Hildegard Angel: “Brasil desce a ladeira em alta velocidade e sem freios”

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A jornalista Hildegard Angel teceu comentários a respeito da crise econômica que atingiu em cheio os servidores públicos do Rio de Janeiro, que estão com os salários atrasados desde novembro, assim como ocorre em outros estados. 

Sem citar os impactos da Lava Jato, ela afirmou que sabe que a engenharia nacional “foi destruída” e o que Brasil “desde a ladeira em alta velocidade e sem freios”. “A fúria popular é indiscriminada. Nunca vi algo parecido”, disse.

Por Hildegard Angel

Estou voltando do Theatro Municipal, Quebra Nozes, belíssimo espetáculo, casa lotada, ingressos adquiridos com muita antecedência. Funcionários e artistas trabalhando sem receber. Dia 5 de Janeiro deverão receber a primeira de 5 parcelas do salário de NOVEMBRO! Não tiveram Natal, não terão ceia de ano novo nem Dia de Reis. Não devem estar sequer comendo. O Brasil desaba, despenca por todos os lados. A Engenharia nacional foi destruída, sou casada com um engenheiro, educador, empresário, empregador, militante da atividade, sei o que a Engenharia significa para a Nação. O Brasil desce a ladeira em alta velocidade e sem freios. O rico ainda não se deu conta da tragédia. A classe média não sabe mais a quem culpar. As certezas começam a fazer água. O ‘farol’ Globo perdeu a luminosidade, não mais convence como antes. A fúria popular é indiscriminada. Nunca vi algo parecido em nosso país.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

17 Comentários

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    1. Acredito que não basta tirar

      Acredito que não basta tirar o Temer, o Usurpador, da presidência. O cidadão é apenas uma marionete, sem céwrebro e muito guloso. É preciso “virar a canoa”. O povo agir sem esperar os covardes dos partidos da suposta “Esquerda” nem os outrora falastrões das centrais sindicais, MST, MTST e outras porcarias do mesmo tipo. Só uma revolta popular que desemboque em uma constituinte que mude radicalmente nosso sistema político, o empastalamento dessa “justiça” traidora, PF, MP e semelhantes. TODO PODER (REAL) AO POVO TRABALHADOR!

      1. PSDB

        Pior que o PMDB. O Temer só faz receber ordens dele, que deseja entregar o que de melhor tem o país. Está sendo conduzido por este bando de hipócritas, começando por FHC, Serra, Aécio, Aluísio, o santo de SPaulo e uns tantos mais. O caquético do Serra é o pior dos viralatas que formam essa quadrilha.

      2. Sim, meu caro, estou com você

        Sim, meu caro, estou com você e não abro.

        Mas é preciso que o povo negro e pardo se organize e lute para, nesta oportunidade histórica, emergir da luta de classes como um ator social e político que supere de uma vez por todas o racismo e a exclusão social.

        Somos 52% da população brasileira, os afrodescendentes de cor negra e mais os brancos de ascendência negra, que formam grande parte da classe trabalhadora e dos microempresários espalhados pelas periferias das médias e grandes cidades e pelos assentamentos agrícolas e propriedades rurais familiares, submetidos ainda, em pleno século XXI á discriminação racista, aos salários precarizados e, ainda, à escravidão.

        Basta, isto tem que acabar !!!

        Chegou a hora de colocar o povo negro e pardo e os trabalhadores brancos nas ruas para exigir a manutenção dos direitos que estão sendo expoliados pelo governo golpista a mando do capitalismo internacional.

        Vamos colocar, pacificamente, 2 milhões de afrodescendentes na praia de Copacabana, 1 milhão na av. paulista, 3 milhões em Salvador, 1 milhão na praia de Boa Viagem, 1 milhão na av.Beira-mar, 1 milhão em BH, etc.

        Quero ver a elite e o governo de brancos golpistas amarelando. 

        Queremos uma reforma política em que o povo negro e pardo e os trabalhadores tenham uma representação compatível com o seu número e a capacidade de produzir a riqueza nacional.

        Isto só para começar.

        Você talvez diga que estou viajando.

        É o que diziam de Martin Luther King e de seus sonhos.

        Select ratingRuimBomMuito bomÓtimo ExcelenteRuimBomMuito bomÓtimoExcelente

         

      3. Revolta

        E quem vai liderar essa revolta? Sem lideranças as massas insurgentes são como estouro de boiada, faz muito estrago mas não vai a lugar algum.

      4. Mudar radicalmente o sistema político é necessário mas não basta

        Mudar o sistema político e manter intacto o sistema econômico?

        Vai continuar a mesma merda. O problema é principalmente econômico. A política é só uma agravante.

  1. O fim da engenharia no Brasil

     

    Conheço professores da UFRJ na área da engenharia mecânica. Eles dizem que os alunos formados, que no governo PT já saiam empregados, agora, nada conseguem, por mais brilhantes que sejam. Trágica verdade: os golpistas destruíram a economia e a engenharia, como no entreguista governo FHC/PSDB. Se deixarmos mais um pouco, destruirão o Brasil.

