Aldo Fornazieri
Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.
[email protected]

O PT não terá um cheque em branco, por Aldo Fornazieri

O PT não terá um cheque em branco

por Aldo Fornazieri

Não resta dúvida de que a esquerda vive um quadro de defensiva mundial, tendo como contraface o fortalecimento da direita e do conservadorismo. Na América do Sul o quadro é desolador: derrota na Argentina, derrota de Evo Morales no plebiscito boliviano, iminência de queda de Maduro na Venezuela, problemas de Bachelet no Chile, no Peru a esquerda ficou de fora do segundo turno e o golpe no Brasil enredado com o fracasso do governo Dilma. No plano mais abrangente, temos a ascensão de Trump nos Estados Unidos, o fortalecimento da direita em vários países europeus, a vitória do Brexit na Reino Unido e do Partido Popular (Conservador) na Espanha.

No Brasil, a tendência é a de que o impeachment se consolide de forma definitiva no Senado com a consumação do golpe. Nem o PT e nem o conjunto das forças progressistas e democráticas mostram-se capazes de resistir ao golpe. O PT e Dilma não se mostram aptos a oferecer uma saída política que possa acolher o apoio da sociedade. Consumado o impeachment, não devem pairar dúvidas para as pessoas sensatas e inteligentes acerca do aprofundamento do caráter conservador e repressivo do governo Temer. O ataque aos direitos sociais e trabalhistas se ampliará e o corte aos recursos das políticas sociais já está anunciado nas propostas da equipe econômica.

É preciso perceber que o golpe, de certa forma, zerou o jogo político no embate entre direita e esquerda. Ocorre que o início desastroso do governo Temer, somado às denúncias e as delações premiadas que atingiram em cheio as principais figuras do governo golpista e do PSDB, incluindo o próprio presidente interino, disseminaram a sensação de que houve um engodo da sociedade durante as mobilizações anti-Dilma, anti-PT e anti-Lula. Aquilo que foi ativismo nas grandes mobilizações pelo impeachment se transformou em vergonha e recolhimento por boa parcela da sociedade. Nas últimas semanas, o governo Temer e o PMDB vinham aparecendo com uma face mais corrupta do que o governo Dilma e o PT.

As citações de Aécio Neves em várias delações premiadas e a aceitação de sua investigação por parte do STF foram outros ingredientes que contribuíram para zerar o jogo e fortalecer a ideia de que na política todos os gatos são pardos e de que todos os políticos são corruptos. Não bastasse tudo isso, firmou-se, em boa parte da sociedade, a tese de que o impeachment não foi impeachment, mas foi golpe mesmo. Tudo somado, o governo Temer ficou sem linhas de defesa na sociedade, a não ser os setores já desmoralizados que atuam na mídia, os economistas sem credibilidade e alguns analistas que querem se cacifar para vender consultorias.

Outro elemento do equilíbrio do jogo diz respeito ao fato de que o conservadorismo perdeu as ruas – recuperadas agora pelos setores progressistas e democráticos, contrários ao golpe, mas que não necessariamente dão seu aval para o PT e para Dilma. Em que pese tudo isto, nem esses setores, nem o PT e nem Dilma oferecem uma saída para a crise. Desta forma, diante da ausência de uma estratégia, a única tática existente consiste na tática da reorganização e da acumulação de forças.

Na medida em que o jogo foi zerado, setores Ministério Público, da Polícia Federal e do Judiciário, coadunados com o golpe, desencadearam uma nova ofensiva contra o PT visando desbalancear o jogo novamente. Prender petistas e não prender tucanos e peemedebistas é a fórmula de desequilibrar o jogo novamente. Se existem petistas que merecem ser presos, por que tucanos e peemedebistas que também merecem ser presos não o são? Aqui está o viés antirepublicano do judiciário e do Ministério Público, sua parcialidade e sua partidarização.

O PT precisa propor uma repactuação com a esquerda e com a sociedade

É neste cenário que ocorrerão as eleições municipais. Mesmo diante da tragédia do avanço do conservadorismo, a esquerda deverá se apresentar dividida em importantes centros da disputa, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Se as esquerdas fossem responsáveis e refletissem sobre o atual momento histórico deveriam se unir em torno das candidaturas mais viáveis em cada cidade. Para ficar apenas em dois exemplos, deveriam se unir em torno de Fernando Haddad em São Paulo, e de Marcelo Freixo no Rio de Janeiro. Por um lado, existe a ilusão de setores do PSol que acreditam que podem se fortalecer na mesma proporção do enfraquecimento do PT. Por outro, o PT vai para a disputa como se nada tivesse acontecido, como se o partido continuasse hegemônico, como se ele não devesse nenhuma explicação para a militância, para os movimentos sociais e para a sociedade.

O PT não se reconciliará com a sociedade, com a militância e com os movimentos sociais se não propor uma repactuação, se não assumir seus erros e se não apontar um novo caminho político e uma nova conduta e uma nova prática política. O PT precisa perceber que está curto circuitado politicamente e que ninguém está disposto a dar-lhe um cheque em brando como lhe foi dado várias vezes no passado. Trata-se de um partido sob a suspeição da militância petista, dos movimentos sociais e da sociedade democrática e progressista. Não basta dizer que os outros são piores do que o PT. O PT precisa dizer que será melhor e diferente do que foi até agora é essa promessa precisa vir carregada de fidedignidade.

Se o PT não for capaz de fazer essa repactuação sofrerá uma erosão por duas vertentes: a primeira será aquela que escoará parte da militância de esquerda para candidaturas ideológicas, com pouca chance de se viabilizarem eleitoralmente; a segunda será a vertente do desânimo, da depressão, do abstencionismo e do abandono da luta. O PT não terá razão em culpar essas pessoas, pois suas opções são produtos da desastrosa condução do partido, de sua aliança desmesurada com as elites conservadoras, da corrupção do partido.

Recentemente, foi possível ouvir da boca de um importante ex-ministro petista, em tom autocrítico, afirmar que a militância e os movimentos sociais eram vistos como um estorvo para o governo. Essa mesma afirmação já foi verbalizada por secretários municipais e por prefeitos. Essa concepção denota um profundo desapreço à democracia, uma arrogância de pequenos tiranos no exercício do poder, a ausência de valores republicanos como a humildade, a simplicidade e a frugalidade. Revela também uma postura manipulatória e instrumentalizadora da militância e dos movimentos sociais: recorre-se a eles apenas no momento das eleições e depois são esquecidos em suas fadigas, em suas lutas e em suas demandas, pois eles “atrapalham”, são “incômodos” e enfeiam o poder.

Essa arrogância de governantes e dirigentes petistas não pode mais ser aceita. Se é necessário apoiar candidatos petistas com chance de vencer eleições que se os apoie, não só em nome de barrar o avanço do conservadorismo, mas também em nome de uma repactuação, de compromissos explícitos e verbalizados de que esses candidatos, se eleitos, e o próprio partido trilharão caminhos diferentes de agora em diante e que caminharão junto com o povo e não junto com as elites e suas benesses.

Aldo Fornazieri – Professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

Aldo Fornazieri

Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.

54 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    1. Tá explicado o comentário

      O cara é cego, não enxerga nem o próprio bilau, imagina ter sequer nocão de como funciona a política brasileira?

