Rio de Janeiro terá mais turistas do que o previsto

Enviado por Gão

Da Agência Brasil

Número de turistas no Rio deve superar as expectativas na Copa do Mundo

Cristina Indio do Brasil

A chegada de estrangeiros e brasileiros ao Rio de Janeiro desde o início da Copa do Mundo tem movimentado os principais pontos turísticos da cidade. Para o secretário Especial de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, com o avanço das seleções sul-americanas na competição é possível que seja ultrapassada, a projeção inicial de 400 mil turistas estrangeiros feita pela secretaria.

“Estamos observando que milhares de sul-americanos, mesmo sem ingressos estão vindo curtir e sentir o clima da Copa na cidade”, disse.

A Fifa Fan Fest, na orla de Copacabana, na zona sul do Rio, tem sido um grande ponto de encontro dos torcedores brasileiros e estrangeiros durante os jogos do Mundial. Segundo a Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur), entre a terça-feira (17) e segunda-feira (23), mais de 258 mil pessoas estiveram no local. Se levar em consideração o período desde o início do Mundial, o número sobe para 378 mil pessoas. Além disso,  2,6 mil jornalistas transmitiram para diversos países a animação dos visitantes naquela faixa da praia.

O Cristo Redentor, um dos mais importantes pontos turísticos do Rio, recebeu entre os domingos 15 e 22,  80 mil visitantes, o que representou um crescimento em relação a semana anterior quando foram ao local 50 mil pessoas.

Já o Pão de Açúcar, outro conhecido cartão-postal da cidade, que em períodos de movimentação normal de turistas recebe 3 mil visitantes por dia, na primeira semana da Copa foi visitado por 5 mil pessoas diariamente. Na segunda semana subiu para 8 mil turistas.

De acordo com a Riotur, foi grande também a procura pelos postos fixos de informações turísticas da empresa espalhados pela cidade. Na primeira semana da Copa foram atendidos 15,8 mil (75,5% de estrangeiros). Na semana seguinte aumentou para 17,1 mil atendimentos (87,4% estrangeiros). Nos 17 postos temporários, houve 18,7 mil atendimentos entre os dias 17 e 23 de junho e no período anterior foram18,5 mil. Os pontos mais procurados têm sido no metrô,  Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim, Maracanã, Ipanema e estações do BRT (Bus Rapid Transit).

Para o presidente da Rio Eventos, Leonardo Maciel o clima festivo que o turista encontrou no Rio desde o começo da Copa está favorecendo o aumento de visitantes na cidade. Ele lembrou que por causa do Mundial, muitos chegaram de motorhome. Isso levou a Prefeitura a transformar o Terreirão do Samba, local de shows, no centro do Rio, em área de estacionamento desses veículos com serviços de banheiro e alimentação disponíveis.

“Isto foi muito legal e certamente as previsões do número de turistas vão superar. A cidade está cheia de visitantes e em cada evento a gente aprende como melhor receber. Acho que é um legado intangível. A gente melhorar a cada vez, porque isto sem dúvida, é uma fonte de renda para o Rio de Janeiro”, explicou.

Maciel explicou que desde a Copa das Confederações houve uma intensificação na sinalização de turistas estrangeiros. Além disso, a mobilidade também ficou favorecida com a inauguração da Transcarioca, via de ligação entre a Ilha do Governador, na zona norte, onde está localizado o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim.

“A pessoa que chega ao Aeroporto do Galeão pode usar uma linha direta de metrô para a estação de Vicente de Carvalho. Tem uma série de medidas que a Prefeitura adotou justamente pela demanda do público que viria para a Copa do Mundo, ou seja, um turismo internacional acentuado, e também nacional de pessoas que não conhecem o Rio e vêm para cá não somente para  assistir aos jogos no Maracanã.  Os turitas vão a Fan Fest, ao Cristo, Pão de Açúcar, a praia, ao Parque Madureira. A cidade está sendo bem explorada”, disse.

Redação

4 Comentários

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  1. Não foram previstos porque em

    Não foram previstos porque em grande parte são turistas farofeiros, inimaginados quendo a Copa foi plenejada, sempre se pensou que os turistas desceriam no aeroporto e não de carro-dormitorio como são essEs “”imprevistos””, para quem está tudo otimo desde que possam encostar o carro em algum lugar.

    1. Este “farofeiro” abandonou a U.S. Navy p/ vir ao RJ “de moto”

      Mecânico da Marinha norte-americana larga emprego e viaja para o Brasil sobre duas rodas

      Aaron Riner venceu a distância entre EUA e a Copa do Mundo em cima de motocicleta

       

      Oswaldo Reis/Esp. CB/D.A Press

      “Só quem anda de moto sabe como um cachorro se sente com a cabeça fora da janela”, Aaron Riner, mecânico da Marinha dos EUA

      Aaron Riner levava uma vida tão sem graça que todos os dias eram segundas-feiras. Aos 30 anos, era mecânico da Marinha dos Estados Unidos. Insatisfeito com a monotonia, entrou na sala do chefe para pedir férias. Negadas imediatamente. Tentou argumentar que não tinha descanso há mais de um ano. Em vão. “Você tem muito a fazer aqui, volte ao trabalho”, ouviu do superior. Aaron arregalou os olhos azuis, bateu a porta e partiu. Destino? A Copa do Mundo no Brasil.

      A ideia de acompanhar o Mundial de 2014 surgiu há quatro anos, quando esteve na África do Sul durante a última Copa. Lá, conheceu os “Oranje Trophy”, grupo de holandeses que viajam usando qualquer meio de transporte que não seja o avião. Vans, carros, motos, vale tudo para fugir da viagem convencional. Aaron botou na cabeça que um dia faria isso. E fez. Comprou uma motocicleta por US$ 14 mil, juntou o suficiente para US$ 50 por dia de viagem e, em março deste ano, anunciou para a família que faria a viagem. Aaron ouvia o pai repetir pelos cantos da casa: “Louco, ele é maluco”. A família queria saber como ele viajaria para outro continente em cima de uma moto, além de ter de fugir dos sequestros, assaltos e violência dos protestos no Brasil.

      O único cuidado extra que tomou foi deixar a barba crescer. Conselho dos amigos. Quanto menos se parecesse com americanos, diziam eles, melhor. Desde Seattle, noroeste dos Estados Unidos, até Brasília, foram mais de 22 mil km percorridos (mais da metade de uma volta ao mundo). Incluindo balsas no canal do Panamá que o levaram até Cartagena, na Colômbia, de onde seguiu viagem pela América do Sul. Ele lembra com exatidão de cada cidade que visitou nos 12 países visitados. “Só quem anda de moto sabe como um cachorro se sente com a cabeça fora da janela”, repete o viajante, para justificar a escolha pela moto para fazer uma viagem tão longa.
       

      Instalado em um camping próximo ao autódromo de Brasília, Aaron mostra a moto, suja nos mínimos detalhes. Orgulhoso, dá um tapa no banco traseiro, dizendo que o veículo só deu problema uma vez, quando esqueceu de colocar água no radiador. A quantidade de bagagem impressiona. Um infinito de ferramentas jogadas pela grama, além da barraca e de roupas. É difícil acreditar que ele consiga levar tanta coisa sobre a moto. Mistério que Aaron faz questão de desvendar. Como quebra-cabeça, empilha três caixas na traseira da moto, e, dentro delas, guarda tudo. Mas o caráter minimalista ajuda. Carrega apenas três camisas, quatro calças e quatro cuecas para a aventura. “Essa é exatamente a mesma roupa que eu estava ontem”, confessa Aaron.

      Coisa de comunista
      A paixão pelo futebol começou aos oito anos de idade — considerado precoce quando se trata de um americano. Em 1994, quando tinha 10 anos, Aaron pôde assistir nos estádios a todos os jogos da seleção dos Estados Unidos na Copa do Mundo, sempre acompanhado pelo pai. “Meus ídolos do futebol são todos americanos. Eddie Pope, Alexis Lalas, Tony Meola”, enumera. Para ele, o Mundial foi fundamental para tornar o esporte popular e diminuir o preconceito no país. “Minha irmã jogou futebol na universidade. Assim que ela se casou, o marido a proibiu, disse que era coisa de gays e comunistas”, relembra. “Hoje, ele adora ir aos jogos do Seattle Sounders (time de futebol para qual Aaron torce) conosco”, completa.

      Quando a Copa acabar, promete viver a antiga rotina. Raspar a barba, vender a moto e voltar de avião. Só ao antigo emprego que ele não garante retorno. “Meu chefe não deve gostar muito de mim”, brinca Aaron.

       

    1. Nada a ver. O evento COPA DO

      Nada a ver. O evento COPA DO MUNDO sempre foi  muito mais popular que Olimpiadas, qual a popularidade de um jogo de golfe? Olimpiada é mais para televisão.

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