Francischini pede quebra de sigilo de Youssef à CPMI da Petrobras

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Os congressistas que compõem a CPI Mista da Petrobras se reunem nesta quarta-feira (18) para apreciar um pacote com 379 requerimentos. Entre eles, destaca-se o pedido do líder do Solidariedade, deputado Fernando Francischini (PR), que quer a quebra dos sigilos fiscal, telefônico e telemático (Internet) do doleiro Alberto Youssef, preso em março pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, acusado de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e outros crimes.

Conforme revelado pelo Jornal GGN, Francischini é considerado um dos canais de vazamento da Operação Lava Jato. Mas ele deixou de divulgar um dos nomes que surgiram nos grampos feitos durante a investigação: ele próprio. O ex-tucano aparece nas negociações entre Youssef e o deputado Luiz Argolo, também do Solidariedade.

A quebra de sigilos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, também está na pauta. Também preso na Operação Lava Jato, Costa foi solto dois meses depois, mas voltou a ser preso na última quarta, depois da descoberta de que ele teria contas no exterior, o que sugeriria uma possibilidade de fuga. Ao depor à CPI exclusiva do Senado, ele negou as acusações e se disse injustiçado. Deputados e senadores também querem ouvi-lo na CPI mista.

Revendo os trâmites

Além de analisar as centenas de requerimentos, os parlamentares da CPI Mista da Petrobras também querem rever os procedimentos adotados nas oitivas. No depoimento de Graça Foster, na quarta (11), deputados e senadores da oposição reclamaram da sistemática do presidente das duas CPIs, Vital do Rêgo (PMDB-PB), que autorizou o relator, deputado Marco Maia (PT-RS), a fazer mais de cem perguntas. Com isso, os oposicionistas esperaram mais de quatro horas até que tivessem a chance de questionar a presidente da Petrobras. O depoimento de Foster durou sete horas, no total.

Com Agência Câmara

4 Comentários

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  1. Uai! Não entendi. Se

    Uai! Não entendi. Se quebrarem o sigilo telefônico do doleiro não irá aparecer o nome dele próprio (Franceschini), escondido por ele?

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