Francieli deixa de ser investigada e vira testemunha da CPI da Covid

A mudança ocorreu após Fantinato explicar a decisão de intercambialidade de vacinas para gestantes e contribuir com as investigações da CPI

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Jornal GGN – Com as explicações e esclarecimentos da ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fantinato foi retirada da condição de investigada, suspendendo a sua quebra de sigilo, e passou a ser testemunha da CPI da Covid no Senado.

Essa modificação ocorreu após Fantinato explicar a sua decisão de recomendar a intercambialidade de vacinas para gestantes. Em suas explicações, a ex-coordenadora do programa apresentou estudos científicos e constatações da ciência que embasaram a sua decisão à época, inicialmente considerada polêmica e que havia motivado a ser investigada pela Comissão.

Além disso, mesmo portando o direito de permanecer em silêncio, por um Habeas Corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a técnica não fez uso do seu direito e respondeu a todas as perguntas feitas pelos parlamentares, em explícita colaboração à Comissão.

Entre as suas declarações, Francieli narrou também divergências com a postura do presidente Jair Bolsonaro, apontou erros no fracasso da vacinação, esclareceu que a estrutura do SUS apresentava condições suficientes para o armazenamento da vacina Pfizer e narrou pressões sofridas por grupos e membros do governo, como do Secretário Executivo, Élcio Franco.

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Assista ao depoimento na TV GGN:

Redação

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