  2. Hildegard Angel é muito
    Hildegard Angel é muito educada.
    O Brasil não está descendo a ladeira.
    De fato, nosso pais sempre foi uma merda. É vil, racista e escravovrata, e, portanto, incapaz de subir ao nível os países civilizados.
    Lula e Dilma foram dois pontos fora de uma curva que liga eternamente nosso país ao passado colonial.
    E o Brasil demonstrou que não merece nem a humanidade de Lula, nem a competência de Dilma.
    O ataque sistemático a ambos é apenas mais um capítulo da história da elite bestial brasileira. Sobre o assunto vide:
    https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/as-manifestacoes-histericas-e-as-continuidades-historicas

  3. Hildegard Angel é muito
    Hildegard Angel é muito educada.
    O Brasil não está descendo a ladeira.
    De fato, nosso pais sempre foi uma merda. É vil, racista e escravovrata, e, portanto, incapaz de subir ao nível os países civilizados.
    Lula e Dilma foram dois pontos fora de uma curva que liga eternamente nosso país ao passado colonial.
    E o Brasil demonstrou que não merece nem a humanidade de Lula, nem a competência de Dilma.
    O ataque sistemático a ambos é apenas mais um capítulo da história da elite bestial brasileira. Sobre o assunto vide:
    https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/as-manifestacoes-histericas-e-as-continuidades-historicas

    1. Até concordo com você.

      Minha maior decepção foi ter que encarar esta sociedade vil, racista, escravocrata que se nega a evoluir.

      Mas eu acredito que as pessoas mudam. Agora vai ter que ser com muito sofrimento, e nós não merecemos isso.

      Que a esperança sobreviva dentro de nós.

      Feliz Ano Novo pra todos.

      Nós merecemos .

  4.  
    http://port.pravda.ru/busin

     

    http://port.pravda.ru/busines/29-12-2016/42398-lava_jato-0/
     

    A Lava Jato é uma traição nacional

    A operação Lava Jato se desnuda. Não é a corrupção seu objetivo, fosse-o e estariam atrás das grades os FHCs e filhos, seus apartamentos e fazendas, os Aécios e sócios, com helicópteros do tráfico, aeroportos e desvios de dinheiro de estatais, as cúpulas dos partidos no governo, ávidas das gorjetas e farelos que lhes deixam os donos do mundo. A Lava Jato é um caso de traição, o antro dos Joaquins Silvérios dos Reis do século XXI.

    Pedro Augusto Pinho*

    Com um mínimo de reflexão, talvez passássemos a entender a ação dos impérios, as farsa das propagandas nos veículos de comunicação de massa e a atuação deletéria de vários homens públicos, reduzindo nosso Brasil a uma eterna colônia de escravos. Não é em seu bolso que metem a mão, é em seu cérebro, pobre brasileiro que ainda acredita no perigo comunista e no surgimento de um salvador.

    Em 1973, os comandos militares acolhiam, pelo que se dizia na época,  a indicação do General Emilio Médici e escolhiam o General Ernesto Geisel para Presidente do Brasil, de 1974 a 1979. Os grandes problemas que enfrentaria Geisel seriam decorrentes do rompimento unilateral dos Estados Unidos da América (EUA) com o “Acordo de Bretton Woods”, encerrando o padrão dólar-ouro, em 1971, e as consequências cambiais e nas taxas de juro daquela decisão, e a dependência brasileira pelo petróleo.

    Tratarei, inicialmente da questão do petróleo. A Petrobrás formou ao longo de sua existência, e Geisel presidente da empresa muito contribuiu para isso, equipe técnica de excelência, reconhecida pelas congêneres estrangeiras e nos simpósios, congressos e seminários internacionais que seus empregados  participavam. A realidade geológica já havia sido percebida pelo ex-geólogo-chefe da Standard Oil, que veio estruturar a exploração de petróleo no Brasil: Walter Link. As bacias terrestres não tinham petróleo suficiente. A ida para a plataforma continental exigiu esforço tecnológico, participação da engenharia brasileira e muita pesquisa. Mas começou, ainda com Geisel, a mostrar resultados animadores. No entanto a questão fora muito anterior, quando, na vassalagem colonial, o Brasil optou pelo transporte terrestre e nele investiu, quando o transporte marítimo e fluvial e o transporte ferroviário eram muito mais adequados aos recursos e à geografia brasileira. Esta errônea opção deixava o País refém do produto que não tinha nem dominava, política ou militarmente, as fontes. Em suplemento sobre a economia nas Américas, The New York Times (28/01/1973), sob o título “Brasil, o Novo Japão”, elogiava a ditadura militar, a indústria automobilística e, ironicamente, o aumento da dívida “pública e particular”.

    Mera coincidência, junta o Governo Geisel à luta dos capitais industriais com os financeiros, com a vitória dos últimos, onde as “crises” do petróleo desempenham papel preponderante. O Brasil sofreria muito e ocorreria o terceiro golpe dentro do golpe de 1964, levando João Figueiredo à Presidência. O Projeto Geisel era do Brasil Potência, um país soberano, não justo, mas com o controle das principais tecnologias do século: nuclear, informática e aeroespacial. Do mesmo modo que o sucesso da tecnologia petroleira incomoda até hoje as mentes entreguistas e os capitais estrangeiros, a nuclear também é combatida desde o momento que se transformou em objetivo nacional. A prisão do Almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva nada tem com a corrupção, nem deveria estar sob a Lava Jato, mas ali domina um representante do império para eliminar a engenharia e a tecnologia brasileiras.

    A espionagem dos EUA na Petrobrás começa nos anos 1980, já afastado o General Geisel e necessitando a área de geofísica da empresa um computador mais potente, para os processamentos sísmicos, cada vez mais importantes nos trabalhos de exploração de petróleo. Para que a Petrobras pudesse contratar este computador, assinou uma série de salvaguardas, inclusive do controle estrangeiro à sala onde seria instalado o equipamento. Seria humilhante, não estivesse o País já sob o controle da banca (sistema financeiro internacional), exaltando o neoliberalismo e combatendo o “estatismo”.

    Depois vieram os mordomos, os capitães do mato, e a Petrobrás franqueou seus sistemas, eliminou seus controles, destruiu a hierarquia estrutural que a colocara no píncaro da indústria petroleira. Daí a gravação das conversas destes gestores, onde não faltam a vaidade, o machismo, a inexistente intimidade com os poderes e os poderosos que os transformariam vítimas do sistema, planejado e com os elementos treinados nos EUA, para a destruição da maior empresa genuinamente brasileira, detentora única de tecnologia de exploração e produção em águas ultraprofundas, e das empresas de engenharia também brasileiras que deslocavam, pela capacidade técnica e empresarial, as congêneres do Hemisfério Norte. Como pode a colônia superar o Império?

    A operação Lava Jato se desnuda. Não é a corrupção seu objetivo, fosse-o e estariam atrás das grades os FHCs e filhos, seus apartamentos e fazendas, os Aécios e sócios, com helicópteros do tráfico, aeroportos e desvios de dinheiro de estatais, as cúpulas dos partidos no governo, ávidas das gorjetas e farelos que lhes deixam os donos do mundo. A Lava Jato é um caso de traição, o antro dos Joaquins Silvérios dos Reis do século XXI.

    O jornalista Paulo Henrique Amorim pergunta onde está o Marechal Lott para garantir a constituição, hoje; nem vou tão longe em nossa história, pergunto se ainda há um General Geisel, para defender o interesse nacional em nossas Forças Armadas?

    *Pedro Augusto Pinho, avô, administrador aposentado, foi do Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra

     

     

  5. Sim, meu caro, estou com você

    Sim, meu caro, estou com você e não abro.

    Mas é preciso que o povo negro e pardo se organize e lute para, nesta oportunidade histórica, emergir da luta de classes como um ator social e político que supere de uma vez por todas o racismo e a exclusão social.

    Somos 52% da população brasileira, os afrodescendentes de cor negra e mais os brancos de ascendência negra, que formam grande parte da classe trabalhadora e dos microempresários espalhados pelas periferias das médias e grandes cidades e pelos assentamentos agrícolas e propriedades rurais familiares, submetidos ainda, em pleno século XXI á discriminação racista, aos salários precarizados e, ainda, à escravidão.

    Basta, isto tem que acabar !!!

    Chegou a hora de colocar o povo negro e pardo e os trabalhadores brancos nas ruas para exigir a manutenção dos direitos que estão sendo expoliados pelo governo golpista a mando do capitalismo internacional.

    Vamos colocar, pacificamente, 2 milhões de afrodescendentes na praia de Copacabana, 1 milhão na av. paulista, 3 milhões em Salvador, 1 milhão na praia de Boa Viagem, 1 milhão na av.Beira-mar, 1 milhão em BH, etc.

    Quero ver a elite e o governo de brancos golpistas amarelando. 

    Queremos uma reforma política em que o povo negro e pardo e os trabalhadores tenham uma representação compatível com o seu número e a capacidade de produzir a riqueza nacional.

    Isto só para começar.

    Você talvez diga que estou viajando.

    É o que diziam de Martin Luther King e de seus sonhos.

  6. Prezados

    Prezados editores,

     

    Infelizmente é esse o resultado da política econômica Dilma Roussef, que embora bem intencionado, foi catastrófico literalmente. O Brasil pode estar acabando como nação.

    1. Política de Dilma Rousseff? E

      Política de Dilma Rousseff? E o Congresso que não deixou mudar? E a Lava Jato que destruiu da Petrobrás ao Aquífero Guarani? Deixa de ser simplista!!!!

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