Clima econômico da América Latina perde força, segundo FGV/Ifo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina recuou de 5,5 para 5,2 pontos entre janeiro e abril de 2013, interrompendo a sequência de melhora vista desde outubro de 2012. O levantamento foi elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o instituto alemão Ifo.

 

A piora está relacionada ao índice de expectativas (IE), uma vez que os dados da situação atual (ISA) evoluíram de forma favorável. Apesar da retração, o levantamento deixa claro que todos os indicadores estão na zona favorável, embora próximos à região que marca o limite para a zona desfavorável.

 

Oito países analisados pela Sondagem da América Latina registraram clima econômico favorável em abril de 2013. Nesse grupo, o ICE melhorou em dois países (Equador e Paraguai) e piorou no Brasil (recuou 0,2 ponto), Chile (-0,2) e Peru (-0,3). A avaliação do clima econômico não mudou na Bolívia, Colômbia e México. Argentina e Uruguai passaram da zona favorável para a desfavorável e a Venezuela continua registrando os indicadores mais baixos de clima econômico (passou de 1,5 para 1,4 ponto entre as sondagens de janeiro e abril de 2013).

 

A piora do ICE na Argentina e no Uruguai é explicada pela queda acentuada do indicador de expectativas (recuo de -3,2 pontos e de -1,4 ponto, respectivamente). O indicador da situação atual piora, mas de forma suave na Argentina (-0,9 ponto) e acentuada no Uruguai (-1,7 ponto). No conjunto dos países com avaliação favorável, as expectativas pioram, mas ainda são favoráveis no Brasil (-0,8 ponto), México (-0,6) e Peru (-0,6).

 

Na avaliação pelo indicador de expectativas, houve melhora na Colômbia, Equador e Paraguai e estabilidade nos dados divulgados na Bolívia e no Chile. Quanto à avaliação da situação atual, foi registrada melhora no Equador, México e Paraguai. Nos outros países, exceto a Argentina e o Uruguai, o ISA ficou estável (Brasil passou de 4,6 para 4,7 pontos) e/ou apresentou uma pequena queda (Chile passou de 8,6 para 8,2 pontos).

 

Falta de competitividade e/ou de mão de obra qualificada é o principal obstáculo ao crescimento econômico em quase todos os países da sondagem. Em adição, a inflação está entre os principais problemas para a Argentina, Uruguai, Venezuela e Brasil.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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