Família de general processa Comissão Nacional da Verdade

Jornal GGN – A família do general Floriano Chagas entrou na justiça contra a Comissão Nacional da Verdade. Eles alegam que as ações do militar como adido do Exército na Embaixada do Brasil em Buenos Aires foram meramente diplomáticas. A Comissão apresentou, então, as provas levaram à inclusão do nome do general na lista de 377 pessoas responsáveis por graves violações de direitos humanos.

Um dos filhos de Floriano Chagas, o general de brigada da reserva Paulo Chagas, tem criticado, em blog pessoal, o governo e o trabalho da Comissão, e exaltado os “anos de paz” da ditadura. “Liberdade para quê? Liberdade para quem? Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar? Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas? Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!”

Comissão da Verdade reage e lista provas contra general. Jango era seguido

Por Roldão Arruda

Do Estadão

Após família do general Floriano Chagas ingressar na Justiça com ação contra comissão, ex-assessores redigem texto sobre o caso. Apontam os documentos que fundamentaram inclusão do nome do ex-adido militar na lista dos responsáveis por crimes na ditadura

Ao contrário do que dizem os filhos do general Floriano Aguilar Chagas em ação protocolada dias atrás na Justiça Federal, as ações dele como adido do Exército na Embaixada do Brasil em Buenos Aires, nos anos da ditadura, não teriam sido meramente diplomáticas. É isso o que diz o texto de um email que circulou na semana passada entre os sete integrantes da extinta Comissão Nacional da Verdade, com o título Esclarecimentos Sobre a Inclusão do Nome do General Floriano Aguilar Chagas.

De acordo com o texto, enquanto esteve na Argentina, entre abril de 1973 e março de 1975, o então coronel teria ajudado a vigiar exilados políticos e contribuído para o sequestro de Joaquim Pires Cerveira e João Batista Rita – dois militantes políticos que figuram até hoje na lista dos desaparecidos da ditadura. O militar ainda teria acompanhado os passos do ex-presidente João Goulart, nas vezes em que ele se deslocou do Uruguai, onde vivia após ter sido deposto pelos militares.

O texto cita os documentos, telegramas, informes internos do Exército e da Embaixada do Brasil, livros, jornalistas argentinos, nos quais teria se baseado a citação do general. É uma primeira resposta à decisão dos filhos do militar de ingressaram na Justiça Federal com uma ação contra a União, na qual questionam a inclusão dele no relatório final da comissão.

O general faz parte da lista de 377 pessoas apontadas como responsáveis por graves violações de direitos humanos na ditadura. Os filhos querem a exclusão do nome da lista e o pagamento de indenização por danos morais.

O objetivo do texto, que tem cinco páginas, é demonstrar internamente que existem razões mais que suficientes para a inclusão do nome do general no Capítulo 16 do Volume 1 do relatório. Ele aparece entre as pessoas que teriam tido responsabilidade direta pelos crimes.

O texto não é assinado. Sabe-se que foi redigido por ex-assessores do grupo, ligados de forma mais direta à elaboração da lista dos responsáveis. 

Ele inicia lembrando a participação do adido no sequestro de Cerveira e Rita. Opositores da ditadura militar banidos do País, os dois haviam se refugiado no Chile, então governado por Salvador Allende. Com o golpe militar de 1973, que instalou a ditadura do general Augusto Pinochet, os dois militantes se deslocaram para a Argentina. Estavam se instalando naquele País quando foram sequestrados e conduzidos secretamente para o Rio e, mais tarde, São Paulo. Nunca mais foram vistos vivos.

Uma das provas citadas no texto é um informe interno, com data de 14 de dezembro de 1973, no qual o agente Alberto Conrado Avegno, do Centro de Informações do Exército, indica que o “coronel Floriano” participou da operação de sequestro de Cerveira em Buenos Aires.

“COMPROMETIDO”

No informe, que se encontra no Arquivo Nacional, Avegno afirma: “O adido militar brasileiro, está comprometido com esse caso e a informação está sendo passada a todos os níveis das várias organizações armadas argentinas. Ao que tudo indica, o coronel Floriano ficou observando de longe a operação”.

Em outra mensagem, de 2 de maio de 1974, o mesmo agente revela que o desaparecimento resultou de uma “operação mancomunada da polícia federal argentina e setor militar brasileiro em Buenos Aires”.

Outras mensagens listadas – e reunidas no Arquivo Nacional – falam das ligações que existiam entre os serviços de inteligência e de repressão do Brasil e da Argentina. A Embaixada Brasileira, que deveria proteger os interesses dos cidadãos brasileiros, era usada para perseguir dissidentes políticos. 

Segundo o documento, os dois militantes sequestrados foram monitorados pelas autoridades brasileiras desde que deixaram o Chile. Em telegrama de 14 de setembro de 1973, o então embaixador do Brasil na Argentina, Antonio Azeredo da Silveira, indicava que havia pedido ao adido do Exército que mantivesse contato com a polícia argentina. E acrescentava: “Prometeram-lhe fornecer as relações dos brasileiros que daqui por diante ingressem na Argentina, provenientes do Chile”.

Logo mais, em 5 de outubro de 1973, o embaixador informava: “O adido do exército, coronel Floriano de Aguilar Chagas, passou às minhas mãos a seguinte lista obtida de boa fonte, onde constam os nomes dos cidadãos brasileiros que estiveram ou ainda estão asilados na embaixada argentina em Santiago do Chile, assim como dos que já saíram do Chile sem haver estado asilados naquela missão diplomática”.

O documento cita outros documentos. Ao final destaca que Chagas teria vigiado ainda os passos do ex-presidente João Goulart no exterior.

São citados três telegramas com informações sobre Goulart, fornecidas pelo adido militar. Dois falam de uma visita do ex-presidente a Buenos Aires. O terceiro, com data de 15 de julho de 1973,  diz que ele não quis  receber “três elementos subversivos brasileiros, a fim de não se desgastar com Perón”.

GENERAL CRITICA REDEMOCRATIZAÇÃO

O advogado dos filhos do general, que morreu em 2012, é o gaúcho Amadeu de Almeida Weinmann, destacado defensor de presos políticos nos anos da ditadura. Na avaliação dele, a Comissão da Verdade não tem provas . “Não há nenhum fato concreto”, disse em entrevista ao Estado.

Um dos filhos do adido militar que buscam a exclusão do nome do pai do relatório da comissão é o general de brigada da reserva Paulo Chagas. Em blog na internet ele tem criticado a comissão, o governo da presidente Dilma Rousseff, o Ministério da Defesa e o processo de redemocratização do País.

Em texto publicado no dia 9 de janeiro, ao falar sobre o fim da ditadura militar, há 26 anos, ele pergunta: “Liberdade para quê? Liberdade para quem? Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar? Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas? Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!”

Mais adiante, pergunta: “Afinal, aqueles da escuridão eram “anos de chumbo” ou anos de paz? E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando e da desordem?”

Em outro post, de 10 de dezembro, sobre o relatório final da Comissão da Verdade, que ele qualifica como “relatório da calúnia”, defende a atuação do pai na Argentina: “Tenho muito orgulho do seu desempenho como Adido Militar junto à Embaixada do Brasil em Buenos Aires, onde conquistou admiradores para toda a vida, dizendo, com sinceridade e convicção, que em sua carreira andarilha de Soldado de Cavalaria acostumara-se a percorrer fronteiras e a cruzá-las para encontrar os amigos, irmãos sul americanos. De que forma teria ele, como querem fazer crer os comissários, “atentado contra os direitos humanos” enquanto praticava com maestria e elegância a diplomacia militar?”

Redação

16 Comentários

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  1. Documentos confidenciais norte-americanos confirmam :

    O empresário Roberto Marinho, dono da Groubo, foi um dos principais líderes da saguinária ditadura implantada no dia 1º de abril de 1964 :

    Documentos dizem que Roberto Marinho foi principal articulador da Ditadura Militar

    20:33 – Comente este artigoEm telegrama ao Departamento de Estado norte-americano, embaixador Lincoln Gordon relata interlocução do dono da Globo com cérebros do golpe em decisões sobre sucessão e endurecimento do regime
      

      

