A pegadinha direitista de Antonio Prata e a onda de obtusos solidários

Sugerido por Assis Ribeiro
 
do Diário do Centro do Mundo
A caixa de pandora aberta por Antonio Prata e sua falsa guinada à direita

por Kiko Nogueira 

 
“Caralho. Esse tem culhão.”
 
A reação do roqueiro Roger, no Twitter, ao artigo de Antonio Prata na Folha foi entusiasmada. Prata escreveu uma coluna chamada “Guinada à Direita”. Confessava que, às vésperas de completar 40 anos, havia tomado juízo e arejado as ideias.
 
“A rubra súcia domina o governo, as universidades, a mídia, a cúpula da CBF e a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, na Câmara. O pensamento que se queira libertário não pode ser outra coisa, portanto, senão reacionário”, escreveu.
 
“Quando terroristas, gays, índios, quilombolas, vândalos, maconheiros e aborteiros tentam levar a nação para o abismo, ou os cidadãos de bem se unem, como na saudosa Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que nos salvou do comunismo e nos garantiu 20 anos de paz, ou nos preparemos para a barbárie”.
 
Mais: “O branco encontra-se escanteado”.
 
“Contra o poder desmesurado dado a negros, índios, gays e mulheres (as feias, inclusive), sem falar nos ex-pobres, que agora possuem dinheiro para avacalhar, com sua ignorância, a cultura reconhecidamente letrada de nossas elites, nós, da direita, temos uma arma: o humor.”
 
E ainda: “No pé que as coisas estão é preciso não apenas ser reacionário, mas sê-lo de modo grosseiro, raivoso e estridente. Do contrário, seguiremos dominados pelo crioléu, pelas bichas, pelas feministas rançosas e por velhos intelectuais da USP”.
 
Era uma farsa. Uma boa provocação. Ainda que o autor tivesse deixado de ser, como dizia, meio intelectual, meio de esquerda, aquilo era um evidente exagero apocalíptico.
 

Mas a reação ao amontoado de clichês direitosos foi espantosa. Prata teve de escrever no Painel do Leitor que estava sendo irônico. “A intenção, ao criar tal persona retrógrada, racista, machista e homofóbica, era apontar tais preconceitos em nossa sociedade. Parece que funcionou, pois a maioria dos e-mails equivocados que recebi me parabenizava pela ‘coragem’ de ‘assumir’ essas deprimentes opiniões”.
 
Roger (que virou motivo de piada pelo tuíte animadão) não estava sozinho. Centenas de pessoas se sentiram à vontade para disparar obtusidades do mesmo quilate.
 
Na seção de cartas:
 
“Realmente é essa gentalha, protegida por um poder totalitário instalado em nossa nação há mais de uma década, que impede o pleno desenvolvimento do país. Parabéns. Aguardo ansioso por novas colunas raivosas.”
 
No Facebook:
 
“Ele diz que os índios lá estão, agora, improdutivos e nus, catando piolho e tomando 51. Cade a ironia ai? Por acaso alguém já viu algum índio produzir algo útil e bom para a sociedade nas terras deles?”
 
Tá tudo dominado
 
“A mídia não fala nada sobre a implantação do comunismo no Brasil que vem sendo desenvolvida a (sic) mais de 30 anos no Foro de São Paulo”.
 
“Sim, o mundo tá sendo dominado por gays, pois a mídia tá empurrando isso goela abaixo na sociedade. Com mensagens subliminares, lavagem cerebral. Por quê? Pq tem gente assim por trás da mídia. Imagina se a maioria dessa pessoas fossem pedófilas? Ou se fossem necrófilas?”.
 
“O único poder capaz de impedir que o comunismo se instale no Brasil e não nos torne escravos são os militares”.
 
“Não importa se é ou não um texto irônico, o importante é que tudo isso que foi dito é verdade! O pior cego é aquele que não quer ver!”
 
E por aí afora. Prata abriu uma caixa de pandora. Eu me lembrei do filme “A Onda”.
 
Conhece? Se passa numa escola na Alemanha. Os alunos têm de escolher entre duas disciplinas: anarquia e autocracia. O professor Rainer Wenger decide formar um modelo de governo fascista na classe para mostrar, na prática, como ele se organiza. Dá o nome de “A Onda” ao movimento. Os jovens escolhem uniforme e saudação.
 
A coisa se espalha para a cidade. Eles começam a gostar de ser subjugados e de subjugar os outros em nome daquilo. Depois de algumas situações-limite, Wenger acha que provou seu ponto e resolve dar sua experiência por encerrada. Claro que aí já é tarde demais.
 
Prata foi bem ao se explicar. A burrice e a paranoia estão por aí, cheias de amor pra dar, à procura de um motivo. Como naquele aforismo de Charles Colton: “Há fraudes tão bem elaboradas que seria estupidez não ser enganado por elas”.

Kiko Nogueira é diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas
 

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-caixa-de-pandora-aberta-por-antonio-prata-e-sua-falsa-guinada-a-direita/
 
 
Redação

58 Comentários

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  1. Cuidado professor Hariovaldo
    “Não importa se é ou não um texto irônico, o importante é que tudo isso que foi dito é verdade! O pior cego é aquele que não quer ver!” O professsor Hariovaldo Prado (http://www.hariovaldo.com.br/site/) deveria parara com suas ironias, pois muita gente pensa que é de verdade. E quando for de verdade pensarão que é simulacro. O  “rei do calote”, ops, do camarote está fazendo das tripas coração para fazer acreditar que o que ele disse foi de brincadeirinha e assim parar de perder clientes.

  2. ANTAS

    Nassif & Amigos, temos mais antas no país do que aponta o censo do Ibama. O baixinho Prata (não entendi porque ele não se referiu aos baixinhos!) mandou muitíssimo bem. Abrs.

  3. ANTONIO PRATA
    Abaixo, a

    ANTONIO PRATA

    Abaixo, a ironia

    Volto ao tema para que não haja riscos de reforçar ideias que tentei ridicularizar

    Domingo passado, escrevi aqui uma crônica em que satirizava o discurso mais raivoso da direita brasileira. Muita gente não entendeu: alguns se chocaram pensando que eu de fato acreditava que o problema do país era a suposta supremacia de negros, homossexuais, feministas, índios e o “poderosíssimo lobby dos antropólogos”; outros me chocaram, cumprimentando-me pela coragem (!) de apontar os verdadeiros culpados por nosso atraso. Volto ao tema para que não haja risco algum de eu estar reforçando as ideias nefastas que tentei ridicularizar.

    Uma sátira é uma caricatura. Escolhemos certos traços de uma obra e produzimos outra, exagerando tais características. Narizes aparecem desproporcionalmente grandes, orelhas podem ser maiores que a cabeça, um bigode talvez chegue até o chão. É como se puséssemos uma lupa nos defeitos do original, a fim de expô-los.

    Na crônica de domingo, achei que havia carregado o bastante nas tintas retrógradas para que a sátira ficasse evidente. Descrevi um quadro que, pensava eu, só poderia ser pintado por um paranoico delirante. No país bisonho do meu texto, José Maria Marin e o pastor Marco Feliciano eram de esquerda, os brancos estavam escanteados por negros, que ocupavam a direção das empresas, as mesas do Fasano e os assentos de primeira classe dos aviões. O Brasil (segundo maior exportador de soja do mundo) não era, na crônica, uma potência agrícola, por culpa das reservas indígenas. No fim, me levantava contra “as bichas” e “o crioléu”. O texto não estava suficientemente descolado da realidade para que todos percebessem a impossibilidade de ser literal?

    Talvez, infelizmente, não: fui menos grosseiro, violento e delirante na sátira do que muitos têm sido a sério. Poucos dias antes da crônica ser publicada, um vereador afirmou em discurso que os mendigos deveriam virar “ração pra peixe”. Com esse pano de fundo, ser “apenas” racista, machista, homo e demofóbico pode não soar absurdo. Quem se chocou achou o personagem equivocado, mas plausível. Quem me cumprimentou achou minha “análise” perfeitamente coerente. Ora, só dá para concordar com o texto se você acreditar que as cotas criaram uma elite negra e oprimiram os brancos, acabando com a “meritocracia que reinava por estes costados desde a chegada de Cabral”, se achar que os 20 anos de ditadura foram “20 anos de paz” e que é legítimo e bem-vindo levantar-se contra “as bichas” e “o crioléu”.

    Em “Hanna e Suas Irmãs”, do Woody Allen, Lee, uma das irmãs, é casada com um intelectual rabugento chamado Frederick. Lá pelas tantas, o personagem assiste a um documentário sobre Auschwitz, em que o narrador indaga “como isso foi possível?”. Frederick bufa e resmunga: “A pergunta não é essa! Do jeito que as pessoas são, a pergunta é: como não acontece mais vezes?”. Esta semana, diante dos e-mails elogiosos que recebi, a fala me voltou algumas vezes à memória: “Como não acontece mais vezes?”. Vontade é o que não falta, por aí –e, infelizmente, não estou sendo irônico.

     

  4. Necrofilofóbico

    Gostei desse que tem pavor à necrofilia. Seria algum morto se manifestando..rsss

    ..

    “Sim, o mundo tá sendo dominado por gays, pois a mídia tá empurrando isso goela abaixo na sociedade. Com mensagens subliminares, lavagem cerebral. Por quê? Pq tem gente assim por trás da mídia. Imagina se a maioria dessa pessoas fossem pedófilas? Ou se fossem necrófilas?”. 

  5. Declaração do roqueiro Roger

    Tá todo mundo querendo ir para a grande imprensa. Depois de Lobão na Veja, agora é Roger que se oferece para a Folha.

    Lobão estreia em Veja seu porrete contra a esquerda

    Músico e escritor consegue sua carteira de sócio no clube do qual já fazem parte nomes como Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes, Demétrio Magnoli e Rodrigo Constantino; é colunista de Veja e tem uma missão: descer o sarrafo em qualquer coisas que se aproxime minimamente da esquerda; na primeira coluna ele ataca “a era do rebelde chapa-branca” e critica MST, Racionais, José Genoino, Chico Buarque, Caetano Veloso e Mídia Ninja; Lobão anuncia que seu esporte será “épater la gauche”, ou seja, chocar a esquerda; “golaço”, festeja Constantino; no Brasil, a direita se organiza

    “Espetacular a estreia de Lobão JL Woerdenbag Filho na Veja Impressa! Simplesmente desceu o sarrafo, sem dó nem piedade, nos ‘rebeldes chapa-branca’, aqueles que mamam no sistema e vivem de atacar o sistema. Racionais, Gil, Caetano, Chico Buarque, Paula Lavigne, a turma toda da ESQUERDA CAVIAR citada nessa coluna imperdível. Golaço da Veja!”.

    Assim falou Rodrigo Constantino, o mais caricato personagem da direita brasileira, em sua página no Facebook, neste fim de semana. O motivo de tamanho entusiasmo é a estreia de Lobão, autor de “Manifesto do Nada na Terra do Nunca” como colunista de Veja. Foi como se dissesse “Bem-vindo ao clube”. Um clube neocon do qual fazem parte nomes como Reinaldo Azevedo, Demétrio Magnoli, Augusto Nunes e o próprio Constantino. Todos unidos pelo ódio a Lula, ao PT e a qualquer coisa que se aproxime minimamente do conceito de esquerda.

    Sim, a direita no Brasil se organiza e sua mais nova aquisição é Lobão. Um nome que não dissimula suas intenções. Na sua coluna de estreia, chamada “A era do rebelde chapa-branca”, ele abre o jogo no último parágrafo:

    “Estou inaugurando com muito orgulho e entusiasmo minha coluna em VEJA. Não é fortuito o nosso encontro, assim como não é por acaso que se percebe a sociedade civil começando a se organizar para repensar a nossa condição atual. Tentarei tratar dessa miséria que nos assola como se estivesse praticando um novo esporte: épater la gauche. Essa turma está imprimindo o ridículo em sua própria história. E desse vexame não escapará.”

    Lobão se inspirou no poeta francês Baudelaire, que dizia ser necessário “épater le bourgeois”, ou seja, chocar a burguesia. Mas sua intenção é fazer o mesmo com a esquerda brasileira. Em seu texto de estreia, os alvos são o MST, os Racionais, Carlos Marighella, Gilberto Gil, Chico Buarque, Caetano Veloso e José Genoino, entre outros alvos. Lobão condena, por exemplo, que “o Chico, lá da França, assina carta de apoio ao Genoino”. Segundo ele, “são os nossos coronéis chapa-branca solando de cavaquinho”.

    Sobre os demais, as críticas seguem um padrão previsível. Mariguella teria lutado para “implantar uma ditadura sanguinolenta” – e não para enfrentar uma ditadura. Pablo Capilé seria malvado por questionar o direito autoral, Caetano leva um cascudo por achar “muderno” o que Lobão classifica como retrocesso e Gil teria como uma de suas crias o “Fora do Eixo”.

    Lobão chegou lá. Ganhou seu porrete para, ao lado dos novos amigos, descer o sarrafo na esquerda. Mas quem será que está “imprimindo o ridículo em sua própria história”: a esquerda ou o próprio Lobão?

    http://www.brasil247.com/pt/247/cultura/120338/Lob%C3%A3o-estreia-em-Veja-seu-porrete-contra-a-esquerda.htm

    1. Essas figuras dependem da

      Essas figuras dependem da mídia para sobreviver, muitos escritores caem nessa, poucos conseguem continuar independentes num país onde a mídia funciona como oligopólio, às vezes até algum artistas consegue manter seu ponto de vista mas geralmente não por muito tempo e acaba cedendo aos apelos para não ficar isolado. São os reis do camarote na arte, a Veja garante. Este fenômeno se repete a outras áreas, tais como o Direito: Ou o cara endireita ou nãot em espaço, criticou o mensalão, tá fora do esquema da mídia, poucos se rebelam, embora dias atrás um comentarista tenha desistido do Globo News por causa da parcialidade da emissora, quem mais pode se dar ao luxo desta  “dissidência” que, é claro, é péssima para a fama e para o bolso, por isso temos esse batalhão formado por tipos que vão de Ferreira Gullar a Lobão passando por Roger, Constantino…

  6. Direita burra

    Primeiro que a direita é muito mal humorada. A página do Professor Hariovaldo vem tirando sarro e expondo esse mau humor e a incapacidade cognitiva desses “raivosos” há muito tempo. Além do mais são analfabetos funcionais e para eles é necessário explicar a piada. Foi um espanto a quantidade de “coxinhas” voadores comentando no blog do Prof. Hari uma tirada que foi postada dizendo que a Dilma tinha comprado a Copa das Confederações. Teve reaça que repercutiu considerando o fato verdadeiro foi nesse dia que desisti do facisbusquistão. Para eles o troféu Anta (com perdão do animal) da Internet. 

    1. Simulacro vs verdade

      Muitas vezes os textos de Reinaldo Azevedo são mais fiéis a linha Readers Digest do que o do professor Hari. O Tio Rei ele fala de verdade enquanto que Hari como ironia,  o problema é que as vezes não se sabe quem é quem, ou seja, há essa confusão entre realidade e simulacro.

  7. Não apenas por ter caído de

    Não apenas por ter caído de quatro nesta pegadinha a lá Hariovaldo do Antonio Prata, mas, digamos, pelo conjunto da obra, o Roger merece um troféu especial no quesito estupidez. Ontem então, se solidarizou com outra anta do mesmo calibre(Danilo Gentili) que havia oferecido bananas para um rapaz negro no twitter, que ousou protestar contra o seu racismo contra a comunidade negra. ( http://www.diariodocentrodomundo.com.br/gentili-devia-explicar-na-cadeia-por-que-ofereceu-banana-no-twitter-a-um-negro/)  Por outro lado, as chances deste Roger conseguir emprego como colunista da Folha ou congêneres é considerável, já que pelo jeito, o único requisito é malhar qualquer coisa minimamente a esquerda,e em especial o PT.

     

  8. A Globo, pelo menos, é mais

    A Globo, pelo menos, é mais sutil e subliminar. A BAND é, sem nehum “favor”, o  truculento braço televisivo da Ku-Klux-Klan do B. que, no Brasil, segue agindo plácidamente sob o pseudônimo de UDR. E a lista de vassalos é extensa.  Pedindo perdão  antecipado por alguma omissão: Gentili, Roger, Boris, Panunzio, Mitre, Telles, Tas, além dos “cientistas e palpiteiros”  em permanente plantão; Gandra, Mangnoli e assemelhados. PQP. 

  9. Os que não sabem ler

    Muito bom a ironia realizada por Prata para pegar na armadilha da linguagem os reaças de plantão. Porque a leitura aparente do artigo peca por não perceber a imanência do discurso contra a DIREITA brazileira. Brasileira com z. De todo modo, algumas celebridades como Roger caíram na arapuca do artigo do Prata e mostrou seu perfil político e ideológico, achando que Prata era a pura expressão da Verdade da vida, da história. O melhor de tudo isso é que o artigo, sei lá, a crônica desmascara a hipocrisia ou o cinismo dos internautas das redes sociais. Caiu como uma pedra em cima dos reacionários de direita. É isso.

  10. A marca da (extrema)direita brasileira é

    a boçalidade, muito clara no que se pode ler na FSP, para quem tem estomago de aço inox.

    Sem querer ser esnobe, mas já que foi citado um tal de Lobão, que teria escrito numa página qualquer desta mi(r)dia “je vais épater la gauche”: o coitado queria dizer “chocar”, mas épater quer dizer “impressionar”.

    E tenho certeza que ela vai impressionar todos com sua boçalidade sem freios.

  11. Putz!?
    Uma das maiores

    Putz!?

    Uma das maiores pegadinhas do Brasil é o próprio Roger ,grande entusiasta  de Fernando Collor de Mello

    (” agente não sabemos escolher presidente..!) fez campanha aberta  no mesmo nível de Claudia Raia entre

    outros, só não lembra  disso quem dormiu.Vive alicerçado e alicerçando um tal “QI 0,150” que diz ter, e assim

    vai escapando de ser um “lobão” objetivo e ser um “paga-pau” subjetivo.

     

     

     

  12. Vergonha alheia

    E o menino maluquinho da Abril quis pegar uma onda. Saiu esse texto tosco aí de baixo. Cadê o Ciro Gomes pra dar um puxão de orelha no moço? (rs)

    http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/humor/guinada-a-esquerda/
     

    Guinada à esquerda

    Inspirado em texto de Antonio Prata hoje na Folha, também vou confessar aqui que dei uma guinada, só que à esquerda. Como todos sabem, vivemos sob o controle do neoliberalismo. Os capitalistas liberais dominam a imprensa golpista, as universidades (basta ver que só falam de Adam Smith e nunca citam Marx), a Câmara, o STF e a CBF. Para onde olhamos, só vemos liberais!

    Por isso mesmo não temos um só movimento em defesa de minorias no Brasil. Ninguém seria capaz de apontar um só programa de privilégio para gays, mulheres, negros, índios ou trabalhadores rurais, que os golpistas insistem em chamar de “invasores de terra” (como se tomar latifúndios improdutivos e pequenas propriedades produtivas à força fosse invasão!).

    Minha guinada à esquerda tem ligação com o fato de que ninguém agüenta mais 500 anos de direita no poder! Pedro Álvares Cabral já trazia em sua caravela a praga do capitalismo liberal. Era praticamente um Steve Jobs de seu tempo, e desde então somos explorados por esses capitalistas que só pensam em lucrar. Chega!

    Passei para a esquerda quando vi que a direita não aceita nem mesmo cotas raciais. Onde já se viu? A esquerda, ao contrário, quer abolir o racismo, e sabemos que não existe forma melhor para isso do que dividir o povo em raças, e colocar brancos de um lado, negros (e pardos) do outro, concedendo vantagens para estes à custa daqueles. Só um racista pode ser contra isso. Cotas até no Congresso! Eis uma bandeira que me atraiu à esquerda.

    Vejam só, a direita quer preservar até o direito de se contar piadas sobre minorias! Onde vamos parar? Passei à esquerda quando compreendi que o politicamente correto não tem nada de autoritário ou totalitário, mas se trata apenas de um controle necessário da linguagem. Em nome da diversidade, nós, da esquerda, vamos construir um mundo onde todos falam da mesma forma e pensam igual. Isso é que é diversidade boa!

    Peço perdão aos antigos leitores, desde já, se minha nova persona não lhes agradar, mas no pé que as coisas estão é preciso não apenas ser esquerdista, mas sê-lo de modo grosseiro, raivoso e estridente. Meu novo guru será Emir Sader!

    Do contrário, seguiremos dominados pelos capitalistas, pelos empreendedores, pelos criadores de riqueza e empregos e por velhos intelectuais liberais, essa gentalha que, finalmente compreendi, é a culpada por sermos um dos países mais desiguais, mais injustos e violentos sobre a Terra. Me aguardem.

    PS: Fico feliz de migrar para a esquerda justo no momento em que Antonio Prata vai para a direita. É que não me agradaria estar no mesmo local político de alguém que é “meio intelectual, meio de esquerda”. Aqui nós só aceitamos quem é totalmente de esquerda. Viva Cuba!

     

  13. faltaram os velhos legalizados

    e mais…

    ficou faltando – na dominação do mundo – também pela multidão de velhos legais.

    em sampa, pra onde se vá de ir e vir livremente, a começar no busão lotado, é aquela confusão de idosos disputando um lugar especial na janela do mundo com não-velhos e entre os próprios velhos de carterada e guarda-chuva nas mãos…o prefeito haddad mais do mesmo deveria estabelecer cotas de idosos por cada viagem e certas rotas liberadas, como também determinados horários, fora do rush, para usufruto viário transeunte dos velhos sol farniente terem então franquias cidadãs para admirarem e espairecerem na paisagem urbana pela janelinha do busão…

    na palestra mensal no masp sobre história da arte, o auditório tomado por hegemônica porção de ruidosos velhos e velhas pimpões charlando chilreando tal como hordas adolescentes cheios de si cheios de entusiasmo romântico alemão…ainda na fila de espera – do maior vão livre da lina bo bardi – para sermos vistoriados pela segurança do museu, três velhas senhoras maricotas emperiquitadas atropelam a longa fila de pobres mortais e, ameaçando tirar das bolsas finas made in china o documento de velho legal, intimidam o segurança negro com a tal lei do idoso. em seguida, como uns black blocks na terceira idade, invadem o saguão-entrada do masp apressadas e descem a escadaria rolando ansiosas para tomarem seus lugares privilegiados na sombra e água fresca do grande auditório…

    tá tudo dominado! sem chance…

     

  14. Para mim, a maioria dos

    Para mim, a maioria dos “artistas” a “especialistas” querem emprego no pig, o único jeito é falando o que o patrão quer escutar.

  15. Um dos meus pavores é um dia

    Um dos meus pavores é um dia saber que  nesses tempos todos, em especial após termos adentrado no que ora chamamos “Civilização”, alguns extraterrestres algures tenham monitorado a nossa “evolução” política, econômica e social. 

    Teríamos aí um caso clássico de “vergonha alheia intergaláctica”. Quão perplexos se sentiram ao perceberem, por exemplo, que temos cometidos os maiores desatinos em nome de “causas” que supostamente tem na sua essência a busca da nossa felicidade “aqui” e até mesmo no além de vida. 

    Se avaliarmos os cabedais oriundos da esquerda, da direita, do centro, da centro-esquerda, da centro direita, e até mesmo dos extremos do espectro ideológico, certamente todos convergem para o mesmo ponto: o bem estar da humanidade; a prevalência do Bem e da Verdade; a Liberdade e a Equidade. 

    Mas, coçariam perplexos suas “cabeças”(ou “antenas”) os nossos observadores, como entender tanta mortandade e sofrimento em nomes dessas “causas”?. Por que para seres dotados da mesma estrutura física e psicológica alguns fenômenos se apresentam de forma tão diferentes? Ou escrito de outra maneira: o que faz uma pessoa ser de “direita” ou de “esquerda”? 

    Se ambas se acham detentoras da “verdade” alguém está mentindo nessa estória. Ou então ambas são falsas ou verdadeiras.  Mas de onde provém essa “certeza”. Dos genes? Da experiência? 

    Decerto que tal perplexidade acudiu e acude nossos “olheiros” alienígenas. É bem provável que lá tenham o “Freud” deles a quem sempre recorrem para desatarem esse nó esquizofrênico  nas suas “cabeças”

    1. PQP! Aí o sujeito, ou a

      PQP! Aí o sujeito, ou a sujeita, me responde dando uma estrelinha! Quanta lhaneza! Quanto espírito de colaboração!

      Sei não….Noto um estranho cheiro de queimado no blog. Estarei paranóico? 

      Obs: não abre para mim a opção de avaliar os comentários nem os meus são avaliados. 

      1. Vc já criticou o governo?
        Vc

        Vc já criticou o governo?

        Vc já criticou a ideologia dominante no governo?

        De alguma forma mesmo que por meios indiretos denunciou a crença politica.

        Então vc não é mais útil. 

        Será involto em um “circulo de silêncio” e descartado.

         

      2. JB, não se preocupe.
        Eu já

        JB, não se preocupe.

        Eu já notei a dificuldade para votar estrelinhas, frequentemente não é possível.

        Deve ser bug do sistema.

        (Ou seja, para não dizer nem isto é nem veja, você está um pouquinho só paranoico rsrsrs)

         

        1. É isso, Gunter. É apenas

          É isso, Gunter. É apenas chiste essa minha alegativa de “perder os direitos políticos”. Sou veterano aqui e já tenho “direitos adquiridos”.

      3. Ao que parece, você precisa

        Ao que parece, você precisa estar logado para votar.

        O site não aceita votos de não cadastrados e os que são cadastrados precisam estar logados para votar. Eu percebi isso outro dia.

        1. Grato pela ajuda, Argolo. Sou

          Grato pela ajuda, Argolo. Sou cadastrado há tempos. Minha reclamação foi mais à título de brincadeira. Como adiantou o Gunter, deve ser bug(????) do sistema. 

  16. “Com o tempo, uma imprensa

    “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma” – Pulitzer.

    É isso que estamos vivendo hoje. Dez anos de jornalismo neocon, hidrófobo e preconceituoso de Veja e congêneres geraram esses monstrengos irracionais, que não conseguem sequer interpretar um texto e vivem a regurgitar o ódio alimentado por seus gurus.

    Me questiono quanto tempo vai durar essa treva, e qual o lugar que a história reservará para esses tristes personagens. 

     

  17. Presidente Dilma sanciona lei

    Presidente Dilma sanciona lei que regulamenta o humor no país

    A presidente Dilma Rousseff sancionou na manhã de 01 de novembro do ano corrente a Lei 14.356/2013, que “Trata da regulamentação do uso do humor para fins sociais e dá outras providências”.

    Segundo a justificativa, a lei foi sancionada tendo por motivação o “alto número de queixas contra humoristas devido a piadas consideradas preconceituosas e ofensivas a membros de comunidades raciais, étnicas e sexuais, bem como a autoridades do Estado”.

    O texto da lei também afirma que “o humor deve ter a função social de divulgar mensagens politicamente corretas e edificantes, não podendo, portanto, ser instrumento para ridicularizar minorias”.

    Os principais destinatários do texto legal, conforme o mesmo, são os “humoristas, blogueiros e engraçadinhos em geral”.

     

    PONTOS POLÊMICOS

     

    O art. 1º da lei proíbe “terminantemente” a “apresentação, divulgação e propagação, por quaisquer meios, de  piadas vulgares, grosseiras e de mau gosto”.

    Já o art. 2º dispõe que piadas com políticos e membros de quaisquer das três esferas da administração pública devem passar pelo crivo de uma comissão que contará com participação do ministro da Justiça, da secretária nacional dos direitos humanos, ONGs, sociólogos, antropólogos, “gente que usa o sobrenome “Guarani-Kaiowá” no facebook” e políticos.

    Ainda segundo o dispositivo legal mencionado, “Tal comissão de especialistas encarregar-se-á de analisar a piada em questão e de autorizá-la ou não, segundo parecer por ela preparado e por mim (presidente da república) aprovado”.

    Já o Parágrafo único, também do art. 2º, dispõe o seguinte: “Piadas com ministros de Estado ou com petistas estarão submetidas a especial escrutínio, justificável em vista da possibilidade de não serem compreendidas e gerarem ações judiciais de natureza criminal por calúnia e difamação, por serem confundidas com notícias”.

    O art. 3º proíbe terminantemente piadas com minorias, já o artigo seguinte libera piadas que ridicularizem as religiões, em especial a cristã.

    A publicação do texto da lei causou revolta entre os profissionais do humor, que marcaram um protesto nas imediações do Palácio do Planalto, que deve acontecer durante todo o expediente do dia de hoje.

    “Vamos colocar o Renato Aragão repetindo até a exaustão aquela estória da menina que pergunta de no céu tem pão”, informou um dos organizadores.

    “A nossa intenção é que a presidente revogue a lei. Pretendemos fazer uma manifestação pacífica, mas caso não haja diálogo, o jeito vai ser mandar todo o elenco d”A Praça é Nossa” e do “Zorra Total” ficar repetindo as mesmas piadas para os assessores da presidente até vencer pelo cansaço”, revelou à nossa equipe o humorista Julinho Jacarandá.

    Veja aqui o texto integral da lei: http://gustavo-livrexpressao.blogspot.gr/2013/11/lei-14356-trata-da-regulamentacao-do.html

        1. Tropa

           

          “O problema é que o blogueiro atribuiu a proposta supostamente aprovada no Senado à senadora do PT, quedesmentiu tudo e prometeu colocar a Polícia do Senado atrás do autor da falsa notícia. O diário Estado de Minas (16/5) e a Agência Senado (no mesmo dia) publicaram a notícia. O blogueiro desconhecido, que se identifica como “Joselito Müller, o homem do jornalismo destemido” permaneceu altaneiro e desafiador: “Podem processar que eu não tenho medo”, dizia “Joselito”. Ao mesmo tempo, desculpou-se à senadora, prometeu revelar seu nome e reconheceu o erro.”

           

          http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed747_

          ingenuidade_perigosa_nas_redes_sociais

  18. Pelo que estou percebendo, as

    Pelo que estou percebendo, as drogas não somente afetam o cérebro das pessoas que as utilizam, mas as tornam, elas mesmas UMAS DROGAS. Escrevendo então ! é um perigo maior ainda que as outras, pois acabam “Se achando” !

  19. Roger ironizou

    Roger ironizou, é claro.

    Isso ficou muito claro. Eu estava acompanhando on line o Twitter quando rolou isso aí.

    Roger é esperto, malicioso. Ele faz muito isso para provocar e atrair os ataques, para depois ele acionar sua rede de seguidores e promover um massacre virtual.

    Essa tática é manjada no Twitter.

    Ele espera os ataques, retweeta e contra-ataca a seguir, colocando o crítico ou críticos para ser alvo de replicação do contra-ataque em massa pela rede de seguidores, isso quando a rede também não passa a atacar o crítico ou críticos.

    Essa tática é manjada entre celebridades do Twitter. E foi exatamente isso o que ele fez.. Usou os seus seguidores em seu favor, por meio de uma ironia.

    Roger ironizou a guinada à direita de Antonio Prata, que era bastante óbvia no texto. Ele não acreditou coisa nenhuma nisso aí. O “caralho, esse tem culhão” é ironia pura.

     

    1. Digamos..que o Roger sempre

      Digamos..que o Roger sempre teve  ( nos bastidores..) esse tipo de reação  caro Argolo, isso já lá

      nos anos 80 bem antes de twiter ou coisa parecida.Quem conhece sabe., não me surpreendi, ele

      vai desmentir, claro, na velha tática manjada, e ele naõ esta só no universo pop-rock-brasilis.

  20. Não é só o Roger que usa a

    Não é só o Roger que usa a tática dos seguidores para retaliar os críticos. TODAS as celebridades fazem isso. Sim, inclusive os queridinhos da esquerda governista, como aquele ator da novela das seis da Rede Globo, que vive usando sua rede como suporte de suas opiniões e ataques à oposição. Ele faz isso todos os dias no Twitter, que é manjadíssimo neste quesito.

    A particularidade de Roger é que ele, sabendo do efeito desproporcional que é ter uma rede de seguidores, cria a situação, provoca-a, para atacar os críticos.

    Ou seja, ele faz maliciosamente isso, porque já entendeu o espírito da coisa.

    Não é exatamente uma boa política virtual querer encrencar com uma celebridade dessas no Twitter, ainda mais usando um perfil verdadeiro. Os riscos de sofrer um ataque virtual em massa são muito grandes. Mil e quinhentas pessoas ao mesmo tempo retweetando tweets que lhe atacam pessoalmente, por exemplo. Ou elas mesmo atacando. Isso cria uma avalanche de ataques.

    Pode sofrer inclusive bullying virtual, dependendo da dimensão que o negócio consiga atingir.

     

     

     

     

      1. Mais do mesmo.

        Ironia.

        Veja essas, no mesmo dia e na mesma hora que ele postou o “caralho. esse tem culhão”:

        https://twitter.com/Roxmo/status/397086227146743808

        https://twitter.com/Roxmo/status/397086770221056000

        https://twitter.com/Roxmo/status/397088606386667520

        https://twitter.com/_ViniSobral/status/397079913016340480

         

        Num dos tweets: 3 nov

        comentei com ironia um artigo irônico. MAVs aproveitaram para tentar me desmerecer. Esquecem que precisa ter moral pra isso.”

         

        Caíram no truque mais velho do twitter…

        PS.: MAV = Militante de Ambiente Virtual. O cara vive fazendo isso no Twitter. Claro que quem não entendeu não vai aceitar ser colocado na posição da pessoa de quem se quiz dizer que não entendeu a ironia. Pagaram mico.

         

          1. Agora é tarde para bancar o “esperto”

            Eu também ficaria sem graça se tivesse feito exatamente o que eu acusei falsamente no outro.

            A essa altura, é muito importante fazer com que Roger não tenha entendido uma ironia tão evidente como aquela. Ainda mais um sujeito que vive brigando com os MAVs do Twitter e conhece todos os macetes, cacoetes, da Internet, como o caso dessa velha estratégia ao estilo “professor Hariosvaldo” da vida, mais velha na Internet do que andar para frente.

            Vocês subestimam os outros e levam “bola nas costas”. Sad, but true.

    1. Quando o argumento acaba

      Quando o argumento acaba acusam de destruidor de família….kkkkk….quem está acabando com a família é o capitalismo desempregando um monte de gente, e no capitalismo sexo vira mercadoria….só quem tem o poder de destruir a família e o liberalismo de mercado, os neoliberais.

  21. Alguem  precisa se manifestar

    Alguem  precisa se manifestar  quanto as postagens do Alianca Liberal, sou particularmente contra esse 

    tipo de indiferença.

    1. liberais fascistas

      Eu tb acho, não podemos dar espaço para os liberais-fascistas, nossa religão politica não pode aceitar o diálogo sob pena de corromper nossos valores democraticos socialistas.

      Esta em risco a nossa fé no estado, na revolução, e no marxismo cultural.

      A nossa luta para criar um mundo melhor para o bem da humanidade não pode ser barrada pela falsa idéia de liberdade.

      Liberdade é escravidão. Democracia ocidental é tirania. Obscurantismo é a luz do conhecimento. O crime é uma virtude.

      Em nome da paz e da democracia socialista devemos eliminar do mundo os liberais fascistas( extremistas de direita).

    2. Sou totalmente a favor…

      …de deixar rolar as postagens do Aliança e de um outro que agora  esquecí o nome.

      São divertidas.

      Se algum dia  houver sinais de vida inteligente nessas manifestações, aí sim, devemos ficar preocupados. Mas acho que não vai acontecer nunca.

      Deixe de ser chato, morallis.

  22. Não exagerem

    Caros, confesso que levei um susto com o artigo do Antonio Prata e reagi criticando o artigo estranhamene exagerado. Havia um exagero óbvio, comum a certos direitosos articulistas da Folha. Critiquei a Folha por abrigar pelo menos três colunistas conhecidos como “desqualificadores” da opinião alheia.

    A Folha renunciou a fazer “um jornalismo de oposição” (sic)? Para mim, foi uma mudança de “pele”, mas não sei até de que ponto foi de conteúdo, até porque há resistência interna, como o próprio Antonio Prata fez saber.

    Isso posto, acho um exagero querer extrair disso consequências maiores via escaninhos virtuais. A coluna de Prata terá consequência, se tiver, apenas para questionar a direção de redação da Folha e fazer os seus jornalistas escolherem lado, deixando um tensão no ar permanente. No fundo, a coluna de Prata é só parte do folclore político atual.

  23. Artigo em um jornal local

    Prezados,

     

    Amanhã farei essa experiência em um jornal local de minha cidade que fica no interior paulista e tem viés ULTRA CONSERVADOR.

     

    Só no final do artigo colocarei uma nota falando que se trata de uma ironia, mas o artigo beira a hipérbole ideológica carregada de heroísmos … no estilo do professor Hariovaldo (a quem faço o tributo)

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