Palestina: protesto no consulado dos EUA no Rio de Janeiro, por Roberto Bitencourt da Silva

Os manifestantes reverberaram contundentes críticas ao suporte imperialista oferecido pelo governo ianque ao estado de Israel.

Palestina: protesto no consulado dos EUA no Rio de Janeiro

por Roberto Bitencourt da Silva

Na terça-feira (31/10) foi promovido um novo protesto na cidade do Rio de Janeiro a favor da causa do povo palestino. Realizado em frente ao consulado dos Estados Unidos, os manifestantes reverberaram contundentes críticas ao suporte imperialista oferecido pelo governo ianque ao estado de Israel.

A deliberada e criminosa política de extermínio dos palestinos, alvejando especialmente a população civil, sobretudo crianças e mulheres, foi um dos temas mais explorados pelos oradores, nos questionamentos desferidos à dupla genocida Israel/EUA.

A demanda por ações efetivas e contundentes – visando o cessar-fogo da matança levada a cabo pelo terrorismo de estado praticado por Israel –, esse reclamo foi ventilado na manifestação, particularmente envolvendo:

  1. De um lado, o apelo à ampliação das campanhas de politização popular e de ações coletivas nas ruas, de modo a retirar da inércia as principais centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda com assento parlamentar e cargos de governo.
  2. De outro, o imperativo da iniciativa de suspensão das relações comerciais e diplomáticas do governo brasileiro com Israel.

Uma vez mais, o protesto foi conduzido por agrupamentos de esquerda destituídos de peso eleitoral, tais como, entre outros: Movimento Revolucionário de Trabalhadores; Partido da Causa Operária; Corrente Socialista de Trabalhadoras e Trabalhadores. A Federação Árabe Palestina do Brasil foi uma das entidades que convocou a manifestação de solidariedade aos palestinos, assim como o Comitê de Solidariedade à Luta Palestina no Rio.

Forçoso destacar que esquerdas e entidades coletivas populares que não possuem agenda própria e que temem contrastar suas opiniões e seus esquemas de interpretação do mundo com a linha editorial dos veículos massivos de comunicação, sem lugar à dúvida, são esquerdas e entidades dóceis ao poder das classes dominantes. De nada valem para as causas nacionais e populares do nosso país.

Impulsionar as campanhas de solidariedade aos palestinos é um imperativo ético para todos aqueles realmente comprometidos com uma nova civilização global, que supere o imperialismo, o racismo, o colonialismo e o capitalismo.

Roberto Bitencourt da Silva – historiador e cientista político.

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Redação

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