Após denúncia de tortura delegacia sofre intervenção

Jornal GGN – Depois das acusações de tortura de quatro suspeitos durante as investigações do caso Tayná, o delegado geral da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná, Marcus Vinicius da Costa Michelotto, determinou que o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) intervenha na Delegacia do Alto Maracanã, onde trabalhava a equipe acusada de tortura.

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Todos os funcionários da delegacia, de investigadores a estagiários, serão transferidos para outras unidades. A operação iniciada na manhã deste domingo (14) começou quando a equipe do Cope fez uma revista nas celas, com 34 presos confinados em espaço que acolheria 18.

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Doze presos já condenados foram transferidos para o sistema penitenciário para evitar qualquer possibilidade de rebelião. Durante alguns dias oito policiais do Cope permanecerão na delegacia para cuidar do prédio e dos presos.

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Novos indiciamentos

O advogado Roberto Rolim de Moura Júnior, destituído no sábado (13), que representava os quatro suspeitos presos pela morte da garota Tayná, afirmou à imprensa, na manhã desta segunda-feira (15), que o dono do parque de diversões está sendo indiciado pela morte da garota.

Segundo Rolim, esta nova linha de investigação é mais um erro da polícia. Segundo o advogado, todas as pessoas que estão sendo ouvidas estão fornecendo material genético, pois o sêmen é a única prova. Mas, de acordo com o advogado, “essas pessoas estão indo espontaneamente, então, se fossem realmente pessoas acusadas ou que tivessem participação, não fariam isso”.

Caso Tayná

T ayná Adriane da Silva, de 14, foi morta no dia 25 de junho. Dois dias depois do sumiço da menina, a polícia prendeu quatro homens, funcionários de um parque de diversões da região. Em depoimento, eles confessaram o crime. No mesmo dia da confissão, o corpo da adolescente foi encontrado por moradores em um matagal frente ao parque onde trabalhavam os suspeitos.

Redação

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