Raio X da balança comercial com China e EUA, por Luis Nassif

Maiores altas foram de extração de petróleo bruto, gás natural e produtos petrolíferos refinados

O saldo comercial com a China ainda é o grande suporte da balança comercial brasileira. Mas está caindo rapidamente. Nos 12 meses até outubro de 2022 houve uma queda de 7,6% nas exportações para a China, em relação ao mesmo período do ano anterior; e elevação de 31% nas importações.

Nem se compare a pauta de ambos os países. No caso dos produtos brasileiros, ou são produtos primários ou semielaborados. Na pauta chinesa, produtos químicos, componentes eletrônicos, equipamentos de comunicação.

A maior queda das exportações brasileiras foi no minério de ferro, com queda de 41% em relação ao ano anterior, devido à crise do setor na China. 

Esta série de minigráficos com os principais produtos de exportação para a China mostram que estão batendo no teto.

Já as importações continuam em franca expansão.

Na outra ponta, houve um enorme incremento das importações dos Estados Unidos – 44,7% em 12 meses em relação ao mesmo período do ano passado. E um crescimento das exportações, de 14,1%.

Dentre as exportações, as maiores altas foram de cultivo de bebidas de safra, produtos químicos básicos e petróleo bruto.

Nas importações, as maiores altas foram de extração de petróleo bruto, gás natural e produtos petrolíferos refinados.

Luis Nassif

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador