Movimentos convocam protestos contra reformas de Temer para dia 31/3

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Os movimentos Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular convocam um protesto contra a reforma da previdência e outros retrocessos encampados pelo governo Michel Temer, marcado para sexta (31), a partir das 16h, na Avenida Paulista, com concentração em frente ao MASP. A mobilização ocorrerá também em outras capitais. Nas redes sociais, a convocatório é para greve geral.
Segundo comunicado da Frente Brasil Popular, o protesto é em “defesa das conquistas históricas de trabalhadores que estão sendo atacadas pelo presidente ilegítimo Michel Temer e seus comparsas”.
 
Na semana passada, a base aliada de Temer conseguiu aprovar, em caráter definitivo, um projeto que permite terceirização ampla sem respaldos ao trabalhador. O texto é ainda mais duro do que o que está no Senado, após ter sido encampado pelo deputado cassado Eduardo Cunha, quando este presidia a Câmara, em 2015.
 
O texto aguarda sanção presidencial, e o governo Temer também prepara uma reforma da previdência e trabalhistas para este semestre.
 
“Só há uma forma de brecar o desmonte do Estado brasileiro e a pauta de retirada de direitos: ir às ruas e pressionar os deputados e senadores em seus domicílios eleitorais”, diz a convocatória do protesto.
 
“Os trabalhadores e trabalhadoras demonstraram nos dias 08 e 15 de março que haverá muita luta e mobilização contra essa agenda”, lembra a Frente Brasil Popular, em alusão a manifestações que levaram mais de 100 mil pessoas às ruas.
 
No domingo passado (26), movimentos de direita como o MBL tentaram mobilizar as massas em favor da Lava Jato e das reformas do governo Temer. Analistas apontaram que o fiasco da convocatória está relacionado à desilusão da parcela da sociedade que apoiou a saída de Dilma Rousseff esperando melhorias.
 
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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Que patetas… A reforma tem

    Que patetas… A reforma tem de ser feita, isso é ponto pacífico, o que se pode fazer é discutir pontualmente as modificações.

  2. Na hora de agir…

    Patético é perceber que quase ninguém deve ter lido, ou visto, essa matéria aqui.

    Na hora de fazer a única coisa que é necessária: A LUTA nas ruas, a apatia é chocante.

    O Brasil merece des-existir !

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