Jornal GGN – O relato da ex-deputada Manuela D’Ávila (PC do B-RS) sobre as recentes ameaças sofridas por sua família foi tema de nota de repúdio divulgada pelo Coletivo de Mulheres da Afipea – Associação de Funcionários do Ipea.
Na última quarta-feira, Manuela usou suas redes sociais para relatar que sua filha de cinco anos de idade tem sido alvo de ameaças de estupro, e que ela mesma está sofrendo ameaças de morte.
“Os agressores em tela querem lembrar às Manuelas e suas filhas que lugar de mulher é supostamente dentro de casa com um patriarca na porta, de arma na mão. Que mulheres não devem ousar ocupar espaço na esfera pública, muito menos na grande política. Que seu sexo, domesticado, produzido como frágil pela violência sexista dentro e fora da casa, só serve para atividades sem conflito, de doação, de amor. Esta violência quer apagar a participação feminina na política”, diz o comunicado.
Exigindo uma atuação rápida da polícia e punição condizente aos agressores, a nota divulgada pelo Coletivo de Mulheres da Afipea – Associação de Funcionários do Ipea afirma que a defesa da presença das mulheres na política também é a defesa da democracia.
“Por isso conclamamos os expoentes de todo o espectro político, mulheres e homens de esquerda, de direita e de centro. Todos que acreditam no amplo e cordial debate de ideias e defesa de interesses, para que expressem seu apoio à Manuela e reivindiquem a apuração dos fatos”, ressalta a nota.
Veja abaixo a íntegra da nota
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