Jornal GGN – O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, irá ao plenário da Câmara apresentar a defesa da presidente Dilma Rousseff à comissão especial que analisa o processo de impeachment, às 16h30. Hoje é o último dia do prazo regimental para Dilma apresentar sua defesa por escrito contra as chamadas “pedaladas fiscais”, que a acusam de crime de responsabilidade.
Uma vez com os argumentos de Dilma em mãos, o relator dos trabalhos, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), deverá escrever o seu parecer em um limite de até cinco sessõs da Câmara. O documento será votado pela Comissão e, em seguida, pelo Plenário da Casa. Para ser aprovado, é necessária a maioria simples dos votos.
O vice-líder do governo, deputado Paulo Teixeira (PT-SP) confirmou a presença de Cardozo na reunião desta segunda (04). Apesar de ter mais cinco sessões limites, o relator já disse que pretende apresentar o parecer nesta quarta (06) ou quinta-feira (07), para que se inicie a discussão. Jovair Arantes acredita que haverá pedido de vista e que isso pode atrasar a votação em duas ssessões.
Na última sexta (01), a ministra Rosa Weber do Supremo Tribunal Federal (STF) negou um mandado de segurança impetrado pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), que solicitava o acréscimo da delação premiada do senador Delcídio do Amaral no processo.
A ministra entendeu que faltavam peças de prova dentro do mandado, que estava “incompleto” e que a decisão entre admitir ou não documento específico como parte do acervo do trabalho em curso na Comissão Especial “diz respeito à organização interna de suas atividades”. Rosa Weber concluiu que o mandado de segurança, na verdade, “deixa claro que o próprio tema pende de decisão definitiva, no âmbito da votação do relatório a ser produzido na Comissão Especial”.
Com a decisão, o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff trará como argumentação especificamente a pedalada fiscal, e não possíveis responsabilidades em crimes de corrupção no âmbito da Petrobras ou da Lava Jato, como tentava incluir o deputado Arnaldo Faria de Sá.
Para o parecer do relator ser aprovado, é necessária a presença de, pelo menos, metade mais um dos integrantes do colegiado (composto por 65 deputados titulares). Após votado na comissão, o plenário da Câmara é quem passa a decidir se o caso vai ser julgado, ou não, pelo Senado. Nesta fase, serão necessários votos de 342 deputados do 513 membros. Eduardo Cunha já prevê que as discussões e votações do processo contra Dilma durem três dias na Câmara.
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“..durem 3 dias na câmara”
Esse também será um jogo de “xadrez”.
A intenção de Cunha, ao esperar que durem 3 dias, é não dar motivos para que deputados se abdiquem de votar!
Haverá muita pressão. Vai querer que todos apareçam e votem já no primeiro dia, no máximo no segundo, puxando os votos “pró-impeachment” prá cima.
Ambos (pró e contra) tentarão colocar seus deputados para que votem primeiro, puxando a “coragem” dos demais ou dos indecisos.
Penso que os indecisos ficarão por último, aguardando uma melhor definição do cenário.
Por isso, a definição vai depender muito dos 300… 400 primeiros votos.
Quem chegar primeiro. Não necessariamente aos 171/342 votos, mas 80% disso 137/273, terá grande chance de carregar o restante a reboque!
A favor do Governo, existe a vantagem de somarem as ausências e abstenções! Nelas é que podem estar os 20% “finais”.
Caso exista a possibilidade de “ausentes” definirem o “Golpe”, com certeza Cunha usará suas artimanhas para prolongar a votação o quanto precisar, pressionando para que os faltantes compareçam (por avião, táxi, jatinhos particulares da Fiesp, etc.)
Caso contrário, existindo a possibilidade dos “ausentes” ainda poderem comparecer para definir a salvação de Dilma, com certeza Cunha encerrará as votações de alguma forma, impedindo os demais votos salvadores.
Se forem 3 dias de votação, Cunha instalará o gaibinete do Golpe!
Cunha pode não aceitar a votação enquanto não estiver…
… ao seu gosto! Algo que ele já fez!
E no Reino da Câmara… O Rei anuncia…
não vai ter golpe
nao vai ter golpe – 2
Brasil é criativo sempre, somos felizes no meio do caos.
Que lindo! força povo brasileiro, vamos vencer esta tempestade, nossos filhos merecem um Brasil melhor, resultado de todas as nossas lutas, desde sempre.
Um bom soco na ponta do queixo
Um bom soco na ponta do queixo, no bom sentido da palavra, seria o STF decretar a prisão preventiva do cunha pora estar atrapalhando as investigações da lava jato e e influenciando no processo da sua cassação.Base pra isso existe
Cardozo
Por tudo o que aconteceu com o governo Rousseff e com a ultima reportagem da Istoé chega-se a conclusão de que José Eduardo Cardozo não somente tem alguns rancores para com o PT, como também detesta Dilma Rousseff. Ela ainda não percebeu isso ou [pensa que] esta nas mãos de Cardozo?
DISPUTA DIALÉTICA DECISIVA
Na minha humilde opinião, há três fundamentos básicos para embasar a defesa da Presidente Dilma Roussef em face da tentativa de impixe em marcha na Câmara.
O primeiro deles é a evidente ausência de comprovação de crime de responsabilidade imputável à mandatária. O segundo é a gritante evidência de falta de idoneidade dos grupos e indivíduos à frente da condução da mal disfarçada tentativa de golpe.
E o terceiro é a patente relação entre os principais insufladores da tentativa de golpe e diversos interesses econômicos e geopolíticos danosos aos direitos sociais
A solução desta macro disputa política será decidida pela capacidade de mobilização da militância progressista para ampliar e difundir a conscientização acerca dos fundamentos acima descritos.
É preciso fazer ver aos deputados federais, assim como a suas respectivas bases eleitorais e a toda a sociedade global que, por força do avanço das contradições dialéticas, a percepção histórica dos fatos políticos e de suas consequências é hoje menos condicionada pelo poder hegemônico.
E a superação da presente crise cultural será construída com base na firme convicção de que o povo já não é tão bobo…
Pôr a defesa nas maos de um traidor? Que insensatez!
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Com Cardoso na foto não é
Com Cardoso na foto não é algo que se admire.