
Jornal GGN – O encerramento de contrato entre o laboratório indiano Bharat Biotech, fabricante da vacina Covaxin, e a empresa Precisa Medicamentos, que atuou como intermediária junto ao governo brasileiro, foi visto pelos senadores como resultado da CPI da Pandemia.
Segundo a Agência Senado, o relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), usou suas redes sociais para afirmar que a Bharat desfez um negócio “superfaturado” com a Precisa. Enquanto isso, “diante de mais de 20 irregularidades comprovadas pela CPI, o governo não rompeu o contrato intermediado por um caloteiro contumaz”. O vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), garantiu que “as investigações continuam” e “os propineiros não sairão impunes”.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) assegurou que a CPI está “no caminho certo” e lembrou da cláusula do contrato que previa transferência de recursos a um paraíso fiscal: “Crimes comprovados. Outros sendo investigados. Quem são? Quantos serão?”.
Nesta sexta-feira, o laboratório indiano apontou como falsos documentos apresentados pela intermediária e, em nota, afirmou que não recebeu pagamentos antecipados nem forneceu vacinas ao Ministério da Saúde, e que continua trabalhando com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a aprovação da Covaxin. A Precisa, cuja diretora Emanuela Medrades já depôs à CPI, voltou a negar irregularidades.

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