  1. É o que venho dizendo há
    É o que venho dizendo há anos: Autocrítica, mudança de postura e de práticas nefastas. A dúvida agora é se o doente ainda pode ser curado….
    No mais, todos os que tentaram esconder a sujeira embaixo do tapete durante todo esse tempo devem também fazer uma autocrítica.
    Contribuíram, conscientemente ou não, para que o partido chegasse ao quadro atual.
    O mais aguerrido opositor não teria feito melhor…..

    1. Vem sendo dito há anos, sim.
      Vem sendo dito há anos, sim.

      E não tenho dúvidas que a maior – ou entre as maiores – tragédia atual é o abraço de afogado do PT na esquerda.

      No andar natural das coisas levará anos até boa recuperação da esquerda.

      .

      Há uma ilusão incorrigível sobre o que vivemos no passado recente.

      Um apego messiânico com o Lula e seus feitos extraordinários.

      Uma espécie de cumplicidade, sentimento de lealdade paternal com o cara.

      É o “Santo”, como bem nomeou Ciro Gomes este processo acritico, ridiculamente adesista.

      .

      Daí nos encontramos nesta perturbadora situação: junto da necessidade de recuperação do entusiasmo e da essência de esquerda uma bola de chumbo de 5 kg amarrada aos pés.

      Fudeu, é o que eu acho.

      1. Não sou petista, mas…

        Não sou petista, mas admito que fiquei meio espantado com a imensa arrogância que tenho observado nos apoiadores do PT, incapazes da autocrítica mais óbvia. Uma coisa assim não pode terminar bem. Apesar de não ser petista, eu recohecço diversos méritos em Lula, mas fazer dele uma figura messiânica não dá. Vai queimá-lo.

  2. Que pena.

     Por outro, o PT vai para a disputa como se nada tivesse acontecido, como se o partido continuasse hegemônico, como se ele não devesse nenhuma explicação para a militância, para os movimentos sociais e para a sociedade.

    Para a mulher de Cesar não basta ser honensta. Tem que parecer honesta.

    O atual prefeito de São Paulo, parece não saber disto deste o incio de sua gestão.

    Suas ideias são boas a implementação foi um desastre.

    Andando pelas marginais da pra perceber que a intenção foi boa. A maioria de quem passa pelas marginais esta de acordo com o que foi feito, ansiava-se pela ordem que foi implantada. Mas não se enganem, a surda repulsa contra o PT, continua mais viva do que nunca. O Haddad não só não conseguiu se deslocar do PT, como repetiu a forma truculenta de governança, sem escutar a opinião popular do projeto de modernização que tentou em S.Paulo.

    Infelizmente tudo leva a crer que no lugar de um homem competente, personas caricatas e populistas o substituirão na proxima eleição.

  3. É interesante que no Brasil

    É interesante que no Brasil mesmo a midia “independente” é pautada pela Globo e sua quadrilha. O debate político, que deveria ser feito entre os que defendem a distribuição de renda e os que defendem o favorecimento das corporações, vira um debate entre os santos e os ladrões. O que precisamos não é de santos, mas de politicos, sem política não tem solução, quando se criminaliza a política o que resta? Só resta o casuismo e a arbitrariedade.

    O autor fala em desapontamento dos petistas com o partido. Não sei se ele é petista, mas eu sou, não estou desapontado com o partido, não vi o que ele fez de tão condenável. Na verdade ele acertou na mosca, esse é o problema!!!   Seu pecado seria pegar dinheiro de corporações para tocar seu fim político? Qual seria o caminho, conseguir o dinheiro em quermesses? Até  bem pouco tempo atrás, na ampla maioria dos paises do mundo TODA A POLITICA era financiada por corporações privadas. Recentemente alguns paises instituíram o finaciamento público e mesmo assim não conseguiram barrar o poder das corporações privadas. “É o capitalismo, estúpido!” O que se espera dos petistas, que abandonem seus companheiros que fizeram política por que a Globo-Moro-PSDB uaram o moralismo como arma para dar um golpe contra a democracia?

    Quem tomou dinheiro para si que seja punido, mas se observe o processo legal. E se se usou o dinheiro no fim partidário, não vejo ilicitude. Partidos políticos são instituições importantíssimas e tem despesas, aluguéis, funcionários…..A quem interessa estrangular os partidos que defendem as familias mais pobres?

    Se o Brasil quer discutir esse impoprtante tema do financimaneto da política deve faze-lo loge do moralismo que só serve como arma de disputa política. Todos os paises – não somente o Brasil – querem resolver esse complexo problema da influência das corporações privadas sobre  a política. Enquanto a esquerda aceitar esse moralismo, será a velha história brasileira de uma elite canalha penalizando o pobre até por suspeita.

    Ora, por favor!!!!!!

    1. Outra coisa que queria

      Outra coisa que queria acrescentar, não concordo com essa história repetida que o PT não pode justificar seus erros apontando os erros dosoutros esse é um raciocínio falacioso, tipicamente brasileiro, que baseia-se em nossa característica de “discutir ideias” sem olhar para a realidade emírica. aliaás, aqui apontar a realidade é visto como um golpe baixo.

      Tem sentido sim apontar o erro dos outros numa defesa, pois há uma gande diferença entre a legalidade formal e a real. Se há uma lei dizendo que tal postura é crime isso não significa que ela o seja, pois o costume muitas vezes se sobrepõe à lei. Se no meio político é aceito que um percentual das obras públicas vá para o nobre fim da política, quem entra nele tem a tendência de seguir esse princípio, as pessoas não vão ler os códigos para cada coisa que vão fazer. Se esse modo de operar é adotado mas a sociedade decide que não é adequado, deve discutir isso abertamente e deixar claro que não será aceito e, vá lá, punir quem fez, mas isso deve atingir a todos, isso é o mais importante, não se o PT deveria ser diferente, se “a mulher do Cesar não basta ser honesta e blablabla”. O PT não é a mulher do Cesar!!!!!!

  4. Mais do mesmo, mais do mesmo, mais do mesmo, mais do mesmo,…

    Prezados,

    Aldo Fornazieri não tem demonstrado a mínima originalidade. Seus artigos e análises se mostram repetitivos, enfadonhos, cheios de mágoa e ressentimento. Aldo não consegue se libertar da manjadíssima técnica “uma no crvo, outra na ferradura”, pensando assim manter espaço no PIG, para divulgação de seus trabalhos e escritos e para ficar bem com os pares acadêmicos de ideologia conservadora.

    Considero oprtunismo e covardia atacar a Esquerda num momento em que os defensores da Democracia do estado de bem-estar social -obviamente que pertencentes à Esquerda e Centro-Esquerda- precisam se unir, para defender a civilização. Se não mudar a postura, Aldo e alguns de seus colegas intelectuais e acadêmicos, contribuem com o golpe da direita, com a barbárie.

     

  5. Aldo Fornazieri me lembra um

    Aldo Fornazieri me lembra um conservador e acima de tudo paulista. Nāo sou petista mas nāo abro māo de votar nesse partido até então um partido que só me deu alegrias. Me recuso a ser uma midiota e uma paulista enrustida .

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  6. Humildade é só para os fortes

    A corrente “direitista”, autoritária, ditatorial mesmo, que assolou nosso país – e que promete encaminhar tanto nossa economia quanto nossa política para um profundo buraco do qual sair será muito trabalhoso – soube capitalizar o anti-petismo preconceituoso que quem se julgava elite. São esses anti-petistas por definição que ajudaram a dar espaço para o que de pior há em administração pública e democrática. Talvez seja uma boa ideia repensar preconceitos e atitudes.

    Quanto ao PT, bem… parece que tanto os caciques quanto a militância estão aceitando qualquer tipo de sugestão e ajuda – desde que bem intecionadas – para a questão do trabalhismo brasileiro. A única coisa que eventual arrogância petista pode ferir é uma outra arrogância…

  7. Amiguinho ingênuo querido,
    Amiguinho ingênuo querido,

    Existe um problema pequeninho nessa sua fábula para meninos de oito anos:

    Luís Inácio.

    Dizem que tenho obsessão pelo cara dos caras nosso gigante estadista..

    Mas gostaria que me explicassem como resolver a questão sem que se passe por ele.

    Vou esperar aqui…

    Ps: concordo plenamente a respeito do mea culpa.

    Aliás, não só concordo como, mais do que isso, não vejo outra solução plenamente satisfatória.

  8. A direita e parte da esquerda

    A direita e parte da esquerda querem ver o PT de joelhos para melhor defenderem suas idéias. Não se trata de cheque em branco, se trata de desconfiômetro. Nenhum outro partido de esquerda chega perto do que é o PT. O PT governou o pais por mais de 13 anos respeitando a democracia, mais do que qualquer outro partido da esquerda ou direita. Tirou 36 milhões da pobreza e criou mais de 20 milhões de empregos. Qual outro partido fez isso? Não existe futuro para a esquerda no Brasil sem o PT.

    No mais, faço minhas as palavras do João Mezzomo.

    1. Obrigado Eugênia, aproveito

      Obrigado Eugênia, aproveito para lembrar – com relação ao PT “receber um cheque em branco” ou ser riscado do cenário politico,  que eu votava no PT e fazia companha quando ele fazia 3%, quem quer ser maioria a qualquer custo que vá pedir bexiga pros irmãos marinho.

    2. Partidarismo disfarçado.

      A impressão que se tem ao ler esse texto, assim como os outros desse missivista Fornazieri é que ele se esforça mas não consegue esconder suas preferências (ou querências – wishful thinking) ou o partidarismo disfarçados que saltam em alguns momentos com a clareza do cristal.

      Todo aquele que acompanha a política (brasileiros, evidentemente) e sofre perplexo, observando impotente o derretimento do projeto de país construido em pouco mais de dez anos de governo democrático (talvez o primeiro que o Brasil já viu) ha de querer ver no cenário político o surgimento de uma alternativa de poder à esquerda que não seja o PT. Até os próprios petistas mais fundamentalistas, em sã consciência, haverão de, em algum momento, desejar isso. Entretanto alguns “brilhantes analistas” passam a impressão que o PT seria um partido do tipo empata phoda, anticoncepcional. Que impede os outros de nascer e crescer. Isso não é verdade, até onde se saiba. Não surgem porque não existem outras organizações com maturidade para desempenhar esse papel. Por isso fica tão fácil atacar e destruir a esquerda. É só corromper meia dúzia de delegados de puliça, procuradores vaidosos e juízes e associá-los com os interesses da GLOBO e, pronto! Cosntrói-se o partido inimigo como o “inimigo público”, autor de todos os mau feitos e erros da humanidade. A tal da “esquerda” não ajuda porque os poucos que se apresentam como integrandes desse polo, logo percebem que encontrarão algum espaço político se aderirem ao jogral midiático de críticas ao partido mais querido e popular.

      O próprio autor segue esse script, embora afirme que:

      (…)

      “…ingredientes que contribuíram para zerar o jogo e fortalecer a ideia de que na política todos os gatos são pardos e de que todos os políticos são corruptos.”  Até o mundo mineral, como diria Mino Carta, sabe que o Capital por meio de seu poderoso aparato miiático investe há décadas pesadamente no esforço sistemático de deslegitimar a política porque, evidentemente, assim quebra as únicas pernas que podem permitir a canalização e organização das camadas mais numerosas populares em defesa de seus interesses. Então, essa constatação óbvia do texto é o coroamento de sucesso do esforço de descontrução realizado durante décadas pela mídia, reforçada agora com a parceria celebrada com o judiciário corrupto. Embora afirme com aparente contrariedade o desgaste generalizado da arte política aos olhos da população, no trecho imediatamente anterior manifestou que: “Nas últimas semanas, o governo Temer e o PMDB vinham aparecendo com uma face mais corrupta do que o governo Dilma e o PT.” Note-se que ele parece expressar o espanto de que alguém possa ou alguma coisa possa representar “…uma face mais corrupta do que o governo Dilma e o PT.”  Nessa simples oração expressa-se uma demonstração abjeta de leviandade. Porque repercute o jogral midiático sem tirar nem por uma letra.  Eu desafio o autor a afirmar e apresentar um único caso de “CORRUPÇÃO” em que se possa responsabilizar, com um mínimo risco de cair no ridículo, o governo Dilma e o PT. Como não será possível responder, fica desde já adjetivada adequadamente a afirmação falsa: LEVIANA.           

       

    3. O PT fez muita coisa.

      O PT fez muita coisa. Inclusive em razão daqueles que o construiram mas não puderam fechar os olhos à sua deterioração e se afastaram. Parece que esta deterioração é tão forte, que não vejo nem entre os petistas capacidade para se opor à direita. Nunca vi um partido tão apático, tão inerte. Hoje, é a esquerda de fora do PT, especificamente o PSOL, que tem tido capacidade para enfrentar a direita. Se há honestidade por parte do PT é preciso reconhecer isso. Então, não venha falar de parte da esquerda que quer colocar o PT de joelhos. Se há alguem responsável pelo ajoelhamento do PT, é ele mesmo em decorrência de análises erradas, de alianças espúrias e, sejamos francos pela desmobilização da militância, que em algum momento terá que ser explicada. Um partido que quando ganha, corre a fazer acordos com a direita e procurar a tv globo, só pode despertar desprezo. 

      1. Como assim?
        “não vejo nem

        Como assim?

        “não vejo nem entre os petistas capacidade para se opor à direita. Nunca vi um partido tão apático, tão inerte”…

        O PT só apanha. Sozinho. Seus dirigentes são acusados sem provas, sem processo. Seus governos agora são enxovalhados. Da direita não esperamos nada diferente. Mas o restante da esquerda parece achar bom.

        “Um partido que quando ganha, corre a fazer acordos com a direita e procurar a tv globo, só pode despertar desprezo.”

        Palavras soltas ao vento.

        Quando foi que o PT correu para fazer acordos com a direita? Quando procurou a TV Globo para isso?

        O PT desde 86 aprovou a realização de alianças. Portanto elas não são espúrias. o que não quer dizer que algumas delas não possam ser criticadas.

        A prioridade dos governos do PT foi acabar com a fome e criar empregos. E ele conseguiu isso. Imagina se ele tivesse ouvido o lero lero de briga com a Rede Globo? Provavelmente não teríamos conseguido tirar 36 milhões da pobreza. Já teríamos sido abatidos.

        Depois que o passado acontece é fácil criticá-lo.

        1. Perfeito Eugenia…. Se a

          Perfeito Eugenia…. Se a esquerda quer ser poder ela tem de pensar num governo para todos, sem preconceitos, como o PT fez…. O problema do debate teórico é que a maioria só quer mostrar que tem razão, que se fizessem como imagina daria certo….Claro, isso depois do fato acontecido….. O que fazer diante do momento, pegar em armas? Ora, o que a esquerda deve fazer é defender a democracia, só na democracia é que podemos vencer a injustiça brasileira e o atraso…. No momento o PT ilustra a celebre fábula do “Velho, o menino e o burro”….Se seguimos nossas ideias, somos intransigentes e arrogantes, se negociamos, somos traidores (de quem mesmo, já que agora caem de pau em cima?)…… Desse jeito logo logo teremos de carregar os burros nas costas!!!!

      2. Se o principal partido de

        Se o principal partido de esquerda do Brasil é o PSOL, estamos fritos !!! A esquerda tem nem 10 % do parlamento e fala do alto dos seus 1,5 % de votos !!!

        PSOL quer ver o Brasil ser destuído e arrotar pureza ideológica !!! Se começar a querer ser algo, até conseguir, a Petrobrás eo Pré-sal forram para o saco… mas o PSOL não liga para o Pré-sal e a PEtrobrás mesmo…

      3. É preciso entender o funcionamento da democracia e da aritmética

         

        Dimas Jayme Trindade (segunda-feira, 27/06/2016 às 15:00),

        Veja bem como você encerra o seu comentário:

        “Um partido que quando ganha, corre a fazer acordos com a direita e procurar a tv globo, só pode despertar desprezo”

        Você está criticando o PT por ganhar e fazer acordos com a direita. Para você sentir a falta de entendimento da realidade expresso no que você diz, e que é comum em quem se diz de esquerda e é contra o PT, vou alterar um pouco o que você diz e transformar sua frase em duas: você critica o PT por ganhar (Não foi bem isso que você diz, mas há um pouco disso no que você diz) e critica o PT por fazer acordos com a direita. A primeira crítica é de quem não tem a menor idéia da dificuldade para a esquerda em ganhar eleição no mundo todo e não só no Brasil.

        Não conheço o dado estatístico, mas intuitivamente avalio que a possibilidade de a esquerda ganhar é proporcional a distribuição de renda, ou seja, a maior possibilidade de a esquerda ganhar ocorre nos países onde a renda é mais bem distribuída e isso, talvez não seja 100% comprovado no caso da eleição de executivo, mas é quase certo que ocorra nos parlamentos. Então o PT ter conseguido eleger presidentes da República no Brasil constitui uma obra de arte que talvez para não ver requeira mais do que a cegueira como Ulisses S mencionou junto ao comentário do Miope.

        E a segunda crítica de acusar o PT de fazer acordo com a direita revela um total desconhecimento de aritmética da escola primária. A presidenta Dilma Rousseff vai sofrer o impeachment porque a esquerda não tem um terço de apoio seja na Câmara de Deputados, seja no Senado Federal.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 27/06/2016

    4. Legal você ter alertado para os bons comentários de João Mezzomo

       

      Eugênia Loureiro (segunda-feira, 27/06/2016 às 12:45),

      Por causa de suas palavras eu fui atrás das palavras de João Mezzomo e dou razão a você de fazer das palavras dele as suas, o que eu faço também tanto em relação às suas palavras como em relação às dele.

      E acrescento mais uma crítica ao artigo de Aldo Fornazieri. Transcrevo para esclarecer minha crítica o parágrafo inteiro em que vejo uma falha não propriamente no diagnóstico, mas na forma em que ele é apresentado. Segundo Aldo Fornazieri

      “Recentemente, foi possível ouvir da boca de um importante ex-ministro petista, em tom autocrítico, afirmar que a militância e os movimentos sociais eram vistos como um estorvo para o governo. Essa mesma afirmação já foi verbalizada por secretários municipais e por prefeitos. Essa concepção denota um profundo desapreço à democracia, uma arrogância de pequenos tiranos no exercício do poder, a ausência de valores republicanos como a humildade, a simplicidade e a frugalidade. Revela também uma postura manipulatória e instrumentalizadora da militância e dos movimentos sociais: recorre-se a eles apenas no momento das eleições e depois são esquecidos em suas fadigas, em suas lutas e em suas demandas, pois eles “atrapalham”, são “incômodos” e enfeiam o poder”.

      É uma crítica perfeita que serve para ser aplicada a qualquer partido no mundo que se comporte tal como Aldo Fornazieri descreve. Dá até para, a partir da descrição de Aldo Fornazieri, compor artigo de norma ética de conduta de líderes partidários. Quem quer que trate a militância como um estorvo deve ser execrado. É importante, entretanto, que se ressalte que, embora também não caiba isentar a militância de erros, qualquer acusação deve trazer os erros cometidos bem especificados.

      Agora uma coisa é apontar líderes e condutas que revelam índole de soberbia, de autoritarismo, da arrogância, da presunção, e de outros cacoetes que eu tenho cansado de apontar nos slogans de campanha que acompanham o PSDB desde a fundação. Outra postura bem distinta e danosa é trazer isso como regra geral de acusação a um partido a partir de declaração em off de liderança desse partido, sem especificar um caso específico dessa conduta. Nesse sentido, um parágrafo quase perfeito torna-se lastimável.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 27/06/2016

  9. O Aldo não vez uma análise do

    O Aldo não vez uma análise do momento.

    O texto é apenas uma torcida para que tudo ocorra como ele diz.

    Esse texto no blog do tio rei vai fazer o maior sucesso

  10. Você disse Tudo!

    Quando (e não se) a esquerda retomar o poder, deverá iniciar-se um novo ciclo.

    Os erros do passado foram necessários para chegarmos até aqui, mas daqui pra frente a história deve ser diferente.

  11. Quase que ululante

    O Fornazieri pode até se equivocar no particular, mas no geral ele acerta na mosca: o PT não tem mais nenhuma credibilidade para protagonizar a esquerda e o progressismo no Brasil.

    1. Então o progressismo no

      Então o progressismo no Brasil e4stá nmorto e enterrado !!!

      O Partideco dos 1,5 % de votos até ter condições de algo, a Petrobrás já foi para o saco e o pré-sal tb !!! Daqui há 50 anos se elejam e administrem terra arrasada, como o Tzipras !!!

    2. Então estamos ferrados pq,

      Então estamos ferrados pq, fora o Pcdo B, os demais partidos de esquerda só olham o PT e esquecem que o país tem 200 milhões de habitantes. O que faremos com partidos cujo foco é um outro?

  12. Por alguns comentários você lê nas entrelinhas:

    Por alguns comentários você lê nas entrelinhas: a culpa é do PSOL.

    Só não se sabe como o PSOL colocou o Eduardo Cunha na presidência da câmara dos deputados, tampouco como inseriu Michel Temer na chapa de Dilma Rousseff.

  13. Infelizmente, ainda não vejo

    Infelizmente, ainda não vejo no PT qualquer disposição para um eventual reposicionamento face aos inúmeros equívocos e erros cometidos nesses últimos anos. O pior é que muitos dos militantes e simpatizantes, a exemplo dos que aqui comentam, endossam tal postura derivando para os “ismos” de sempre: vitimismo, escapismo, simplismo e reducionismo, dentre outros.

    Ora, quem vive de passado é museu e quem não aprende com os erros fatalmente voltará a repeti-los. São chavões rasos, mas que nem por isso deixaram de ser verdadeiros. Ou o PT se recicla, se remodela, deixa de olhar para o retrovisor, ou acaba se transformando num PSDB da Esquerda que até hoje vive e sobrevive das glórias advindas pela estabilização econômica e do discurso moralista hipócrita-furibundo.

    O PT precisa amadurecer no sentido de melhor se concatenar com os avanços da sociedade. Entender que é ele que tem que se adaptar a esta, e não o contrário. Sociedade que no último quinquênio passou por transformações profundas, algumas delas induzidas pelo próprio partido enquanto no Poder.

    Bradar aos sete ventos que tirou 30 milhões da miséria é válido e aceitável. O errado é dormir sobre os louros dessa e de outras conquistas. Os milhões beneficiados pelas políticas sociais, não só os da base da pirâmide, mas muitos da classe média baixa, ainda apostaram no partido em 2012, mesmo que sem o fulgor de antes. A tendência é que esse reconhecimento se esmaeça ainda mais e se junte à leva de desiludidos e inconformados de todo o espectro social com as denúncias de corrupção e os erros da administração Dilma. 

    Deste modo, a única opção que resta ao PT é partir para um discurso positivo e propositivo. Sair para o embate e não para o confronto. Manter essa neo “classe média” e reconquistar reconquistar parte da tradicional perdida em função dos deslizes éticos e do discurso não raro depreciativo da mesma. 

    Nunca o contexto foi tão favorável a uma inflexão como agora quando todo o estamento político basicamente se nivelou por baixo. Mesmo com todo o desgaste e a indesmentível perseguição implacável que sofreu, e ainda sofre, da mídia consorciada com parte do aparelho repressor do Estado, o Partido dos Trabalhadores é de todos o que ainda tem a melhor condição de sair desse atoleiro moral e programático dada a sua organicidade e as significativas mudanças que promoveu nesses últimos 13 anos. 

    Se fosse um time de futebol num campeonato, o PT ainda dependeria somente de si para  não ser rebaixado para a segunda divisão. Desde, claro, que desça do sapato alto, mude a tática e a estratégia e coloque um técnico ousado e concatenado com o novo cenário. 

     

    1. Cuidado com o que parece novo, mas é velho

       

      JB Costa (segunda-feira, 27/06/2016 às 19:06),

      É ruim ver comentaristas de destaques aqui no blog de Luis Nassif emitindo opiniões que quando vêm de outros comentaristas só a pilhéria nos incita a responder. Logo de início você diz:

      “Infelizmente, ainda não vejo no PT qualquer disposição para um eventual reposicionamento face aos inúmeros equívocos e erros cometidos nesses últimos anos”.

      Todos nós seres humanos, e ai se incluem os partidos formados por seres humanos, cometemos erros. Acusar um partido pela prática de inúmeros equívocos e erros é acusação que eu tomo por infantil, pois trata de um truísmo que qualquer criança pode dizer.

      O que faria seu comentário não ser inócuo seria você relacionar dois ou três desses equívocos ou erros e, como você reclama por reposicionamento, indicar o que o partido deveria fazer diante de tais erros cometidos.

      E já que a prática de truísmo é institucionalizada aqui no blog a começar pelo dono do boteco, eu também cometerei os meus lembrando que o reposicionamento diante de erros cometidos pode requerer voltar ao passado, enquanto a vida segue adiante e a volta pode representar um novo erro.

      E disse que o dono do boteco também tem o cacoete de apontar inúmeros erros no PT e como consequência também no governo da presidenta Dilma Rousseff porque venho acompanhando com mais vagar esse blog e não tenho dúvidas que qualquer procura mais detalhada vai permitir identificar vários posts com conteúdos semelhantes a acusação que você lança no seu comentário.

      Ultimamente, ele procura ser mais preciso, como se pode ver de duas passagens que transcrevo a seguir e retiradas respectivamente do post “O Xadrez do pacto com Temer ou com Dilma” de domingo, 19/06/2016 às 09:21, e do post “O Xadrez dos fantasmas de Temer e as eleições indiretas” de segunda-feira, 27/06/2016 às 22:12, ambos os posts de autoria dele, assim como as duas seguintes frases. Primeiro a frase do post “O Xadrez do pacto com Temer ou com Dilma”:

      “A Dilma presidente queimou sua oportunidade no início de 2013, quando cedeu ao mercado e voltou a aumentar a Selic. Dali em diante, seu governo caminhou como um barco adernando. Não há a menor possibilidade de viabilizar um terceiro mandato”.

      E agora a frase do segundo post “O Xadrez dos fantasmas de Temer e as eleições indiretas”:

      “Ao longo de 2013 e 2014 Dilma perdeu o foco da política econômica e deu início à sequência de isenções fiscais, arrebentando com as contas públicas. No final de 2014 havia um grande passivo das chamadas “pedaladas””.

      Como eu disse Luis Nassif não foi vago como você ao apontar inúmeros equívocos e erros do PT, mas recorreu uma imagem que me fez lembrar por Noé com o barco adernado segurando as águas do Mar Vermelho para Moisés que veio depois poder passar com o séquito dele.

      O endereço do post “O Xadrez do pacto com Temer ou com Dilma” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/o-xadrez-do-pacto-com-temer-ou-com-dilma

      E o endereço do post “O Xadrez dos fantasmas de Temer e as eleições indiretas” é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/o-xadrez-dos-fantasmas-de-temer-e-as-eleicoes-indiretas

      E como meu foco aqui são os truísmos que se repetem ad infinitum e quando cometidos por comentaristas que a gente admira se tornam repetições ad nauseam indicaria o post “É preciso reduzir animosidades para reformar o País, por Marco Aurélio Nogueira” de sábado, 25/06/2016 às 12:03, aqui no blog de Luis Nassif e contendo após breve apresentação do Jornal GGN o artigo “Desentendimento e dogmatismo” de autoria de Marco Aurélio Nogueira e publicado no jornal O Estado de S. Paulo de domingo, 26/06/2016, e que pode ser visto no seguinte endereço aqui no blog de Luis Nassif:

      https://jornalggn.com.br/noticia/e-preciso-reduzir-animosidades-para-reformar-o-pais-por-marco-aurelio-nogueira

      Com atualmente seis comentários, encabeça o post “É preciso reduzir animosidades para reformar o País, por Marco Aurélio Nogueira” o meu comentário enviado domingo, 26/06/2016 às 19:03, para o Jornal GGN em que eu faço as mesmas críticas que direciono aqui para você e lá direciono tanto a Marco Aurélio Nogueira como também a você em relação ao comentário que você enviou sábado, 25/06/2016 às 15:50.

      Não é para mudar como o senador Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque que, ao contrário da esquerda, mudou para as idéias que vigoravam antes de Adolphe Wagner que introduziu a Lei de Wagner no final da década de 80 do século XIX. É preciso, entretanto, não se entregar a mesmice quando essa não só é tautológica como retrógada.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 27/06/2016

  14. Adoro os conselhos:
    PT pedir

    Adoro os conselhos:

    PT pedir desculpas ao país…

    PT fazer mea-culpa

    Reconhecer seus erros

    Repactuação com a sociedade e a esquerda

    Concordo…desde que os outros partidos façam o mesmo e antes do PT, inclusive o PSOL.

     

     

  15.  Sou muito agradecido ao PT,

     Sou muito agradecido ao PT, que fez o que podia.  Pedir para o PT não mostrar currículum e começar do zero é pedir pro Roberto Carlos só cantar música nova. O PT pode ter aprontado o que quer que seja e mesmo assim é de longe o melhor que temos no Brasil.  A esquerda se divide em ideologia e a direita se une no lucro. O sonho não acabou, virou pesadêlo. Viva São Pedro!  E quem entende de povo é só o Lula.

