Bolsonaro alegou quebra de confiança, diz Jornal

Tentando se manter no cargo, Bebianno abriu algumas das conversas que teve com Bolsonaro desde o início da crise

Foto Mauro Pimentel/AFP

Jornal GGN – E o vai não fica vai que vai do episódio Gustavo Bebianno teve contornos bem definidos na coluna Painel, da Folha. Segundo a coluna, a palavra final para a saída do secretário-geral foi o vazamento de conversas entre ele e Bolsonaro. De acordo com pessoas próximas ao presidente, e não é um dos filhos que falou, o episódio significou grave quebra de confiança e da confidencialidade de diálogos que ocorreram nos bastidores do Palácio do Planalto. E o caminho se tornou sem volta.

Tentando se manter no cargo, Bebianno abriu algumas das conversas que teve com Bolsonaro desde o início da crise, na quarta, pós-manchetes da Folha e pós-bate-boca com o filho 3. Segundo o Painel, Bebianno teria decidido compartilhar os diálogos para provar que não mentiu ao dizer que havia falado com o presidente. 

A coluna destacou que Bebianno, antes da reunião com Bolsonaro, na sexta, foi observado por algum palaciano que disse parecer o ministro ‘um filho disputando a atenção do pai com os demais integrantes da família’.

Com a divulgação dos áudios, Bolsonaro considerou insustentável a manutenção do ministro, e passou a informar seus aliados que havia tomado a decisão, e que ela seria definitiva. Mesmo com os apelos da equipe econômica para que a crise fosse debelada em prol da reforma da Previdência, chegou-se à conclusão de que manter o secretário-geral da Presidência seria inviável. ‘Se Bolsonaro cedesse passaria a imagem de que havia se tornado refém do auxiliar’, disse um palaciano à coluna.

 

Redação

8 Comentários

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  1. A crise e o possível desfecho previsto, a saída do ministro, já preocupa bastante aos entreguistas e traidores da pátria. Imagino qual será o próximo vazamento ou a próxima velha notícia requentada, a ser divulgada com estardalhaço em horário nobre, para esconder mais uma imundície do desastrado e incompetente governo dos golpistas?

  2. emerson57 • há uma hora

    “Reunião-agendada-por-Bebianno-com-a-Globo-foi-o-motivo-da-queda.”
    Burrice.Podia ter denunciado por formação de quadrilha.
    O que? precisa de quatro? Então aproveita e leva a Leitoa e o Merdoval junto!

  3. Mais preocupante é constatar que os dois têm razão…
    na guerra suja das fake news e das laranjas, só os loucos acreditam que é possível governar junto com os que guerrearam a seu favor

    a traição entre fascistas sempre foi um negócio muito lucrativo

  4. As laranjas sadias, vendo o destino desse laranja podre e, portanto, esmagado pelo Frota, vão se abster de apodrecer ou vão roubar o máximo que puderem, já que sabem que a qualquer hora podem retornar às suas origens, tal qual aconteceu com o Ministro da Mentira?

  5. No dia 8 desse mês eu lancei no ar a seguinte pergunta:

    $érgio Moro vai ficar do lado do Bolsonaro ( e milicias) ou do lado do Bebianno?

    Ele ficou do lado do Bolsonaro e das milicias

    Integra do comentário postado em 8 de fevereiro deste ano, por mim, é claro:

    O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, se desentendeu com o Presidente Bolsonaro. O motivo do desentendimento entre os dois políticos é que o Bolsonaro apóia as milicias, conforme ele mesmo declarou em discurso na Câmara Federal:

    “Quero dizer aos companheiros da Bahia – há pouco ouvi um parlamentar criticar os grupos de extermínio – que enquanto o Estado não tiver coragem de adotar a pena de morte, o crime de extermínio, no meu entender, será muito bem-vindo. Se não houver espaço para ele na Bahia, pode ir para o Rio de Janeiro. Se depender de mim, terão todo o meu apoio, porque no meu estado só as pessoas inocentes são dizimadas. Na Bahia, pelas informações que tenho – lógico que são grupos ilegais -, a marginalidade tem decrescido. Meus parabéns”!”

    Já o Gustavo Bebianno, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, afirmou ao diretor interino do Hospital Federal de Bonsucesso, no Rio de Janeiro, Paulo Roberto Cotrim de Souza, durante uma reunião, que uma equipe do governo federal sofreu ameaças ao visitar o hospital para iniciar a elaboração de um plano de melhoria do atendimento ao público

    O ministro Bebianno disse que o governo apura as ameaças. Diante das intimidações relatadas por ele no vídeo, o blog perguntou ao ministro se há suspeitas de envolvimento de milícias na gestão do hospital; Ele disse que não há somente suspeitas, mas “fortes indícios e depoimentos”.

    “Não só suspeitas como fortes indícios e depoimentos. Estamos apurando. Não podemos afirmar, ainda, em definitivo, se há ou não o envolvimento direto de milícias na gestão do hospital de Bonsucesso. O que podemos assegurar é que há muita coisa estranha por lá. Não nos intimidaremos por pressões ou ameaças, veladas ou explícitas. É vontade do senhor presidente da República a recuperação dos seis hospitais federais do Rio de Janeiro. Missão dada é missão cumprida”.

    https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2019/02/07/video-ministro-relata-ameaca-a-equipe-do-governo-em-hospital-no-rj-e-suspeita-de-atuacao-de-milicia.ghtml

    Se o o Bolsonaro após as milícias e se o Bebianno as ataca, não harmonia entre eles, pelo contrário. O $érgio Moro vai ficar do lado do Bolsonaro e das Milícias ou do lado do Bebianno?

  6. O Brasil vá, ou não, tremer na segunda feira?

    Não, pois o Bolsobosta só vai fritar o Bebianno na terça.

    Bebianno disse que se a demissão ocorrer na segunda, o Brasil vai tremer.

    Ele promete jogar bosta no ventilador do Bolsa. Tem que ficar velhaco com as milicias. Pode ser encontrado a qualquer hora com a boca cheia de formigas, nada obstante seja protegido dos milicos.

    O que é que o Bebianno sabe que nós não sabemos?

  7. Eduardo Bolsonaro culpa o Bebianno pelo fato de o Mourão não ser o vice dos sonhos do Bolsa.
    Quer dizer que o Mourão era a última opção?
    Vice sonrisal

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