapar nada, e vão à luta. 

     

  9. note que os tucanos aecistas

    note que os tucanos aecistas são todos muito bme nutridos – classe me´dia alta? -,

    exclusivos.

    dizem que não serão oposição como a da venezuela,

    mas com a ajuda do pig, estão

    promovendo o mesmo mal-estar que levou ao

    bolivarianismo lá na venezuela.

    deverá ser um novo momento histórico.

    e exigirá participação nas ruas.

    esperaria mais do psdb, que defendesse inclusão social, pelo menos.

  10. A verdade é que o PSDB não

    A verdade é que o PSDB não podia apresentar de peito aberto o seu programa de governo: redução do estado, aumento do desemprego e dos juros para diminuir a inflação e beneficiar os rentistas, reduzir os investimentos públicos para beneficiar as grandes empresas, desestimular a indústria nacional para beneficiar as multinacionais, privatizar a Petrobrás e os bancos públicos para beneficiar os bancos internacionais, e aderir à ALCA para beneficiar as empresas estadunidenses nas compras governamentais. Como nada disso dá voto, tome antipetismo na classe média midiotizada. 

  11. Espero que o PSDB naõ

    Espero que o PSDB naõ acredite que tem 50% do eleitorado, que não é verdade.

    Com uma mídia neutra eles consegueriam no máximo 30% desse eleitorado.

    O PSDB tem que desvincular a sua imagem de pessoas como Reinaldo Azevedo, Constantino, a turma do Milenium…

    Se o PT conseguir equilibra a mídia, dificilmente o PSDB volta ao poder com esse perfil racista, reacionário e preconceituoso.

  12. Ouvi num comentário na rádio CBN. . .

    Ouvi num comentário na rádio CBN, poucos dias antes da última eleição,  que a derrota do PT no segundo turno das eleições presidenciais de 2.014 poderia representar o fim dessa sigla partidária, pois Aécio Neves uma vez eleito teria maiores chances de se reeleger em 2.018 e o PT ao contrário não teria nomes expressivos para concorrer daqui há quatro anos, pois tanto Dilma, como Lula estariam fora dessa disputa,  Dilma por não poder disputar um terceiro mandato e  Lula por já estar velho e meio adoentado para essa tarefa.

    Concordo com esse raciocínio, mas o que esqueceram de complementar é que essa derrota pode  também significar o fim do PSDB, principalmente se a presidenta Dilma fizer um bom mandato, como foi o segundo mandato de Lula. E para 2.018 eu dou um chute: é bem provável que o PT venha a apoiar um candidato do PMDB, partido que vem apoiando o PT desde 2.002, inclusive deixando de lançar candidatos a presidente para indicarem o vice  nas chapas do PT.

     

  13. No Nordeste dificilmente o PSDB terá vez

    Com todo o discurso de ódio contra o Nordeste dos eleitores do Aécio em São Paulo e no Sul, dificilmente o PSDB conseguirá apoio significativo no Norte e no Nordeste. Também acredito que uma briga fratricida interna entre Serra, Aécio e Alckmin comprometerá a unidade do partido e exporá as fraquezas de cada candidato.

    A minha aposta para 2018 é que Marina Silva estará mais apta a ocupar o lugar de oposição. Pois terá mais tempo para se preparar para o certame. Além disso, não carregará a herança maldita de ter que defender o indefensável governo FHC (a principal fraqueza do PSDB).

    Caso Marina consiga chegar ao 2º turno, a direita mais reacionária ficará concentrada no PSDB e  as legendas que o apoiam. Assim, a centro direita irá se separar formando uma alternativa menos raivosa em torno do PSB. 

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