     

     

     

  16. Meros fatos:

    Meros fatos: quantos presidentes do PMDB passaram por essa situação ora vivenciada por Dilma? Quantos do PSDB? Dados certos comentários, vamos a uma pergunta de mero caráter retórico: quantos presidentes do PSOL passaram por um processo de impeachment?

    FHC fez coisa muito pior do que qualquer malefício atribuído ao PT, quando presidente. Basta lembrarmos as condições em que se deram as privatizações. Mas o PT quis passar esse assunto a limpo? NÃO. De que adianta exigir um pedido de desculpas do PSDB agora, quando FHC já está, talvez, em vias até mesmo de morrer? Sabe-se lá.

    Pedido de desculpa do PSOL, por quê, por ter se oposto a Eduardo Cunha com veemência, com uma altivez que jamais foi vista no PT? Só se for. 

    Certos comentários demonstram que a militância do PT vive num outro mundo. Um planeta em que o governo Dilma vai às mil maravilhas, sem quaisquer problemas de governabilidade. Assim é a vida: a banda do Titanic tocou até o fim. Bola para frente.

  17. “Aquilo que foi ativismo nas

    “Aquilo que foi ativismo nas grandes mobilizações pelo impeachment se transformou em vergonha e recolhimento por boa parcela da sociedade.”

    DISCORDO frontalmente. Quase a totalidade dos que participaram da nociva palhaçada de depor a Presidente Dilma se recolheram porque dão a coisa por liquidada; até porque também não falam por si mesmos: são robôs teleguiados. Continuam, pois, com as mesmas “opiniões”, sem o menor constrangimento.

  18. O PT e a Dilma

    se “entregaram” desde o início do primeiro governo Dilma, quando a mídia pedia, toda semana (e era atendida) pela queda de ministros, sem que houvesse defesa deles em rede nacional.

    O PIG entendeu que o governo era fraco e se “esbaldou”…

    Chegamos, então, aos melindres de uma “cartinha rancorosa” do vice-traidor-golpista.

    Era a despedida!

    Tudo acabado.

    A despedida, é melhor musicada.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=I_a–NsR03c%5D

     

  19. O PT não terá um cheque em branco

    A análise do Fornazieri parece que focou no período Dilma.

    Pela incapacidade ou inapetência de Dilma com o trato político seu período perdeu a conexão com os movimentos populares e nem o PT soube tratá-los. Distanciaram-se de suas bandeiras, esqueceram o jogo político mas não as jogadinhas mal pensadas.

    O contraditório às manipulações e mentiras da grande mídia não existiu. E pior, seguiram financiando-a com bilhões de reais. Assim chegamos ao “ajuste levyano”, o ápice do desastre político e econômico dos governos Dilma.

    De outra parte, é bem verdade o fechamento do PT, a aceitação da narrativa conservadora,  a admissão de “protagonistas” que posteriormente vieram a comprometer o partido.

    Ao PT cabe o que Tarso Genro definiu como “refundação”. Uma volta às origens e não às lideranças e propostas de então, muitas hoje sobrepujadas pelo processo político e conquistas sociais, mas um retorno à forma de fazer política: ouvindo suas bases, acolhendo e dar espaço a novas lideranças e suas idéias.

    Uma grande e profunda oxigenação.

    O Brasil segue um gigante adormecido, agora anestesiado e posto sob “medicação” que mais visa reduzir o paciente do que debelar sua doença congênita: o patrimonialismo corrupto e conservador alimentado por sondas estrangeiras.

  20. Aldo, 
    O PT é grande partido

    Aldo, 

    O PT é grande partido que representa setores heterogeneos e ao mesmo tempo com uma unificação de interesses convergentes, em uma sociedade de 200 milhões de hab. com uma enorme diversidade.

    Esse mundinho reduzido e homogeneo, não existe no PT e Nem existirá em nenhuma parte a não ser no alheamento da realidade de intelectuais como você, que sabe fazer outra coisa, que não seja apontar o dedo.

    Governar é construir pontes entre os diversos.

    Os hipócritas “puros” na política, como Marina e Cristovam Buarque, na Justiça como Janot e Moro, e nos outros setores socias, são ótimos cavalos ensilhados para serem galopados pela direita. 

  21. O Partido dos Petralhas, do

    O Partido dos Petralhas, do Petismo –  deu comida a quem tinha fome…

    Deu casa a quem tinha frio…

    E deu DIGNIDADE A QUEM ERA HU,ILHADO…

    Deu esperança a uma Nação…

    E os outros o que deram, ou que darão?

  22. EU GOSTO DE TODOS

    EU GOSTO DE TODOS OS PARTIDOS DA ESQUERDA, MAS TENHO PREFERÊNCIA PELO PT, PCDoB E PDT. QUANDO TODOS SE UNEM TEM MUITA FORÇA. ACONTECE QUE MORO E JANOT SEMPRE TIVERAM A INTENÇÃO NÃO DE DESTRUIR SOMENTE O PT, MAS TODOS OS PARTIDOS DE ESQUERDA. O PT FOI ALVO PARA MOSTRAR AO POVO QUE O PESSOAL DA ESQUERDA É LIXO E COMUNISTAS… É DESSA FORMA QUE EU PENSO. E FOI ASSIM QUE AMBOS JANOT E MORO FIZERAM SEUS NOMES PRINCIPALMENTE O EXIBICIONISTA MORO E SUA LAIA. USARAM VAZAMENTOS, GRAMPOS INDEVIDOS, SHOW DE PF COM PRISÃO COERCITIVA. POR ENQUANTO NÃO HÁ UM LÍDER QUE SUBSTITUA O LULA, PORQUE OS DIAMANTES QUE TEM AINDA NÃO FORAM LAPIDADOS COMO É O CASO DE CIRO GOMES E LIDBERG. NO MEU MODO DE VER ESSES DOIS SERIAM UM BOM LIDERES PARA BRASIL.

  23. Platitudes

    A análise do Sr. Aldo deixa um pouco a desejar.

    Empilhar consensos forjados em situação de extrema agressividade do Capital e de sua máquina e dizê-los como resultado de “arrogância” das esquerdas é pouco, bem pouco, para quem demanda repactuação do principal partido de centro-esquerda brasileiro. 

    Não vão tão além assim de platitudes, embora mais bem “envernizadas”, por assim dizer. 

    Diagnosticar de forma simplificada um problema da magnitude ressaltada, com críticas – genéricas – de ordem moral, denuncia esforço insuficiente no sentido de aprofundar verdadeiramente o tema.

     

     

  24. A primeira frase

    “Não resta dúvida de que a esquerda vive um quadro de defensiva mundial, tendo como contraface o fortalecimento da direita e do conservadorismo”

    é o maldito capitalismo selvagem de sempre.

    a humanidade ainda está longe de entender isso. 

    Quer fazer omelete sem quebrar ovos ? 

    É claro que será tudo culpa do PT planetário.

    Se nem na Europa tem solução…um povo que experimentou guerras mundiais, bombas caindo nas cabeças, isso foi ontem, e o que entenderam ? Lá tem o PIG também ? 

    Eu acho que ainda tem muito que piorar.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  25. Comentário Injusto e um pouco infantil

    Visão Global

    O Autor apenas acerta ao colocar que esta situação de perda de espaço da esquerda acontece no mundo todo, como um fenômeno articulado do poder global, derrubando governos de esquerda de viés nacionalista e organizações ou blocos entre países, cujas novas moedas ou articulações comerciais impediam a livre circulação do dólar pelo mundo. Trata-se de uma ofensiva neoliberal, apoiada – desde dentro dos países citados no post -pelos coxinhas específicos de cada nação.

    A saída

    Afirma o Autor: “Nem o PT e nem o conjunto das forças progressistas e democráticas mostram-se capazes de resistir ao golpe. O PT e Dilma não se mostram aptos a oferecer uma saída política que possa acolher o apoio da sociedade.”

    Esta situação geral existe desde que Lula assume em 2003, ou seja, há 13,5 anos. Em 2005, com o mensalão, que culmina com a prisão de Dirceu, muita gente pensava que o PT tinha acabado. Com a crise econômica de 2008, que Lula transformou em marolinha. Hoje vivemos apenas mais uma etapa de um enorme golpe que persegue o PT desde que ganhou as primeiras eleições.

    Correlação de Forças e Reconciliação

    O povo brasileiro deve observar que, a rigor, não votou com muita convicção no que agora parece querer cobrar, haja-se visto o perfil que temos no congresso. O povo colocou Cunha e muitos outros, incluindo os mais de 100 picaretas comprometidos nas delações e os 367 que impicharam Dilma.

    Por outro lado, no quesito “repactuação da esquerda”, temos um conjunto de deputados e senadores no próprio PDT que votou pelo impeachment. Ainda, o PSol foi oposição a vida toda, durante os governos do PT. Eles devem também fazer o seu “mea culpa” por isso; por dar de presente à direita exatamente o que a direita gosta.

    “Nova prática política” parece ser discurso do Eduardo Campos, cujas palavras falsas caíram junto com o avião. O PT teve 13 anos para mostrar ao que veio, onde coisas boas e ruins ocorreram. Dilma está lutando para sair da fase de corrupção e financiamento de campanhas, para uma nova política de verdade.

    Cheque em Branco

    Frase principal do post, que além de ser vazia indica exatamente o contrário do que diz. O PT jamais recebeu maioria parlamentar e apoio para governar, foi sempre cerceado pelo PIG e pelos poderes paralelos e meritocráticos, que hoje saem dos seus cômodos gabinetes para lutar por uma falsa moralidade. Nunca o PT recebeu cheque algum (talvez sim, mas sem fundos suficientes). Quem recebeu cheque em branco mesmo foi o Temer, com aqueles picaretas do congresso (colocados pelo mesmo povo que hoje reclama). Este cheque, de mais de 170 bilhões foi dado pelo déficit aprovado, onde Temer ficou com mais bala na agulha que bandido de Far West.

    Condução do PT

    O PT são os seus militantes. As suas críticas internas são digladiadas dentro das discussões entre as diversas correntes que o compõem. O PT tem sido conduzido com extrema competência, numa caminhada cheia de problemas. Os partidos mais á esquerda (aqueles que a direita gosta) nunca foram vidraça de nada. Já os partidos mais à direita, se inventam a cada dia em que são pegos em falcatruas ou perda de popularidade, e até o nome da legenda mudam. Isso é competência para conduzir um partido?

    Eu saí na rua nestas últimas manifestações pro Democracia, e vi gente de todos os partidos lutando por uma mesma causa. Temos a sorte de contar com uma mulher honesta e lutadora como Dilma, que será capaz de ajudarmos a todos do campo da esquerda para enfim nos unirmos e, quem sabe, ajudar a fazer a reforma política que sempre o congresso se esquivou de fazer.

    Em resumo, acho este post uma crítica injusta e infantil, no sentido político. O xadrez da luta nunca parou de funcionar, não apenas pela eleição do Lula em 2002, mais desde que foi sendo barrada a sua candidatura e a do Brizola desde final dos anos 80.

    1. O PT incomoda à esquerda e à direita.

      O fato é o seguinte. Telvez seja o PT a única agremiação política do Brasil que realizou com sucesso e consolidou ações de planejamento e projetos, com a participação de uma imensidade de entidades representativas da sociedade, qualificando-o como o maior fenômeno político já conhecido no Brasil. Só que tem um detalhe. Não está muito claro, pelas suas ações e realizações, que o PT possa ser chamado um “…partido de esquerda…”. Seja lá o que isso possa significar.

      O fato é que por ser grande, e ter realizado grandes transformações reconhecidas e estudadas no exterior, incomoda algumas lideranças ditas “de esquerda” (talvez a autoproclamada “esquerda autêntica”?) mais sensíveis às próprias emoções, vaidades e aspirações e inseguranças pessoais que à importância das causas nacionais em debate, que deixaram o partido e foram procurar um lugar mais sombrio onde suas poucas luzes possam ser afinal percebidas e, quem sabe, valorizadas. Não encontram e, então, se ressentem em ver o sucesso alcançado pelos seu time de outrora, sem a sua contribuição. Tal e qual o amante infiel se incomoda em ver a felicidade da companheira traída.

      O outro incomodado, mais relevante, poderoso e perigoso, é o descontentamento do sistema político controlado pelo Mercado rentista agiota que sempre deseja que a última coisa que possa acontecer no país é o surgimento e o crescimento de um movimento político que valorize o combate à desigualdade (ainda que seja sem mexer nas regalias dos agiotas) , que valorize políticas de soberania nacional e, o pior de tudo, que estimule e propicie a participação e amadurecimento de organizações populares. O PT cometeu todos esses pecados. Surgiu, cresceu com foco nessas diretrizes e, o mais inaceitável, implementou medidas institucionais estruturantes bem sucedidas no sentido de realizá-las. De tal arte, diante do perigo que se configurou visivelmente, para os analistas do Mercado, em 2012, com o fracasso do MENTIRÃO, os rentistas, sabendo que não poderiam comprar “os irredu´tiveis gauleses” resolveram incrementar investimentos e ações para comprar o que é mais barato e está sempre disponível na alta burocacia do Estado para que realizem a tarefa de destruir o inimigo que não pode ser vencido nas urnas. E foi a luta, com força total e discreto e generoso apoio de países estrangeiros e uma certa ajuda de relevância singela daquela tal turma dita de “esquerda”, confusa nas suas crônicas contradições emocionas.

      1. “Os rentistas” e o “Mercado

        “Os rentistas” e o “Mercado rentista” está para a economia e a politica nos dias atuais assim como a fisica quantica está para os debates filosofoides: é um saco de gatos onde se joga tudo.

        Quem são os rentistas? Nós mesmos que guardamos algum dinheiro e queremos taxas altas. A Selic É CUSTO dos bancos e não tem relação direta com os juros que praticam, os quais NÃO SÃO TABELADOS, como também não são os lucros das empresas.

        Que taxa alta é essa de 14% ao ano numa economia com 10% de inflação anual? Se tu baixas os juros o investidor retira o dinheiro (inclusive os que tem algum guardado entre os valorosos debatedores dos blogs “independentes”), e aí é o caos, o calote, pois nem nós nem a maioria dos paises do mundo, que finaciam parte dos serviços públicos através do endividamento, tem como pagar tudo de uma vez. A Dilma baixou “a pedido” dos bobocas e só subiu de novo por que viu a burrada que fez e onde isso ia levar.

      2. Ou seja, concordo com sua

        Ou seja, concordo com sua análise mas não procure entre “os malvados capitalistas” a causa da crise do PT e da esquerda pois esses estão atrás de seu lucro (normal, todo o mundo está) e com o PT ganharam muito, e por eles continuariam ganhando. O problema é o brasileiro mesmo, que quer ter dois brasis, o que serve e o que é servido. O maior pecado do PT foi ter investido contra essa divisão fundante da brasilidade, ter tentado fazer um país único. O brasileiro não perdoa isso!!!!

