Jornal GGN – Não é só no Brasil que as ações do Banco Central estão tentando conter a desvalorização da moeda. No Japão, o presidente da entidade local afirmou que o governo deve prosseguir com o já discutido aumento no imposto sobre vendas para reparar as finanças.
Segundo Haruhiko Kuroda, flutuações estão previstas, mas o representante da autoridade monetária afirmou que não acredita que o ajuste comprometa a economia ou afete a meta de 2% para a inflação estipulada pelo Banco Central.
Em entrevista à televisão nipônica, Kuroda reconheceu que os desafios existentes são grandes, uma vez que o Japão enfrenta 15 anos consecutivos de deflação, mas mostrou-se disposto a reverter o quadro e convencido de que a economia japonesa vai se recuperar, já que o ciclo de produção, renda e gastos permanece positivo.
O crescimento japonês desacelerou mais que o esperado pelos especialistas no segundo trimestre do ano, segundo dados divulgados na última semana, o que reforçou os argumentos das pessoas ligadas ao governo que são contra o aumento. Para Kuroda, o adiamento do aumento dos impostos pode sobrecarregar a economia local no futuro.
As declarações do presidente do Banco do Japão chegam em meio a um intenso debate sobre o aumento planejado em duas etapas ou uma medida mais moderada para aliviar a economia estagnada.
Com informações da Agência Reuters
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