CPI do BNDES poupa empresário e convoca sobrinho de ex-mulher de Lula

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A CPI do BNDES, criada para investigar operações irregulares no banco público, aprovou na tarde desta quarta-feira (9) a convocação de Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho da primeira mulher do ex-presidente Lula. Em outra frente, a CPI rejeitou a possibilidade de ouvir empresários do grupo JBS, um dos maiores financiadores de campanhas eleitorais.

Para convocar Santos, segundo os requerimentos aprovados, os deputados usaram sua empresa de engenharia, a Exergia Brasil, contratada pela Odebrecht para atuar na ampliação e modernização da hidrelétrica de Cambambe, em Angola. Lula é questionado por suspeita de tráfico de influência envolvendo ações da Odebrecht no exterior.

Os dois empresários da JBS foram poupados pela comissão por meio de uma votação nominal, quando dois requerimentos chamando os executivos a depor foram rejeitados por 15 dos 24 deputados que estavam presentes no momento da votação. As informações são do Valor.

A CPI também aprovou a convocação do empresário Eike Batista para prestar informações referentes a negociações do grupo EBX com o banco, além do secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho. Ramalho também preside o conselho de administração do BNDES e integra o conselho de administração da BNDESPar (braço de investimento do banco).

Foram ainda convocados a depor representantes das empresas LBR Lácteos e Camargo Corrêa, esta última investigada na Operação Lava-Jato. Ainda não há data para os depoimentos.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

8 Comentários

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  1. Brasil surreal.
     
    Parece que

    Brasil surreal.

     

    Parece que só no Brasil um ex-presidente não pode abrir caminho para empresas nacionais no exterior.

    É por essas e outras que não dá pra levar a sério quem diz combater a corrupção nesse Brasil.

  2. Por iço pressizamos elejer os bico largos…

    … pra acabar com toda essa corrupção e escândalos que aparecem nos jornais!

    Eles abafam tudo e não ficamos sabendo! Como a vida era fácil!

    Não ficar indignado com notícia de tráfico de influência do presidente… o FHC fazia era atrapalhar os negócios lá fora!

    Saudade de fila pra concurso de gari… Saudade de ser advogado e lavar pratos em Maiâme…

    Saudade de taxa de desemprego de 15-20%…

    Saudade do tempo em que não tinha corrupção… nos jornais!

  3. Tráfico de influência

    Me desculpem, mas não são todos os chefes de estado que vão pelo mundo para “influenciar” os outros países a fazer negócios com as empresas nacionais?

    Que estoriá é essa do Lula ser acusado de tráfico de influência? Não estou entendendo!

  4. e os de FHC e STF?

    Porque a mídia e o judiciário silenciaram e nada mais se sabe sobre acusações de parentes de FHC e de ministros do STF, também fazerem tráfico de influência?

    1. O relator era contra esse

      O relator era contra esse circo. Para anular os poderes do relator criaram 4 subrelatorias. Um dos relatores passou a ser o Baldy(psdb-go), da bancada do bicheiro Carlinhos Cachoeiro…parece me que a Veja apagou o artigo, mas achei o

      http://www.oanapolis.com.br/v4/bancada-de-cachoeira-inclui-o-governo-do-estado-e-deputados/

       

      Bancada de Cachoeira: “Velhos conhecidos disputando eleição” (Revista Veja)

      por  em 12/08/2014   Bancada do Cachoeira 2Twitter 0

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