Falta espírito olímpico em Michel Temer, por Laurez Cerqueira

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Temer não tem espírito olímpico, não representa o Brasil

por Laurez Cerqueira

As Olimpíadas são um momento sublime da humanidade.

Atletas de todo mundo se reúnem para exibir o melhor de si, conquistado com imenso esforço e apuro das habilidades, forjadas em valores éticos, morais, e na responsabilidade de representar os povos de seus países.

O espírito olímpico é o espírito da democracia, da civilização humana, do reconhecimento público das qualidades de cada um.

Enquanto os atletas se reúnem para exibir nobreza de caráter, o presidente interino, Michel Temer, comparece à abertura dos jogos olímpicos para exibir pobreza de espírito ao Brasil e ao mundo: falta de ética, falsidade, traição, trapaça, conspiração e usurpação do poder.

Os atletas são frutos do esmero, da honestidade. Temer é fruto de um golpe, da desonestidade.

Temer não representa o Brasil.

 

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

7 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1.  
    Perfeito Cerqueira. É

     

    Perfeito Cerqueira. É realmente lamentável que todo exelente trabalho de “lobby,’ do ex-presidente Lula para trazer os Jogos Olímpicos para a América do Sul, Brasil, Rio de Janeiro, venha terminar no melancolico desfecho que avizinha-se. 

    Sinto que não vai ficar assim tão barato. Há algo no ar….a corja golpista não terá sossêgo, e vão pagor caro pelo assalto.

    Orlando

  2.  
    Perfeito Cerqueira. É

     

    Perfeito Cerqueira. É realmente lamentável que todo excelente trabalho de “lobby,’ do ex-presidente Lula para trazer os Jogos Olímpicos para a América do Sul, Brasil, Rio de Janeiro, venha terminar no melancolico desfecho que avizinha-se. 

    Sinto que não vai ficar assim tão barato. Há algo no ar….a corja golpista não terá sossêgo, e vão pagor caro pelo assalto.

    Orlando

  3. Em busca da catástrofe olímpica
    Em busca da catástrofe olímpica Tenho visão em geral positiva sobre megaeventos esportivos realizados no Brasil. Gosto da experiência e do transe civilizatório que ela provoca. E dou enorme importância aos ganhos educativos, culturais e econômicos do turismo que essas efemérides incentivam. Não acho que faltem problemas, muitíssimo pelo contrário. Refuto certas críticas por causa dos seus argumentos frágeis, omissos e distorcidos. Aconteceu na Copa e, de maneira previsível e patética, se repete agora, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. As comparações seletivas são ridículas. Deixando de mencionar, por exemplo, que em Londres houve conflitos de rua, instalações improvisadas, desorganização e falhas de segurança. Por que buscar paralelos na Rússia e na Grécia, mas ignorar os britânicos?                                                                                                                                             Outra besteira é o viés generalizante dado ao “desastre” dos Jogos brasileiros. Esse tom negativo engloba de maneira homogênea um empreendimento complexo, que possui múltiplos aspectos e possibilidades de abordagem. Inclusive o ufanismo hipócrita que serve de contraponto para justificar o extremo catastrofista, igualmente superficial. A obsessão com “legados” chega a soar divertida. É como se os Jogos, num passe de mágica, devessem corrigir décadas de incompetência e descaso administrativo. Eventos privados não existem para substituir governos. As promessas irreais fazem parte da própria engrenagem que as tornou necessárias (e possíveis) em primeiro lugar. A paranoia coletiva com o “dinheiro público” despreza o fato de as carências brasileiras se deverem à má gestão das verbas estatais, e não ao aporte investido. E aqui a relação custo-benefício é ardilosa, pois envolve os ditos “legados imateriais”, de difícil aferição. Duvido que qualquer evento patrocinado por governos, independente da área, sobreviva à contabilidade simplista que se costuma aplicar aos Jogos Olímpicos. Nem vale a pena começar um debate sobre se “o Brasil merece” os Jogos. Esse tipo de viralatice pacóvia serve apenas para evitar que empresas e pessoas sejam denunciadas individual e nominalmente por suas trapalhadas. É mais cômodo e lucrativo demonizar a população do que mexer com anunciantes, amigos de chefes e aliados de golpistas. Os países considerados “merecedores” dos Jogos não toleram análises depreciativas como as que seus veículos espalham sobre o Brasil, menos ainda se cometidas por estrangeiros. Os analistas brasileiros jamais ousariam manchar a imagem de uma cidade europeia ou norte-americana, alertando os viajantes sobre o risco de atentados, racismo, xenofobia, etc. E não sairia no New York Times

    Tudo se resume ao provincianismo tolo, essa vergonha de ser brasileiro que virou uma espécie de prerrogativa moral do ressentimento conservador. O mal dissimulado gozo com a desventura de cariocas, turistas e atletas revela o que há de pior na cultura atrasada que ameaça tornar-se hegemônica na mídia e na política do país.

     

    http://guilhermescalzilli.blogspot.com.br/2016/08/em-busca-da-catastrofe-olimpica.html

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador