Jornal GGN – Maria Cristina Fernandes, em sua coluna de hoje no Valor, afirma que a proposta do Ministério Público de “abocanhar” até 20% dos valores dos acordos de leniência com empresas envolvidas na Operação Lava Jato mostra que o MP parece “inebriado com a fama e o poder adquiridos em Curitiba”.
Ela comenta que os procuradores da força-tarefa defendem a ideia mesmo depois de Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal, impedir a Procuradoria-Geral da República de utilizar cláusula semelhante. Para Fernandes, apesar da decisão de Zavascki, os “procuradores de Curitiba se veem protegidos pela lei da lavagem de dinheiro e pelo Código Penal que preveem a restituição do butim recuperado à União”.
Maria Cristina cita o pesquisador Fábio Kerche, que analisou o funcionamento do Ministério Público e não encontrou um órgão semelhante em outros países com tanto poder e autonomia quanto o MP no Brasil. Para ela, o precedente aberto pela reinvindicação da força-tarefa da Lava Jato “exacerba um modelo em que a a legitimidade ao Ministério Público se dá em detrimento dos poderes eleitos”.
Leia a coluna abaixo:
Lima, um dos mais frequentes porta-vozes da força-tarefa, já havia sido informado de que o ministro Teori Zavascki impedira a Procuradoria-Geral da República de replicar cláusula semelhante. A despeito da decisão do ministro do Supremo, os procuradores de Curitiba se veem protegidos pela lei da lavagem de dinheiro e pelo Código Penal que preveem a restituição do butim recuperado à União.
A mesma Constituição que definiu os poderes da República e abrilhantou o Ministério Público preservou o Legislativo como a instância deliberativa do Orçamento da União. É no exercício deste poder que o Congresso, em resposta a uma iniciativa do Executivo, está para chancelar um aumento salarial que premia a casta do funcionalismo, encabeçada pelo Judiciário, num país afundado em desemprego recorde.
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O Brasil deve copiar o modelo
O Brasil deve copiar o modelo do MP norte-americano, em que os procuradores federais são nomeados pelo presidente eleito demcraticamente, como pode um estado dar tanto poder e autonomia a um órgão composto por indivíduos que pasaram em concurso público, muitas vezes apenas por terem uma memória superior aos demais concorrentes.
Não apenas o modelo do MP
Não apenas o modelo do MP americano mas também a relação do MP com a polícia. No Brasil estão distantes, com um poder demasiado na mão do delegado que relata um inquérito que será em boa parte refeito no MP.
É pior que isso. O mpf
É pior que isso. O mpf pretende se tornar um órgão auto- financiado logo rompendo o último elo de ligação com os poderes da República. Por esse caminho se torna de fato o 4o poder.
Nojo.
Luciana Mota
Nojo.
Luciana Mota
Quando vi a notícia de que a
Quando vi a notícia de que a “justiça” quer levar uma caixinha de dez por cento nos acordos de delação premiada, achei muito justo, pois o salário desses probos “homens de bem” do noso judicário é uma merreca Coisa que no paraná, segundo um jornalão de lá, pode girar em torno de até 325.000.00 mensais. Uma ninharia!!!
Quem muito quer………….
Pode perder até o que já tem, basta eles perderem o apoio da midia, que o Congresso, não importa se Dilma ou Temer, vão cortar as asinhas destes “concursados”, é só nomear um futuro procurador – geral cooptado, que a festa dos moleques acaba.
Sem Globo, os MPs ( estaduais, federais, municipais – os milhares deles ), fora dos holofotes, fora das entrevistas, não sobra nada.
no país da caixinha, normal que até a justiça tenha a dela!
propina oficial, é o que parece.
Que software é esse que custa
Que software é esse que custa tão caro?