Ministra critica demora do Congresso em aprovar lei que criminaliza homofobia

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Por Gunter Zibell – SP

Água mole em pedra dura

Vejam que ótimo: ministra Maria do Rosário critica demora em aprovação de lei que criminaliza a homofobia e é lembrada por repórteres que vários políticos que impedem a sua aprovação são da base do governo.

E isso sai no R7, que, ‘grosso modo’, também é simpatizante do governo.

no R7

Ministra critica demora em aprovação de lei que criminaliza a homofobia

Maria do Rosário fez referências à morte de adolescente tida como suicídio pela PM

Do R7, com Estadão Conteúdo

Em inauguração de um Centro de Referência em Direitos Humanos em Porto Alegre, nesta sexta-feira (17), a ministra Maria do Rosário, da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, pronunciou-se sobre o fenômeno dos “rolezinhos”, assassinatos ocorridos dentro de presídios e também fez referências à morte do adolescente Kaique Augusto Batista dos Santos, em São Paulo — tida como suicídio pela Polícia Militar.

— Consideramos que há indícios claros de homofobia.

A ministra destacou que um centro de referência, como o inaugurado em Porto Alegre, está apoiando a família.

Ela aproveitou o tema para criticar a demora para aprovação, no Congresso, do projeto de lei que torna crime a discriminação ou o preconceito contra a orientação sexual das pessoas.


— É um absurdo que o Brasil ainda não tenha uma legislação que criminalize a homofobia.

Lembrada pelos repórteres que entre os grupos que se opõem à proposta também estão aliados do governo de Dilma Rousseff, Maria do Rosário disse que “não interessa” se são da base ou não.

— Quando falamos de direitos humanos não falamos em base aliada ou adversários, nós falamos de direitos humanos e direitos humanos não são seletivos.Não é possível que alguém seja vítima de violência por ser homossexual.

“Crime de ódio”

Em nota emitida também nesta sexta-feira, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República manifestou solidariedade à família de Kaique Augusto Batista dos Santos e destacou que o jovem foi “assassinado brutalmente”.

A nota enfatizou também que “as circunstâncias do episódio e as condições do corpo da vítima, segundo relatos dos familiares, indicam que se trata de mais um crime de ódio e intolerância motivado por homofobia”.

A pasta informou que vai acompanhar a investigação junto às autoridades estaduais, “no intuito de garantir a apuração rigorosa do caso e evitar a impunidade”. Dados do Relatório de Violência Homofóbica, produzido pela Secretaria de Direitos Humanos, em 2012, apontam um aumento de 11% dos assassinatos motivados por homofobia no Brasil em comparação a 2011.

Ainda conforme o texto, a ministra Maria do Rosário designou o coordenador-geral de Promoção dos Direitos de LGBT e presidente do Conselho Nacional de Combate a Discriminação LGBT, Gustavo Bernardes, para acompanhar o caso pessoalmente. O servidor da SDH/PR desembarcou no início na tarde desta sexta-feira na capital paulista.

A nota informou também que a “Secretaria de Direitos Humanos está investindo recursos para a ampliação dos serviços do Centro de Combate à Homofobia da Prefeitura Municipal de São Paulo, fortalecendo a rede de enfrentamento à homofobia”.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

53 Comentários

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  1. LGBTalebãs: Quando o amor ao ódio vira ódio ao amor.

    Prezados e prezadas,

    Vejam que ótimo, parafraseando o representante so setor LGBTalebã do blog.

    Quando o debate assume traços democráticos da luta política (e não de histeria ou chilique), onde uma Ministra cobra do Congresso (e de sua base) celeridade no trato da questão importante (DH dos LGBT), e isto é veiculado (democraticamente) em uma mídia considerada pró-governo (simpatizante), e que por sua vez também aponta a contradição a Minstra, que não a esconde, ao contrário, estimula o debate, os LGBTalebãs tratam o tema com surpresa “irônica”, eu pregunto: por que?.

    Será que é preciso repetir quantas vezes a este pessoal que no grito não vai? Que política, questões de Estado (como os DH), governabilidade, repercussão, mídia, etc, são esferas de atuação que são autônomas, mas se autoinfluenciam entre si, e não estão sob o controle exclusivo deste ou daquele grupo ou setor, por mais justa e correta que seja sua demanda?

    É preciso que se diga aos LGBTalebãs: Não passarão.

    Não vão contrabandear chantagem surrpetícia, vendendo a bandeira dos DH para aumentarem seu capital político como força conservadora alterantiva e esclarecida, atacando políticas que proporcionam avanaços para todos os brasileiros, majoritariamente pobre, onde estão aí muitos gays que não integram as células de terrorismo simbólico dos LGBTalebãs, e que não se representam nestas táticas mesquinhas e sectárias de luta (anti)política.

    A cada esperneio, o governo e os setores progressistas da sociedade respondem com mais coerência e bom senso na ampliação das discussões para além dos guetos, sejam eles religiosos, sejam eles homoterroristas.

    Um conselho aos LGBTalebãs, concentrem tanta energia, e forma milícias justiceiras para caçar skinheads ou ultrapentencostais pelas ruas.

    Não falem apenas como terroristas, ajam como tais, porque aí fica mais fácil situá-los para além das cortinas de fumaça das bombas semióticas que usam para vender gato por lebre (sempre). 

     

    1. Você não vai cair na real não?

      Eu não leio o que você escreve, só sei que não deixa de fazer comentários longos em qualquer post que eu apresente.

      E nem parece que seus comentários longos em posts sobre questões LGBT têm tido repercussão ultimamente.

      Eu não os leio para não perder tempo, mas desconfio que sejam apenas blablablá de governismo acrítico.

      O que, se for isso mesmo, não convence mais ninguém.

      1. Sr Gunter Bin Laden?

        Prezado,

        Há várias formas de te responder:

        a) ignorando sua opinião sobre conteúdo, ou sobre repercussão (aliás, quem está preocupado com isto?);

        b) ignorando sua classificação, ou sua medida de tamanho de posts;

        c) ignorando a necessidade de alguém escrever para convencer alguém, pois creio que ninguém poderá escrever para você ser menos gay, ou torcer para o Ibís, ou votar no Bolsonaro, pois então?

        d) eu poderia ser descortês, como você espera que eu seja, para justificar-se como vítima, como sempre;

        e) ou enfim, eu poderia dizer, continue não-lendo, porque eu me manterei escrevendo.

        Cordial saudação.

  2. E a lei que criminaliza

    E a lei que criminaliza governador que permite a degradaçao de um presidio, nao interessa?

    A Ministra prefere factoides que dao midia para alavancar sua candidatura a Senadora.

    1. Precipitação

      AA, acho que todo o mundo precipitou-se nesta história. Para os LGBT a procura de um mártir parece essencial. Em relação à Ministra, você parece ter algo de razão no seu comentário. O advogado, pela sua parte, deve saber a diferencia pecuniária em relação ao caso e os desdobramentos que poderia trazer, seja um suicídio ou – no caso de ser mesmo um ataque homofóbico – se for o Estado obrigado a indenizar.

    2. Acho que nesse caso não é factoide,…

      ….apenas se está correndo atrás do prejuízo.

      Se há uma área onde a imagem do PT se deteriorou seriamente nos últimos três anos é a de Direitos Humanos.

      Maria do Rosário é criticada constantemente por militantes LGBT por ser muito passiva e fraca na área.

      É criticada na questão dos presídios, muito bem lembrado.

      É criticada por não contrariar o governo nas questões indígenas.

      Mais os problemas com adoções, educação inclusiva, internações compulsórias, etc.

      As posturas dela em geral são boas, corretas, mas nada funciona.

      Desse jeito, Secretaria dos Direitos Humanos pra quê, não é mesmo?

      Apenas abriu-se um flanco enorme para discursos de oposição.

       

  3. A política e os LGBT

    Se a lei contra a homofobia for editada, continuarei apoiando Dilma e o PT, pois entenderei que essa posição nasceu democraticamente, observando diferentes pontos de vista. O sentimento político é algo plural para mim, e não penso apenas em função da minha única eventual bandeira. Nisso eu discordo do Gunter, que, embora coerente e lutador, tenta trazer a política para o seu movimento pessoal ao invés de oferecer – ao melhor partido do Brasil – as suas corajosas idéias, levá-las ao seio dos correligionários e criar consciência dentro daquele meio. Aí teria o meu apoio, embora possamos continuar brigando nos detalhes, dentro do espaço democrático pertinente. Queremos um projeto de nação e não um projeto para LGBT.

    1. Mais ou menos o que penso,

      Mais ou menos o que penso, Ed. Reconheço a validade e legitimidade de qualquer referência eleitoral-partidária, seja elas ancoradas em monotemas, como é a causa LGBT, ou mais plural. 

    2. Em outras palavras.

      Se alexis, o bastião do conservadorismo da esquerda beata, reconhece que se aproxima o momento em que se torna inevitável que o Brasil criminalize a homofobia, reconhece também que o PT fez um erro político enorme em ter comprado uma briga contra LGBTs que só os empurrou para Globo/Nova Oposição.

      alexis, dispenso seu apoio para qualquer coisa. Prefiro Edir Macedo e Papa Francisco.

       

      1. Normas entre cavalheiros

        Você deve ter desaprendido ou nunca aprendido certas normas que existem no mundo hétero, como cavalheirismo, esportiva, fair-play e outras. Você fica ufano gratuitamente, aproveita a atitude elegante dos outros para subir na mesa, pois não existem na sua psicologia os conceitos descritos ao começo deste comentário. O meu texto acima foi hipotético, pois nunca deixarei de lutar conta a “sua” Lei Minority Report, mas, tentei expressar que a minha percepção nacional é mais forte, na eventualidade do PT e a Dilma concluíssem em contrário do que eu penso. Isso é democracia e respeito pela maioria. A sua percepção política é infantil, de menino mimado e intolerante e, ainda, a sua atitude pessoal é de Gay mesmo.

  4. Gunter,
    Acho que mais

    Gunter,

    Acho que mais relevante que o R7 ser “governista” nessa história é considerar quem é o “dono” do pedaço e o grupo político-religioso que ele está vinculado. Se bem que a IURD volta e meia declarava algumas posições mais “progressistas” que a ICAR, mas sempre me pareceu mais birra e vontade de se opor a ICAR …e não um posicionamento genuíno. Mas se é um avanço, que seja, mesmo que por linhas tortas. Como foi o caso do presidente de Uganda, que vetou a lei antigay aprovado pelo congresso do país, mas ao fazer isso deu declarações e justificativas surreais e bizarras.

    1. Sim, claro

      Mas ninguém desconhece as ligções entre Record, blogosfera progressista, PRB e Igreja Universal.

      E mês passado o Azenha criticou Lindbergh por associar-se a Malafaia:

      http://www.viomundo.com.br/denuncias/lindberg-farias-ajuda-a-enterrar-projeto-que-criminalizava-homofobia.html

      A IURD, via PRB, foi uma das entidades que manobrou para que o MEC abandonasse o Escola sem Homofobia. E quase nenhum blogueiro pôde chiar a respeito. O Rodrigo Vianna até fez um artigo, mas trocando o nome de kit gay para ‘kit antipreconceito’.

      Mas esse oportunismo tem vida curta. Não dá para impedir que a sociedade discuta as coisas. Recentemente (duas últimas temporadas) a Globo colocou personagens LGBTs no seriado Malhação, para público adolescente, o que acaba de vez com essa baboseira de que orientação sexual não pode ser discutida no 2º grau.

      Nem IURD nem ICAR podem impedir os jovens de assistir Malhação, não é?

      E o Ibope perguntou recentemente o que a população acha de se falar de orientação sexual em escolas, para obter a resposta que 55% são a favor.

      Ficou mal para o MEC (isto é, Haddad) ter cancelado o Escola sem Homofobia (quando Alckmin nunca tocou no ‘kitgay’ da SEE paulista), mal para o Min. da Saúde ter recolhido a cartilha antihomofobia de Temporão (hoje PSB), mal o Fonteles ter discursado contra o casamento igualitário (estimulado por Barbosa, que PT não será…), pegou muito mal mesmo o Agnelo ter revogado a lei antihomofobia do DF (de coautoria de Rollemberg, do PSB) aprovada pela Câmara Distrital (isto é, fez o contrário do que o presidente de Uganda fez agora!)

      Enfim, se a Record começa a pôr personagens LGBT em novelas, faz especiais com Léo Aquila (candidato a deputado federal pelo PSL) e agora começa a deixar críticas aparecerem às intenções de Malafaia continuar com seu discurso anos 1940, ela só está acompanhando os ventos da sociedade.

      Questão de tempo a IURD reconhecer que é necessário combater a homofobia.

      Quem tem se saído bem desses episódios são Globo e Alckmin (que, no entanto, está sendo testado agora no caso Kaique), justo ele que defende o casamento igualitário há mais tempo que Obama e também já sugeriu a federalização da lei antihomofobia estadual e também propôs (sem ser como projeto de lei) uma versão intermediária de redução de maioridade penal (não tão correta como o que o PT defende, mas não tão retrógrada como setores do PSDB e vários partidos coligados ao PT defendem.)

      Mas, finalmente, quem é que faz papel ridículo de médio prazo nesse furdunço todo?

      (também acompanho o teatrinho feito em Uganda. O presidente de lá só não sancionou de imediato para não receber críticas do exterior. Deu as desculpas estapafúrdias para agradar os conservadores locais. E sabe-se que se o projeto for reconfirmado pelo parlamento local o presidente não poderá vetar e valerá do mesmo modo. É teatro do mesmo modo que no Brasil, só que muito mais cruel. Já estou acostumado.)

       

       

      1. …a Globo colocou

        …a Globo colocou personagens LGBTs no seriado Malhação, para público adolescente, o que acaba de vez com essa baboseira de que orientação sexual não pode ser discutida no 2º grau.
         
        Nem IURD nem ICAR podem impedir os jovens de assistir Malhação, não é?

        Também acho bobagem que não se discuta orientação sexual com adolescente, mas na real, o tabu chega ainda a ser “sexo no geral” e não apenas envolvendo LGBTs. Os inúmeros casos de gravidez entre adolescentes não estão aí por acaso, apesar da redução que ocorreu. Mas política pública ainda é papel e dever do Estado e não da mídia. Não é porque a Globo faz ou acha algo que serve de balizador do que o governo deve fazer, por mais que eles possam estar corretos.

        http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-11-02/casos-de-jovens-com-menos-de-20-anos-gravidas-diminuiram-no-brasil-entre-2000-e-2012

        E quanto ao seriado Malhação, uma coisa é o público “teórico”, no qual nem a Globo deve acreditar mais, outra é a prática.

        http://comercial.rpctv.com.br/programas/malhacao/

        No link tem dados de uma afiliada da Globo do Paraná, foi o primeiro que achei (mas duvido que seja diferente no resto do país), mas reforçou uma ideia que já tinha faz tempo e que não queria afirmar sem nenhum dado de apoio. O público da Malhação é em sua maioria, o mesmo das novelas, mulheres e maiores de idade. Os menores seriam apenas algo entre 1/4 e 1/3 da audiência.

        Não sabia que o Temporão estava no PSB ou mesmo ainda na política. Gostava dele e lembrava que tinha ido para o PMDB tempos atrás.

        ….

        E considerando que tocou no Malafaia, talvez a IURD tenha mudado mesmo. Ou simplesmente tenha percebido que a “ameaça” maior aos “negócios” é ele e os derivados (aí entraria o Feliciano e outros). Pois não é de hoje que a Record ataca a “concorrência” do Macedo.

        1. Certamente,

          o “tabu” é com sexo em geral.

          Mas o que é no momento negociado é o governo não retomar o combate à homofobia enquanto alguns políticos fundamentalistas ainda conseguem aproveitar o discurso de que estão sendo perseguidos pelo PLC 122.

          É certo que seria interessante avançar em educação sexual para jovens de modo geral, discutir aborto, mas isso ainda está mais atrasado.

          Também é certo que educação deveria ser tarefa do Estado. Só que no assunto em pauta o Estado não faz nada. Nem o Estado deve ser pautado pela Globo, ambos deveriam é ser pautados pela evolução da sociedade. Avaliando-se caso a caso, este em questão é um em que a Globo está certa. tanto que não chocou ninguém nem foi notícia.

          Se menores de idade são apenas 1/3 do público de Malhação já são milhões. Entre eles adolescentes evangélicos, certo?

          Apareceu alguma crítica em algum lugar à presença de LGBTs nas duas últimas temporadas? Não. Então para o lado da Globo está tudo ok. Nem é obrigação da mesma tratar do assunto nem lhe trouxe dificuldade nem críticas ao fazê-lo.

          E o governo continua devendo, posto que este é que teria a obrigação.

          Temporão está no PSB do RJ. Chegou a ser cotado para candidato a governador. Acho uma pena que tenham desistido dessa ideia.

          Também acho que o discurso de Malafaia e Feliciano é o mais atrasado de todos. Ao sê-lo, é pouco crível e desconectado da realidade social. Assim, torna-se um apoio tóxico (Lindbergh que faça bom proveito) e tanto a Record como Macedo sabem que não daria certo apoiar esse besteirol, seria ofender a inteligência de seu próprio público.

           

           

  5. No andar da carruagem, aaqui

    No andar da carruagem, aaqui a pouco vai ter lei contra a discriminação de portadores de unha encravada.

    Meu Deus, de Leis em Leis, de Códigos em Códigos, está se construindo uma colcha de retalhos paraíso de advogados.

     

      1.   Boa síntese, Gunter.
          Na

          Boa síntese, Gunter.

          Na mesma linha, é de se perguntar até de forma mais direta: se a pessoa não ataca ou discrimina homossexuais, qual é o medo, a bronca em relação ao PLC 122/06? Talvez seja o caso ainda de perguntar, para rasgar de vez a fantasia: “você acha que homossexual deve ser discriminado/a ou agredido/a por ser o que é?” SE não, para aquela pessoa o PLC é tão efetivo como uma Lei obrigando todos a respirar.

        1. É verdade, André,

          há essa abordagem também.

          Só é contra a lei 7716/89 quem pretende ser racista.

          Logo, só é contra o PLC 122 (que não é uma lei por si, apenas a inclusão de orientação sexual e identidade de gênero na 7716/89) quem pretende continuar homofóbico.

          É simples desse jeito mesmo.

          E, só lembrando aos colegas, no conjunto Academia, Mídia, comunidade artística, líderes religiosos, os únicos que se manifestam contra o PLC 122 são:

          J R Guzzo, Olavo de Carvalho, Malafaia, Reinaldo Azevedo, Joelma.

          É a esse universo de formadores de opinião que a bancada governista (que inclui quase todos os fundamentalistas além de João Campos) anda seguindo.

          São os argumentos deles que os colegas conservadores do blog reproduzem.

          (Edir Macedo [PRB] se declarou contra o Escola sem Homofobia, mas não tem falado mais do PLC 122. Algumas pessoas da Canção Nova [porção conservadora da ICAR], como Chalita, são favoráveis. Sobre Casamento igualitário Pe. Fábio Mello deu entrevista ontem a favor. Papa Francisco é bem mais flexível que Bento 16. Acho que dá pra ver pra onde as coisas se direcionam.}

  6. Gunter
    Esperar o que se 90%

    Gunter

    Esperar o que se 90% do congresso é homofóbico….???….

    Esses projetos fazem parte das “eternas gavetas”…….

    1. Quem disse que 90% do Congresso é homofóbico?

      Isso é mito disseminado pelo governo. A verdadeira “pesquisa” a respeito seria uma votação em aberto no plenário.

      Na verdade o Congresso não é homofóbico.

      Em 2009 a Câmara aprovou com facilidade e pouca discussão o PLC 122/06.

      Quando se viu que o mesmo projeto seria aprovado no Senado, em novembro daquele ano, o governo manobrou para retirá-lo e assim ter algo a oferecer para os partidos fundamentalistas (PSC/PR/PRB.)

      Muito antes de Serra fazer o miserê em relação a aborto, portanto. Quem começou a colocar religião na política foi o governo, reproduzindo uma estratégia já vista em outros países chamada de ‘esquerda beata’.

      A bancada fundamentalista eleita em 2010 é menor que a eleita em 2002! (Ainda que maior que a eleita em 2006.) E de 2003 a 2008 tal bancada não ‘apitava’ nada. Se ela é visível agora é por combinações de apoio recíproco com as bancadas petista e ruralista (PMDB, principalmente.)

      Desde então todos os projetos de interesse LGBT são retidos em comissões para que NÃO sejam votados.

      Se um dia houver uma votação, como mídia e opinião pública estão atentos, o que acontecerá?

      Os deputados e senadores votarão pró-LGBT.

      E aí o que o PT poderá oferecer como moeda de troca para os fundamentalistas? Nada.

      É incrível como as pessoas demoram a perceber que estamos lidando apenas com um teatro político.

      O mesmo vale para aborto e maconha (só que estes não têm a mesma popularidade junto à opinião pública): o relator governista os retirou do projeto de Código Penal para que não fossem votados pela Câmara.

      Falar que a culpa é de ‘bancada fundamentalista’ é um duplo teatro. Serve para o PT atribuir a alguém o papel de bode expiatório, serve para esse mesmo bode expiatório se vitimizar junto a seus eleitores dizendo-se perseguido por ‘defender a família’.

      E ambos felizes no desempenho de seus papéis.

      Em países onde a questão da criminalização da homofobia foi levada a votação, como Itália e Chile, tão ou mais conservadores que o Brasil, houve aprovações da ordem de 3/4 a 4/5.

      Alguém acha que algum senador teria coragem no Brasil de hoje de votar em público contra a criminalização da homofobia? Pagar mico de reacionário e promotor de violência e injustiças?

      Claro que não. O governo só está manobrando para adiar ser confrontado com a discussão dos problemas para não perder apoios conservadores que julga necessitar politicamente.

      É óbvio que isso é antiético e por isso mesmo causa constrangimento aos militantes governistas para defender.

      O governo atual não irá levar para votação nenhum projeto modernizante em relação a valores exatamente para que a opinião pública não seja envolvida, o que levaria o Congresso a votar de modo a acompanhar a sociedade.

       

  7. A ministra stalinista dos direitos humanos…

    Isto que é intolerância…

     “Kaique foi morto. Outros virão. Cada vítima tem um assassino. Mas há outros, no Congresso, no governo e nas igrejas.”

    A frase acima está na coluna do deputado esquerdista Jean Wyllys (PSOL-RJ), publicada pela revista Carta Capital, aquela que vive das verbas da publicidade governamental, caso contrário já teria fechado as portas por absoluta falta de leitores. O socialista mentiroso deveria indicar um caso no Brasil, um único caso, no qual o assassino de um gay agiu movido por princípios religiosos. Se tivesse ocorrido teria sido a principal notícia durante dias… principalmente na rede bobo, a que quem é à assiste.

    Nos últimos trinta anos aproximadamente 1.200.000 brasileiros foram assassinados, com pelo menos 600.000 dessas vítimas na era petista, isto é, a partir de 2003. Um dos maiores crescimento dos governos de Lula e Dilma foi o dos assassinatos. Providências tomadas: nenhuma!

    No site da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, comandada pela ministra Maria do Rosário, foi publicada nota sobre a morte do gay Kaique Augusto, em São Paulo, já considerando o fato como assassinato brutal motivado pela homofobia. Até o momento os policiais responsáveis pela investigação não chegaram a esta conclusão, continua o inquérito sobre suicídio. Encerrando a nota lemos:

    “O Governo Federal reitera seu compromisso com o enfrentamento aos crimes de ódio e com a promoção dos direitos das minorias, em especial, com a população LGBT.”

    Mesmo que todas as ocorrências listadas como homicídios homofóbicos no Brasil fossem reais eles representariam menos de 0,7%  do total, restariam 99,3% por outras motivações. No entanto nos números apresentados pelo ativismo arco-íris são incluídos latrocínios, disputas pelo tráfico de drogas, michês que assassinam clientes e vice-versa, travestis que se matam entre si, crimes passionais entre casais homossexuais, etc. Basta que o morto seja publicamente reconhecido como gay para que a sua morte seja relacionada como crime de ódio. Quantos casos reais de homicidas movido pelo ódio à orientação sexual da vítima foram constatados? Este é um dado que ninguém publica, afinal não interessa a eles.

    Poucos dias antes a menina Ana Clara de Sousa foi queimada viva no Maranhão. Assassinada dentro de um ônibus, aos 6 anos de idade, o quê a secretaria da ministra Maria do Rosário disse? Nada! Ao receber a notícia do que ocorreu à bisneta Dasico Rodrigues da Silva, de 81 anos, sofreu um infarto e faleceu. Crianças e idosos, dois grupos vulneráveis, que apenas recebem atenção caso o ato governamental reverta em votos ou atenda aos interesses da militância remunerada!

    A preocupação petista com os direitos de todos os humanos
    O governo do PT e os seus asseclas separam dentre os mortos os que interessam no seu avanço para controlarem a sociedade. A ministra Maria do Rosário deu mostra de ser uma seguidora fiel de Stalin: Uma única morte é uma tragédia; um milhão de mortes é uma estatística.”

     

  8. A lei já pune tais crimes.

    A lei já pune o crime de homicídio qualificado por motivo torpe, fútil, insioso e cruel. Não sei como acrescentar mais uma qualificadora, (por motivo de homofobia) iria fazer diminuir a incidência de tais crimes de ódio.

    1. Simples. Por que existe a lei 7716/89?

      O raciocínio é o mesmo que motivou a lei 7716/89 que criminaliza o racismo e que em 1997 foi ampliada para contemplar procedência geográfica (como o preconceito contra nordestinos) e intolerância religiosa.

      A lei tambem já punia o crime de homocídio para esses casos, não?

      Oras, até vemos crimes de ódio em função desses preconceitos, mas são em grande número?

      Alguém sabe de alguma notícia recente em que alguém foi assassinado em função de sua fé?

      Ou de muitos casos de alguém ser assassinado por ser nordestino?

      No entanto ninguém quer mexer na lei 7716/89, certo?

      Sendo assim, e por haver mais crimes de ódio em função de orientação sexual não há racionalidade nenhuma em não se incluir orientação sexual e identidade de gênero na mesma lei.

      E não falamos apenas de vítimas fatais, mas de preconceitos cotidianos nas relações de trabalho e prestação de serviços.

      Porque grupos raciais e religiosos devem ser protegidos pela legislação e diversidade sexual não?

      Qualquer pessoa melhor informada enxerga essa contradição.

      Não se trata apenas de argumentar porque orientação sexual deveria fazer parte da lei 7716/89 (o que por si só é fácil, já que há muito mais crimes de ódio por orientação sexual que por origem geográfica e intolerância religiosa), mas também de mostrar que NÃO HÁ razão alguma para não fazer parte.

      O PT assumiu a defesa de uma posição ilógica, o que explica o constrangimento de seus militantes em redes sociais ao não conseguirem convencer dos porquês. Ficam se perdendo em evasivas e tentativas de sofismar. Vemos militantes que se dizem ‘de esquerda’ se esforçando para copiar os argumentos usados pela ‘direita conservadora’, nessa vã tentativa de justificar as concessões feitas aos partidos fundamentalistas.

      Posturas ilógicas e injustas levam a indignação, os problemas não somem e o PT continuará sendo criticado por militantes LGBT até resolver esse impasse.

      Toda e qualquer resistência ao PLC 122 (que é ideia do próprio PT, mas o “antigo”, aquele preocupado com direitos humanos), projeto esse que nada mais é que a inclusão de orientação sexual e identidade gênero no corpo da lei 7716/89, esta tão bem aceita pela sociedade brasileira, é apenas para atender a uma negociação entre alguns pastores políticos e o PT (o “atual”.)

      Simples assim.

      Já houve várias pesquisas. Não que seja necessário maioria de vontade popular para se reconhecer direitos de minorias, mas o governo federal (sim, este é o ente responsável) ter demorado tanto para orientar sua bancada a favor do projeto levou a uma contínua conscientização da população, pela mídia, pelas ongs, etc.

      Hoje o apoio popular ao PLC 122/06 (vulgo ‘criminalização da homofobia’) tem apoio entre 60% e 77% da população.

      Ora, quando o governo impede, através de jogadas nas comissões no Congresso, que esse projeto seja votado, o que está fazendo?

      Indo em direção contrária a uma vontade popular. Já estava antes em direção contrária aos princípios constitucionais de igualdade de direitos. Hoje está claro que o PT negociou direitos minoritários em troca de tempo de TV e não abertura de CPIs.

      Quantos antes o PT perceber o equívoco dessa manobra, melhor para ele, portanto.

      As omissões e retrocessos do governo federal para combater a homofobia apenas serviram para prejudicar a imagem de defensor de direitos humanos que esse partido detinha.

      O PT abdicou de ser um partido modernizante da sociedade para assumir o papel de gestor da economia. Por isso é rotineiramente tratado como mais um partido de centro-direita, tal como o PMDB.

      E por estar se dissociando cada vez mais da evolução da sociedade o que acontece? Abre espaço para uma eventual oposição modernizante, secularista e inclusiva surgir.

       

       

      1. Um erro não justifica outro.

        Um erro não justifica outro. Qualquer violência já está tipificada. A lei do racismo é só mais uma invenção pra inglês ver. E crime de palavra em pelno século XXI é medieval.

          1. É uma batalha frustrante,

            É uma batalha frustrante, minha luta contra esta insanidade da criatividade de inventar novos crimes. Metade do nosso código penal tem que ser jogado no lixo. Criminalizar drogas, aborto, crimes de palavra, é um absurdo, é medieval. Quanto mais crimes tipificados, menor a liberdade do cidadão. Quero um Brasil do século XXI, mas a sanha criminalizadora está nos trazendo pro século XIX, XVIII, XIV. 

             

  9. perguntar não ofende

    “A pasta informou que vai acompanhar a investigação junto às autoridades estaduais”

    Polícia paulista investigar morte de preto, pobre e “ainda por cima, viado”?

    Ha-ha

    By the way: quando o PT vai se desgrudar dessa base “aliada”?

  10. perguntar não ofende

    “A pasta informou que vai acompanhar a investigação junto às autoridades estaduais”

    Polícia paulista investigar morte de preto, pobre e “ainda por cima, viado”?

    Ha-ha

    By the way: quando o PT vai se desgrudar dessa base “aliada”?

  11. Minority Report Gay

    Ainda não é concluída a investigação e a turma LGBT já antecipou culpados, içou bandeiras, chantageia o Governo, cita a existência de testemunha fantasma, chamou a manifestações nas ruas, abriou o olho de advogado ganancioso e reclamou contra a Secretaria de DH pela demora em legislar em relação aos seus super direitos. A ficha corrida do suposto skin-head já estava fabricada, antes mesmo do menino morto sair do armário. É vapt e vupt.

    A Lei contra a homofobia será algo similar, uma Lei Minority Report Gay. Todos os “não Gays” somos desde já sumariamente culpados por qualquer incidente que envolva futuros ou atuais Gays. È muita prepotência.

    1. Para um “não gay” é

      Para um “não gay” é impressionante o quanto do dia você passa lendo e respondendo sobre gays. É sério, isso é preocupante…

      Que tal um pouco de psicologia para relaxar?

      Although the causes of homophobia are unclear, several psychoanalytic explanations have emerged from the idea of homophobia as an anxiety-based phenomenon. One psychoanalytic explanation is that anxiety about the possibility of being or becoming a homosexual may be a major factor in homophobia. For example, de Kuyper (1993) has asserted that homophobia is the result of the remnants of homosexuality in the heterosexual resolution of the Oedipal conflict. Whereas these notions are vague, psychoanalytic theories usually postulate that homophobia is a result of repressed homosexual urges or a form of latent homosexuality. Latent homosexuality can be defined as homosexual arousal which the individual is either unaware of or dent. (http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/shows/assault/roots/freud.html)

      A theory that homophobia is a result of latent homosexuality was put forth in the late 20th century. A 1996 study conducted at the University of Georgia by Henry Adams, Lester Wright Jr., and Bethany Lohr indicates that a number of homophobic males exhibit latent homosexuality. The research was done on 64 heterosexual men, 35 of whom exhibited homophobic traits and 29 who did not. They were assigned to groups on the basis of their scores on the Index of Homophobia (W. W. Hudson & W. A. Ricketts, 1980). The groups did not differ in aggression. Three tests were conducted using penile plethysmography. While there was no difference in response when the men were exposed to heterosexual and lesbian pornography, there was a major difference in response when the men were exposed to male homosexual pornography. The researchers reported that 24% of the non-homophobic men showed some degree of tumescence in response to the male homosexual video, compared to 54% of the subjects who scored high on the homophobia scale. In addition, 66% of the non-homophobic group showed no significant increases in tumescence after this video, but only 20% of the homophobic men failed to display any arousal. Additionally, when the participants rated their degree of sexual arousal later, the homophobic men significantly underestimated their degree of arousal by the male homosexual video. (http://en.wikipedia.org/wiki/Latent_homosexuality)

      We often see a conservative politician, who assails homosexuality openly, being involved in gay scandal. A Freudian would explain this by adopting Reaction-formation, transforming an anxiety-producing experience into its opposite. People, who reproach homosexuality so badly that seem to be a homophobia, are actually experiencing sexual desire toward homosexuals but transforming the desire into opposite feelings, because they are afraid that their unconscious desire would not be accepted in the society. (http://blog.lib.umn.edu/paldr001/my_blog/2012/05/freudian-approach-to-homophobia.html)

      The Shadow lies in your unconscious – it is your murkier, unconscious self. Often your shadow contains the parts of yourself that you do not like, and that you try to suppress. Carl Jung believed that accepting that you have a shadow side is a very brave and difficult thing. He called it the “First Act of Courage”. It contains things that make you secretly unhappy. Normally we are not aware of these things. Instead, Jung believed we projected these qualities onto others. We dislike people who exhibit traits that we ourselves have suppressed. Perhaps familiarity does not breed understanding after all.  An excellent example of this is the evidence that men who are homophobic are actually more likely to experience arousal when shown homoerotic videos. (A link to a study of this kind can be found at the bottom of the page.) Men who do NOT report a fear or dislike of homosexual men do not show arousal in response to homoerotic videos. The homophobic men denied any arousal when watching the homoerotic videos, seeming to be unaware of their own body’s reactions. This is a classic example of projecting one’s shadows onto others. The men have not come to terms with their suppressed homosexual attractions, and therefore they hate and fear homosexuals, because it reminds them of their shadow selves. Men who are genuinely not attracted to homoerotic material are less threatened by homosexuals, and are less likely to hate or fear them. (https://sites.google.com/site/findyourdaemon/applyingcarljungtodaemons)

       

      1. Tenho a ver sim

        Os textos que leio não tratam apenas de Gay, mas da defesa de uma Lei que criminaliza a gente como eu. E isso me diz respeito.

        O resto não li, sou ruim de “ingrés”.

  12. Este post é uma concretização

    Este post é uma concretização do raciocínio do Wanderley Guilherme dos Santos.

    Segundo o Professor, o antigo Campo Majoritário do PT calou todas as críticas “de dentro”, imputando a pecha de reacionário ou direitista a todos os que criticassem o governo (semana passada mesmo eu fui chamado de “Troll Profissional” por “criticar demais o governo”).

    Seguindo o raciocínio do Professor, o PT/governo só exerce a autocrítica quando há sentimentos espontâneos de insatisfação, manifestados por atores sociais que não se identificam com a oposição pessedebista.

    Ou seja, só larga do osso da realpolitik do centro estendido (vigiado pelo núcleo duro da centro-direita) quando corre risco real de perder votos, como por exemplo ser responsabilizado politicamente em pleno Jornal Nacional por não ter feito nada quanto ao combate à homofobia.

    1. Prezado Senhor

      Prezado Senhor Artur,

      Compreendo sua proposição, mas há dúvidas que restam do seu comentário:

      Primeira, não há uma confusão entre o papel de governo e partido?

      Sim, eu imagino que a ação de governo é buscar sempre a maior estabilidade possível para cumprir aquilo que considera prioritário, e que estas prioridades são tratadas e formuladas no campo da arena política institucional e, claro, dos movimentos da sociedade.

      Mas este jogo da governabilidade, tão duramente criticado, não é, na essência o que dá forma aos governos, e eles não acabam por se submeterem (até certo ponto) a estas pressões?

      E onde está o peso do movimento social, ou no caso aqui, do movimento gay?

      Onde reside o problema de um governo mudar sua posição porque imagina que perderá apoio daquele setor?

      O problema é do governo que só ouve a pressão da mídia, ou dos movimentos que só sabem falar através dela?

      Na luta por hegemonia (que é permanente e transpassa o governo e a sociedade) qual é o sentido de ouvir o lado identificado com aqueles que querem o seu lugar?

      Em qual lugar do mundo e na História o Senhor presenciou um governo que desse espaço político de forma magnânima?

      Então o governo deveria chamar o Gunter Zibell para ser ministro ou para ser ouvido como formulador de políticas, sendo ele quem ele é, ou representando quem ele representa?

      É ingenuidade ou cooptação? Mas não é justamente pela cooptação que nos acusam?

      Você está tentando criticar o governo por ser governo e buscar governabilidade?

      O que o governo deveria fazer, criar um DIP e fomentar sindicatos e movimentos gays por aí para ter uma base social organizada?

      Estes movimentos não têm que existir por si mesmos, e de forma autônoma pressionar e disputar o espaço que é caro ao governo dentro das instâncias que importam (parlamento, por exemplo)?

      Estou ansioso pelas respostas.

    2. É um pouco mais complicado, Arthur.

      As chamadas ‘críticas pela esquerda’ são até mais toleradas. Ainda que segmentos do PT chamem isso, para não dar o braço a torcer, de ‘esquerda que a direita gosta’, sabem que a Oposição (PSDB/DEM) ou Nova Oposição (PSB/Rede/PPS) não as aproveitarão. Nem a mídia, afinal não interessa, a esses grupos, questionar privatização, política de juros e leis de meios. 

      O governo fica “à direita” e assim está bom para todos os agentes envolvidos. O PT não faz nada à esquerda, mas ao permitir críticas por essa direção mantém a aura do passado. E ficamos com PT disputando com oposições/mídia quem administrará o país e, portanto, ocupará cargos. O PMDB apoiará quem quer que seja desde que o ruralismo não seja afetado.

      Mais problemas temos com as críticas ‘ao centro’, ou questões não ideologizáveis. Estas a oposição, tanto velha como nova, pode usar. A Globo não tem problemas para falar mal de Belo Monte, de desperdício na Copa, de falta de combate à homofobia. Poderá até (o que ainda não vi) abordar questões indígenas. 

      Quem fizer críticas ao PT por esse caminho, que pode, portanto, ser usado pelas oposições, é que fica mais “marcado para morrer” rsrs.

      1. Não defendendo o PMDB, mas o

        Não defendendo o PMDB, mas o que falou para ele vale para praticamente todos os partidos que você não citou. É mais fácil “bater” nele pois é o maior…hehe. Acho que só ficaria de fora os mais pra esquerda, PSTU, PSOL, PCO e mesmo o PC do B. O resto só não seria governo se o governo não deixar. E o PPS é a velha oposição que “embarcou” na nova, não está com o PSDB pois já notaram que o tempo dos tucanos passou e que o Serra é carta fora do baralho.

        A Globo não vai comprar a questão indígena pois a mesma é vista como ameaça para a propriedade privada dos meios de produção (terras), um dos pilares do pensamento liberal (econômico).

        1. Pois é…

          Também acho que as organizações Globo (a oposição mais organizada, no fim das contas) não vão abordar direitos indígenas.

          Mas nunca se sabe… Se for para uma causa maior, como eleger Campos… Não esqueçamos que direitos indígenas eram melhor respeitados nos tempos de FHC. Que então havia mais assentamentos de MST. Há os anseios de um público ‘coxinha descolado’ para atender, é melhor ficar com eles, não?

          Já vi um Globo Repórter e um Repórter Especial falando sobre os benefícios da descrimanlização da maconha. Um sobre Portugal outro sobre Colorado. É claro, não afeta patrimônio nem meios de produção. Ajuda a melhorar o problema da segurança pública. Guerra perdida por guerra perdida, melhor parecer moderno.

          Ano passado também vi duas defesas à despenalização do aborto em falas de personagens de Amor à Vida e Saramandaia. Faz parte.

          x-x-x-x-x

          Concordo, o PMDB é o maior, mas vale para todos os fisiológicos. Mas só o PMDB disputa seriamente com PT, PSDB e PSB a possibilidade de ter 5 governadores ou mais.

          Não tenho a mesma avaliação que você do PCdB. Para mim parece filial do PT. Veremos este ano, em MA e RJ se esse partido irá mesmo querer uma vida própria.

          Concordo que o PPS andou dando uma repaginada. Entre LGBTs que não são petistas ou psolistas ficou muito popular nos últimos tempos. Good for Freire e Soninha, que ganharam uma sobrevida política.

          E o PT ficou aquilo do “dize-me com quem andas que eu direi quem és”. Quem ainda liga pra isso de que já teve propostas de ‘esquerda’?

          x-x-x-x-x

          Nova Oposição é um discurso fácil de fazer. É light, é descolado, não tem rejeição (fora do PT).

          Como fora do conjunto SP-MS-GO-MG-PA-AL-PR quase não há mais PSDB, e como nesses estados também quase não há PSB, acho que a complementaridade é óbvia, não?

          O PSDB pode acabar sendo puxado para a Nova Oposição também. Levando junto o DEM. E talvez o SDD (Paulinho da Força sempre foi mais PSDB que PT, não?) e eventualmente até o PDT e PV. (O PSDB precisa conter Serra, no entanto, pois muita gente o rejeita, já ouço isso de tucanos desde o começo de 2010, devem ser mágoas da eleição de 2008 e mais coisas também.)

          Note como, apesar de haver muitos ‘direitistas’, e um conjunto bem mais amplo que o antigo DEM/PSDB/PPS (apesar da perda de deputados para o PSD/PROS), a frequência de fisiológicos é bem menor.

          Que mais a classe média descolada iria querer? Pacote completo: PSB para satisfazer a necessidade de respeitar a herança de Lula, PSDB pro ‘discurso-gestão’, Rede pro ‘discurso Nova Era’.

          Um pacote que não é nem mais à direita nem mais à esquerda que o pacote PT / PMDB / fisiológicos / ruralistas / fundamentalistas.

          E cada vez há mais classe média, não é mesmo? Conquista do PT, que, no entanto, não ideologizou nada.

          Sinceramente? Eu prefiro.

          1. A parte dos sem terra é fácil

            A parte dos sem terra é fácil de explicar e a explicação eliminaria o uso dessa crítica. Sobraram poucos, então não dá para fazer mais em números absolutos …pelo menos aqui no RS, mas nos outros Estados deve ser parecida a situação.

            A questão aqui seria o tipo de apoio que esse pessoal está tendo para realizar o assentamento, algo que o próprio FHC em palestra que assisti anos atrás (espero que não me sacrifiquem por isso, pois eu estava apenas infiltrado num evento liberal) admitiu que faltou para o governo dele, nessa questão de reforma agrária.

            http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2013/07/numero-de-familias-sem-terra-cadastradas-despenca-no-rs-4192097.html

            O número de famílias sem-terra cadastradas pelo Incra no Rio Grande do Sul, que já foi de 24 mil, hoje é de 537.

            ……

            A questão da droga vai avançar, mesmo que demore um pouco, conforme forem surgindo resultados no Uruguai e no Colorado (e outros estados americanos). Mas provavelmente mais rápido do que seria sem essas experiências que devem provocar um efeito dominó. Só vai ficar de pé quem quiser bancar o “guardião da moralidade”, tipo o Putin. Talvez seja tema para 2018, pois agora duvido que alguém compre essa bandeira. O Aécio podia, já que vai perder, pelo menos faz isso promovendo um debate positivo. O principal nome do partido aponta nessa direção e ele fica fazendo cara de paisagem.

            ….

            Essa história de nova oposição ainda é muito nova. Está mais para wishful thinking na minha humilde opinião, mas creio que você acertou na mosca nesse ponto aqui:

            E cada vez há mais classe média, não é mesmo? Conquista do PT, que, no entanto, não ideologizou nada.

            Mas diferente de você, tenho receio de que “fonte” irão beber. Pois sem ideologia restaria o que?! Consumismo e individualismo apenas. Mais fácil se atiraram no colo de um salvador da pátria que abraçar uma oposição “racional” e propositiva.

          2. Ahá! Você foi um infiltrado!

            Concordo com isso dos assentamentos. Se o problema foi resolvido no passado, não cabe cobrar Dilma disso hoje. Só não sei se está tão bem assim, parece que há cerca de 100 mil famílias pendentes. Talvez o RS esteja relativamente melhor, mas não acompanho isso.

            Quanto aos efeitos dominó concordo total. Só que aí é mais um motivo para que o PT promova logo a legislação antihomofobia, afinal é quase regra pelas Américas (exceto Caribe e Central) e Europa Ocidental, não?

            Também concordo que é improvável que Aécio vá para 2º turno. ele podia usar o tempo de TV para ajudar a eleger Lacerda em MG e passar a imagem de um discurso renovador para o PSDB, que ele poderá dar continuidade no Senado. Onde não estará Serra porque votarei no Suplicy (quem disse que eu não voto no PT? 😉 )

            Não sei se Nova Oposição se consolida até setembro. Mas o interessante é ver como os cursos d’água vão indo pro moinho de Campos. Você acha que ele irá melhor ou pior que os 44% de Serra? Eu acho que irá melhor e que dará trabalho pros marqueteiros do PT.

            Eu não tenho contato com muita gente, mas a maioria repetirá o voto de 2010. Casos como o meu, de realocar voto porque não me sinto mais representado, são poucos. Só que os poucos que vi são todos na mesma direção.

            Você já viu alguém que votou em Serra no 2º turno de 2010 dizer que votará em Dilma em um confronto eventual com Campos? Eu não vi.

            Acho que a fonte daqui pra frente será o ‘descolado’. Crescente respeito a meio ambiente e a minorias, racionalidade nas questões de segurança pública, busca de eficiência e produtividade, liberdades individuais. Nisso o discurso do PT+fisiológicos não se difere muito na média do discurso das ‘oposições’. Ou talvez tenha até ficado inferior. Por isso acho que o auge do PT já passou.

            Mas no Brasil não se faz pesquisas para Câmara dos deputados (nos EUA e Reino Unido se faz), então só vamos saber dia 6-out.

             

             

  13. Tamanho é documento?

    Prezados e prezadas,

    Eu pensei que a questão do tamanho fosse uma questão fetichizada apenas na lógica masculina/feminina heterossexual, assim como pensei que a tolerância (que até pode se expressar pela completa indiferença, como diz Safatle) fosse um traço dos LGBT.

    Mas como eu diagnostiquei lá embaixo, há os militantes LGBT, e os LGBTalebãs, que estão bem representados no blog.

    Leiam o  comentário feito pelo seu representante a um comentário meu:

    “Eu não leio o que você escreve, só sei que não deixa de fazer comentários longos em qualquer post que eu apresente.”

    Comentário: O LGBTalebã mistura a soberba com a síndrome do coitado, se acha o centro do universo e imaginam que todos têm a missão de lhe atacar.

    “E nem parece que seus comentários longos em posts sobre questões LGBT têm tido repercussão ultimamente”.

    Comentário: Aqui o LGBTalebã mede os outros por sua régua. Ele imagina que as pessoas escrevam para “causar”, e não para sinceramente debater, deve ser porque ele só reconhece legitimidade no debate se for do jeito e com os argumentos que ele concorde.

    “Eu não os leio para não perder tempo, mas desconfio que sejam apenas blablablá de governismo acrítico.”

    Comentário: O LGBTalebã imagina que ele não ler algo é suprema ofensa, ou um sinal de desterro ou uma pena terrível. O chavão da vez é “governismo acrítico”. Com este rótulo, o defensor daquelas que são rotulados marca seu território.

    “O que, se for isso mesmo, não convence mais ninguém.”

    Comentário: Mas o que há para se convencer neste debate? Daria para a gente convencer o LGBTalebã a ser menos ou mais gay? A torcer pelo Íbis. E mais ainda: como será que o Senhor LGBTalebã consegue advinhar o que convence ou não os outros?

    É o Senhor da “Opinião Pública”, uma espécie de cruza de Merval com Jabour

    1. Eu só não vou dizer que tal

      Eu só não vou dizer que tal comentário foi desnecessário pois imagino que você esteja querendo que o Gunter leia, e não os demais…

      Mas que exagerou no peso dos menires, exagerou.

      1. O ovo da serpente arco-íris.

        Prezado Ed,

        Eu lia o Diogo Costa e me perguntava a motivação para estreitar o debate em algumas situações com o personagem citado por ti.

        A reflexão era uma tentativa minha de compreender esta lógica, para evitá-la, afinal, blogs se tornam chatos com estas disputas interpessoais, embora quase sempre inevitáveis.

        Mas eu tenho que fazer um mea culpa: No caso do personagem em questão, o Diogo está coberto de razão.

        O personagem em questsão é teoricamente vacilante, coloca-se como vítima, ataca abaixo da cintura, e supõe ter autoridade moral sobre todos os demais por defender as escolhas que imagina serem “chocantes”, ou porque “causem” em todos os demais, revelando assim um grave problema de autoestima.

        Desculpe o desabafo, e o tom exgerado do meu comentário aí de cima, mas saiba que ele se deu dentro de um contexto de autodefesa.

        Quem bate como homem, não pode querer apanhar como freira.

        Os fascistas travestidos de defensores do DH não merecem misericóridia (rs).

        Um cordial abraço.

      2. Esse Obelix tem estilo de

        Esse Obelix tem estilo de escrita, argumentos e posicionamento ideológico (incondicionalmente governista) idêntico a da sumida morganaprofana. Aliás, apareceu na mesma época que a supracitada sumiu do blog.

        A diferença é que, enquanto morgana era mais polêmica, e por isso já colecionava uma multidão de desafetos (que diziam que ela já tinha aparecido no blog sob outras alcunhas), Obelix é mais polido, cheio dos “prezados” e “saudações”.

        Já que perguntar não ofende, Obelix é morganaprofana?

        Caso seja, soará estranho esta implicância com Gunter Zibell, defensor da causa Glbt, uma vez que de bruxa para gaulês houve uma espécie de transformismo, tornando-se um travesti cibernético. 

         

        1. Arthur é James Bond ou Batman?

          Prezado,

          Arthur é Gunter ou Bill Clinton? Quem sabe.

          Se você observar os meus textos verá que não sou contra a causa LGBT, sou contra seu confimamento em um perscpetiva de luta partidária (como faz o Gunter), até porque as entendo como política de Estado, e não de um governo ou partido.

          Mas tenho certeza que a forma como o pensamento gunteriano coloca a questão provocaria um retrocesso na ação do governo, porque nenhum governante pode ser encurralado por um setor (por mais justa que seja a causa).

          Este é um pilar e regra básica da Democracia e do jogo representativo.

          E fico com pena dele, porque afinal, eu não sou vítima de preconceito (não deste), e posso muito bem esperar o tempo que for, e continuar a dizer que sou a favor, e continuar a defender a ação do governo (que não se resume, por óbvio a sauca gay).

          É preciso entender que o Gunter representa uma parcela do pensamento gay(LGBT), e talvez não passe de mil ou dez mil pessoas, mas que não tem peso algum nesta disputa que ele sequer sabe por onde passa (e nós também não).

          Prova disto é que uma parte dos gays não militantes devem votar no governo, e alguns beneficiários do Bolsa Família possam votar na Marina.

          O jogo é este, mas o Gunter quer porque quer nos empurrar goela adentro que a causa gay é o flanco por onde o governo pode perder a eleição, ou mostra seu conservadorismo.

          Só tolos acreditam nisto.

          Saudações 

          PS(se você não gostar da cordialidade, eu posso ser truculento).

      3. Olha, Ed

        Acho legal que comentou, porque eu só estou sabendo que ele exagerou no peso dos menires porque você está contando. E, se além disso do exagero você aventa que o comentário é desnecessário, aí é que não vou ler mesmo.

        Eu só leio comentários de Obelix, Alexis, Diego Costa, Reinaldo Azevedo, Aliança Liberal, Rebolla e Rodrigo Constantino se forem muito curtos, pois sei que não agregam valor ao camarote. Nem pra saber ‘o que rola’ servem, pois depois que alguém lê os primeiros já imagina todos.

        No caso dos que frequentam o GGN acho mais produtivo não clicar em ‘ver mais’ e pronto.

        Já comentei que não é uma posição realista, mas, se eles quiserem se sentir pautados por mim, tudo bem, a perda de tempo é deles. Eu leio e respondo a comentaristas sérios, como você, Taguti, Juliano, AnaLú, JB Costa, Marta. Há um bom debate ainda, mesmo com governistas. 

        Mas justo hoje ou ontem eu vi que teve uns curtos do Asterix, digo, alexis. Até li e foi legal pra ver que já estão jogando a toalha. O alexis já reconhece que o PT poderá voltar atrás nisso da criminalização da homofobia, não é uma novidade?

        Nem tanto, mais e mais colegas (no caso comentaristas sérios) já perceberam que o PT cometeu um erro de cálculo nessa estória toda.  

        Menos mal, não?

        A evolução da sociedade brasileira agradece.

         

         

        1. Causa mortis.

          Sua arrogância te faz digno de pena.

          Achava pouco provável, mas hoje, depois de ler suas intervenções, não duvido que o rapaz tenha se suicidado.

          O seu problema não é sentir-se aceito, mas aceitar-se a si mesmo, porque isto implicaria em ser aceitar ser tratado da mesma forma (deselegante) com qual trata os outros, sem recorrer aos clichês da homofobia.

          É, como eu disse, o caso do paraplégico que cospe na cara dos outros, e recorre a sua condição quando leva um pescoção por esta conduta.

          É grave.

           

        2. Por um minuto achei que o Tio

          Por um minuto achei que o Tio Rei e o Menino Maluquinho frequentavam o blog. Isso não se faz Gunter. Pior que ainda passei lotado no primeiro nome, só estranhei no segundo…hehe

          Eu também notei a “recaída” do alexis, mas tirando a questão LGBT, o alexis sempre me pareceu um “bom” comentarista.

          Se não falta tempo para ler não desconsidero ninguém (dos comentaristas do blog), pois sempre dá para tirar algum valor que seja. O máximo que posso fazer é, na pressa, dar atenção apenas para os nomes conhecidos, independente das divergências que eu tenha com a pessoa no tema.

          E não gostei dessa história de comentarista sério, pois aprecio uma boa ironia e mesmo humor daquela-cor-que-causou-celeuma-para-o-seu-deputado-favorito.

          1. Jajajaja

            Quase o peguei, hein? rsrs

            Sério é diferente de sisudo. Uma pessoa séria em intenções, comprometida, etc pode ser também uma pessoa bem humorada. É nesse sentido que falei.

            Eu mesmo me acho sério e não me considero mal humorado ou sisudo.

            Abs.

        3. Schindler

          O Gunter indica para nós a sua listinha de favoritos e de desafetos, numa nova demonstração de pré-conceito. Quem como Gunter, que consegue encaixar tantos posts dentro deste blog, poderia ser mais plural, pelo bem da democracia do espaço.

          Os textos do Gunter são intermináveis e, muitas vezes com gramática do tipo “Blá, blárina”, mas consigo quase sempre ler todos eles. Nunca deixei de reconhecer que Gunter e o AA são dois dos melhores comentaristas deste blog. Mas, o Gunter está caindo muito no meu conceito, ficando apenas como um panfleteiro da sua causa e não como um sujeito que poderia contribuir com um Brasil melhor para todos.

           

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