    Lincoln Gordon No dia 14 de agosto do 1965, ano seguinte ao golpe, o então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Lincoln Gordon, enviou a seus superiores um telegrama então classificado como altamente confidencial – agora já aberto a consulta pública. A correspondência narra encontro mantido na embaixada entre Gordon e Roberto Marinho, o então dono das Organizações Globo. A conversa era sobre a sucessão golpista.
    Segundo relato do embaixador, Marinho estava “trabalhando silenciosamente” junto a um grupo composto, entre outras lideranças, pelo general Ernesto Geisel, chefe da Casa Militar; o general Golbery do Couto e Silva, chefe do Serviço Nacional de Informação (SNI); Luis Vianna, chefe da Casa Civil, pela prorrogação ou renovação do mandato do ditador Castelo Branco.
    No início de julho de 1965, a pedido do grupo, Roberto Marinho teve um encontro com Castelo para persuadi-lo a prorrogar ou renovar o mandato. O general mostrou-se resistente à ideia, de acordo com Gordon.
    No encontro, o dono da Globo também sondou a disposição de trazer o então embaixador em Washington, Juracy Magalhães, para ser ministro da Justiça. Castelo, aceitou a indicação, que acabou acontecendo depois das eleições para governador em outubro. O objetivo era ter Magalhães por perto como alternativa a suceder o ditador, e para endurecer o regime, já que o ministro Milton Campos era considerado dócil demais para a pasta, como descreve o telegrama. De fato, Magalhães foi para a Justiça, apertou a censura aos meios de comunicação e pediu a cabeça de jornalistas de esquerda aos donos de jornais.
    No dia 31 de julho do mesmo ano houve um novo encontro. Roberto Marinho explica que, se Castelo Branco restaurasse eleições diretas para sua sucessão, os políticos com mais chances seriam os da oposição. E novamente age para persuadir o general-presidente a prorrogar seu mandato ou reeleger-se sem o risco do voto direto. Marinho disse ter saído satisfeito do encontro, pois o ditador foi mais receptivo. Na conversa, o dono da Globo também disse que o grupo que frequentava defendia um emenda constitucional para permitir a reeleição de Castelo com voto indireto, já que a composição do Congresso não oferecia riscos. Debateu também as pretensões do general Costa e Silva à sucessão.
    Lincoln Gordon escreveu ainda ao Departamento de Estado de seu país que o sigilo da fonte era essencial, ou seja, era para manter segredo sobre o interlocutor tanto do embaixador quanto do general: Roberto Marinho. 
      Telegrama 2 Telegrama 1 O histórico de apoio das Organizações Globo à ditadura não dá margens para surpresas. A diferença, agora, é confirmação documental.

    Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2014/12/documentos-dizem-que-roberto-marinho.html#ixzz3Ru4sJmRd

  2. Infelizmente nossas forças

    Infelizmente nossas forças armadas está contaminada por oficiais com o mesmo pensamento iguais a este, eu pergunto :

    Há possibilidade do Estado brasileiro entregar armamentos nucleares nas mãos de oficiais com tal degeneração ?

    Já imaginou bombardeiros poderosos nas mãos de oficiaís iguais a este ?

    Será que eles seríam capazes de bombardearem acampamentos do MST ? 

    Ainda bem que não possuímos NO MOMENTO armamentos nucleares, Deus é brasileiro !!

     

  3. O mundo é um moinho

    O exército foi transformado em um partido de extermínio de adversários políticos. Usaram a instituição militar para fins que convinham a ideologia que professavam. Agora aguenta! Um dia a história iria julgar esses militares que se achavam donos do Brasil. A timidez da comissão foi não colocar nessa lista o aparato civil, que vai desde empresários até os maiores donos das cadeias de jornais e revistas. Nos contentamos com pouco.

  4. “Um dos filhos de Floriano

    “Um dos filhos de Floriano Chagas, o general de brigada da reserva Paulo Chagas, tem criticado, em blog pessoal, o governo e o trabalho da Comissão, e exaltado os “anos de paz” da ditadura. “Liberdade para quê? Liberdade para quem? Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar? Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas? Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!””:

    Dificil eh acreditar que alguem do exercito fala tao fora do assunto assim!  Nada disso eh relevante:  ou as provas eram documentais ou nao eram, ponto final.

  5. tão querendo uma bolsa torturador!!

    podiam ficar quietos e deixar passar. agora na justiça pode ficar complicado diante das provas reunidas.

    negócio é aceitar os fatos, os militares mataram e torturaram a população brasileira!

  6. “Liberdade pra quê?”

    Para, por exemplo, poder abrir um processo contra um ente governamental e ter a certeza que não será sequestrado na calada da noite e hospedado na ‘casa de Petrópolis” ou na “Rua Tutoia”!

  7. Liberdade de ver esse

    Liberdade de ver esse “azeitona” se rasgando de raiva pela constatação das ações criminosas dos milicos e sem que ele possa prender e arrebentar, como tanto eles gostavam de fazer.

    Acorda generalzinho.

    Acostume-se com a democracia ou vá viver na Arábia Saudita, Egito ou outra ditadura qualquer.

  8. Essa comissão poderia e

    Essa comissão poderia e deveria ter tido muitos nomes, menos ” VERDADE “

    A comissao tem claro lado escolhido desde sempre ( como ja afirmavam os militares ) e como todo mundo que é honesto ideologicamente sabe VERDADE NÃO TEM LADO

    Deste modo se a comissão fosse da VERDADE e tivesse o nobre objetivo de esclarecer MORTE DE INOCENTES ela teria se preocupado em apontar nome, local e como e quem esteve envolvido nas inumeras mortes feitas pelos totalitarios que optaram pela luta armada

    Se ela nao considera o esclarecimento desses crimes necessarios só pq foram feitos pela esquerda NAO TEM MORAL NENHUMA para pedir justiça em nome da VERDADE…

    1. Que investigação?

      Você quer que investigação? Apnte que crimes foram cometidos pela luta armada que não foi investigada pelos militares (à base de muita tortura incluso estupro e mortes) e os réus (inocentes ou culpados) condenados e presos. Que verdade, que investigação você quer sido investigado foram os mais para a luta armada. Quem não tinha sido investigados e nunca foram julgados foram os (bandidos) que por acaso também eram militares. Que fique claro, quando cito militares falo de patente oficial, o resto, apesar de brutos, eram e são marionetes dos oficiais.

      1. entao para voce que deve ter

        entao para voce que deve ter acordado hoje, o objetivo da comissão da ” verdade ” não é imputar criminalmetne ninguem seja militar ou nao.

        logo nao adianta vir com esse bla bla bla que um lado ja teria sido supostamente criminalizado.

        disto isso eu vou desenhar para voce.

        A funçao suposta da comissao da verdade era para   D-E-S-C-O-B-R-I-R AS    CONDIÇOES E OS AUTORES DAS MORTES DE    I-N-O-C-E-N-T-E-S   durante a ditadura.

        mas a comissão da ” verdade ” entendeu que o que faz  necessario descobrir as condiçoes e a autoria de algum crime NÃO É O CRIME!!!

         e sim  QUEM O COMETEU…RS

        deste modo a comissão da “verdade ” escolheu um lado e( olha só !)

        -VERDADE NAO TEM LADO…

         

         

        1. Ué?
          Mas os incompetentes e

          Ué?

          Mas os incompetentes e sanguinários generais que você idolatra tinham a faca, o queijo, o judiciário, os orgãos investigativos e repressivos e tudo mais na mão e não investigaram aqueles que eles prenderam e torturaram?

          Em que mundo você vive?

          Os CRIMINOSOS vestiam fardas e/ou ocupavam cargos públicos em orgãos de segurança pública.

          Aqueles que aderiram a luta armada, ou foram exilados ou foram torturados até a morte, adivinha por quem??

          Teus adorados milicos com apoio de pilicias civis e federais…

          São estes que tem queser investigados e punidos.

    2. Neste caso tem que ter lado sim.

      Isso! vamos polarizar! E do lado do Estado? o que aconteceu com os poucos policiais militares que foram denunciados durante o regime militar, principalmente quando tudo foge ao controle e começa uma grande “epidemia de suicídios” de presos políticos dentro das instalações militares? Simples. Todos tiveram direito a um julgamento, com defesa. A maioria foi absolvida. Alguns foram afastados. Nenhum foi tocado.

      E o que aconteceu com o outro lado? os que eram contra o regime militar? foram presos sem direito a nenhum julgamento, quanto mais direito a defesa, e depois torturados física e psicologicamente ao extremo, depois soltos ou mortos ou desaparecidos.

      O objetivo corretíssimo da CNV foi investigar GRAVES ABUSOS contra os direitos humanos cometidos pelo ESTADO contra INDIVÍDUOS.

      O oposto, investigar indivíduos que cometeram crimes, caberia à polícia e não à CNV. Neste caso, supondo que aconteça da CNV investigar, você descobriria que Fulano matou o Major tal, mas vai descobrir que ele o Fulano não foi julgado nem nada (pô, se o cara é um criminoso, nem um BO abriram?), mas há evidências de que foi torturado e morto na cadeia. A investigação vai chegar à que conclusão, meu caro? que A JUSTIÇA FOI FEITA? putz, tem que ser doente da  cabeça…

      Digamos que Fulano se “safou”. Bom, aí a investigação vai recomendar que ele seja JULGADO. Isso não foi o objetivo da CNV, é caso de polícia, meu caro. Cabe ao MPF, PF, ao diabo. Mas o Fulano tem que ser JULGADO e tem que ter DIREITO A DEFESA.

  9. “Eles alegam que as ações do

    “Eles alegam que as ações do militar como adido do Exército na Embaixada do Brasil em Buenos Aires foram meramente diplomáticas.”

    Fosse militar argentino, teria morrido na cadeia, para pagar por seus crimes.

  10. A família Azeredo tem

    A família Azeredo tem tradição de golpismo mesmo.

    Foi esse chanceler que ajudou o Joaquim Barbosa a “crescer por méritos próprios” durante a ditadura.

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