    2. Faltou uma coisa Alexis

      A direita que está ascendendo na Europa e EUA (Trump) é anti-neoliberal.

      Macri vem perdendo popularidade, imaggina o Temer então…

      Se até nos EUA o establishment está balançando, o que dizer dos políticos latino-americanos que trabalham para manter o Status quo?

       

      1. Correto

        Nassif já tinha apontado para a opção nacionalista como sendo, aqui no sul, bandeira da esquerda. Já na Europa é o contrário, a velha direita é mais nacionalista e, pelo contrario, é o neoliberalismo e a globalização o que parece, na ótica dessas nações, um pouco modernoso demais para alguns.

        No Brasil o PFL, liderado por ACM, representava a direita autentica e nacional. Os tucanos possavam de modernosos com uma bandeira neoliberal e globalizante, que acabou sendo a direita global, e não necessariamente a direita fundiária do Ronaldo Caiado, que existe há seculos no Brasil.

        Há que ter cuidado ao olhar esquerda e direita apenas numa única dimensão, mas, devemos observar também pelo lado global/nacional. Antes da queda do muro de Berlim, havia no Brasil uma esquerda internacional e estrangeirante. Já não há mais, sobrando apenas a direita internacional através da globalização.

  26. O PT e seu eterno narcisismo….

    Chutaram o PSOL e demais partidos da esquerda até cansar… e ainda querem aglutinar as esquerdas em torno dele. Alguns erros do PT:

    1) A crença no partido ser não apenas monopolizador das boas intenções, como ainda monopolizador da verdade e das melhores práticas para modernizar o país. Equivocou-se em todos esses pontos: afastou outros agentes de boa vontade e horrorizou quem acompanha em maior detalhe o andamento do país, praticando propostas econômicas, contábeis e administrativas estapafúrdias, que nos levaram para o buraco. 

    2) O pretenso monopólio das boas intenções levou ainda a uma arrogância que acabou levando à polarização em que nos encontramos. O PT se elegeu com votos da classe média e nunca, nem mesmo no poder, parou de bater nessa classe média. De tanto o falar mal da classe média a cada acusação de corrupção ou má administração, é incrível como ainda se surpreendem por ela ter pulado fora do barco petista. Isso gerou a polarização que temos hoje. Pasmem: conheço gente que votou no PT para a presidência e hoje defende Bolsonaro. A arrogância petista cortou o diálogo com outros setores da sociedade e os jogou para a direita. 

    3) O PT achou que apenas programas sociais eram o suficiente. Mas não são. Eles são apenas o primeiro degrau da longa escada para sair do subdesenvolvimento. O PT não buscou modernizar nossa economia para que esses cidadãos prosseguissem na ascensão social. Pelo contrário, financiou via BNDES empresas gigantescas produtoras de bens primários. O similar ao BNDES na Alemanha financia apenas empresas de pequeno e médio porte desenvolvedoras de TECNOLOGIA. O desenvolvimentismo do PT se deu em direção do atraso, não da inovação. Os programas sociais foram os primeiros degraus para chegar no segundo andar, mas o PT não se preocupou em terminar a escadao.

    4) O PT não tocou adiante nenhuma das reformas para modernizar institucionalmente o país. E hoje vemos que somos tão arcaicos quanto sempre. O PT bateu até cansar no PSDB (à época um partido de centro esquerda) mesmo depois de ter assumido o poder, enquanto abraçava o que de pior existe no coronelismo direitista. Poderia ter feito uma aliança estratégica com todo espectro de centro-esquerda (incluindo o PSDB, sim) para tocar adiante as reformas e esvaziar o PMDB. Mas não, o PT apenas tem humildade quando no fundo do poço. E talvez nem mesmo nessa situação. 

    5) Falta de pensamento de longo prazo. Palocci propôs em 2005 um ajuste ao longo de 10 anos para resolver o perfil da dívida do estado brasileiro. Era a época ideal: economia bombando, programas sociais dando resultado, cenário internacional tranquilo, altíssima aprovação popular. No entanto, a opção foi pelo imediatismo eleitoreiro: nada a planejar no longo prazo.

     

     

    1. Não concordo

      O PSol saiu de dentro do PT, na procura do caminho ingênuo de uma esquerda que a direita gosta. Foram oposição durante todo este tempo. O PDT sempre ficou na interfase, ora aqui ora lá. Cinco deputados e dois ou três senadores do PDT apoiaram o golpe.

      Pode criticar à vontade, pois o PT se apresentou para governar e o fez, com ônus e bônus, principalmente com grande telhado de vidro para você atirar pedras, o que é próprio de quem nada faz e nada teme. Os equívocos que acima levantou não são nada em comparação a toda a obra feita, e aprovada pelo povo em todas as últimas quatro eleições.

      1. Tão bom que resultou no PMDB no governo e no país quebrado

        Não me parece que o partido tenha futuro se nem com tudo que aconteceu consegue reconhecer seus erros.

  27. Claro que a culpa é do PSOL, da Rede etc.:

    Claro que a culpa é do PSOL, da Rede etc.:

    “O erro mais óbvio que cometi foi a aliança que fiz para levar a presidência nesse segundo mandato com uma pessoa que explicitamente, diante do país inteiro, tomou atitudes de traição e usurpação” (Dilma Rousseff)

    LINK: http://folha.com/no1786654

     

  28. UNIR O POVO PARA RESTABELECER A DEMOCRACIA NO BRASIL

    Nesse primeiro momento a democracia perdeu seu significado e respeito por ela; O GOLPE contra a democracia, já é consumado; Os que defendem essa maneira de dar rasteira na democracia, sofrerá com suas conseguencias no futuro próximo, assim espero; O AÉCIO JAMAIS SERÁ PRESIDENTE DO BRASIL; Uma dúvida paira no ar, será mesmo que LULA irá se candidatar? Ele quer mesmo ser candidato?; O PMDB infelismente continuará se perpetuando no poder; O PSDB passou a ser um simples partido, coadjuvante na politica nacional; Montou palanque para os caciques do PMDB; Carregador de piano; O PT, caso não faça urgente uma autocritica, irá se desfacelar; A ESQUERDA vai demorar um bom tempo para se reeguer, pois paga o pato pelo qual. ela também assou, Conclusão: Somente a UNIÃO dos verdadeiros brasileiros democraticos, patriotas, nacionalistas e socialistas, que defendem essa nação e seu povo, poderão reverter esse quadro. Terão que deixar seus umbigos de lado e unificar, para uma luta mais dura que teremos adiante. E não será através de um unico processo eleitoral, mas no dia a dia do bom combate, contra vários inimigos, que se vestem de peles de cordeiros, mas são verdadeiros lobos, com muita sede pelo sangue de nossas riquesas. Temos algumas personalidades com muita qualidade e a união desses e das forças democraticas é imprecendivel. Uma proposta de construção de uma frente UNICA, como exemplo, O PODEMOS na Espanha, para enfrentarmos os vendilhões e sua corja corrupta nesses próximos anos. Devemos iniciar os debates urgente, com as propostas e os metodos, e a clareza da necessidade de seguirmos em frente!

    OUSAR LUTAR, OUDAR VENCER! SEMPRE!!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador