BRICs regulamentam banco internacional

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Os presidentes dos bancos centrais dos países do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – assinaram nesta terça-feira (7) um acordo para regulamentar a injeção de capital no Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como Banco do Brics. O documento foi firmado em Moscou, onde ocorre a reunião do grupo das cinco principais economias emergentes do mundo.

Chamado de Acordo Inter-Bancos Centrais (ICBA na sigla em inglês), o acordo detalha procedimento e responsabilidade mútuas a serem adotadas pelos bancos centrais do Brics. O acordo regulamenta como cada país contribuirá com o capital autorizado de US$ 100 bilhões da nova instituição financeira, dos quais US$ 50 bilhões são definidos como capital inicial e deverão estar disponíveis assim que a instituição começar a funcionar.

Cada país do Brics fará um aporte de parte das reservas internacionais por operações de swap (trocas) a serem executadas pelos bancos centrais. Essas trocas de ativos seguirão as diretrizes, as responsabilidades e os procedimentos operacionais definidos no ICBA.

Em julho do ano passado, na reunião do Brics, em Fortaleza, os países do grupo assinaram o Arranjo Contingente de Reservas (CRA na sigla em inglês) para definir a contribuição de cada um. Do capital autorizado de US$ 100 bilhões, a China entrará com US$ 41 bilhões. Brasil, Rússia e Índia contribuição com US$ 18 bilhões cada, e a África do Sul aportará US$ 5 bilhões.

O NBD financiará projetos de infraestrutura nos países do Brics, mas as operações podem ser estendidas a países em desenvolvimento que desejem fazer empréstimos com a instituição. A criação do banco é discutida desde 2012.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. BOM isso é  maravilhoso, é

    BOM isso é  maravilhoso, é  otimo para a  economia  mundial  porque deixar  de  ficar  dependente de um FMI  que ditar  regras para emprestar  dinheiro e que  muitas  vezes  sao regras para  afundar ada  vez  mais  a naçao  tomadora. o acho que o BRICS nao  deve  tentar  salvar  a  GRECIA com emprestimos  ja que  ela  esta fundada  em dividas  alem de que  ja deu o calote  no FMI. Mais  nao é por  causa do calote  e sim  pela  situaçao da  Grecia  que atravessa  um mau  momento o  BRICS  deve  emprestar  no  momento a quem  tenha condiçoes de honrar  seus  compromissos  pois é  um Banco  muito novo  para jogar  dinheiro  fora  em um país  com a economia  incerta  Mais  pra  frente  ou  daqui a  uns  10 anos  ai sim o Brics  pode  pensar  nessa hipotese  no  momento  nao deve  e  essa obrigaçao  cabe a  europa  e  EUA  que  afundaram mais a   Grecia.  Eles  que  pariu  mateu  que  embalance.  

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