O desastre brasileiro nada casual no aniversário de quatro anos do golpe, por Álvaro Miranda

O presente exercício da efeméride, ao lembrar o golpe, não significa, como se pode ver, saudosismo ou messianismo político, do tipo preferência eleitoral de estimação. Não clama, assim, obviamente, por qualquer retorno impossível do passado. 

O desastre brasileiro nada casual no aniversário de quatro anos do golpe

por Álvaro Miranda

Se a pandemia parece uma surpresa aos olhos de muitas gente, necessário lembrar que os acasos na história não são bem acasos, mas sim resultados de causas gerais. É o que dizia Montesquieu para falar da queda do Império Romano.

Os marxistas, por sua vez, têm razão quando dizem que, se os seres humanos fazem sua história, o fazem não como querem, mas como as circunstâncias determinam – e mais ainda: agem, escolhendo alternativas de futuros, sem, no entanto, conseguir prever ou controlar suas consequências.

Muitos dos diferentes setores da classe média que apoiaram o golpe que derrubou Dilma Rousseff, na data de hoje – há exatamente quatro anos, naquele espetáculo horroroso da Câmara dos Deputados –, certamente, não imaginavam que iríamos chegar ao desastre a que chegamos com a assunção de Michel Temer e a eleição de Jair Bolsonaro. 

Aliás, nem desconfiavam que estavam ajudando a pavimentar o caminho para a ascensão deste contra o qual, muitos desses setores agora terão que lutar se não quiserem ser esmagados no futuro. Mas, a eleição de Bolsonaro não têm nada de casual ou caricatural, muito menos seu elogio, naquela sessão do Parlamento, de um torturador, num gesto aparentemente desconexo do tema da ocasião.

Aos olhos de muita gente, fatos superficiais do cotidiano se conectam, automaticamente, por uma inevitabilidade mecânica do presente. Um suposto presente perpétuo sem suas conexões com o passado. Esses olhos não enxergam, por exemplo, que a crise econômica também não tem nada de acaso, nem é consequência direta da pandemia do Covid-19.

Considerando um pano de fundo maior, a crise atual vem, praticamente, de uma década e, mais perto, de cinco ou seis anos, quando o governo Dilma ajoelhou-se de forma acintosa ao neoliberalismo. Se cometeu ou não estelionato eleitoral, na verdade, continuava a política do seu antecessor.

O presente exercício da efeméride, ao lembrar o golpe, não significa, como se pode ver, saudosismo ou messianismo político, do tipo preferência eleitoral de estimação. Não clama, assim, obviamente, por qualquer retorno impossível do passado. 

Se os erros do último governo Dilma contribuíram para a crise econômica e o desemprego, estes fatores podem ter ajudado a formar as condições para o golpe. Mas, ao contrário, bom que se repita sempre, seu afastamento da Presidência teve motivações ilegítimas e criminosas contra a democracia: ocorreram mais por conta das virtudes dos governos do PT, a partir de 2003, do que de suas mazelas.

No caso, as mazelas diziam respeito a erros na condução de determinadas ações na área econômica – e não à suposta corrupção generalizada incensada pela pirotecnia da Lava-Jato. Esta foi usada como instrumento articulado para formar, em meio às condições do desemprego e da desindustrialização, o clima golpista. O objetivo era frear os avanços democráticos que o Brasil vinha conquistando em meio a diversas contradições.

Avanço democrático tem a ver com suas interpenetrações na economia. Não se trata de uma questão confinada à esfera da moral e dos costumes. Desnecessário dizer que, se o combate à corrupção fosse honesto, as ligações de autoridades com as milícias, bem como as fakenews, já estavam nos tribunais com toda a pompa e divulgação. E que o atual ex-juiz protagonista da Lava-Jato nem fosse ministro do atual governo.

Nossa redemocratização, durante a década de 1980, ocorreu numa trajetória contraditória de liberalização da economia. Alguns fatos parecem, mas não são apenas fortuitos e fora do diapasão histórico. Chega a ser uma coincidência emblemática esse 17 de abril: na mesma data, em 1996, durante o governo de FHC, ocorreu o assassinato de 19 sem-terra em Eldorado dos Carajás, no sul do Pará.

A pergunta é: até quanto setores da classe média farão cara de paisagem para esse e outros fatos do passado e do presente, achando que a questão social é questão de pobre e não de toda a sociedade? Muitos que apoiaram o golpe de 2016 talvez estejam batendo panela hoje. Lula diria que “nunca antes nesse país” um presidente foi submetido a tantos panelaços sucessivos. 

E nunca, mesmo. Nunca também um presidente foi vaiado nas janelas dos prédios por ter demitido um ministro, ainda mais o ministro da saúde em plena pandemia. Esses mesmos estratos das classes médias apoiam, no entanto, a militarização da vida como sinônimo de disciplina, correção moral, segurança e futuro garantido. Apoiam a criminalização da política sob o adágio do combate à corrupção.

Ignoram, porém, essa lei histórica básica sobre as escolhas de alternativas de futuros, qual seja: os futuros são apenas possíveis quando as escolhas são formuladas: suas consequências são imponderáveis e, pior, podendo voltar-se contra as próprias escolhas feitas no passado. 

Redação

4 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. 17.04.2016: Do não vai ter golpe à consumação da tragédia brasileira

    O botão “lembranças” do Facebook permite um mergulho no passado, dia a dia, nem sempre agradável. Nos últimos dias, foi um desfile angustiante de péssimas e dolorosas lembranças, à medida que se aproximava o dia da votação. E como todos nós acreditamos, até o último instante, na virada que não veio.

    Naquele domingo fatídico passamos a tarde acompanhando o ato contra o golpe no Anhangabaú. Milhares de pessoas, sindicatos, centrais sindicais, bandeiras. Telões mostravam a votação. Na Paulista, o mesmo ato com sinal trocado, a favor do golpe.

    À medida que a tarde findava, a realidade era estampada nos telões. E começou, aos poucos, a debandada silenciosa. Não foram poucos os que não conseguiam ir embora, sentados no chão com as bandeiras enxugando o choro convulsivo. Um cheiro inequívoco de tragédia no ar. Que parece não ter fim.

    Selecionei uma cronologia do que foi publicado naqueles dias:

    11.04 – Fundição Progresso (RJ) – Ao lado de Lula, Chico (Buarque) diz: não vai ter golpe
    12.04 – Furacão 2000 é contra o golpe e promete 100 mil pessoas em Copacabana no domingo
    14.04 – GGN: Membros do Ministério Público pedem que deputados votem contra o impeachment
    14.04 – Fernando Morais – boa notícia vinda agora de brasília: já temos número suficiente para impedir que o impeachment de dilma seja aprovado na câmara. virou o jogo. não vai ter golpe!

    14.04 – Mídia Ninja – Acaba de ser protocolada na Câmara dos Deputados a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia, articulada pela deputada federal Luciana Santos (PE), presidenta nacional do PCdoB.
    O documento que oficializa o grupo parlamentar conta com a assinatura de 186 deputados e 30 senadores.
    De acordo com o requerimento de criação da Frente, o coletivo se propõe a atuar na defesa da Democracia como princípio, dado o momento de grande complexidade no cenário da política brasileira, onde as instituições e a legitimidade do voto estão sendo postos em cheque.
    A mobilização no Congresso Nacional segue intensa com participação de movimentos sociais, servidores, parlamentares e demais cidadãos, na ofensiva contra o golpe!

    14.04 – Leandro Fortes – NÃO PASSARÃO – Em um vídeo divulgado pela Jovem Ku Klux Pan, Reinaldo Azevedo faz um show de dedinhos para mostrar a matemática do golpe a partir de informações que diz ter do Congresso.
    Mas como chegou aos números vencedores pró-impeachment?
    “Não conto, não conto, não conto”, brada, afetadíssimo.
    Não conta porque é mentira.
    As redações estão encomendando números à oposição, em Brasília, para encher o noticiário de cascatas.
    É o jogo para desanimar a militância e pressionar os deputados a votarem em efeito manada.
    Não caiam nessa. Não desanimem. Essa gente sórdida não merece nossa atenção.
    Desliguem esses noticiários, concentrem-se em mandar mensagens aos deputados e a mobilizar as pessoas contra o golpe.
    No acampamento contra o impeachment, ao lado do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, milhares de pessoas precisam de nossa ajuda.
    Levem comida, água, gelo, papel higiênico, brinquedos para as crianças, amor, solidariedade e força para o coração.
    O Brasil não vai se dobrar a esse bando que quer usurpar a democracia.
    O Brasil é maior do que eles.

    14.04 – Walter Falceta – ORDEM NAS REDAÇÕES É MENTIR PARA PRODUZIR O EFEITO MANADA
    Não, não é verdade que a oposição já tenha os votos necessários para aplicar o golpe contra a presidente Dilma e contra a democracia brasileira.
    Mesmo com as malas de R$ 1 milhão distribuídas pela turma do Pato, sob supervisão do nefasto Michel Temer, o cálculo mais otimista do golpismo é de 308 deputados (na noite do dia 13 de Abril).
    Nas redações dos grandes jornais, no entanto, a ordem é mentir, mentir, mentir e dar o impeachment como já aprovado.
    A estratégia é assustar e intimidar aqueles parlamentares que consideram ainda possível estabelecer um acordo com o governo Dilma e integrá-lo após a votação.
    Na Rede Globo de Televisão, a ordem para adulterar números em previsões e comentários é de Ali Kamel, o chefão do jornalismo.
    O mesmo tem ocorrido em outras redações. É o caso da Folha de S. Paulo/UOL, na qual o golpista Otávio Frias Filho exige manchetes falsas que estabeleçam a derrota do governo como consumada.
    Há relatos semelhantes de colegas jornalistas em O Estado de S. Paulo, Rede Bandeirantes e Rádio Jovem Pan.
    O objetivo, portanto, não é apenas iludir o público, mas construir um falso conceito de inevitabilidade do golpe e angariar apoios entre os deputados indecisos.
    Neste momento, convém contestar veementemente as informações de propaganda veiculadas pela mídia hegemônica.
    É também tarefa urgente informar os deputados desta farsa.
    Utilize e-mails e contas de redes sociais para restabelecer a verdade.
    Juntos, vamos preservar a democracia brasileira.

    14.04 – “É um delírio da oposição dizer que tem 342 votos”, diz Paulo Teixeira, que desafia golpistas

    15.04 – Lindbergh Farias com Flávio Dino, Wadih Damous e Jandira Feghali, direto da Câmara: O recado que trazemos é bem claro: nós vamos ganhar! Não vai ter golpe!

    17 de abril de 2016 às 09:08 – BARATA VOOU
    Os golpistas passaram essa madrugada em desespero, correndo atrás de repórteres da Bobo News para plantar números de votos que não têm.
    Essas ratazanas começaram a perceber que abandonaram um barco que não vai afundar.
    Desliguem essa mídia cretina, porque foi tudo que sobrou a eles.
    ********
    Realmente, caro deputado Paulo Teixeira, em quem já votei um dia, era de fato um delírio, eles não só tinham os 342 votos necessários, como deram-se ao luxo de acrescentar mais 25 de lambuja.
    Foi um acachapante 367 a 137 em favor do golpe

  2. Eliane Brum Reproduzo aqui um trecho do capítulo do meu livro que conta do 17 de abril de 2016. Foi escrevendo este capítulo que também consegui dar nome ao livro:

    “O 17 de abril de 2016 tornou explícito que o Brasil não vivia apenas uma crise política e uma crise econômica. Vivia também uma crise de identidade e uma crise de palavra. De ética e de estética. Os holofotes lançados sobre a Câmara dos Deputados, em transmissão ao vivo pela TV, iluminaram o horror. E iluminaram o horror mesmo para aqueles que torciam pela aprovação da abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff. A imagem era grotesca. E a imagem era nossa.
    Quem já perdeu alguém que ama sabe que existe um momento em que todas as proteções caem e enxergamos o horror absoluto da morte. Aquilo que não vira palavra. Ninguém consegue viver com esse excesso de lucidez. Mesmo que seja por um instante, ele já deixa uma marca inapagável. De imediato nosso cérebro aciona mecanismos que nos protegem. E dali em diante sabemos que o monstro respira dentro de nossos corpos. Fingimos que ele não está ali. Mas o gosto do seu hálito não sai de nós.
    Para mim, assistir à sessão de votação da abertura do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados foi um momento comparável a esse. Não me é possível escrever sobre esse rasgo no espaço/tempo sem tornar essa narrativa mais pessoal. Pelo que vi e ouvi depois, ela foi pessoalíssima para muitos brasileiros. Não que qualquer outro acontecimento importante não seja, mas algo aconteceu ali.
    Eu estava no estádio no famoso 7×1 da Copa de 2014. E não vi trauma. Apenas perplexidade. Era como o anúncio de algo que já se sabia. E que finalmente se confirmava. A vida seguia. Aqueles jogadores não eram nós. Há muito aquela seleção não era nossa. O que aquele futebol revelava era justamente que era nosso porque não era nosso.
    O 7×1 foi vivido no 17 de abril de 2016, ao assistir pela TV os deputados com as tripas de fora. E balançando-as com orgulho. Defecando literalmente pela boca. E sem capacidade cognitiva para compreender que era merda que suas cordas vocais despejavam sobre o país. Por mais que eu acompanhasse os fatos e conhecesse o Congresso, assistir ao espetáculo da realidade era ser sujeitado ao absoluto do horror. Como no filme Laranja mecânica, de Stanley Kubrick, obrigados a seguir olhando. Sem piscar.
    O horror só diz do que não podemos dizer. Fechei as cortinas. Me escondi dentro de casa. Literalmente. Sentia uma vergonha profunda. Uma vergonha que era minha e que não era minha. Passei vários dias revendo os filmes de Glauber Rocha e revisitando o Tropicalismo. Precisava reencontrar as palavras naqueles que tentaram nomear o Brasil. Nos movimentos que buscaram inventar um país, naqueles momentos em que quase fomos. E então ruínas, de novo construímos ruínas. Como interpretou A tragédia e a comédia latino-americana, peça de Felipe Hirsch e do coletivo Ultralíricos que, para mim, é a que melhor expressa esse momento. O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais.
    Naqueles dias, só me senti próxima de mim quando assisti à Terra em transe. Em transe a terra também era eu.

    (Brasil Construtor de Ruínas – um olhar sobre o país, de Lula a Bolsonaro)

  3. Resultado? Taí. Parabéns ao aiutorr, pela matéria informativa e instrutiva que nos brinca, neste momento.
    Cidadãos brasileiros, vejam bem com a visão consciente e imparcial, de quem se coloca no lugar das pessoas atingidas, essa Pandemia mundial de COVIG-19 que, sem olhar o status social e de poder material de quem quer que seja, atinge igualmente, todas as famílias e países do mundo independente de raça ou cor e, lhes causam grandes dores e sofrimentos. O que chama atenção em tudo isso, é que esse sofrimento e dor, não é exclusividade de um único país ou povo e sim, abrange todos os países e povos da terra. Com foco nessa realidade, não há dúvidas de que se trata, de um grande castigo bíblico do Criador que por Seus motivos, se abate sobre a humanidade nesse momento, talvez, pelo nosso descaso ao amor ao próximo e, por nossa desobediência à Palavra de Deus. É verdade que há muito, vem crescendo os perfiz de pessoas más, orgulhosas, egoístas, autossuficientes, soberbas, desumanas, etc, que cultuam o poder material e vaidades e adoram os deuses representados pelo dinheiro, pelo mercado de capitais, pelo consumismo descontrolado, pelas mentiras das redes sociais, pelo narcisismo de si mesmo, pela devassidão e pelo fim da família humana e, suas obras em sua maioria, como produtos de suas relações heréticas com a humanidade são más e pecadoras. Sobre tais ações, Paulo fala aos romanos: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). Essas pessoas, que não respeitam os semelhantes, não creem e nem adoram o Deus Vivo, Único e Verdadeiro, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis e nosso Salvador, já receberam em vida sua recompensa, pois, seus corações estão fechados para Deus. Vejamos o que diz sobre isso, a Palavra de Deus: “Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça humana” (Romanos 1, 18). E, está escrito: “Com o suor do teu rosto comerás o teu pão, até que voltes ao solo, pois da terra foste formado; porque tu és pó e ao pó da terra retornarás!” (Genesis 3,19). As dores e sofrimentos que se abatem agora sobre os povos do mundo inteiro, principalmente, nos irmãos italianos, chineses, espanhóis, iranianos, franceses, japoneses, americanos, australianos e sul-africanos, os mais atingidos no momento, além de nós, mesmo assim, nosso país pode tirar das dores e dos sofrimentos deles, os exemplos que, se vistos com seriedade e responsabilidade pelo governo do Brasil, poderão antecipar aqui, com medidas proativas e solidárias, a salvação de milhares vidas que se perderiam. Com foco em um cenário estimativo, necessário para se atender as populações atingidas, previstas num hipotético pico dessa Pandemia no Brasil, sugere-se proatividade e agilidade nas tomadas de decisões, tanto na gestão do comando nacional, que deve ser harmonizada com as gestões por Estados : i) avaliação das instalações hospitalares públicas e privadas, por Estados, existentes e necessárias; ii) Ídem para as categorias de profissionais envolvidos, existentes e necessários; iii) Ídem para leitos, equipamentos, respiradores, materiais essenciais de saúde, serviços funerários, crematórios, etc; iv) rede de veículos existentes e necessários aos Estados, para suporte de assistência e de transporte dos pacientes; v) Viabilização de recursos financeiros necessários para suporte das providências de rotina e emergenciais necessárias, para que tudo, proativamente, sejam implementados, adquiridos, distribuídos e estejam disponíveis para utilização, pelos cidadãos e cidadãs necessitados; vi) A exemplo do que vêm fazendo outros países para amparar seus cidadãos carente, trabalhadores e empresas, na vigência da quarentena que todos têm a obrigação de cumprirem e, similar à atenção financeira dada pelo governo aos bancos, que seja analisado pelo CN e com urgência, a aprovação de recursos para subsidiar a sobrevivência digna, das famílias brasileiras. Essa operação cidadã, fraterna e solidária pela vida das pessoas, antes de tudo, não se trata de pedir-se favor a quem quer que seja porque, a CF em seus Artigos 1º (Caput e §Único), 5º e 6º dentre outros, asseguram esses direitos a todos habitantes deste país. Vejam o que diz e manda o Apóstolo São Tiago, a seguir, que bem serve para todos nós meditarmos sobre seus conselhos, ainda não é tarde: “Sede submissos a Deus. (…) Aproximai-vos de Deus, e ele se aproximará de vós.(…) Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.” (São Tiago 4,7a. 8a.10). Amigos, há momentos em nossas vidas, em que precisamos “cair do cavalo” ( https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/em-carta-trump-pede-para-americanos-ficarem-em-casa-por-coronav%C3%ADrus/ar-BB11Lx8a ), assim como São Paulo… As dores e sofrimentos que padecemos têm lá com certeza, esse lado positivo da provação: de dobrar o nosso orgulho, a nossa soberba, o nosso egoísmo e de nos aproximar mais de Deus, nosso Pai. Pensem nisso, ainda não é tarde para o arrependimento e para dobrarem os joelhos, reconhecendo que só Jesus Cristo é o Senhor. Rezemos todo dia o Santo Rosário em família, intercedendo pelos que sofrem e rogando a Deus pelo fim dessa Pandemia, no Brasil e no mundo.
    São as nossas considerações e sugestões ao Brasil e ao nosso povo. Para ilustrar nossa sina de país, onde a maioria das autoridades constitucionais, não respeitam a soberania do povo que lhes outorgaram poder para fazerem o bem e promoverem justiça imparcial para todos. És aqui abaixo um link de uma matéria-espelho, para que todos a leiam e compreendam o valor do cidadão, na nação e SOBERANIA. https://jornalggn.com.br/artigos/soberania-nacional-por-samuel-pinheiro-guimaraes/
    Paz e bem.
    Sebastião Farias
    Um brasileiro Nordestinamazônida

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador